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14 de junho de 2012

Título Sobre O Real Madrid Em 1957. Vasco o primeiro time brasileiro campeão Mundial

Com 80 Anos, Dario, Ex-Lateral Do Vasco, Relembra Título Sobre O Real Madrid Em 1957
Dario lembra vitória do Vasco sobre Real, em 1957: ‘Não há clube igual’
Ex-lateral do Gigante da Colina participou da final do Torneio de Paris, na qual o time carioca derrotou os espanhóis por 4 a 3 e se sagrou campeão

Cinquenta e cinco anos depois, as lembranças de um certo jogo em Paris ainda são fortes na memória de Dario. Lateral-direito do Vasco nos anos 50, o ex-jogador participou de um capítulo marcante na história do Gigante da Colina: a vitória de virada sobre o Real Madrid, na capital francesa.

- Não há clube melhor ou igual a esse aí – relembra orgulhoso o ex-atleta. Em 1957, o Brasil ainda não era campeão mundial, e futebol verde e amarelo não era tão respeitado na Europa. Mas o triunfo sobre a equipe espanhola chamou a atenção para os cariocas. Depois de bater o Racing Club, da França, o cruzmaltino enfrentaria o Real na final do Torneio de Paris. Na época, o time de Madri tinha acabado de conquistar o segundo de cinco títulos europeus consecutivos. Dario lembra que todos estavam ansiosos para enfrentar Di Stéfano, o argentino naturalizado espanhol.

Após vencer Real Madrid, Vasco levanta a taça do Torneio de Paris (Foto: Reprodução TV Globo) - Ele jogava muito. E depois tem o seguinte: a humildade dele também valia muito. - Ele era considerado o maior jogador do mundo, representava a excelência do futebol - explica João Ernesto da Costa, vice presidente de patrimônio.

Revista do Real Madrid dá destaque à vitória do
Vasco (Foto: Reprodução TV GLOBO)
 
O ídolo foi o autor do primeiro gol do duelo, mas Vavá fez o dele. Apelidado de peito de aço, o atacante – que foi bicampeão mundial com a Seleção - iniciou a virada cruzmaltina. No fim do jogo, quando o Vasco já vencia por 4 a 3, houve pancadaria em campo. Segundo Dario, foi Di Stéfano quem começou tudo.

- Ele deu um soco no Pinga. Os caras lá de Paris falaram que não queriam dar a bola para ele e ele foi lá tomar satisfação com a gente.

Após a vitória, até a revista do Real Madrid se rendeu ao Vasco e deu destaque de duas páginas para o confronto. Uma semana depois, o time de Dario e Vavá conseguiu mais um triunfo: bateu o Barcelona por 7 a 2.

- O Vasco mostrou ao mundo o que era o verdadeiro futebol brasileiro, isso viria a ser ratificado logo depois na Copa da Suécia - relembra João Ernesto.
(Globo.com)

CONHEÇA A HISTÓRIA DO TORNEIO INTERNACIONAL DE PARIS

O Torneio Internacional de Paris foi criado em 1957, em comemoração aos 25 anos do Racing Club Paris. Na verdade, quem estava de aniversário era o departamento de futebol e não o clube, pois o Racing havia sido criado no ano de 1882. 

O torneio também teria sido criado na época pelos franceses, com o intuito de organizar um grande campeonato internacional anual que envolvesse equipes do futebol europeu e sul-americano. A competição teve status de Torneio Intercontinental de Clubes de Futebol nas suas três primeiras edições, nos anos de 1957, 1958 e 1959, e houve grande repercussão na imprensa esportiva da Europa naquela ocasião. 

Há vários documentos e matérias publicadas que foram publicadas em revistas e jornais franceses, que falam sobre a importância do Torneio de Paris de 1957, devido ao alto nível técnico das equipes, que contou inclusive com a participação do Real Madrid, que era considerada a melhor equipe de futebol do mundo, e que veio a alcançar o Tricampeonato Europeu naquele mesmo ano. 

Para muitos jornalistas, aquela equipe do Real Madrid que disputou o Torneio de Paris no ano de 1957, é considerada até hoje a melhor equipe do Real Madrid de todos os tempos. 

O torneio de Paris foi disputado até 1993, não sendo realizado entre os anos de 1967-1972, em 1974 e em 1990. Era disputado por 4 equipes, durante dois dias, sendo todas as partidas realizadas no Estádio Parc des Princes. Ocorria no final da temporada francesa entre 1957 e 1976, e no início da temporada francesa de 1977 a 1993. De 1957 a 1966, o Racing Club de France foi o organizador do torneio; o Paris Football Club organizou a competição do ano de 1973 e o Paris Saint-Germain entre 1975-93.

A primeira edição do torneio, em 1957, contou com a equipe anfitriã (Racing CF), além do alemão Rot-Weiß Essen (campeão alemão de 55), do espanhol Real Madrid (tricampeão europeu, na época) e do brasileiro Vasco da Gama(campeão carioca de 56 e considerado naquele momento a melhor equipe da América do Sul). 

Na final, que contou com um público aproximado de 40 mil espectadores, e com a presença do xá e da imperatriz do Irã no Parc des Princes, o Vasco terminou o primeiro tempo vencendo por 2 a 1, de virada, com gols de Valter e Vavá. Aos 8 minutos da etapa complementar, Mateos empatou para o Real Madrid, após passe do francês Raymond Kopa. O Vasco voltou a marcar aos 21 minutos, com Livinho, e aos 39, novamente com Valter. O Real Madrid descontou com Kopa, aos 44 do segundo tempo, e o Vasco foi campeão fazendo 4 a 3 na lendária equipe do argentino Alfredo Di Stéfano. (supervasco.com)

11 de dezembro de 2011

Vasco vence Projecta (ES) e é campeão brasileiro de society em Nova Almeida


Vasco vence Projecta (ES) e é campeão brasileiro de society em Nova Almeida
Empate em 3 a 3 no tempo normal levou a decisão para os shootouts e equipe carioca ficou com o título

Já virou rotina em decisões de campeonato quando o Vasco está na final. Antes da partida começar já era possível ouvir o coro de "vice de novo" por parte de alguns torcedores anti-vascaínos. Quando a bola rolou este grito ficou ainda mais alto logo aos 3 minutos quando, em cobrança de falta, Lekão abriu o placar para o Projecta. E o time capixaba, líder do circuito nacional de futebol society queria mais.

