Fagner comemora o 2º gol do Vascão.
Com público recorde no Brasileirão - 80.080 torcedores presentes -, Fluminense e Vasco empataram em 2 a 2, ontem à noite, no Maracanã, num jogo emocionante do início até o fim, quando o estreante Deco e Carlos Alberto levaram a torcida à loucura com chances perdidas.
O tricolor segue na liderança com 33 pontos, mas viu a diferença para o Corinthians diminuir para dois pontos. Já o Vasco tem 21 pontos, é o nono colocado e passou o Flamengo, que é o 10º.
O Fluminense tomou a iniciativa e encurralou o Vasco. A pressão surtiu efeito. Aos seis, depois de cobrança de escanteio de Conca, Gum cabeceou para grande defesa de Fernando Prass, que deu rebote. Na sobra, o zagueiro tricolor fez 1 a 0.
Parecia que o rolo compressor do tricolor esmagaria. Aos 10, Washington recebeu na área, fez o pivô e, de cabeça, tocou para Conca, que finalizou para boa defesa de Prass.
Foi a senha para PC Gusmão ajustar suas peças: Felipe, que estava mal na lateral esquerda, caiu mais para o meio-campo, o time mudou de postura e melhorou.
A primeira grande chance do Vasco aconteceu aos 28. Depois de cobrança de escanteio de Felipe, Carlos Alberto apareceu livre na pequena área e fez o mais difícil: chutou para fora.
Mas, aos 37, ele se redimiu em grande estilo. Depois de receber a bola e tirar dois adversários da jogada, rolou com perfeição para Éder Luís empatar.
Na volta do intervalo, mais emoção. No primeiro lance, Julio Cesar bateu de fora da área e Prass espalmou. Aos dois minutos, porém, o Vasco virou. Novamente Carlos Alberto: ele ganhou a dividida com Diguinho e rolou com perfeição para Fagner fazer 2 a 1.
O jogo seguiu disputado, mas a bola puniu o Vasco. Aos 15, Felipe tentou o drible dentro da área, errou e perdeu a bola para Emerson, que rolou para o meio da área. Julio Cesar aproveitou falha de Zé Roberto e deixou tudo igual: 2 a 2.
Aos 29, a torcida tricolor foi à loucura quando Deco entrou na vaga de Diguinho; aos 40, o meia, livre, pegou a bola dentro da área e isolou. A torcida vascaína ironizou. Nos acréscimos, aos 47, Carlos Alberto finalizou muito rente à trave. (O Dia)
Deco lamenta gol perdido na estreia
Rio
Deco enfim estreou pelo Fluminense aos 29 minutos do segundo tempo, quando entrou na vaga de Diguinho. Sua atuação poderia ter sido discreta se não fosse um lance aos 41 minutos da segunda etapa.
Após grande jogada de Julio Cesar, Deco, sozinho dentro da área, perdeu a chance de marcar e levar a torcida ao delírio. O apoiador lamentou a chance desperdiçada e espera melhorar com o tempo.
“Infelizmente peguei errado naquela bola, poderia ter marcado. Tive uma oportunidade e acabei perdendo. Chutei por cima do gol. Foi diferente esse primeiro jogo. Tenho que me adaptar ainda ao futebol brasileiro, mas foi bom pelo primeiro jogo”.
Antes do início da partida, Deco mostrou-se emocionado com a festa que a torcida fazia no estádio e declarou que foi algo especial.
“Já vivi muita coisa na minha carreira, mas entrar em campo e ver a festa que a torcida está fazendo é algo diferente. Espero que seja assim em todo o tempo que eu permanecer com a camisa do Fluminense”, concluiu.
Muricy Ramalho gostou da entrada do jogador, mesmo com o gol perdido. “Deco entrou bem. Ele ainda tem que pegar ritmo, mas é um grande jogador. O gol foi acidente, sabemos da qualidade que ele tem e esperamos muito”, disse o treinador, que ficou satisfeito. “Ficou de bom tamanho”.
