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9 de março de 2013

Vasco Campeão da Taça GB de 1965, a decisão em que Mané Garrincha virou 'João'

Autor do gol do Vasco no título de 65 lembra vitória pessoal sobre Garrincha
Naquele ano, Gigante da Colina conquistou a única Taça Guanabara 
em decisões contra o Botafogo, que levou a melhor em oito duelos

Oldair marcou Garrincha na final da
Taça Guanabara de 1965 
Oldair era volante do Vasco em 1965 e, antes da decisão da 1ª Taça Guanabara, foi informado que atuaria na lateral esquerda na final contra o Botafogo. A missão? Marcar um jogador que, na época, já era bicampeão do mundo: Mané Garrincha. Ao entrar em campo, ele fez mais do que anular o craque adversário ao marcar um dos gols da vitória vascaína por 2 a 0. Oswaldo de Oliveira, atual técnico do Botafogo, tinha 14 anos e assistiu tudo das arquibancadas. Neste domingo, os times voltam a decidir o título, com Oswaldo em campo e Oldair na torcida (assista ao vídeo abaixo).

O ex-jogador espera que o Vasco leve a melhor porque nunca jogou no Botafogo e costuma torcer pelos clubes nos quais atuou. Espera dar sorte outra vez. No histórico da competição, o Glorioso levou a melhor e ficou com oito títulos em nove decisões contra o time cruz-maltino. A única vitória do Vasco foi justamente naquele 5 de setembro de 1965 em que Oldair surpreendeu. Ele lembra bem, da vitória e da surpresa de quando soube qual seria sua função em campo.

- Do outro lado tinha aquele cara perna torta (risos), o Garrincha (...) Por incrível que pareça, o Zé Moreira me botou na lateral e eu era volante. Até falei: Ô, Zé, olha quem está do outro lado, é meio perigoso - contou.
Oldair marcou Garrincha na final da Taça Guanabara de 1965 e levou a melhor (Vídeo: SporTV)

Além de cuidar do camisa 7 adversário, Oldair ainda ajudou a equipe no ataque e abriu o placar para o Vasco, que comemorou o título diante de um público superior a 110 mil torcedores, no Maracanã.
- Toda a vez que eu joguei contra o Botafogo eu fiz gol no Manguinha (goleiro Manga). Não sei se era complexo ou não. Eu chutava, ela entrava - disse.

Oswaldo de Oliveira era um adolescente e viu tudo. Ao pensar na decisão, ele lembra de Oldair, apesar da memória não ter guardado muitos detalhes daquele jogo.

- Me lembro de um jogador que era lateral-esquerdo no Fluminense, foi para o Vasco e jogava de meio-campo, de volante, que era o Oldair. Lembro que ele jogou pelo Vasco nesse dia.

Desta vez, ele espera que um atleta botafoguense fique marcado como nome do jogo da decisão de 2013. Vasco e Botafogo se enfrentam domingo, às 16h, no Engenhão. O Botafogo precisa vencer para ser campeão. O Vasco tem a vantagem do empate. [Por SporTV.com]
Oldair marcou Garrincha na final da Taça Guanabara de 1965 e levou a melhor (Foto: Reprodução SporTV)

Vasco campeão da Taça Guanabara de 1965
Botafogo é freguês, Vasco é campeão

Campeonato disputado por 6 times, o Vasco se sagrou campeão ao vencer o Botafogo, conquistando assim a primeira edição da Taça Guanabara.

Numa final épica contra o Botafogo, de Mané Garrincha, cerca de 115.064 mil torcedores estiveram presentes no Maracanã para poder assistir a mais um baile de Garrincha, porém o que se viu foi Oldair, lateral-esquerdo do Vasco, anulando completamente o ídolo botafoguense e tento inclusive marcado o primeiro gol vascaíno naquela final.

Com pleno domínio da partida, o Vasco chegou ao primeiro gol aos 40 minutos do primeiro tempo, após passe de Zizinho, Oldair chutou na meia-lua da grande área e abriu o placar para o Gigante da Colina.

Já na segunda etapa, o Vasco decidiu de uma vez o campeonato. Aos 5 minutos, após jogada individual de Mário pela esquerda, o mesmo cruzou rasteiro e Paulistinha, em velocidade, não conseguiu conter-se e acabou colocando a bola para o seu próprio gol.

Ao fim do jogo, o que se ouvia nas arquibancadas do Maracanã era: "1, 2, 3, Botafogo é freguês", e um novo cântico, "Garrincha foi João, e o Vasco é
campeão".

Fichas dos jogos:

Vasco 5 x 0 Fluminense
(Maracanã)
Renda – CR$ 8.303.300,00
Juiz : Eunápio de Queiroz
Fluminense : Edson, Altair, Procópio, Dari e Bauer; Zequinha e Denílson; Jorginho, Joaquim, Antunes e Lula II. Técnico : Tim.
Vasco : Gainete (Levs), Ari, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho, Célio, Mário e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Gols : 1º tempo : Célio 26’ e 27’, Luizinho 35’; 2º tempo : Mário 2’ e 34’

Vasco 1 x 1 Flamengo
(Maracanã)
Renda – CR$ 25.679.34,00
Juiz : Armando Marques.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho, Célio, Mário e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Flamengo : Marco Aurélio, Murilo, Jaime, Ditão e Paulo Henrique; Carlinhos e Fefeu; Carlos Alberto, Almir, Silva e Neves. Técnico : Flávio Costa.
Gols : 1º tempo : Fefeu 2’; 2º tempo : Luizinho 7’
Expulsões : Fefeu e Célio aos 20’ 1º tempo, por agressão mútua.

