Rio
Mergulhado em dívidas passadas, sem perspectivas de contratar reforços de ponta, com um time limitado e o técnico Antônio Lopes na berlinda, o Vasco, que viveu uma semana agitada com demissões e dispensas, tentará, hoje, às 16h, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, quebrar um tabu: vencer seu primeiro jogo fora de São Januário no Brasileirão.
Em seis partidas longe de seu ‘Caldeirão’, o time amargou quatro derrotas e obteve dois empates. Em caso de derrota, Antônio Lopes dificilmente terá clima para permanecer no cargo.
"Estou tranqüilo e vou continuar fazendo meu trabalho", afirma ele, que já vem tendo seu esquema de jogo criticado, inclusive, por alguns jogadores.
O Vasco terá uma espinhosa seqüência de três jogos. Depois do ‘Furacão’, na Arena, enfrentará o Fluminense e o desesperado Santos, na Vila Belmiro.
"Mas gosto de pensar jogo a jogo. E o pensamento é sair da Arena com a vitória. Depois, penso nos adversários seguintes", disse Lopes.
Sem Edmundo, poupado para o clássico contra o Fluminense, na quarta-feira, e que não ficará sequer no banco de reservas, Lopes vai manter a equipe que iniciou o jogo contra o Goiás.
Com 15 pontos ganhos, contra 13 do Atlético-PR, o Vasco terá um jogo de seis pontos e Leandro Amaral espera fazer as pazes com os gols. Há quatro jogos, desde que trocou a camisa 19 pela 11, de Romário, o atacante não balança a rede.
"Está na hora de acabar com isso", acredita ele.
Goleiro artilheiro, Tiago já fez dois gols de pênalti pelo Vasco, mas pode esquecer do sonho de marcar o primeiro de falta, enquanto Antônio Lopes for o técnico.
Realidade que tem deixado frustrado o camisa 1 que marcou 13 gols pela Portuguesa, a maioria de falta.
"Sei que o Tiago tem qualidade, mas existem outros jogadores que também têm e que são os encarregados das cobranças", finalizou Lopes.