A pressão foi mantida, obrigando o goleiro Azul a praticar boas defesas. A primeira chance do Vasco surgiu com o zagueiro Alex Pinho. Perninha tirou em cima da linha uma jogada que ia para o fundo da rede. A partir de então a partida tomou novos rumos e foi o Vasco quem passou a pressionar. Começava um show a parte do goleiro Allan que se virava como podia, mas o suficiente para garantir a vitória parcial do Projecta no fim do primeiro tempo.

foto: Anderson Mendes
Sorato Puxa o trem bala da colina na conquista do Brasileiro

No segundo tempo o gigante da colina resolveu acordar e mostrar o por quê o Vasco é considerado o time da virada. Depois do chute de longe de Alex Pinho, a bola explodiu no travessão e sobrou nos pés de Seta que só teve o trabalho de empurrar para as redes deixando tudo igual no placar.

A virada veio logo em seguida. Serginho partiu em contra-ataque pela esquerda, chutou cruzado, e o baixinho Yuri virou o jogo para o Vasco da Gama. Era a terceira virada de placar consecutiva dos vascaínos na competição. O fim de jogo se aproximava e a partida esquentou. Depois de uma falta marcada em Navinha do Projecta, o banco de reservas do Vasco reclamou muito. O goleiro reserva, Anderson Ribeiro, partiu para cima do árbitro Édson Souza e foi expulso. Antes de sair de campo ele ainda deu um soco no rosto do juiz.

Com os ânimos mais calmos a partida foi reiniciada após três minutos de paralisação. O Projecta soube aproveitar do momento de distração dos vascaínos e empatou. Rafinha cruzou e Perninha sozinho cabeceou para o fundo das redes. O placar de 2x2 levava a decisão para os shootouts, mas o Vasco ainda queria decidir antes do apito final. Nos acréscimos Seta dominou na entrada da área e tocou na saída do goleiro Allan. A torcida vascaína já soltava o grito de "é campeão" nas arquibancadas da arena montada em Nova Almeida, na Serra, quando o Projecta partiu para cima no que poderia ser o último ataque. E foi. Rafinha bateu rasteiro e Leandrinho apareceu de surpresa para tocar a bola pro gol. 3x3. Bastou a bola entrar para a arbitragem encerrar a partida.

Decisão nos shootouts

Diferentemente dos pênaltis no futebol de campo, quando uma partida termina empatada no society, acontecem os shootouts. A bola é colocada em uma marca à 5 metros do meio de campo e o jogador parte com ela dominada de frente para o goleiro. O jogador tem apenas 5 segundos para definir a jogada, caso contrário o lance é invalidado. O primeiro a cobrar Lekão pelo Projecta. Azul fez bela defesa.

Depois foi a vez de Yuri pelo Vasco. O baixinho partiu em velocidade e definiu ao melhor estilo Romário. Em seguida Thiago Paulista empatou para os capixabas. Mas Serginho voltou a colocar os cruzmaltinos na frente. Na última cobrança pelo Projecta, Rafinha mandou por cima para a festa vascaína. Na comemoração do título de Campeão Brasileiro, o trem bala da colina foi puxado pelo veterano Sorato, ele mesmo que marcou o gol do título brasileiro do Vasco em 89.

"É uma emoção muito grande. A gente volta a se sentir um garoto, já que não estamos mais acostumados com conquistas desta maneira e diante de uma torcida assim" salientou o atacante que fez dois gols na competição.

Apesar do vice campeonato, o Projecta ficou com o título do circuito nacional de futebol society.

A Gazeta

8 de dezembro de 2011

Vasco aceitou receber a taça de campeão de um "Brasileirão paralelo", organizado por um site que monitora os erros dos juízes das partidas


Após inúmeras reclamações e uma "guerra declarada" na última segunda-feira, quando foi ignorado pela CBF e nem sequer convidado para a festa do Campeonato Brasileiro, o Vasco esquentou ainda mais o clima com a entidade máxima do futebol nacional. O clube cruzmaltino aceitou receber a taça de campeão de um "Brasileirão paralelo", organizado por um site que monitora os erros dos juízes das partidas, e reforçou a teoria de que só não alcançou o título por conta de irregularidades na arbitragem. O troféu simbólico será entregue ao presidente Roberto Dinamite na próxima segunda (12), às 15h, em São Januário.
PRÊMIO SIMBÓLICO AO "CAMPEÃO" DO BR.


Apontado pelo Placar Real como a equipe mais prejudicada da competição, o time vascaíno terminou a competição virtual, mantida sobre os critérios estipulados a respeito de como supostos equívocos do apito podem melhorar ou prejudicar a situação de times, em primeiro lugar, com 79 pontos, dez a mais que a pontuação real.

Para Dinamite, esta é mais uma maneira de demonstrar como os erros dos "homens de preto" impediram que a taça real chegasse a São Januário. Rechaçando qualquer discurso de protesto, o mandatário cruzmaltino pediu uma reflexão profunda sobre o caso garantiu que o título conquistado no Placar Real é apenas uma constatação de tudo que já foi falado anteriormente sobre os lances polêmicos nos jogos do Vasco.

"Este troféu é mais uma demonstração de como as coisas estão erradas. Se não ocorressem tantos erros, poderíamos tranquilamente conquistar o campeonato. É claro que isso não resolve a perda do título, mas serve para que se faça uma análise, uma reflexão mais profunda. E não falo apenas do Vasco, até porque vários clubes foram prejudicados. Isso aqui não é "chororô", apenas uma constatação. Além disso, é uma idéia saudável", ressaltou Dinamite.

Segundo levantamento do site especializado, o time vascaíno foi prejudicado em pelo menos quatro jogos da reta final da competição, além dos erros no início do campeonato. Entre pênaltis não marcados, gols anulados e faltas inexistentes, o cruzmaltino deixou de ganhar nove pontos nas partidas contra Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Santos nas últimas rodadas do Brasileiro.