Vasco 1 x 0 América
(Maracanã)
Renda – CR$ 5.328.480,00
Juiz : Eunápio de Queiróz.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Ari; Maranhão e Oldair; Luisinho, Mário, Célio e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
América : Ari, Jorge, Serjão, Leônidas e Casimiro; Farah e Carlos Pedro; Zuino, Fernando Cônsul, China e Ramon. Técnico : Lourival Lorenzi.
Gol : 1º tempo : Célio (pênalti) 43’.

Vasco 3 x 1 Bangu
(Maracanã)
Renda – CR$ 14.746.240,00
Juiz : Frederico Lopes.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho, Mário, Célio e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Bangú : Ubirajara, Orestes, Mário Tito, Luis Alberto e Ari Clemente; Jaime e Roberto Pinto; Paulo Borges, Araras, Parada e Guaraci. Técnico : Gentil Cardoso.
Gols : 1º tempo : Paulo Borges 24’ e Mário 34’; 2º tempo : Mário 4’, Oldair 8’ (pênalti)

Botafogo 3 x 0 Vasco
(Maracanã)
Renda – CR$ 27.782.930,00
Público – 48.557
Juiz : Armando Marques.
Botafogo : Manga, Joel, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Airton e Gérson; Garrincha, Sicupira, Jairzinho e Roberto. Técnico :
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Célio, Mário e Zezinho. Técnico :
Gols : 1º tempo : Jairzinho 21’; 2º tempo : Sicupira 10’ e Garrincha 36’.
Expulsão : Mário aos 18’ do segundo tempo, por ofensas morais ao árbitro

Vasco 2 x 0 Fluminense
(Maracanã)
Renda – CR$ 15.628.380,00
Juiz : Guálter Portela Filho.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário, Célio e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Fluminense : Edson, Ismael, Valdez, Altair e Bauer; Oberdan e Denílson; Amoroso, Antunes, Samarone e Gilson Nunes. Técnico : Tim.

Vasco 1 x 0 Flamengo
(Maracanã)
Renda – CR$ 18.916.960,00
Juiz : José Gomes Sobrinho.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Célio, Mário e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Flamengo : Marco Aurélio (Valdomiro), Murilo, Ditão, Jaime e Paulo Hnerique; Jarbas e Fefeu; Amauri, Evaristo, Silva e Neves. Técnico : Renganeschi.
Gol : 2º tempo : Célio 22’.

Vasco 2 x 0 Botafogo
(Maracanã)
Renda – CR$ 72.927.360,00
Juiz : Frederico Lopes.
Vasco : Gainete, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Célio, Mário e Zezinho. Técnico : Zezé Moreira.
Botafogo : Manga, Joel, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Airton e Gérson; Garrincha, Jairzinho, Sicupira e Roberto I. Técnico : Daniel Pinto.
Gols : 1º tempo : Oldair 44’; 2º tempo : Paulistinha (contra) 3’.


Classificação...........Pts...J...V...E...D...GP...GC...SG
1º Vasco.................13...8...6...1...1...15....5..+10
2º Botafogo..............12...8...5...2...1...13....4...+9
3º Flamengo...............6...8...1...4...3....6....8...-2
3º Fluminense.............6...8...1...4...3....6...14...-8
5º Bangu..................4...5...1...2...2....9....8...+1
6º América................1...5...0...1...4....1...11..-10


Artilheiros:
1- Célio (Vasco) 6
2- Mário (Vasco) 4
Jairzinho (Botafogo) 4
4- Amoroso (Fluminense) 3
5- Luisinho (Vasco) 2
Roberto (Botafogo) 2
Sicupira (Botafogo) 2
Garrincha (Botafogo) 2
Gilson Nunes (Fluminense) 2
Oldair (Vasco) 2
11- Gérson (Botafogo) 1


Ataques Positivos:
1- Vasco 15
2- Botafogo 13
3- Flamengo 6
- Fluminense 6


Goleiros Vazados:
1- Edson (Fluminense) 12
2- Gainete (Vasco) 5
- Marco Aurélio (Flamengo) 5
3- Manga (Botafogo) 4
4 - Márcio (Fluminense) 2
5- Valdomiro (Flamengo) 1

Fonte: Jornal Última Hora

Informações: Mauro Prais, Jornalheiros, Blog do Marcão


2 de março de 2013

Vasco vira sobre o Fluminense e garante a vaga na final

Vasco e Fluminense fizeram um clássico emocionante neste sábado, no Engenhão. Em jogo com cinco gols em um intervalo de 20 minutos, o time cruzmaltino fez 3 a 2 no rival e avançou à final da Taça Guanabara
Dedé é 'atropelado' pelos companheiros na comemoração de seu gol (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Não podia ser melhor para a torcida do Vasco e o aniversariante de domingo, o técnico Gaúcho. Na véspera de completar 60 anos, o treinador vascaíno mostrou estrela ao mexer bem na equipe no segundo tempo e ver sua equipe devolver às arquibancadas, na noite deste sábado, no Engenhão, os gritos da torcida de "o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor". Numa partida emocionante, em que chegou a estar perdendo - também de virada - por 2 a 1 aos 34 minutos do segundo tempo, a equipe reagiu e chegou aos 3 a 2, com direito a gol de um outro Romário.

