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10 de novembro de 2011

Com show de Dedé, Vasco consegue virada espetacular e vai à semifinal da Sul-Americana

 Com show de Dedé, Vasco consegue virada espetacular e vai à semifinal da Sul-Americana
foto / \rte: globoesporte

Foi dramático, foi suado, foi espetacular. O Vasco desafiou todas as probabilidades para chegar à semifinal da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, em São Januário, o clube carioca venceu o Universitário, do Peru, por 5 a 2, descontando uma desvantagem de 2 a 0 da primeira partida, em Lima.

O adversário do Vasco na luta por uma vaga na final a princípio será o vencedor do confronto entre Universidad de Chile e Arsenal de Sarandí-ARG. Mas se o time argentino se classificar e também o Vélez Sarsfield-ARG, que pega o Santa Fé-COL, as duas equipes do mesmo país terão de se enfrentar. Neste caso, o rival será LDU-EQU ou Libertad-PAR.


O Vasco entrou em campo esbanjando motivação. Motivos não faltavam: sem marcar há três jogos e fraquejando no Campeonato Brasileiro, prescisava de boa atuação para ganhar fôlego; vinha de uma virada depois de resultado adverso, quando se classificou massacrando o Aurora por 8 a 3; recebeu a visita do técnico Ricardo Gomes, que se recupera de um AVC, no almoço; e por fim ia atuar com a equipe titular.

Com a presença maciça da torcida cruzmaltina, o jogo foi tenso. Após pequenas disputas e reclamações a cada vez que uma falta era marcada e a bola era tocada para longe os jogadores trocavam empurrões. A confusão começou após o apito final do primeiro tempo, quando jogadores de ambos os clubes chegaram a se agredir. A discussão continuou pelo túnel do vestiário, em clima tenso.


O começo do jogo mostrou o Vasco com a intenção de abrir logo o marcador, mas a equipe confundiu velocidade com pressa e com erros de passes facilitava o sistema defensivo do Universitario. O gramado, com falhas, molhado antes da partida e "remendado" com areia, dificultava um pouco a ação do time que mais precisava criar, ou seja, o da casa.

Os jogadores das duas equipes demonstraram nervosismo e, com entradas duras e reclamações excessivas, em nove minutos o árbitro mostrou o cartão amarelo quatro vezes: duas para cada time (Nilton e Dedé, pelo Vasco, e Llontop e Flores, pelo Universitario).

Na base da pressão, o Vasco conseguiu pôr uma bola na trave, em toque de Elton após cruzamento da direita de Fagner, aos 9. Três minutos depois, o técnico Del Solar teve de substituir o zagueiro Galliquio, machucado, por Duarte. A postura do time peruano era a esperada: fechada, aguardando o momento de dar o bote num vacilo vascaíno. Mas o time carioca não saía do ataque e com boas jogadas pela direita, com Fagner e Eder Luis, criou outra boa chance com Elton e o lance do pênalti em Juninho, que Diego Souza converteu aos 23.

Até os 32, os peruanos não haviam organizado um contra-ataque sequer, mas no primeiro que deu certo, chegou ao gol de empate, com um belo toque de Ruidíaz que Prass não conseguiu defender. O gol desnorteou os vascaínos, que passaram a errar muito e a criar quase nada no ataque. Quando conseguia penetrar na defesa adversária, errava no último passe. Antes do fim da primeira etapa,que terminou em confusão entre os jogadores, a melhor chance surgiu em chute de fagner de fora da área que Llantop defendeu bem.

Antes de começar o segundo tempo, mais confusão
Ao voltarem a campo, os times foram informados que ficariam com um jogador a menos, pois González e Diego Souza foram expulsos por causa do tumulto no fim da etapa inicial. Mal a bola rolou teve outro entrevero, entre Diego Rosa e Mendoza e dois gols. O Universitario virou o jogo com Rabanla em chute que desviou em Dedé, aos 2, mas um minuto depois Elton, de cabeça, empatou de novo a partida.

Precisando vencer por três gols de vantagem, o Vasco se lançou ao ataque e numa tentativa de cruzamento da direita, o zagueiro Dedé deu muita sorte, Llontop engoliu um daqueles frangos antológicos e o time cruz-maltino voltou à frente no marcador: 3 a 2. Logo depois, aos 16, Rabanal agrediu Fagner e também recebeu o cartão vermelho, deixando o Universitario com nove jogadores em campo.

A partir daí, o jogo se transformou num ataque contra defesa. Uma defesa muito violenta, é bom que se ressalte. Mas o time de São Januário se mostrou valente e foi criando chances de marcar. E o quarto gol chegou aos 27, novamente com Dedé, desta vez de cabeça. O time peruano ficou bastante acuado, mas conseguiu uma solitária boa oportunidade numa arrancada impressionante de Morel, Renato Silva e Prass impediram que terminasse com a bola na rede.

No entanto, quem mandava e desmandava em campo era o Vasco, que mais na base da raça do que na técnica buscava o gol da classificação. E ele veio, mais uma vez com grande participação de Dedé, que deu o passe de cabeça para Alecsandro desviar a bola de Llontop, aos 37. A festa da torcida vascaína ficou completa e a equipe ainda teve outras chances para aumentar a vantagem, mas não foi preciso, o Vasco conseguiu o que precisava.







