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12 de fevereiro de 2009

Vasco: Tropeço fora do script



Num jogo em que seu goleiro, Tiago, não fez qualquer defesa e a Cabofriense ficou com dois jogadores a menos desde os 27 minutos do segundo tempo, o Vasco tropeçou em seus limites e complicou sua situação no Grupo A da Taça Guanabara. 

Com o empate em 0 a 0, ontem à noite, em São Januário, o time cruzmaltino chegou aos 11 pontos e pode perder a liderança para o Americano, que tem nove e joga hoje, em casa, contra o Fluminense. 

Além da Cabofriense (com oito pontos), o Duque de Caxias (7) ainda tem chances de classificação para a semifinal da Taça Guanabara, se vencer o Madureira, hoje, em Caxias. 

"Acontece, temos que ver o que a gente errou. Não sei", disse o zagueiro Fernando, atônito, depois do jogo em que o Vasco acertou três bolas na trave da Cabofriense.

Com jogadas em velocidade pelas laterais, o Vasco começou o jogo pressionando. Aos dois minutos, Ramon cruzou e Rodrigo Pimpão mandou por cima. 

Aos 18, Paulo Sérgio bateu falta sem ângulo, por cobertura, e acertou o travessão. 

Em cobrança frontal com estilo, dessa vez foi Carlos Alberto que carimbou o travessão, aos 32, na última chance do primeiro tempo.

"A gente fez o que tinha que fazer, mas a bola não entrou" , disse Carlos Alberto.

No segundo tempo, com o capixaba Faioli no lugar de Pimpão, o Vasco passou a trabalhar mais a bola no ataque. Aos 15, Carlos Alberto foi seguro por Felipe Dias, que já tinha cartão amarelo e foi expulso. 

A partir daí, os espaços e a pressão aumentaram, junto com a ansiedade do Vasco. Logo depois de entrar no lugar do zagueiro Vílson, o estreante Enrico perdeu boa chance, aos 24. Depois, Paulo Sérgio cruzou rasteiro e a bola bateu na trave. 

Aos 27, a Cabofriense ficou com dois a menos quando Márcio recebeu cartão vermelho por falta em Nílton.

Apesar da pressão desordenada, foi a Cabofriense que quase marcou num contragolpe com Roberto. Aos 45, Ramon cabeceou para fora, com o goleiro batido num lance que ilustrou a incompetência do Vasco em todo jogo.

Resultado 

Vasco 

Tiago; Paulo Sérgio, Vilson (Enrico), Fernando e Ramon; Amaral (Benítez), Nilton, Jéferson e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Faioli) e Elton. Técnico: Dorival Júnior

Cabofriense 

Flávio; Valdir, Demerson, João Paulo e Gérson; Márcio, Zotti, Felipe Dias e Nata; Ernane (Guido) (Roberto) e Anselmo Ramon (Ênio). Técnico: Ademir Fonseca

Estádio: São Januário
Árbitro: Luiz Antônio da Silva Santos
Público: 4.554 pagantes
Renda: R$ 62.335

Jogadores buscam explicações 

Os jogadores do Vasco lamentaram os gols perdidos no empate com a Cabofriense, que adiou a classificação do time para as semifinais da Taça Guanabara. Vaiados pelos torcedores, tentaram justificar o resultado ruim contra um adversário que jogou com dois a menos no segundo tempo.

Carlos Alberto detonou. "Perdemos milhões de gols. Tivemos várias chances e não conseguimos a vitória. Impressionante. Faltou pontaria".

Para ele, a equipe cruzmaltina vacilou ao não conseguir a vitória. Mas ressaltou que o ponto conquistado tem de ser valorizado. "Em certos dias, nada dá certo. Entramos em campo em busca dos três pontos, mas não deu. Não é o fim do mundo". O atacante Élton culpou a ansiedade vascaína pelo tropeço do time. "Vacilamos", resumiu o jogador. 

Julgamento 

Hoje, às 15 horas, o Vasco será julgado na 4ª Comissão Disciplinar do TJD da Federação do Rio, por ter escalado o apoiador Jéferson através de liminar, no jogo contra o Americano. Ele está em litígio com o Brasiliense, que recuperou na Justiça o passe do jogador. 

Se for punido, o Vasco perderá mais três pontos, além dos três perdidos na derrota de 2 a 0, na estreia nn do Carioca. 

Dorival Júnior critica ansiedade da equipe do Vasco - 12/02/2009 


12/02/2009 - (A Gazeta)

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