O primeiro tempo terminou 0 a 0, o que já dava ao Vasco a vaga na final da Taça GB, por melhor campanha no primeiro turno. Mas o grande destaque ficou por conta da segunda etapa, quando Bernardo abriu o placar aos 24 minutos. O Flu reagiu e fez 2 a 1 com Thiago Neves e Wellington Nem. Foi quando Gaúcho, ex-jogador do clube nos anos 1970 e 1980, lembrou da velha garra cruz-maltina e injetou sangue novo. Dakson, 25 anos, e Romário, 20, entraram. O primeiro cruzou para o outro empatar. Depois, coube a Dedé, zagueiro como Gaúcho já fora um dia, fazer o gol da vitória com sabor especial.

O zagueiro cruz-maltino foi um dos destaques desse triunfo que deixa o time na briga para encerrar um jejum de nove anos sem conquistar um turno sequer. Após assegurar vaga na final da Taça Guanabara no próximo domingo, agora aguarda o vencedor de Flamengo x Botafogo, que se enfrentam neste domingo... Ao Fluminense, resta seguir na Libertadores antes de estrear na Taça Rio. Na próxima quarta-feira, o Tricolor volta a jogar na competição sul-americana contra o Huachipato, do Chile, que derrotou por 2 a 1 semana passada fora de casa. Agora, a partida será no Engenhão.

Num primeiro tempo em que o Fluminense teve o domínio da partida mas não contava com noite inspirada de seus principais jogadores, o Vasco, com a vantagem do empate, deu mostras desde o começo de ter entrado em campo com o regulamento debaixo do braço. E acabou já sendo o vitorioso com o 0 a 0 nos primeiros 45 minutos. O time usou a estratégia de chamar o Fluminense para depois tentar decidir nos contra-ataques. O técnico Gaúcho não esperava, no entanto, ter uma defesa tão confusa na marcação e na saída de bola. A equipe tricolor, apesar dos sinais de cansaço por conta da viagem e do jogo pela  Libertadores no meio da semana, procurou se aproveitar disso. E por pouco não mudou o panorama logo na primeira jogada.

Renato Silva começou a complicar a defesa do Vasco antes de o ponteiro chegar a um minuto de partida ao jogar a bola desnecessariamente para a lateral. Thiago Neves, armando pela direita, se aproveitou da situação e tabelou com Fred. O camisa 10 tricolor recebeu e mandou o cartão de visitas tricolor na trave de Alessandro, já batido no lance. O tempo cravava 55 segundos.

Com dois volantes se complicando na marcação e nas saídas de bola, o Vasco sofria com a apatia de Pedro Ken e Carlos Alberto, homens de criação da equipe sem espaços para produzir. Resumo: Bernardo e Eder Luis mal participavam da partida. Melhor para o Flu.

Pior para o Vasco é que os erros da defesa se repetiam. Em escanteio pela direita, uma falha de posicionamento deixou o zagueiro Anderson livre para marcar. Por sorte do time, o zagueiro tricolor bateu em cima de Alessandro, que no reflexo salvou em cima da linha. Tudo isso em menos de dez minutos.

A equipe tricolor viu que, se forçasse, poderia tirar partido. Se a equipe saía lentamente da defesa para o ataque, tinha um jogador no meio-campo capaz de mudar o ritmo com um simples toque. Esse cara era Deco. O camisa 20 deu uma linda virada de bola para a esquerda. Carlinhos arrancou como ponta, cortou Eder Luis, mas bateu também em cima de Alessandro. O lateral-esquerdo tricolor começou a ser mais acionado na partida. E foi dele o centro que Fred poderia ter aproveitado melhor. O camisa 9 tricolor cabeceou para o alto, e a bola subiu.

Para infelicidade do Flu, Deco não teve outro momento de inspiração como aquele. Acuado, o Vasco precisava acordar ao menos nos contra-ataques. Só aos 34 minutos o time tentou encaixar a jogada veloz com Eder Luis. Mas Pedro Ken lançou com força, e o goleiro Diego Cavallieri saiu bem e evitou o pior. No fim da primeira etapa, coube a Dedé o melhor momento do time na partida. O zagueiro arrancou da defesa e deu o passe certo para o veloz ponta-direita. Eder Luis fez tudo certo. Mas Carlos Alberto, não. Ao receber a bola, abusou do preciosismo. Quis fazer fila e desperdiçou uma boa jogada de ataque, irritando a torcida. Mas o primeiro tempo acabou sendo bom com o 0 a 0.

No vestiário, o técnico Abel Braga resolveu mexer no Flu. Trocou o lateral-direito Bruno por Wellington Silva. Mas foi o Vasco empolgado pela garra de Dedé no fim do primeiro tempo que voltou melhor no começo do segundo tempo. E teve mais uma vez nos pés de Carlos Alberto a chance de abrir o placar. Numa falha de Wellington Nem, apagado em campo, o camisa 10 cruz-maltino arrancou com a bola do meio-campo e, quando tinha Eder Luis pela direita e Bernardo e Wendel pela esquerda, com apenas dois tricolores na marcação, preferiu tocar para o camisa 31. Bernardo bateu, Cavalieri defendeu.

Deco já dava sinais de cansaço. Abel o trocou por Wagner. O Flu dava mais sinais ainda de desgaste. O Vasco, ao contrário, explorava mais os espaços para o contra-ataque. Com Pedro Ken mais ligado, Bernardo e Eder Luis mais efetivos, o time cresceu em relação à primeira etapa. O Fluminense já começava a olhar para o relógio.

