[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: São Januário é o nome do Estádio do Vasco. Mas quem foi o São Januário, afinal?

19 de setembro de 2010

São Januário é o nome do Estádio do Vasco. Mas quem foi o São Januário, afinal?

Dia 19 de setembro é celebrado a São Januário. O Estádio Vasco da Gama inaugurado em 21 de abril de 1927 e recebeu o nome do Santo católico, devido à parte de sua localização estar na rua de mesmo nome.

A história de São Januário ou San Gennaro se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.

São Januário, ou San Gennaro, é o santo padroeiro de Nápoles, na Itália.

Como cristão estava constantemente se preparando para testemunhar (se preciso com o derramamento do próprio sangue) seu amor ao Senhor, já que naqueles tempos em que a Igreja estava sendo perseguida, não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade. Na função de Bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seus diáconos, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro da cidade de Pozzuoli (a primeira terra italiana que pisou o apóstolo Paulo a caminho de Roma).

Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano (último grande perseguidor), a única solução era a espada manejada pela irracional maldade humana. Foram decapitados. Isto ocorreu no ano 305.

Alguns cristãos, piedosamente, recolheram numa ampola o sangue do Bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles. A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio.

Por ocasião de uma erupção em 1707, que ameaçava destruir Nápoles, o povo levou as ampolas em solene procissão até o sopé do vulcão; imediatamente a erupção cessou! Em 1944, o Vesúvio expeliu lavas, cinzas, pedras e uma poeira arenosa, que alcançou grande altura. Foi sua última erupção. O vento levou essa poeira através do Mediterrâneo, a qual chegou a atingir a Grécia, a Turquia, a Espanha e o Marrocos. Nápoles permaneceu imune. (Fonte: http://www.taufrancisco.com.br – parte do texto, oriundo de www.sangennaro.org.br, com pequenas modificações)

Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue,"aquele guardado na ampola". Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano,  silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.


No entanto, cientistas italianos que examinaram a ampola de sangue em 1902 e em anos recentes não tiveram permissão para levar uma amostra do material para o laboratório. Permitiu-se que eles lançassem luz através da ampola e, com base numa análise espectroscópica, concluíram que a substância era sangue (Nickell, 78). Não é verdade, porém, que os cientistas não possam explicar por que o material na ampola se liquefaça regularmente. Um professor de química orgânica da Universidade de Pavia, Luigi Garlaschelli, e dois colegas de Milão, ofereceram a tixotropia como explicação. Fabricaram seu próprio "sangue", que se liquefazia e cristalizava, usando giz, cloreto de ferro hidratado e água salgada. Joe Nickell fez o mesmo com óleo, cera e "sangue de dragão" [produto vegetal vermelho escuro].

Os napolitanos são um povo supersticioso. Existem mais ou menos 20 ampolas milagrosas de sangue de vários santos, e quase todas elas estão na região de Nápoles, "sinal de algum segredo regional" (Nickell, 79). Acreditam que se o sangue deixar de se liquefazer o desastre estará próximo. Afirmam que, em pelo menos cinco ocasiões em que o sangue deixou de se tornar líquido, houve acontecimentos terríveis, como a peste em 1.527, e um terremoto no sul da Itália que matou 3.000 pessoas em 1.980. Os proponentes desse suposto milagre não mencionam quantas vezes os desastres não aconteceram depois que o sangue não se liquefez, nem quantas vezes os desastres aconteceram assim mesmo depois que o sangue se liquefez. Embora a apola seja levada em procissão apenas duas vezes ao ano, aparentemente o pó se torna líquido mais que 12 vezes anualmente.* Um pouco de pensamento seletivo parece estar agindo aqui.

São Januário, rogai por nós!


Fontes: skepdic.com e site da Canção Nova

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