Erros também na parte de baixo da tabela

Ainda de acordo com a tabela do Placar Real, o Vasco não é o único prejudicado pelos erros dos árbitros. Na briga contra o rebaixamento, o Cruzeiro, com 40 pontos, três a menos que a tabela real, teria ido para a série B no lugar do Atlético-PR.

Enquanto isso, Botafogo e Atlético-MG também não escaparam. Com 58 pontos, dois a mais que a pontuação oficial, o time carioca teria se garantido na Libertadores, visto que outros concorrentes à vaga perderiam alguns preciosos pontos. Já a equipe mineira, com 54, nove a mais que a contagem real, beliscaria um lugar na Sul-Americana.

Entenda como funciona o site

No ar desde o final de junho, o site que monitorou a arbitragem do Brasileiro é mantido por dois amigos de São Paulo, o engenheiro civil Daniel Freire e o publicitário Rodrigo Scudero. Ambos não têm nenhuma relação formal com o futebol, a não ser a paixão por seus respectivos clubes, que são mantidos em sigilo em nome da isenção do projeto.

Segundo Daniel, a intenção da dupla era mostrar o quanto os erros poderiam mudar o rumo de uma competição. "Analisando friamente, estes erros mudam completamente o destino da competição. Queríamos mostrar isso", disse o engenheiro, que ainda fez questão de defender os vilões. "Os erros acontecem muito em função da falta de apoio de uma classe que tem papel fundamental no campeonato", argumentou o criador.

O trabalho dos amigos não teve nenhum fundamento científico, mas se baseou em lances polêmicos levantados em cada rodada, todos aqueles que geraram reclamações de alguma das partes envolvidas.

A avaliação final do erro foi determinada através de observações de comentaristas da TV, de preferência de especialistas em arbitragem. Os vídeos das análises estão disponibilizados no Placar Real, bem como as explicações de resultados que mereciam ser alterados.

Para manter o bom funcionamento da iniciativa, os amigos torcedores sacrificaram madrugadas de sono e contaram com a compreensão de suas respectivas esposas. O site que começou com acesso diário de mil pessoas teve um aumento de 400% no número de visitantes nos últimos dias. Em dias posteriores a rodadas, o pico foi de 10 mil torcedores.

Até o final da competição, os dois "aficionados" por erros de arbitragem analisaram quase 300 lances polêmicos. Além da classificação paralela, que acabou dando o título simbólico ao Vasco, o Placar Real também elaborou uma tabela para avaliar o desempenho dos juízes do campeonato, em estudo denominado de "juizômetro".

Nesta lista, Sandro Meira Ricci (DF) apareceu com o desempenho mais favorável, com 13 acertos e sete erros em lances duvidosos, destoando de 2010, quando foi foco de polêmica no Brasileiro após marcar um pênalti sobre o corintiano Ronaldo em jogo decisivo contra o Cruzeiro. Pelo levantamento, a pior performance pertenceu ao alagoano Francisco Carlos do Nascimento (sete acertos e 14 erros).

esporte.uol.com.br

9 de junho de 2011

Festa do título do Vasco no Rio de Janeiro. Campeão da Copa do Brasil 2011

Após quase quatro horas em desfile pela cidade, vascaínos são recebidos com muita festa em São Januário.

Comemoração paralisa o Centro do Rio de Janeiro e arrasta milhares de torcedores.

Autor de um dos gols da decisão, Alecsando pula a grade e 'voa' para os braços da torcida
Ag. Lance

Torcida enche o aeroporto Santos Dumont para recepcionar a delegação do Vasco
Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM

Diego Souza é ovacionado. Parecia dia de jogo
Globoesporte


A torcida do Vasco fez uma linda e enorme festa para receber ontem os campeões da Copa do Brasil, após a conquista do título inédito na noite anterior, em Curitiba. Desde o desembarque da delegação no Rio, durante a manhã, o time do Vasco foi cercado de carinho pelos torcedores, começando com uma carreata pelas ruas da cidade e culminando com uma grande comemoração em São Januário. Sem comemorar um título desde 2003, quando o time foi campeão carioca, a torcida vascaína fez uma festa inesquecível pela conquista na Copa do Brasil. A chegada do time a São Januário aconteceu às 17 horas e, mesmo sob chuva, provocou euforia.

"Essa torcida merece isso. Eu estou aqui para isso, para proporcionar ao torcedor do Vasco momentos como esse. Parabéns para o time, para a direção e para todos", afirmou o presidente Roberto Dinamite, em entrevista no gramado. Enquanto isso, os jogadores deram volta olímpica, mostraram o troféu, subiram nos alambrados para festejar e ganharam abraços calorosos dos eufóricos torcedores vascaínos.

TRAJETÓRIA DA RECONSTRUÇÃO - A conquista da Copa do Brasil se torna ainda mais importante e saborosa por vir pouco mais de dois anos depois do momento mais negro da história do centenário clube: o rebaixamento para a Série B do Brasileiro em dezembro de 2008. Foi lá, no entanto, que se semeava o início da virada que culminaria com a festa desta quinta-feira pelas ruas do Rio

Roberto Dinamite sucedeu a Eurico Miranda na presidência vascaína meses antes do rebaixamento. Não conseguiu evitar a queda, mas começou o trabalho de reestruturação. O primeiro passo: partir do zero e remontar o grupo para a disputa da Série B do Brasileiro. Missão cumprida com o título da segunda divisão em 2009 e o consequente retorno para a divisão de elite do futebol nacional.

Mas os problemas financeiros prosseguiam em São Januário. Mesmo a parceria firmada com a Eletrobrás, por R$ 14 milhões anuais, não foi de grande ajuda, uma vez que, por se tratar de empresa pública, não podia liberar toda a verba para uma instituição com pendências trabalhistas. Até hoje, o Vasco só arrecada perto de R$ 8 milhões com o patrocínio da estatal.

"Recuperar um clube da grandeza do Vasco exige trabalho de equipe. É preciso que todos deem as mãos", disse Roberto Dinamite, que tentará a reeleição ainda neste ano. "Nosso principal legado será um Vasco saneado financeiramente, de volta às suas glórias e conquistas, onde o torcedor sinta orgulho em vestir a camisa cruzmaltina."