Tenso, o time tricolor acabou falhando na defesa. E aos 24 o contra-ataque cruz-maltino foi letal: Gum rebateu mal de cabeça um lançamento, a bola sobrou  para Eder Luis. O centro do camisa 7 para Bernardo foi na medida. O camisa 31 bateu de canhota, de prima. A bola passou por baixo de Diego Cavallieri: 1 a 0 para o Vasco. Na comemoração, atropelou um radialista...

O tempo passava, e o Fluminense, agora, precisava de dois gols para sair com a vaga para a final da Taça GB. Abel, no desespero, sacou o zagueiro Anderson para pôr o atacante Rhayner, que não faz um gol há mais de dois anos. E o atacante acabou ajudando no empate. Num cochilo da defesa do Vasco em cobrança de lateral tricolor, o camisa 22 tentou matar a bola, que sobrou para Thiago Neves mandar para o fundo das redes, aos 32 minutos.
Vasco levou a melhor em 2º tempo eletrizante e garintiu vaga na final da T. Guanabara

Se Abel Braga mexeu bem no time, o técnico Gaúcho mostrou que os cabelos brancos da terceira idade contam a favor num momento crítico. .Na véspera de completar 60 anos, pôs dois jogadores que mudaram a partida. Dakson entrou no lugar de Eder Luis e Romário no de Thiago Feltri. E foi Dakson que centrou para Romário empatar, aos 38.

A partida estava emocionante. Os dois times buscavam o gol. Mas o Vasco justificou os gritos da torcida de ser o time da virada.. Dessa vez, foi Bernardo quem cruzou. E Dedé, aquele chamado de Mito, que no fim do primeiro tempo tirou o time do sufoco, se aproveitou da falha de marcação de Gum e bateu por baixo das pernas de Diego Cavallieri, aos 41. O presente de aniversário para Gaúcho foi em alto estilo. De zagueiro para ex-zagueiro.


Ficha Técnica
VASCO 3 X 2 FLUMINENSE
Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora:  02/03/2013 – 18h30 (de Brasília)
Árbitro:  Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massara
Cartões amarelos: Wendel, Bernardo, Fellipe Bastos, Dakson e Pedro Ken (VASCO); Wellington Nem (FLUMINENSE)
Gols: Bernardo, 25/2ºT (1-0); Thiago Neves, 33/2ºT (1-1); Wellington Nem, 34/2ºT (1-2); Romário, 39/2ºT (2-2); Dedé, 41/2ºT (3-2);
VASCO: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri (Romário, 38/2ºT); Abuda (Fellipe Bastos, 29/2ºT), Wendel, Pedro Ken e Bernardo; Carlos Alberto e Éder Luis (Dakson, 36/2ºT). Técnico: Gaúcho.




O que eles disseram:

Carlos Alberto, meia-atacante do Vasco: "A gente está trabalhando para caramba, porque sabe como é importante esse titulo. Fomos recompensados pela disposição, coragem de um o grupo formado há dois meses e já participar da final assim é muito bom. Fico orgulhoso de ir à final"

Thiago Neves, meia do Fluminense: "(O que faltou?) Atenção, né. No segundo gol do Vasco, principalmente. Foi fácil o toque de bola deles na lateral. O Abel insiste em diminuir espaço... Mas estamos de parabéns, faltou só segurar o resultado"

Dedé, zagueiro do Vasco: "Disseram que éramos a quarta força do futebol carioca e hoje já não somos mais, pelo menos no primeiro turno. Estamos brigando para ser a primeira e tomara que no próximo domingo, façamos um bom jogo com o mesmo espírito que tivemos hoje."

Wendel do Vasco: "Essa equipe mostra que tem caráter, que tem coração. Sabíamos que não ía ser fácil encarar uma equipe qualificada como o Fluminense. Primeiro tempo, jogamos muito atras, mas segundo tempo fomos ofensivos. E apenas do Fluminense ser muito forte, conseguimos furar a barreira e conseguir essa vitória"

Abel Braga reclama do toque de letra de Dakson no fim da partida

O técnico Abel Braga fez duras críticas ao jovem meio-campista Dakson, do Vasco. No fim da partida, quando oVasco vencia por 2 a 1, o jogador deu um toque de letra que os jogadores do Fluminense acharam desrespeitoso. Irritado com a atitude do adversário, o comandante tricolor fez questão de demonstrar total reprovação com a situação.

Após a eliminação da Taça Guanabara, Abelão optou por não criticar individualmente ninguém e exaltou o poder de recuperação do Flu no jogo.

- Foi uma loucura de jogo, incrível. O adversário jogando pelo empate, faz um a zero, vai abaixar os braços. Por isso que digo que tenho orgulho da minha equipe. O Vasco teve uma entrega enorme depois que viramos o jogo. Foi um jogo louco, mas lindo para quem assistiu - comentou.


Dakson justifica sua jogada de letra: 'Era meu único recurso'


Dakson87: Jamais pensei ou penso em tripudiar de um adversário. A jogada de letra era meu único recurso naquela situação. Faz parte do jogo. [Fonte: Twitter do Dakson]



Na história do clássico, que completa nove décadas em 2013, o Vasco já venceu 133 vezes, empatou 100 e foi derrotado em 113 oportunidades. Além disso, nos últimos anos, duas semifinais, uma em 2008, válida pela Taça Rio, e a outra em 2010, válida pela Taça Guanabara, foram decididas entre Vasco e Fluminense. Se, na primeira deu Fluminense, dois anos depois, o Vasco deu o troco. Ambas terminaram empatadas no tempo normal e foram para as penalidades. 