Vasco faz cinco e consegue classificação na Copa Sul-Americana de forma heroica








Vasco 5 X 2 Universitario (PER)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Carlos Amarilla(PAR)
Renda e público: R$ 137.120,00 / 8.023 pagantes / 10.479 presentes
Cartões vermelhos: Diego Souza, Gonzalez e Rabanal
Vasco: Fernando Prass, Fagner (Allan), Dedé, Renato Silva e Julinho; Nilton, Fellipe Bastos (Bernardo), Juninho e Diego Souza; Eder Luis (Alecsandro) e Elton. Técnico: Cristovão Borges
Universitario (PER): Llontop, Mendoza, Galván, Galliquio (Duarte) e Rabanal; Gonzales, Rainer Torres, Flores (Morel) e Vitti; Fano (Ampuero) e Ruidíaz T: José Del Solar


Após dois gols e virada no centésimo jogo, Dedé joga uniforme para a torcida e diz: 'Dia inesquecível'

Destaque na vitória de virada do Vasco sobre o Universitário-PER, por 5 a 2, que classificou o Vasco para as semifinais da Copa Sul-Americana, o zagueiro Dedé extravasou sua alegria após o apito final em São Januário. Justamente no duelo em que completou 100 jogos pelo clube, o jogador marcou dois gols e teve uma das melhores atuações de sua carreira.

"Acho que eu nunca joguei assim na minha vida, fazendo dois gols em uma partida, só nas categorias de base. É um dia inesquecível. Vou guardar essa data para sempre, não só pelos gols, mas pelo jogo", comemorou Dedé.

Após jogar quase todo o seu uniforme para a torcida, o defensor parecia atônito ao tentar explicar a equipe conseguiu virar a partida de 2 a 1, com 2min do segundo tempo, para chegar ao placar final..

O zagueiro exaltou a dedicação da equipe, que havia sido derrotada no jogo de ida por 2 a 0, em Lima, e estava perdendo por 2 a 1, nesta quarta, e conseguiu fazer quatro gols na segunda etapa.

"O time jogou na raça, na vontade, conseguimos reverter um placar que para muitos seria impossível no segundo tempo. Estão todos de parabéns", disse Dedé, que agora pede mudança de foco novamente para a disputa do título do Campeonato Brasileiro.

"Agora passou. É pensar no Botafogo (no domingo), um jogo dificílimo, jogo muito importante na sequência do Brasileiro"

Dedé, o "melhor zagueiro do Brasil"


"Sem explicação tudo isso, o time jogou na raça, na vontade, conseguimos reverter um placar que pra muitos seria impossível. Coisa linda, o grupo está de parabéns por tudo", exaltou, tentando explicar a performance fora de série que teve em São Januário, relembrando ainda que essa era sua centésima partida pelo clube.

"Eu acho que nunca joguei assim na minha vida, dois gols numa mesma partida, talvez só nas categorias de base. Vou guardar pra sempre, não só pelos gols, mas pelo centésimo jogo", comentou.

O defensor, idolatrado pela torcida na saída de campo com os gritos de "melhor zagueiro do Brasil", ainda apontou outro motivo para tanta gana demonstrada.

"O Juninho (Pernambucano) parecia ter 15 anos, correndo que nem um garoto atrás dos caras. Se eu vejo um atacante correndo pra mim, pode ter certeza que eu vou deixar tudo dentro de campo, vou fazer de tudo pra sair vencedor", disparou.

8 de novembro de 2011

Vasco terá força máxima contra o Universitario


RIO - A necessidade de vencer por três gols de vantagem, ou pelo menos devolver os 2 a 0 sofridos em Lima e levar o jogo para os pênaltis, e o possível desgaste dos principais jogadores num momento decisivo do Campeonato Brasileiro poderiam levar o técnico do Vasco, Cristóvão Bórges, a diminuir a importância da Copa Sul-Americana. Mas o sonho de conquistar mais dois títulos este ano e completar, com a Copa do Brasil vencida no primeiro semestre, a tríplice coroa em 2011 continua vivo em São Januário. Após o treino desta terça-feira, o treinador confirmou que o time terá força máxima nesta quarta, às 21h50, no jogo de volta das quartas de final contra o Universitario, do Peru.

Cristóvão não anunciou a escalação, mas é provável que haja pouca ou nenhuma mudança em relação à equipe que perdeu para o Santos, domingo, na Vila Belmiro. Felipe, que não foi inscrito nesta fase porque estava se recuperando de lesão, é a única baixa para a partida. O restante do elenco está à disposição do treinador.

- Os jogadores estão muito motivados, e acredito que vão entrar com disposição. A torcida quer que o time principal jogue, e os jogadores querem a classificação - afirmou Cristóvão.

Antes do treino, o treinador mais uma vez reuniu o elenco para uma conversa. Ao contrário do papo da véspera, ocorrido no vestiário, desta vez a conversa foi no centro do campo mesmo, e durou cerca de 20 minutos.

Vice-líder do Brasileiro, com os mesmos 58 pontos do líder Corinthians, o Vasco não vence há três partidas: empatou com o São Paulo, depois foi derrotado pelo Universitario e, no último domingo, pelo Santos.

O Globo