[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Vasco e Fluminense fazem clássico eletrizante e empatam em 2 a 2 no Maracanã com mais de 80 mil pessoas

22 de agosto de 2010

Vasco e Fluminense fazem clássico eletrizante e empatam em 2 a 2 no Maracanã com mais de 80 mil pessoas


Na última partida do Maracanã com todos os setores abertos antes do fechamento das cadeiras inferiores para as obras da Copa do Mundo de 2014, o público de 80.080 presentes, recorde do Campeonato Brasileiro, viu um duelo eletrizante. E o placar de 2 a 2, apesar de ser ruim para ambos na teoria, na prática dá continuidade à invencibilidade de 12 jogos do Flu e oito do Vasco. Para os tricolores marcaram Gum e Julio Cesar. Éder Luis e Fagner fizeram os gols dos vascaínos. Deco estreou entrando aos 30 minutos do segundo tempo e perdeu chance clara de gol.

- Tive uma oportunidade de gol e acabei perdendo. Paciência - disse Deco.

Pelo lado do Vasco, Felipe, que falhou no segundo gol do Flu, tentou explicar:

- Podia ter tirado de primeira, depois o Zé Roberto também poderia ter tirado. Tomamos dois gols em erros nossos - concluiu.

Com o resultado, o time das Laranjeiras chega aos 33 pontos, com dois de vantagem na liderança sobre o Corinthians, segundo colocado. Já a equipe de São Januário chega aos 21 pontos. Na próxima rodada, o Vasco tem pela frente o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi, enquanto o Flu enfrenta o Goiás no Serra Dourada.

O Fluminense começou com um ritmo forte e conseguiu abrir o placar logo aos 6 minutos quando Gum cabeceou, Fernando Prass espalmou e o mesmo Gum chutou à queima-roupa para fazer 1 a 0. A festa tricolor tomou conta do Maracanã, Conca teve uma boa chance, mas o Vasco não se intimidou e começou a criar oportunidades, chamando o torcedor para jogar junto.


O time de Paulo Cesar Gusmão aproveitou uma falha tática do Flu, que decidiu recuar. E passou a gostar da partida, aproveitando a velocidade de Éder Luis e a habilidade de Carlos Alberto, que incomodavam muito a zaga tricolor. Aos 28, faltou muito pouco para o Vasco empatar, mas Carlos Alberto desperdiçou na frente do gol. E, aos 36, a estrutura defensiva do Flu desmoronou com belo lançamento de Carlos Alberto que terminou com a batida de Éder Luis na saída de Fernando Henrique: 1 a 1.

O Flu voltou para a segunda etapa criando duas boas chances, mas foi o Vasco que conseguiu o gol. Logo aos 2 minutos, Carlos Alberto ganhou a dividida de Diguinho no meio-campo e lançou para Fágner aparecer na cara de Fernando Henrique e tocar para virar: 2 a 1.

Mas clássico é clássico e o Maracanã não perdoa erros. Felipe e Zé Roberto, experientes, não se deram conta disso aos 14 minutos. Tudo começou quando Felipe, dentro da área do Vasco, tentou sair driblando e foi desarmado por Emerson, que cruzou e Zé Roberto, em vez de aliviar o perigo, fez o domínio. Julio Cesar antecipou e bateu para deixar tudo igual: 2 a 2.

O placar igual também igualou as duas equipes em campo. Para tentar dar mais qualidade ao Flu, Muricy Ramalho lançou Deco aos 29 minutos. E quase deu certo aos 41, quando Julio Cesar cruzou rasteiro e Deco, sozinho na frente do gol, mandou por cima perdendo chance clara. Para deixar tudo realmente igual, Carlos Alberto quase marcou no último lance. Final: 2 a 2.

VASCO 2 X 2 FLUMINENSE
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA/RJ)

Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (FIFA/RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)

Renda/público: 66.757 pagantes. 80.080 presentes. Renda: R$ 1.784.395,00

Cartões amarelos: Fernando, Zé Roberto, Carlinhos (VAS); Leandro Euzébio, Emerson (FLU)

Gols: Gum, 6'/1ºT (0-1); Éder Luís, 37'/1ºT (1-1); Fágner, 2'/2ºT (2-1); Julio Cesar, 14'/2ºT (2-2)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Fernando e Carlos Alberto; Nilton, Rafael Carioca, Rômulo (Alan, 24'/2ºT) e Felipe (Carlinhos, 20'/2°T); Zé Roberto e Éder Luís. Técnico: PC Gusmão.

FLUMINENSE: Fernando Henrique; Leandro Euzébio, Gum e André Luis; Mariano, Diguinho (Deco, 29'/2ºT), Diogo, Conca e Julio Cesar; Emerson e Washington (Fernando Bob, 38'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

O Globo

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