[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Vasco. Única solução é somar 3 pontos

16 de setembro de 2010

Vasco. Única solução é somar 3 pontos

Perguntado sobre o que o Vasco deve fazer para driblar a campanha repleta de empates, Éder Luís não titubeou. A resposta foi óbvia: "vencer". É isso que o time de Paulo César Gusmão vai tentar fazer hoje, às 21 horas, contra o Avaí, em São Januário.

Mas a vitória não tem sido tarefa fácil. Foram seis em 20 jogos no campeonato, apenas uma nas últimas seis partidas. E das últimas duas vezes em que jogou em casa, contra Cruzeiro e Atlético-MG, o time empatou.

Do outro lado, o adversário, comandado por Antônio Lopes (técnico campeão da Libertadores pelo Vasco em 1998), tem sequência ainda pior. São sete jogos sem vitória.

No ataque, Éder Luís não terá Nunes em sua companhia. O centroavante era como titular desde que Carlos Alberto se contundiu - ele participou do treinamento de ontem e é um possível retorno domingo, contra o Internacional.

De acordo com PC Gusmão, Nunes o procurou com um pedido: sair do time para recuperar a força física. Após longo período de reabilitação por conta de um estiramento na coxa direita, Rafael Coelho, legítimo camisa 9, é opção para iniciar a partida. A outra possibilidade é que o treinador escale Jonathan, que costuma cair pelas pontas.

Para o técnico, não há estilo que se encaixe melhor. "Isso é relativo. Jogando com um homem de referência ou sem, o importante é criar chances e fazer", explicou PC Gusmão, indicando que os dois jogadores participarão da partida.

"Posso entrar com uma situação para igualar em força com o adversário (Rafael Coelho) e, depois, entrar com velocidade (Jonathan) ou fazer o inverso".

Éder Luís vê poucas diferenças entre as opções de PC. "Já joguei das duas formas. O importante é vencer. Sem o homem de referência, tenho um pouco mais de espaço na frente. Com o homem (de referência), mais liberdade para recuar", avaliou.

Outro que pode voltar depois de longa inatividade é o capixaba Ramon. O lateral-esquerdo não está confirmado, mas após boa avaliação de sua participação em jogo-treino contra o Artsul na última segunda-feira, a expectativa é que ele comece jogando e seja substituído no segundo tempo.

Já Felipe participou normalmente do treino de ontem e está mais perto de voltar ao time contra o Internacional. (Agência Globo)

Vasco x Avaí

Apresentação

Vasco: Fernando Prass; Fágner, Dedé, Titi e Ramon (Jumar); Nilton, Rômulo, Rafael Carioca e Fumagalli; Éder Luís e Jonathan (Rafael Coelho). Técnico: PC Gusmão

Avaí: Renan; Gabriel, Rafael e Émerson; Patric, Marcinho Guerreiro, Diego Orlando (Rudnei), Caio e Davi; Sávio e Vandinho (Rafael Costa). Técnico: Antônio Lopes

Estádio: São Januário (RJ)

Horário: 21 horas

Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

Transmissão: Rádio CBN




Vasco consegue liberação de patrocínio para pagar salários atrasados
POR RAFAEL CAVALIERI (O DIA)

Rio -A segunda parcela do patrocínio do Vasco com a Eletrobras finalmente foi liberada, após ação do Sindeclubes. Este seria um sinal de que a parceria voltaria a caminhar bem? A opinião divide a diretoria. Para o presidente Roberto Dinamite, mesmo com tantos problemas não há porque questionar a relação. Já o vice de futebol, José Hamilton Mandarino, vê o clube de mãos atadas.

O motivo é simples. Para receber o dinheiro sem burocracia, o Vasco precisa obter as certidões negativas de débito. No entanto, o clube não chegou nem perto disso. A quantia de R$ 7,9 milhões só saiu por ação dos funcionários do quadro geral que estão com dois meses de atraso salarial. E o dinheiro vai ser administrado pelo sindicato com o único objetivo de quitar a dívida.

A expectativa no clube era de pagar tudo sexta. No entanto, Dinamite já avisou que trâmites vão retardar ainda mais o pagamento. O problema maior é que na próxima segunda-feira a dívida aumenta em um mês, já que, no Vasco, o pagamento é acordado para o dia 20. Mas o presidente manteve a calma.

“A liberação já aconteceu e agora são trâmites. O dinheiro por obrigação é exclusivamente para isso”, afirmou Dinamite, admitindo que a parceria não rendeu o esperado, mas que isso não é motivo para se questionar nada: “É tudo questão de organização. Não temos interesse em outro parceiro. Só se for em outras áreas como a Ale, que só entrou após negociação com a Eletrobras. Eles entenderam a necessidade e sabem que o espaço principal é deles. A parceria é franca”.

Mandarino não concorda com o presidente. Segundo o vice de futebol, é difícil fazer qualquer tipo de planejamento sabendo que não vai conseguir utilizar um centavo sequer de uma das principais fontes de renda do clube. Para ele, era o caso de começar a questionar se vale a pena continuar lutando por algo tão difícil.

“Existe uma incompatibilidade entre as exigências de uma empresa pública e as condições dos clubes de futebol. Os clubes têm problemas de certidões negativas? Sim. As empresas exigem as certidões? Exigem. Então existe uma incompatibilidade. O que a gente não pode viver é com a incerteza. Ninguém resiste a uma frustração de R$ 14 milhões no orçamento”, lamentou o vice, em entrevista à ‘Rádio Tupi’.

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