Atuações - Vasco
Fernando Prass. Sem culpa no lance dos gols, ainda conseguiu adiar o primeiro ao rebater cabeçada frontal de Gum. Nota 6,5
Dedé. Acertou e errou nas rebatidas pelo alto na partida, mas não desistiu da luta, nem comprometeu. Nota 6
Fernando. Foi um dos que não subiram na desatenção geral da zaga vascaína no lance do primeiro gol. Nota 5
Nílton. O melhor da defesa, multiplicou-se entre a zaga, a lateral e o meio-campo, sempre firme e preciso nos passes. Nota 7,5
Fágner. Surgiu nas costas da zaga para aproveitar passe de Carlos Alberto e marcar o segundo gol. Nota 7,5
Rafael Carioca. Incansável no combate a Conca, foi sobrecarregado quando o time cruzmaltino perdeu o meio-campo. Nota 7
Rômulo. Correto, saiu por opção tática, quando Nilton foi para o meio e Carlinhos ocupou a lateral. Nota 6,5
Allan. entrou e deu lugar a, que se aproximou mais do ataque e acertou um bom passe. Nota 6
Felipe. Displicente, abusou dos dribles dentro da área no lance que deu origem ao segundo gol tricolor. Nota 4
Carlinhos. entrou e segurou o lado direito tricolor no fim. Nota 5,5
Carlos Alberto. No primeiro gol, escondeu a bola dos zagueiros adversários antes de dar o passe para o gol de Éder Luís. No segundo, teve raça e técnica para desarmar Diguinho e deixar Fágner livre. Nota 8,5
Zé Roberto. Acabou sendo decisivo onde menos se esperava. Em vez de afastar o perigo, tentou dominar a bola que sobrou para Júlio César marcar. Nota 3,5
Jonathan entrou e quase não ficou com a bola no pouco tempo em que esteve em campo. Sem nota
Éder Luís. Empatou o jogo com categoria. Manteve o ritmo no segundo tempo. Nota 7,5
PC Gusmão. Mudou a maneira de jogar do time no decorrer do jogo. Nota 7,5
Atuações - Fluminense
Fernando Henrique. Sem culpa nos gols em que os vascaínos entraram livres à sua frente, o goleiro não fez defesa difícil. Nota 5
Júlio César. Saiu do clássico como o destaque tricolor. Empatou o jogo com a perna direita e fez ótimo cruzamento para Deco no fim. Nota 7,5
Gum. Finalizou duas vezes no mesmo lance para abrir o placar. Na marcação, o zagueiro foi envolvido no primeiro gol vascaíno. Nota 6
André Luiz. Consciente das limitações, o zagueiro apelou para os chutões e não se complicou. Nota 5,5
Leandro Euzébio. Firmou-se após início nervoso, apesar do trabalho intenso para conter Carlos Alberto. Nota 6
Mariano. Foi pelo seu lado que o Fluminense começou o jogo pressionando até chegar ao gol. Teve menos espaços sob a marcação do volante Nílton. Nota 6,5
Diogo. Lutou pela bola do início ao fim numa faixa larga do campo. De uma entrada da área à outra, lá estava ele para brigar por rebotes. Nota 7
Diguinho. Discreto até cometer uma falha comprometedora. Nota 3,5
Deco. entrou e perdeu o gol da vitória e a chance da consagração na estreia ao emendar um cruzamento por cima do travessão. Nota 4
Conca. Tentou dar ritmo ao meio-campo e levar o time à frente em jogadas individuais, mas foi bem marcado. Nota 6,5
Emerson. Seja pela forte marcação ou pelos treinos que perdeu, não conseguiu usar sua velocidade. Nota 6
Washington. Depois de um primeiro tempo limitado ao trabalho de pivô, começou a errar muitos passes. Saiu sem ter finalizado a gol. Nota 4,5
Fernando Bob. entrou para reforçar a defesa com a entrada de Deco e se juntou ao ataque. Nota 5
Muricy Ramalho. Seu time começou e terminou o jogo com mais volume. Soube atacar pela esquerda. Nota 7