Confira abaixo os três gols do Vasco na vitória sobre o Fluminense pela semifinal da Taça Guanabara na voz do locutor Rodrigo Campos, da Rádio Manchete:

Fonte: SUPERVASCO.COM » Editada por Jessica Corais


24 de fevereiro de 2013

Vasco vira sobre Duque, é líder e encara Fluminense nas semis

O Vasco derrotou o Duque de Caxias, de virada, por 2 a 1, em partida disputada na tarde deste domingo, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. O resultado fez o time de São Januário chegar aos 16 pontos e garantir a liderança do Grupo A, beneficiado pelo tropeço do Botafogo.

Não foi bonito, mas o domingo acabou da melhor maneira possível para o Vasco. O torcedor cruz-maltino que assistiu ao primeiro tempo do jogo contra o Duque de Caxias, neste domingo, no Moacyrzão, em Macaé, encontrou motivos para ficar assustado com a atuação. Porém, contagiado pela disposição de Bernardo, o time virou no segundo tempo, derrotou a equipe da Baixada Fluminense por 2 a 1 e garantiu o primeiro lugar do Grupo A da Taça Guanabara - beneficiado pelo empate entre Botafogo e Boavista por 2 a 2, no Engenhão. Nas semifinais, no próximo sábado, às 18h30m, no Engenhão, o Vasco terá a vantagem do empate contra o Fluminense, segundo colocado no Grupo B.


O Vasco sofreu durante boa parte do jogo e terminou a primeira etapa em desvantagem diante do Duque de Caxias, lanterna do Grupo B, que estreava o técnico interino Mário Júnior - ele substituiu Junior Lopes, que pedira demissão na sexta-feira. A partir da entrada de Dakson, aos 14 minutos do segundo tempo, os vascaínos subiram de produção e conseguiram a virada com gols de Bernardo.

Vasco começou a partida sem conseguir burlar a marcação do Duque | Foto: Divulgação

Vasco em ritmo lento
O Vasco levou a campo a escalação sem centroavante que fez sucesso nas três primeiras rodadas do Carioca, nas quais o time marcou 11 gols. No entanto, com participação bastante discreta de Carlos Alberto, Bernardo e Eder Luis, a equipe encontrou dificuldades para criar jogadas ofensivas. Carlos Alberto ainda levou sorte por não ter sido punido pelo árbitro após cometer falta duríssima em Antônio Carlos, logo no início do jogo.

Enquanto os vascaínos só ameaçavam em jogadas de bola parada, o Duque de Caxias aproveitava os buracos da defesa cruz-maltina para criar perigo. Na primeira oportunidade, Charles Chad recebeu lançamento de Antônio Carlos e avançou sozinho da intermediária até a entrada da área. No entanto, o atacante chutou fraco, e Alessandro defendeu.

O gol da equipe da Baixada Fluminense saiu aos 17 minutos, quando Leandro Cruz cruzou da esquerda, Charles Chad se antecipou a Renato Silva e tocou por cima de Alessandro. O Duque poderia ter aumentado pouco depois, quando Leandro Cruz entraria livre na área, porém o auxiliar André Roberto Silveira errou ao assinalar impedimento do meia.

Pressão e virada
O Vasco assumiu a iniciativa do jogo no segundo tempo, mas continuou com problemas para chegar ao gol defendido por Fernando. Na primeira chance, depois de boa jogada de Pedro Ken, Eder Luis chutou mal, para desespero de Bernardo, que aguardava o cruzamento.

O nervosismo vascaíno ficava claro no semblante irritado de Bernardo depois de cobrar falta na trave e na cotovelada de Carlos Alberto em Antônio Carlos em lance isolado no meio-campo.

Fechado à frente de sua área, o Duque ameaçou em contra-ataque semelhante ao lance do gol: depois de novo cruzamento de Leandro Cruz da esquerda, Renato Silva errou outra vez na marcação a Charles Chad, que, desta vez, perdeu chance incrível.

Empurrado por sua torcida, o Vasco ensaiou uma pressão, e Dakson acertou a trave depois de receber passe de Bernardo. O empate saiu aos 28 minutos, em jogada chorada: Carlos Alberto driblou dois zagueiros e chutou para Fernando espalmar. No rebote, a defesa afastou mal, Dakson chutou forte e Bernardo desviou de cabeça. O camisa 31 explodiu na comemoração, tirou a camisa e levou cartão amarelo.

A virada demorou pouco, em jogada que reuniu o trio ofensivo da equipe: aos 33 minutos, Bernardo lançou Eder Luis, que cruzou para Carlos Alberto cabecear no travessão. Bernardo pegou o rebote e marcou. Na comemoração, ele ficou de camisa e se jogou no chão.

Em vantagem no placar, o Vasco tocou a bola nos minutos finais e esperou o fim do jogo entre Botafogo e Boavista para garantir a primeira posição do grupo.


Globo.com
FICHA TÉCNICA

DUQUE DE CAXIAS 1 X VASCO 2
Estádio: Moarcizão(RJ)
Data/hora: 24/2/2013 - 16h (de Brasília)
Árbitro: André Rodrigo Rocha
Auxiliares: Diogo Carvalho Silva e André Roberto Smith Silveira
Renda e público:R$ 74.250/5.585 presentes
Cartões Amarelos: Nei, Bernardo (Vasco) Iago e Renan Silva e Paulão (Duque de Caxias)
Cartões vermelhos: nenhum
GOLS: Charles Chad 18'/1ºT; Bernardo 28'/2ºT e Bernardo 33 2ºT
DUQUE DE CAXIAS: Fernando; Silva, Iago, Paulão, Lucas, Antônio Carlos, Renan Silva, Digão, Charles Chad (Rafinaha 35 2ºT), Augusto e André Gomes. Técnico: Mário Junior.
VASCO: Alessandro; Nei (Elsinho 30 2ºT ), Déde, Renato Silva e Dieyson (Dakson 18 2ºT); Abuda, Wendel, Pedro Ken (Fellipe Bastos 37 2ºT), Carlos Alberto; Bernardo e Eder Luiz. Técnico: Gaúcho.