Com tais dificuldades, o time passou por um 2010 sem brilho e sem títulos. No Brasileirão, por exemplo, conseguiu apenas a 11ª colocação. Mas começava a se montar a base do time campeão da Copa do Brasil, com as chegadas do meia Felipe e do atacante Eder Luís. Muito importante também era o trabalho do diretor executivo Rodrigo Caetano, que profissionalizou a tomada de decisões no futebol do clube.

O rumo parecia ter sido perdido no início deste ano. Quatro derrotas seguidas no Campeonato Carioca representaram o pior começo de ano da história vascaína e culminaram com as saídas do técnico Paulo César Gusmão e do meia Carlos Alberto. Ironicamente, foi aí que a maré virou. Chegou Ricardo Gomes, um comandante de fala mansa e apaziguador, que tranquilizou o ambiente, recuperou a confiança do grupo e, juntamente com Rodrigo Caetano, traçou novas rotas.

"A história do Vasco é muito maior do que esse período ruim, sem títulos. Sabia que isso iria acabar um dia. Todo clube grande passa por isso", comentou Ricardo Gomes. A diretoria, então, fez esforços e trouxe jogadores para reforçar o elenco, como Alecsandro, Diego Souza e Leandro. E os dois primeiros foram fundamentais para a conquista da Copa do Brasil. "Quando cheguei, na minha coletiva disse que vim para ser campeão. Me olharam atravessado, com descrédito. Está aí", vibrou Alecsandro

Multidão de vascaínos acompanha chegada dos campeões ao Rio

Eufórica pela conquista do título inédito da Copa do Brasil, milhares de vascaínos acompanham o ônibus do time campeão pelas ruas do Rio de Janeiro. Os jogadores desembarcaram no Aeroporto Santos Dumont por volta de 12h e foram recepcionados por uma multidão torcedores, que já lotava o saguão desde às 10h. Da pista, a delegação cruz-maltina seguiu direto para o ônibus que partiu em carreata rumo a São Januário (acompanhe pelo vídeo ao lado).

Torcedores cercam o ônibus do Vasco na chegada . Veja!
Ônibus do Vasco é cercado por multidão de torcedores na saída do aeroporto Santos Dumont
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
Cerca de três mil pessoas acompanham o ônibus que segue lentamente pelas ruas da cidade aos gritos de "O campeão voltou!". Moderno, o veículo não possui janelas, mas os jogadores, empolgados, acenam para a torcida pelo vidro. Alguns estão na frente do ônibus com a taça, como Fernando Prass, Leandro e Fagner.

Os portões de São Januário estão abertos esperando a chegada dos campeões e também a da torcida.
Fonte: GloboEsporte.com

8 de junho de 2011

Solta o grito; O Vasco é Campeão da Copa do Brasil

Vasco marcou duas vezes fora de casa, conteve a pressão do Coritiba e comemorou o título

Com mais uma boa atuação fora de casa e um falha improvável do goleiro Edson Bastos, o Vasco conquistou, nesta quarta-feira, o título da Copa do Brasil. No Estádio Couto Pereira, a equipe foi derrotada pelo Coritiba por por 3 a 2 mas, com a vitória por 1 a 0 obtida em São Januário, garantiu o título inédito, confirmando a reação de uma equipe que, no começo do ano, não dava qualquer indício de sucesso para 2011.

O Vasco está de novo no topo, depois de ser humilhado por times de menor expressão no Campeonato Carioca e viver grave crise. Mais: o time volta ao topo depois de disputar a Série B de 2009. Desde então, a torcida esperava esse engrandecimento que parecia jamais chegar. Trata-se do primeiro título de primeira divisão desde 2003, quando foi campeão carioca.

Depois de dez anos, o Vasco garante vaga para a Copa de Libertadores - a última disputada foi em 2001, por conta do título da Copa João Havelange em 2000. Isso só foi possível pelo desempenho como visitante: longe de São Januário, o time garantiu a classificação contra Comercial-MS, Náutico e Avaí, além de encaminhar a vaga contra o Atlético-PR. Já o Coritiba, perde chance de encerrar jejum de 26 anos - em 1985, venceu o Brasileiro, seu último título nacional.

O Vasco tem batido na trave na Copa do Brasil desde 2006, quando ficou com o vice-campeonato ao perder a decisão para o Vasco. Fez boas campanhas em 2008 e 2009, mas acabou eliminado na semifinal. A conquista também é relevante para o técnico Ricardo Gomes, que chegou ao clube depois de passagem sem brilho pelo São Paulo e acrescenta ao currículo sua primeira taça nacional.

"Foi uma vitória com cara de Vasco da Gama", afirmou o presidente do clube, Roberto Dinamite, ex-jogador e ídolo da torcida, que agora consegue a primeira conquista de expressão em sua administração.
O jogo

O Vasco começou melhor o confronto e se impôs no gramado do Estádio Couto Pereira durante a maior parte do primeiro tempo. Levou o primeiro susto do segundo jogo da final, quando Marcos Paulo cobrou falta aos 7min e Fernando Prass espalmou. Por outro lado, abalou o rival ao abrir o placar aos 11min. Diego Souza lançou Eder Luís pela direita, que tocou para o meio da área, onde Alecsandro bateu com força para marcar.

Como o Coritiba não conseguia reagir - falhava na marcação e não se encontrava no ataque -, Marcelo Oliveira mudou ainda no primeiro tempo. Aos 27min, Marcos Paulo saiu para a entrada de Leonardo. Dois minutos depois, o time começou a melhorar ao arrancar o empate, ganhando fôlego. Jonas recebeu cruzamento na segunda trave e escorou para o meio da área. Bill aproveitou e completou para as redes.
O Vasco não mudou sua postura e continuou pressionando, mas deu cada vez mais brecha para a virada do Coritiba, o que aconteceu no final da primeira etapa. Aos 43min, a zaga cruzmaltina se atrapalhou de novo em jogada de cruzamento e deixou Rafinha dominar e bater. Fernando Prass fez grande defesa, mas Davi ficou com o rebote e fuzilou, estufando as redes no segundo gol do time anfitrião.