Fernando Prass. Sem culpa no lance dos gols, ainda conseguiu adiar o primeiro ao rebater cabeçada frontal de Gum. Nota 6,5
Dedé. Acertou e errou nas rebatidas pelo alto na partida, mas não desistiu da luta, nem comprometeu. Nota 6
Fernando. Foi um dos que não subiram na desatenção geral da zaga vascaína no lance do primeiro gol. Nota 5
Nílton. O melhor da defesa, multiplicou-se entre a zaga, a lateral e o meio-campo, sempre firme e preciso nos passes. Nota 7,5
Fágner. Surgiu nas costas da zaga para aproveitar passe de Carlos Alberto e marcar o segundo gol. Nota 7,5
Rafael Carioca. Incansável no combate a Conca, foi sobrecarregado quando o time cruzmaltino perdeu o meio-campo. Nota 7
Rômulo. Correto, saiu por opção tática, quando Nilton foi para o meio e Carlinhos ocupou a lateral. Nota 6,5
Allan. entrou e deu lugar a, que se aproximou mais do ataque e acertou um bom passe. Nota 6
Felipe. Displicente, abusou dos dribles dentro da área no lance que deu origem ao segundo gol tricolor. Nota 4
Carlinhos. entrou e segurou o lado direito tricolor no fim. Nota 5,5
Carlos Alberto. No primeiro gol, escondeu a bola dos zagueiros adversários antes de dar o passe para o gol de Éder Luís. No segundo, teve raça e técnica para desarmar Diguinho e deixar Fágner livre. Nota 8,5
Zé Roberto. Acabou sendo decisivo onde menos se esperava. Em vez de afastar o perigo, tentou dominar a bola que sobrou para Júlio César marcar. Nota 3,5
Jonathan entrou e quase não ficou com a bola no pouco tempo em que esteve em campo. Sem nota
Éder Luís. Empatou o jogo com categoria. Manteve o ritmo no segundo tempo. Nota 7,5
PC Gusmão. Mudou a maneira de jogar do time no decorrer do jogo. Nota 7,5
Atuações - Fluminense
Fernando Henrique. Sem culpa nos gols em que os vascaínos entraram livres à sua frente, o goleiro não fez defesa difícil. Nota 5
Júlio César. Saiu do clássico como o destaque tricolor. Empatou o jogo com a perna direita e fez ótimo cruzamento para Deco no fim. Nota 7,5
Gum. Finalizou duas vezes no mesmo lance para abrir o placar. Na marcação, o zagueiro foi envolvido no primeiro gol vascaíno. Nota 6
André Luiz. Consciente das limitações, o zagueiro apelou para os chutões e não se complicou. Nota 5,5
Leandro Euzébio. Firmou-se após início nervoso, apesar do trabalho intenso para conter Carlos Alberto. Nota 6
Mariano. Foi pelo seu lado que o Fluminense começou o jogo pressionando até chegar ao gol. Teve menos espaços sob a marcação do volante Nílton. Nota 6,5
Diogo. Lutou pela bola do início ao fim numa faixa larga do campo. De uma entrada da área à outra, lá estava ele para brigar por rebotes. Nota 7
Diguinho. Discreto até cometer uma falha comprometedora. Nota 3,5
Deco. entrou e perdeu o gol da vitória e a chance da consagração na estreia ao emendar um cruzamento por cima do travessão. Nota 4
Conca. Tentou dar ritmo ao meio-campo e levar o time à frente em jogadas individuais, mas foi bem marcado. Nota 6,5
Emerson. Seja pela forte marcação ou pelos treinos que perdeu, não conseguiu usar sua velocidade. Nota 6
Washington. Depois de um primeiro tempo limitado ao trabalho de pivô, começou a errar muitos passes. Saiu sem ter finalizado a gol. Nota 4,5
Fernando Bob. entrou para reforçar a defesa com a entrada de Deco e se juntou ao ataque. Nota 5
Muricy Ramalho. Seu time começou e terminou o jogo com mais volume. Soube atacar pela esquerda. Nota 7
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