Confira as notas das atuações dos jogadores do Vasco

ALESSANDRO – GOLEIROHesitou em algumas bolas e não precisava ter saído aos pés de Charles Chad no lance do gol do Duque de Caxias.
Nota: 5,0
NEI – LATERAL-DIREITOExagerou no contato em alguns momentos, mas foi eficiente na marcação e deu cobertura a Eder Luis.
Nota: 5,5
ELSINHO – LATERAL-DIREITOEm seu primeiro jogo oficial pelo Vasco, entrou para auxiliar o ataque e deu trabalho à defesa adversária.
Nota 6,0
DEDÉ – ZAGUEIROCorreto na defesa, participou muito do jogo, principalmente no momento de ajudar o Vasco a buscar a virada.
Nota: 6,5
RENATO SILVA – ZAGUEIROAtuação ruim. Errou no lance do gol e falhou novamente em jogada semelhante na segunda etapa, na qual Charles Chad perdeu chance incrível.
Nota: 4,0
DIEYSON – LATERAL-ESQUERDONão comprometeu em sua função, quase que exclusivamente defensiva. Mas se enrolou com a bola, foi vaiado pela torcida e saiu no segundo tempo.
Nota: 4,0
DAKSON – MEIAEntrou bem no jogo, dando mais agressividade ao ataque do Vasco. Participou do primeiro gol de Bernardo e foi peça importante na construção da virada.
Nota 7,0
ABUDA – VOLANTEApesar de alguns erros de passe, mostrou bom posicionamento e não abusou das faltas.
Nota: 6,0
WENDEL – VOLANTEJogando como lateral, cresceu de produção e mostrou eficiência na marcação.
Nota: 6,0

PEDRO KEN – MEIAMelhor na marcação do que na armação, teve atuação mais discreta do que nas últimas partidas.
Nota: 5,5
FELLIPE BASTOS – VOLANTEEntrou no fim quando o Vasco virou o placar e ajudou a reforçar a marcação para consolidar o resultado.
Sem Nota
BERNARDO – MEIAUma atuação discreta no primeiro tempo. Estava nervoso demais em campo, exagerando nas reclamações com os companheiros, mas não desistiu em momento algum e foi o nome do jogo.
Nota 7,5
CARLOS ALBERTO – MEIAMal na primeiro tempo, escapou de ser expulso em duas oportunidades diferentes, após dar um carrinho e uma cotovelada no lateral Antônio Carlos. Na segunda etapa, passou a incomodar a defesa adversária e participou dos dois gols.
Nota: 6,0
EDER LUIS – ATACANTEVinha com uma atuação apagada até a metade do segundo tempo, passando a ser uma peça importante do time na pressão ao Duque de Caxias.
Nota: 5,5
GAÚCHO – TÉCNICOA equipe não mostrou bom posicionamento no primeiro tempo. Na segunda etapa, manteve as peças, mas adiantou Carlos Alberto, dando mais presença de ataque ao Vasco. Suas substituições fizeram o time subir de produção.
Nota: 6,0
Fonte: GloboEsporte.com

26 de janeiro de 2013

Bernardo e Dedé comandam vitória do Vasco sobre o Resende

Com gols do estreante Leonardo e dois de Bernardo, Vasco segue 100%
Atacante entra no lugar de Carlos Alberto, que sai machucado, perde gol incrível, mas deixa o seu na vitória por 4 a 2 sobre o Resende

Com três vitórias em três partidas disputadas, o Vasco fez mais uma vítima na Taça Guanabara. Em um duelo recheado de gols no segundo tempo, o Vasco superou o Resende por 4 a 2 neste sábado, em Volta Redonda, e se mantém no posto de ataque mais positivo do torneio, com 11 gols.

O triunfo deixa o Cruz-Maltino na liderança do Grupo A da competição, com nove pontos. Com a derrota, o Resende fica com quatro pontos e perde a oportunidade de chegar à ponta do Grupo B.
Bernardo comemora: ele é artilheiro do Carioca, com quatro gols (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)

DOMÍNIO SEGURO

- Temos que tomar todo o cuidado possível - disse o técnico Gaúcho, antes do início da partida.
Mas o jogo não começou tão difícil assim para o Vasco. O duelo foi estudado com calma por ambas as equipes até os dez minutos da primeira etapa, quando, em cobrança de falta, Bernardo disparou uma bomba de longe. A bola passou por todo mundo na área e o goleiro Mauro até tentou defender, mas não teve jeito: 1 a 0.

A partir daí, o Cruz-Maltino começou a trocar passes no meio de campo, procurando penetrar na área adversária. Mais recuado, o Resende explorou os contra-ataques, e quase teve sucesso em uma das tentativas. Aproveitando um passe errado de Bernardo no meio de campo, Elias disparou sozinho rumo à área vascaína e, mesmo após cair ao trombar com a zaga, tocou para Léo perder um gol feito, na cara de Alessandro. 