O segundo tempo começou com os times mais tensos, dividindo com força nas disputas de meio-campo. Por duas vezes, entradas fortes do atacante Bill quase iniciaram brigas no gramado. Aos 12min, no entanto, uma falha de Edson Bastos complicou o Coritiba. Éder Luís bateu de fora da área. Encoberto pela zaga, o goleiro errou o tempo da bola e aceitou o gol de empate dos visitantes.

O abalo do time alviverde foi vencido também com um chute certeiro, de longe: aos 20min, Willian pegou rebote após corte da zaga vascaína, dominou e acertou um petardo no ângulo esquerdo de Fernando Prass. O gol reascendeu a disputa e jogou o Coritiba para cima do rival, reclamando de pênalti de Dedé aos 25min e lamentando boa jogada desperdiçada por Bill aos 28min - foi travado na hora do chute.

Enquanto Marcelo Oliveira colocou o time para frente com as entradas de Marcos Aurélio e Eltinho, o Vasco recuou de vez com as saídas de Diego Souza e Felipe, substituídos por Jumar e Bernardo. Os minutos finais foram de pressão do Coritiba, que quase marcou com Bill aos 39min, após Fernando Prass se atrapalhar, mas se recuperar. O atacante perdeu outra grande chance aos 44min.

Os quatro minutos de acréscimos assinalados pelo árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho foram dramáticos. O Coritiba tentou finalizar de longe, cruzou bolas na área e quase perdeu a paciência diante da enrolação dos jogadores vascaínos. Só não conseguiu marcar o gol que quebraria o jejum de 26 anos sem conquistas nacionais de primeira divisão. O título inédito ficou com o Vasco, que fez a festa em Curitiba.

Coritiba 3 x 2 Vasco
Gols
Coritiba:
Bill, aos 29min, e Davi, aos 44min do primeiro tempo; William, aos 21min do segundo tempo

Vasco:
Alecsandro, aos 11min do primeiro tempo; Éder Luis, aos 12min do segundo tempo
Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); William, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill. Técnico: Marcelo Oliveira
Vasco: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes
Cartões amarelos
Coritiba: Léo Gago, Bill e Leonardo
Vasco: Eder Luis, Eduardo Costa, Felipe e e Jumar
Árbitro
Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP)
Renda/público:
R$ 892.060,00/ 35.141 pagantes Local
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)

26 de março de 2011

Na terra, no mar..., na areia, o time da virada: Vasco é campeão do primeiro mundialito de clubes de futebol de areia

Trem Bala das Areias! Vasco conquista Mundialito de Beach Soccer

Em partida realizada na manhã deste sábado, válida pela final do Mundialito de Beach Soccer, o Vasco derrotou o Sporting-POR por 4 a 2 e se sagrou o grande campeão do torneio.

A decisão teve início às 10h, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo, com transmissão da TV Globo, e contou com a presença do Presidente Roberto Dinamite.

Os gols cruzmaltinos foram marcados Bruno Xavier, Rafinha, Pampero e Betinho.

É O TREM BALA DAS AREIAS! PARABÉNS, GIGANTE DA COLINA!

Por Pedro Maranhão (twitter: @reportercolina).

6 de julho de 2010

Capixaba Thiago Martinelli abre caminho abre caminho, Vasco derrota o Coritiba o Torneio de Florianópolis

Apesar de erros do goleiro, time cruzmaltino ganha por 3 a 2 e conta com vitória do Avaí sobre o Grêmio para ser o campeão

GloboEsporte.com

Foi no sufoco, duas vezes, mas o Vasco derrotou o Coritiba por 3 a 2 e conquistou o Torneio de Florianópolis. Além do triunfo sofrido, o time cruzmaltino precisou contar com um gol do Grêmio nos acréscimos da derrota por 3 a 2 para o Avaí para enfim comemorar o título.

Em seu confronto, mesmo com um jogador a mais desde os 20 minutos do primeiro tempo, a equipe de São Januário quase viu a vitória escapar em um erro de seu camisa 1. Mas conseguiu garantir o resultado positivo aos 38 do segundo tempo.

A campanha (com gols em vídeo):


Mais tarde, o Avaí conquistava o título até os 46 minutos do segundo tempo, mas um gol de Roberson, do Grêmio, mudou isso. Com o 3 a 2 nas duas partidas, cariocas e catarinense terminaram o torneio empatados em pontos, saldo de gols e número de gols marcados. O desempate ficou para o confronto direto e o Vasco, que derrotou o Leão por 3 a 1 na primeira rodada, ficou com a taça.

Zaga do Vasco volta a mostrar vulnerabilidade

Sem Dedé, suspenso, o técnico Paulo César Gusmão resolveu escalar a equipe no 4-4-2, diferentemente do 3-5-2 dos últimos jogos. Mas os problemas defensivos da equipe cruzmaltina não mudaram. Aos quatro minutos, após cruzamento da direita, o zagueiro Pereira subiu completamente livre de marcação e mandou a bola rente à trave esquerda de Fernando Prass. Era o ensaio. Aos 11 minutos, Rafinha cobrou escanteio e Pereira desta vez acertou a cabeçada: 1 a 0. O camisa 1 vascaíno saiu mal do gol facilitou a vida do adversário.

Em vantagem, o Coritiba se fechou mais no campo de defesa só esperando as falhas do time carioca, que passou a ficar mais com a posse de bola no ataque. A primeira boa trama de ataque do Vasco só aconteceu aos 20 minutos. Jonathan fez bom lançamento para Rodrigo Pimpão, que deu um toque por cima do goleiro Edson Bastos e foi derrubado fora da área. O árbitro marcou a falta e mostrou o cartão vermelho para o arqueiro do Coxa.

Apesar de ter um homem a mais em campo, o Gigante de Colina pouco ameaçava o Coritiba. A equipe, pouco criativa no meio de campo, até tentou alguns chutes de longa distância com Ramon e Ernani, por exemplo, mas sem pontaria. O Coxa seguiu jogando nos contra-ataques, mas, já sem um homem de referência na frente, também criou pouco.

Mais erros dos goleiros e muitos gols
O técnico PC Gusmão colocou Alan, Fumagalli e Bruno Paulo no intervalo, deixando o Vasco mais ofensivo. Logo nos primeiros minutos as modificações mostraram efeito, mas o árbitro não marcou pênaltis em Alan e Fagner. O time carioca seguiu em cima e foi recompensado. Aos oito, Ernani cruzou para a área, Vanderlei errou na hora de dar o soco para afastar e a bola sobrou para o capixaba Thiago Martinelli cabecear para o gol aberto e empatar o jogo.