Em boa fase, Carlos Alberto mostrou que está mesmo inspirado em 2013. O meia recebeu um passe longo de Bernardo, livrou-se do primeiro marcador na velocidade, driblou o zagueiro Emerson com um giro, entrou na área e... chutou para fora! A jogada foi tão bonita que Bernardo elogiou-o após o lance.

Passada meia hora de jogo, a torcida foi à loucura com a invasão de campo de um animal. Não, não foi a volta de Edmundo aos gramados. Um cachorro passou cerca de dois minutos correndo livremente no gramado até decidir ir embora. Pouco depois do animal, outro a deixar o campo foi Carlos Alberto, que sentiu um incômodo muscular e foi substituído por Leonardo, que estreou com a camisa cruz-maltina.

Aos 40, a cobrança de escanteio precisa de Bernardo teve um prêmio. Dedé subiu mais que a zaga e cabeceou com força para estufar as redes de Mauro. Com o placar folgado, a defesa cruz-maltina bobeou e o Resende descontou com Dudu, de cabeça. Fim do primeiro tempo, 2 a 1 no placar.

PRESSÃO INICIAL E VITÓRIA

Mal recomeçou a partida e o Vasco mostrou porque é o time com o ataque mais positivo da competição. Em jogada iniciada por Leonardo, o estreante lançou Bernardo, que chutou rasteiro e contou com a ajuda do goleiro para marcar o terceiro da equipe. Mas, o que parecia ser o surgimento de uma goleada, estagnou-se.

Não demorou muito até o Resende acordar. Aos 8, Filipi aplicou um drible da meia-lua em André e tocou rasteiro para Marcel, na área, chutar colocado no canto esquerdo de Alessandro, sem chances de defesa. Desde então, o time mandante passou a dominar a partida variando ataques com jogadas áreas e em velocidade.

Mais atrás, o Vasco pouco criou. Mesmo assim, Leonardo perdeu uma chance incrível, embaixo do gol, e Bernardo errou um chute dentro da área. Enquanto isso, André, que protagonizou bons lances no primeiro tempo, não conseguiu repetir o desempenho na segunda etapa e atrapalhou-se algumas vezes.
Com o cansaço do Resende no fim do jogo, o Vasco cresceu. Contando com a sorte, o Vasco chegou ao quarto gol com Leonardo. O centroavante estreante arriscou de longe e a bola desviou na zaga, enganando o goleiro Mauro, que nada pôde fazer. Com uma leve pressão final, o Cruz-Maltino esperou o cronômetro chegar ao limite e venceu por 4 a 2.

O próximo desafio do Vasco é o clássico contra o Flamengo, na quinta-feira, às 19h30, no Engenhão. Também na quinta, o Resende retorna ao Raulino de Oliveira, às 20h, para encarar o Volta Redonda, time da casa.



Melhores Momentos - Resende 2 x 4 Vasco - Taça Guanabara [26.01.2013]

FICHA TÉCNICA

RESENDE 2 X 4 VASCO

Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ)

Data/Hora: 26/1/2013 - 21h (de Brasília)

Árbitro: Luis Antonio Silva Santos (RJ)

Auxiliares: Daniel do Espírito Santo Parro (RJ) e Alexandre Eller (RJ)

Renda e público: R$ 50.045 / 2.827 pagantes pagantes

Cartões amarelos: Nenhum

Cartões vermelhos: Nenhum

GOLS: Bernardo, 10'/1ºT (0-1); Dedé, 39'/1ºT (0-2); Dudu, 46'/1ºT (1-2); Bernardo, 3'/2ºT (1-3); Marcel, 8'/2ºT (2-3); Leonardo, 37'/2ºT (2-4)

RESENDE: Mauro; Dudu, Emerson e Marcelo (Linhares, 34'/2ºT); Filipi, Léo Silva, Tiago Silva (Geovani Maranhão, 16'/2ºT), Josemar (Denilson, 23'/2ºT) e Marcel; Léo e Elias. Técnico: Eduardo Allax.

VASCO: Alessandro; Abuda, Dedé, André e Wendel (Dieyson, 34'/2º); Fillipe Soutto, Pedro Ken e Jhon Cley (Dakson, 15'/2ºT); Carlos Alberto (Leonardo, 35'/2ºT); Bernardo e Eder Luis. Técnico: Gaúcho.


Atuações: com dois gols e boas jogadas, Bernardo é o destaque Meia ganha a maior nota na vitória por 4 a 2 do Vasco sobre o Resende