O empate empolgou os cruzmaltinos, que chegaram à virada cinco minutos depois. Alan recebeu o passe, deu um drible de corpo em Pereira, deixou Ângelo no chão e chutou cruzado, com força, e virou o placar.

Em vez de buscar fazer saldo de gols, que seria importante na briga pelo título, o Vasco diminuiu o ritmo e deu espaço ao Coritiba. E o Coxa empatou em nova falha de Fernando Prass. O goleiro saiu errado após o cruzamento e, na sobra, Tiago Real chutou forte aos 34 minutos. O gol acordou novamente o time carioca, que voltou a ficar na frente quatro minutos depois. Fernando fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Fumagalli chutar forte e fazer 3 a 2.

VASCO 3 X 2 CORITIBA

Fernando Prass; Fagner (Elder Granja), Fernando, Thiago Martinelli,
Ramon (Alan); Rafael Carioca, Rômulo, Ernani (Cesinha) e Jeferson
(Fumagalli); Jonathan (Bruno Paulo) e Rodrigo Pimpão.

Edson Bastos, Ângelo, Jeci, Pereira, Triguinho (Denis), Marcos
Paulo (Andrade), Leandro Donizete (Ramon), Dudu (Tiago Real), Enrico
(Renatinho), Rafinha (Geraldo), Betinho (Vanderlei).

Técnico: PC Gusmão

Técnico: Ney Franco

Gols: Pereira, aos 11 minutos do primeiro tempo;
Thiago Martinelli, aos oito, Alan, aos 13, Tiago Real, aos 34,
Fumagalli, aos 38 minutos do segundo tempo

17 de novembro de 2009

Vasco prepara festa para erguer a taça no sábado


O Vasco prepara uma espécie de festa de encerramento da temporada para o próximo sábado. Antes do jogo com a Portuguesa, no Maracanã, o time receberá o troféu pelo título da Série B, entregue pela CBF, além das medalhas pela conquista. Será o último jogo do time no Rio em 2009.

Hoje, a diretoria terá reunião com o técnico Dorival Júnior. O encontro é considerado o ponto de partida para o planejamento de 2010. O treinador diz que a renovação de contrato não é o tema principal da conversa, embora possa entrar na pauta.

Dorival afirma que não pretende ver a discussão em torno de sua permanência "virar uma novela".
"Não tenho esse interesse. Vamos conversar sobre o que foi o ano, sobre o que foi feito nas partes técnica e estrutural. A renovação pode vir a ser discutida, mas inicialmente não é o motivo do encontro", disse o treinador.

Na conversa, o Vasco irá mostrar que não pretende abrir mão de seu orçamento e que tem limitações tanto para pagamento de salários quanto para a contratação de reforços.

Ontem, o empresário do meia Rafael Carioca, ex-Grêmio e atualmente no Spartak Moscou, confirmou a negociação com o Vasco. (Agência Globo)


Vice de marketing diz que Vasco virou um fenômeno no Brasil

Fábio Fernandes comenta poder de superação do clube na Série B e revela: ‘Se eu não fosse vascaíno, morreria de medo’
A criação da campanha de sócios “O Vasco é meu”, a multiplicação do sentimento lançada no site oficial para recuperar a auto-estima dos torcedores na reta final da Série B e os vídeos de motivação para o grupo foram apenas algumas ações dentro do clube. Para o vice-presidente de marketing Fábio Fernandes, dono de uma das maiores agências do país, o clube virou um fenômeno no futebol brasileiro.

E Fábio faz questão de explicar a sua declaração. Segundo ele, o Brasil inteiro se mobilizou com o 
Vasco na Série B.

- Hoje é o clube que mais conseguiu melhorar a sua imagem dentro de uma Série B. O Vasco saiu muito maior. As pessoas nas ruas que não acompanham futebol sabem o que está acontecendo com o Vasco. Somos um fenômeno. O Vasco é um fenômeno. Sempre foi e sempre será assim. Mas essa demonstração aconteceu por causa do grupo dos jogadores, do Roberto Dinamite, do Mandarino, do Dorival Júnior, do Rodrigo Caetano e de outras formiguinhas que estão lá – disse o dirigente.

Fábio Fernandes foi além e deu uma declaração forte ao comentar o sentimento que os outros adversários devem ter em relação ao Vasco.

- O Vasco supera adversidades. Parece que é uma coisa genética. Quanto mais nos negam qualquer possibilidade de esperança, de crescer, de colocar a cabeça para fora, mais a gente cresce, fica poderoso. Se eu não fosse vascaíno, eu estaria morrendo de medo do Vasco – afirmou Fernandes.



Fonte: globoesporte
Márcio Iannacca
Rio de Janeiro

14 de novembro de 2009

Vasco: glória após a queda - a trajetória na Série B do Brasileirão 2009



VASCO 2 x 1 AMÉRICA-RN

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 13/11/2009 (6ª-feira). Hora: 21h (horário de verão)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).
Público: 50.237 pagantes (52.985 presentes).
Renda: R$ 746.330,00.
Cartões amarelos: Alex Teixeira (Vasco); Leandro, Ricardo Oliveira, Julio Terceiro, Edson Rocha (América-RN)
Cartão Vermelho: Leandro 1/2º(A)

Gols: Lúcio, aos 13 minutos do primeiro tempo; Elton (pênalti), aos 15, e Alex Teixeira, aos 40 minutos do segundo tempo.