ALESSANDRO - GOLEIRO
Uma defesa fácil e uma mais complicada, em chute de aos 43 min do primeiro tempo. No segundo tempo, fez uma boa intervenção em contra-ataque do Resende. Não teve culpa nos gols.
Nota: 6,0
ABUDA - LATERAL-DIREITO
Produziu pouco no ataque e não foi muito acionado. Tentou participar mais no segundo tempo, mas não teve muito sucesso no apoio ao ataque.
Nota: 5,5
DEDÉ - ZAGUEIRO
Mostrou segurança na maioria do tempo, mas errou lances bobos na saída de bola. Fez o segundo gol do Vasco, de cabeça, e quase repetiu a dose no segundo tempo.
Nota: 7,0
ANDRÉ RIBEIRO - ZAGUEIRO
Um pouco atabalhoado, mas jogou firme no primeiro tempo. Na etapa final, falhou ao ser driblado com facilidade por Léo, que cruzou para o gol de Marcel.
Nota: 5,0
WENDEL - LATERAL-ESQUERDO
Improvisado na lateral, ficou mais preocupado com a marcação e avançou pouco ao ataque. Mal posicionado no segundo gol do Resende, deixou André vendido e chegou atrasado na cobertura.
Nota: 4,5
FILLIPE SOUTTO - VOLANTE
Boa visão de jogo, deu qualidade à saída de bola do Vasco. Deu início à jogada em que Leonardo perdeu gol feito, sem goleiro.
Nota: 6,5
PEDRO KEN - VOLANTE
Participando da saída de jogo sem grande destaque, com algumas tentativas de lançamento. Dedicado na marcação. Errou passe que originou jogada do segundo gol do Resende.
Nota: 5,0
JHON CLEY - MEIA
Primeiro tempo apagado, fez pouco mais do que dar passes para o lado. Continuou inoperante na segunda etapa e foi substituído.
Nota: 4,5
BERNARDO - MEIA
O nome do jogo. No primeiro tempo, fez gol em falta aparentemente sem perigo, quase entregou em bom contra-ataque do Resende aos 17 minutos e cobrou escanteio com precisão para o segundo gol do Vasco, de Dedé. No início da segunda etapa, fez mais um, após passe de Leonardo.
Nota: 8
CARLOS ALBERTO - MEIA-ATACANTE
Boa movimentação, tentou dar velocidade à criação das jogadas. Perdeu grande oportunidade aos 26 min, após boa jogada. Saiu lesionado no primeiro tempo.
Nota: 6,5
EDER LUIS - ATACANTE
Primeiro tempo apagado, procurou se movimentar no ataque, mas participou pouco do jogo e não interferiu nas principais jogadas do Vasco. Participou mais no segundo tempo, com a saída de Carlos Alberto, e deu ótimo passe para Leonardo desperdiçar uma chance incrível. Depois, também perdeu boa oportunidade no ataque. No geral, errou mais do que acertou e irritou a torcida.
Nota: 4,5
LEONARDO - ATACANTE
Pouco tocou na bola no primeiro tempo (entrou no lugar de Carlos Alberto). Logo no início da segunda etapa, deu o passe para o segundo gol de Bernardo. Depois, quase repetiu a dose, novamente servindo Bernardo, que bateu para fora. Porém, perdeu um gol incrível, sem goleiro. Fez o seu gol em lance de sorte, contando com um desvio da zaga para enganar Mauro.
Nota: 7
DAKSON - MEIA
Procurou se movimentar e participou mais do jogo do que Cley (entrou no lugar dele), tentando até uma finalização, mas também pouco produziu.
Nota: 6
DIEYSON - LATERAL-ESQUERDO
Lateral de ofício, entrou para acertar o setor e não comprometeu. Ficou apenas 11 minutos em campo.
Nota: sem nota
GAÚCHO
Conseguiu confundir a defesa do Resende com a movimentação ofensiva, especialmente de Bernardo e Carlos Alberto, que saiu lesionado no primeiro tempo. A estratégia de segurar os laterais e utilizar mais os alas no ataque deu certo na maior parte do tempo, mas time cedeu contra-ataques com erros de passe. Acertou nas substituições de John Cley e Wendel, que não estavam bem no jogo.
Nota: 7,0


Leonardo: “Para ser sincero não esperava uma estreia tão boa”

O Vasco venceu o Resende por 4 a 2, neste sábado. O triunfo em Volta Redonda representou a manutenção dos 100%, mas também a estreia de Leonardo. O jogador teve boa movimentação, criou oportunidades e deixou sua marca, porém o que mais ficou marcado foi o gol perdido no início do segundo tempo, ao melhor estilo Deivid. De bom humor, o jogador brincou com o ‘feito’, mas exaltou a conquista dos três pontos e o fato de ter balançado as redes em sua primeira partida pelo Gigante da Colina.
No início do segundo tempo, Eder Luis invadiu a área pelo lado esquerdo e rolou para dentro da pequena área. Leonardo entrou de carrinho, mas pegou muito mal na bola e perdeu um gol feito já sem goleiro. O fato lembrou o erro de Deivid, então no Flamengo, na semifinal da Taça Guanabara de 2012, contra o próprio Vasco.
“Para ser sincero não esperava uma estreia tão boa. Dá para ver que ainda falta um pouco de ritmo de jogo para mim. Fiz um ou dois coletivos no máximo. Estou feliz com o desempenho. Time venceu, mas perdi um golzinho incrível (risos). Dei carrinho, mas não peguei bem. Ainda bem que consegui deixar unzinho depois (risos)”, brincou.
Apesar do gol perdido, Leonardo foi decisivo ao deixar sua marca e dar assistência para o segundo gol de Bernardo. O atacante puxou contra-ataque e apenas rolou para o camisa 31 fuzilar o goleiro Mauro. O atacante se diz feliz no grupo, elogia os novos companheiros, mas afirma que precisa melhorar fisicamente para ficar no nível dos demais atletas.
“Fiquei feliz com os novos companheiros. O grupo é bom, não tem vaidade, todos brincam. Mas ainda preciso pegar ritmo de jogo. Ajudei com meu gol, estou trabalhando forte para alcançar o pessoal, pois ainda estou abaixo deles fisicamente. Estou à disposição do Gaúcho. Quero entrar e ajudar. Esse é o meu objetivo”, afirmou.
Com a vitória, o Vasco chegou aos nove pontos e continua na liderança do Grupo A. Na próxima rodada, o Cruzmaltino terá um clássico contra o Flamengo, nesta quinta-feira, às 19h30, no Engenhão.
Fonte: UOL