VASCO: Fernando Prass, Fagner (Aloísio 30'/2º), Vilson (Philippe Coutinho 9/2º), Titi e Ramon; Nílton, Souza, Ernani (Fumagalli, intervalo) e Carlos Alberto; Alex Teixeira e Elton.
Técnico: Dorival Júnior

AMÉRICA-RN: Rodolpho, Thoni, Leandro, Edson Rocha e Jackson; Julio Terceiro (Ramires 21/2º), Ricardo Oliveira, Somália e Juninho (Wilton Goiano 34/2º); Lúcio e André Luiz (Geovane 16/2º).
Técnico: Francisco Diá

Vasco 2x1 America - O Campeão Voltou!!! - Brasileirão 2009



Foi sofrido, foi suado. E foi como um verdadeiro time da virada, fazendo jus à música de sua torcida, que o Vasco cumpriu seu segundo grande objetivo traçado no dia 7 de 2008, quando foi rebaixado. A vitória por 2 a 1 sobre o América-RN, conquistada nesta quarta-feira, no Maracanã, o time cruzmaltino alcançou, com duas rodadas de antecedência, o título do Campeonato Brasileiro da Série B, no dia em que vestiu pela primeira vez a camisa comemorativa do acesso à elite.

Com a vitória, o Vasco chegou aos 76 pontos e, assim, não pode mais ser alcançado pelo Guarani, que iniciou a 36ª rodada como segundo colocado. O Gigante da Colina sofreu um gol no primeiro tempo, mas após a expulsão de Leandro, do América-RN, alcançou a virada, com gols de Elton e Alex Teixeira, este aos 40 minutos da segunda etapa. O resultado garantiu o fim de um jejum de títulos que durava seis anos, desde a conquista do Campeonato Carioca de 2003.




O Vasco entrou em campo atrasado e pouco antes de a bola rolar, reuniu-se para a última corrente. Mas quando a partida começou, não mostrou-se com a concentração necessária para se isolar do clima de festa que tomava conta do Maracanã. Desde o início, a equipe mostrou-se dispersa e sem capacidade para fazer a transição da defesa para o ataque.


A opção pela escalação de Ernani no lugar de Allan, suspenso, num primeiro momento aparentou uma alternativa válida para a combinação de jogadas com Ramon pela esquerda. Numa delas, aos nove minutos, Elton quase marcou. No entanto, aos poucos a equipe foi apostando na individualidade, e os erros proporcionavam contra-ataques.



Mesmo com pênalti perdido, Vasco reage e garante vitória no fim
Foi num deles que o América abriu o placar, aos 13 minutos. Após jogada pelo lado esquerdo, Lúcio recebeu passe de Somália dentro da área, venceu a marcação de Titi e chutou no canto de Fernando Prass, fazendo 1 a 0. Apesar da apatia da equipe, a torcida do Vasco não se entregou, e logo incentivou, pedindo a virada.


Mas a equipe não se mostrava contagiada pelas vozes da arquibancada. Assim, o que eram incentivos transformaram-se em vaias, em protesto contra a falta de coordenação do Vasco, que levava perigo apenas nas jogadas de bola parada. Do outro lado, o América se aproveitava dos erros do adversário e controlou sua vantagem até o intervalo.


O Vasco voltou para o segundo tempo com Fumagalli no lugar de Ernani, e a mudança não demorou muito a fazer efeito. Logo aos 20 segundos, Fumagalli foi derrubado na área, e o árbitro marcou pênalti. O zagueiro Leonardo, autor da infração, já havia recebido cartão amarelo e, por isso, foi expulso. Seria o início perfeito de uma reação, não fosse a má cobrança de Elton, que não é o batedor oficial, mas que depois do acesso cruzmaltino passou a ser o responsável pelas penalidades, por ter como objetivo a artilharia da Série B. O goleiro Rodolpho voou em seu canto direito e impediu o empate.


A partir de então, o clima de tensão tomou conta do Maracanã, dentro e fora do campo. Os jogadores do Vasco aparentavam nervosismo, se precipitando nos passes e chutes a gol. Mas não demorou muito para que o time da Colina tivesse uma outra grande oportunidade de empatar. Carlos Alberto chamou a responsabilidade e, depois de arriscar uma jogada, foi derrubado dentro da área por Julio Terceiro e o árbitro assinalou pênalti. À beira do campo, o técnico Dorival Júnior insistia para que o capitão fosse o autor da cobrança, embora Elton tenha se apresentado. Mas Carlos Alberto chegou perto do centroavante, conversou e abriu mão da função. Dessa vez, Elton optou pelo canto esquerdo de Rodolpho e igualou o marcador, aos 15 minutos.


 O Vasco, no entanto, não conseguiu, de forma imediata, se fazer valer dessa empolgação para logo garantir a virada. A equipe continuava dispersa e atacando de forma desorganizada. O técnico Dorival Júnior, que já havia arriscado ao substituir o zagueiro Vilson por Philippe Coutinho, abriu muito mais o time trocando Fagner por Aloísio.


Mas foi no momento que o jogo mostrava-se mais amarrado, um lance de habilidade individual resolveu. Alex Teixeira recebeu na entrada da área, deu um drible em seu marcador e chutou rasteiro. A bola andou lentamente e encontrou a rede do lado direito de Rodolpho. Era a virada vascaína, que garantiu o título da Série B e fez explodir o grito da torcida: "o campeão voltou!"

VASCO 2 x 1 AMÉRICA-RN
Fernando Prass, Fagner (Aloísio), Vilson (Philippe Coutinho), Titi e Ramon; Nílton, Souza, Ernani (Fumagalli) e Carlos Alberto; Alex Teixeira e Elton.
Rodolpho, Thoni, Leandro, Edson Rocha e Jackson; Julio Terceiro (Ramires), Ricardo Oliveira, Somália e Juninho (Wilton Goiano); Lúcio e André Luiz (Geovane).
Técnico: Dorival Júnior.
Técnico: Francisco Diá.
Gols: Lúcio, aos 13 minutos do primeiro tempo; Elton, aos 15, e Alex Teixeira, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alex Teixeira (Vasco); Leandro, Ricardo Oliveira, Julio Terceiro, Edson Rocha (América-RN). Cartão vermelho: Leandro (América-RN). Público: 50.237 pagantes (52.985 presentes). Renda: R$ 746.330,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 13/11/2009.Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).


Veja todos os títulos da história do Vasco

(  Netvasco)
 
AnoNúmero de Títulos
Títulos
19221
Campeão Estadual da Série B da 1ª Divisão
19231
Campeão Estadual
19241
Bicampeão Estadual Invicto
1925-
-
19261
Campeão do Torneio Início
1927-
-
1928-
-
19292
Campeão do Torneio Início
Campeão Estadual
19301
Bicampeão do Torneio Início
19311
Tricampeão do Torneio Início
19321
Tetracampeão do Torneio Início
1933-
-
19341
Campeão Estadual
1935-
-
19361
Campeão Estadual
1937-
-
1938-
-
1939-
-
19401
Campeão do Torneio Dr. Luiz Aranha (RJ)
1941-
-
19421
Campeão do Torneio Início
1943-
-
19443
Campeão do Torneio Início
Campeão do Torneio Relâmpago Invicto
Campeão do Torneio Municipal
19453
Bicampeão do Torneio Início
Bicampeão do Torneio Municipal Invicto
Campeão Estadual Invicto
19462
Campeão do Torneio Relâmpago
Tricampeão do Torneio Municipal
19472
Tetracampeão do Torneio Municipal
Campeão Estadual Invicto
19482
Campeão do Torneio Início
1º Campeão Sul-Americano Invicto
19491
Campeão Estadual Invicto
19501
Bicampeão Estadual
1951-
-
19521
Campeão Estadual
19533
Campeão do Quadrangular Internacional do Rio (RJ)
Campeão do Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer (RJ)
Campeão do Torneio Internacional do Chile (Santiago, CHI)
1954-
-
1955-
-
19561
Campeão Estadual
19574
Campeão do Torneio de Santiago (Santiago, CHI)
Campeão do Torneio Quadrangular de Lima (Lima, PER)
1º Campeão do Torneio de Paris (Paris, FRA)
Campeão do Troféu Teresa Herrera (La Coruña, ESP)
19583
Campeão do Torneio Rio-São Paulo
Campeão do Torneio Início
Campeão Estadual
1959-
-
1960-
-
1961-
-
1962-
-
19632
Campeão do Torneio de Santiago (Santiago, CHI)
Campeão do Torneio Pentagonal do México (Cidade do México, MÉX)
19641
Campeão do Torneio Cidade de Belém (PA)
19653
1º Campeão da Taça Guanabara
Campeão do Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana (PE)
Campeão do Torneio do IV Centenário (RJ)
19661
Campeão do Torneio Rio-São Paulo
1967-
-
1968-
-
1969-
-
19701
Campeão Estadual
1971-
-
19721
Campeão da Taça José de Albuquerque (3º Turno do Estadual) Invicto
19732
Campeão do Troféu Pedro Novaes (3º Turno, Grupo A do Estadual) Invicto
Campeão do Torneio Erasmo Martins Pedro (RJ)
19742
Campeão Brasileiro
Campeão da Taça Oscar Wright da Silva (2º Turno do Estadual) Invicto
1975-
Campeão da Taça Taça Danilo Leal Carneiro (3º Turno do Estadual)
19761
Campeão da Taça Guanabara
19774
Bicampeão da Taça Guanabara
Campeão Estadual
Campeão do Torneio Imprensa de Santa Catarina (SC)
Campeão Taça Manoel do Nascimento Vargas Netto (2º Turno do Estadual) Invicto
1978-
-
19792
Campeão do Troféu Cidade de Sevilha (Sevilha, ESP)
Campeão do Troféu Cidade de Elche (Elche, ESP)
19803
Campeão do Torneio José Fernandes (AM)
Campeão do Troféu Colombino (Huelva, ESP)
Campeão da Taça Gustavo de Carvalho (2º Turno do Estadual)
19813
Campeão do Torneio João Havelange (MG)
Campeão do Torneio Ilha de Funchal (Funchal, POR)
Campeão da Taça Ney Cidade Palmeiro (2º Turno do Estadual) Invicto
19823
Campeão Estadual
Campeão do Torneio João Castelo (MA)
Campeão do Torneio de Verão (Montevidéu, URU)
1983-
-
19841
Campeão da Taça Rio
1985-
-
19862
Campeão da Taça Guanabara
Campeão do Taça Cidade de Juiz de Fora (MG)
19876
Bicampeão da Taça Guanabara
Campeão Estadual
Bicampeão da Taça Cidade de Juiz de Fora (MG)
Campeão da Copa de Ouro (Los Angeles, EUA)
Campeão da Copa TAP (Newark, EUA)
Campeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, ESP)
19884
Campeão da Taça Rio
Campeão da Taça Brigadeiro Gerônimo Bastos (3º Turno do Estadual)Invicto
Bicampeão Estadual
Bicampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, ESP)
19893
Campeão Brasileiro
Campeão do Torneio de Metz (Metz, FRA)
Tricampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, ESP)
19902
Campeão da Taça Guanabara Invicto
Campeão da Taça Adolpho Bloch ou Campeonato Carioca Extra (RJ)
19911
Campeão do Torneio da Amizade (Libreville, Gabão)
19924
Campeão da Taça Guanabara Invicto
Campeão da Taça Rio Invicto
Campeão Estadual Invicto
Campeão da Copa Rio de Janeiro Invicto
19936
Bicampeão da Taça Rio
Bicampeão Estadual
Bicampeão da Copa Rio de Janeiro
Campeão do Torneio João Havelange (RJ/SP)
Campeão do Troféu Cidade de Barcelona (Barcelona, ESP)
Campeão do Troféu Cidade de Zaragoza (Zaragoza, ESP)
19942
Campeão da Taça Guanabara Invicto
Tricampeão Estadual
19951
Campeão do Torneio Palma de Mallorca (Mallorca, ESP)
1996-
-
19972
Campeão Brasileiro
Campeão do Troféu Bortolotti (Bérgamo, ITA)
19984
Campeão da Taça Guanabara
Campeão da Taça Rio
Campeão Estadual
Campeão da Taça Libertadores da América
19992
Campeão do Torneio Rio-São Paulo
Campeão da Taça Rio Invicto
20003
Campeão da Taça Guanabara Invicto
Campeão da Copa Mercosul
Campeão Brasileiro (Copa João Havelange)
20011
Campeão da Taça Rio Invicto
2002-
-
20033
Campeão da Taça Guanabara
Campeão da Taça Rio Invicto
Campeão Estadual
20041
Campeão da Taça Rio
2005-
-
2006-
-
2007-
-
2008-
-
20091
Campeão Brasileiro da Série B
Total117