Após quase quatro horas em desfile pela cidade, vascaínos são recebidos com muita festa em São Januário.
Comemoração paralisa o Centro do Rio de Janeiro e arrasta milhares de torcedores.
Autor de um dos gols da decisão, Alecsando pula a grade e 'voa' para os braços da torcida
Ag. Lance
Torcida enche o aeroporto Santos Dumont para recepcionar a delegação do Vasco
Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM
Diego Souza é ovacionado. Parecia dia de jogo
Globoesporte
A torcida do Vasco fez uma linda e enorme festa para receber ontem os campeões da Copa do Brasil, após a conquista do título inédito na noite anterior, em Curitiba. Desde o desembarque da delegação no Rio, durante a manhã, o time do Vasco foi cercado de carinho pelos torcedores, começando com uma carreata pelas ruas da cidade e culminando com uma grande comemoração em São Januário. Sem comemorar um título desde 2003, quando o time foi campeão carioca, a torcida vascaína fez uma festa inesquecível pela conquista na Copa do Brasil. A chegada do time a São Januário aconteceu às 17 horas e, mesmo sob chuva, provocou euforia.
"Essa torcida merece isso. Eu estou aqui para isso, para proporcionar ao torcedor do Vasco momentos como esse. Parabéns para o time, para a direção e para todos", afirmou o presidente Roberto Dinamite, em entrevista no gramado. Enquanto isso, os jogadores deram volta olímpica, mostraram o troféu, subiram nos alambrados para festejar e ganharam abraços calorosos dos eufóricos torcedores vascaínos.
TRAJETÓRIA DA RECONSTRUÇÃO - A conquista da Copa do Brasil se torna ainda mais importante e saborosa por vir pouco mais de dois anos depois do momento mais negro da história do centenário clube: o rebaixamento para a Série B do Brasileiro em dezembro de 2008. Foi lá, no entanto, que se semeava o início da virada que culminaria com a festa desta quinta-feira pelas ruas do Rio
Roberto Dinamite sucedeu a Eurico Miranda na presidência vascaína meses antes do rebaixamento. Não conseguiu evitar a queda, mas começou o trabalho de reestruturação. O primeiro passo: partir do zero e remontar o grupo para a disputa da Série B do Brasileiro. Missão cumprida com o título da segunda divisão em 2009 e o consequente retorno para a divisão de elite do futebol nacional.
Mas os problemas financeiros prosseguiam em São Januário. Mesmo a parceria firmada com a Eletrobrás, por R$ 14 milhões anuais, não foi de grande ajuda, uma vez que, por se tratar de empresa pública, não podia liberar toda a verba para uma instituição com pendências trabalhistas. Até hoje, o Vasco só arrecada perto de R$ 8 milhões com o patrocínio da estatal.
"Recuperar um clube da grandeza do Vasco exige trabalho de equipe. É preciso que todos deem as mãos", disse Roberto Dinamite, que tentará a reeleição ainda neste ano. "Nosso principal legado será um Vasco saneado financeiramente, de volta às suas glórias e conquistas, onde o torcedor sinta orgulho em vestir a camisa cruzmaltina."
Com tais dificuldades, o time passou por um 2010 sem brilho e sem títulos. No Brasileirão, por exemplo, conseguiu apenas a 11ª colocação. Mas começava a se montar a base do time campeão da Copa do Brasil, com as chegadas do meia Felipe e do atacante Eder Luís. Muito importante também era o trabalho do diretor executivo Rodrigo Caetano, que profissionalizou a tomada de decisões no futebol do clube.
O rumo parecia ter sido perdido no início deste ano. Quatro derrotas seguidas no Campeonato Carioca representaram o pior começo de ano da história vascaína e culminaram com as saídas do técnico Paulo César Gusmão e do meia Carlos Alberto. Ironicamente, foi aí que a maré virou. Chegou Ricardo Gomes, um comandante de fala mansa e apaziguador, que tranquilizou o ambiente, recuperou a confiança do grupo e, juntamente com Rodrigo Caetano, traçou novas rotas.
"A história do Vasco é muito maior do que esse período ruim, sem títulos. Sabia que isso iria acabar um dia. Todo clube grande passa por isso", comentou Ricardo Gomes. A diretoria, então, fez esforços e trouxe jogadores para reforçar o elenco, como Alecsandro, Diego Souza e Leandro. E os dois primeiros foram fundamentais para a conquista da Copa do Brasil. "Quando cheguei, na minha coletiva disse que vim para ser campeão. Me olharam atravessado, com descrédito. Está aí", vibrou Alecsandro
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9 de junho de 2011
8 de junho de 2011
Solta o grito; O Vasco é Campeão da Copa do Brasil
Vasco marcou duas vezes fora de casa, conteve a pressão do Coritiba e comemorou o título
Com mais uma boa atuação fora de casa e um falha improvável do goleiro Edson Bastos, o Vasco conquistou, nesta quarta-feira, o título da Copa do Brasil. No Estádio Couto Pereira, a equipe foi derrotada pelo Coritiba por por 3 a 2 mas, com a vitória por 1 a 0 obtida em São Januário, garantiu o título inédito, confirmando a reação de uma equipe que, no começo do ano, não dava qualquer indício de sucesso para 2011.
O Vasco está de novo no topo, depois de ser humilhado por times de menor expressão no Campeonato Carioca e viver grave crise. Mais: o time volta ao topo depois de disputar a Série B de 2009. Desde então, a torcida esperava esse engrandecimento que parecia jamais chegar. Trata-se do primeiro título de primeira divisão desde 2003, quando foi campeão carioca.
Depois de dez anos, o Vasco garante vaga para a Copa de Libertadores - a última disputada foi em 2001, por conta do título da Copa João Havelange em 2000. Isso só foi possível pelo desempenho como visitante: longe de São Januário, o time garantiu a classificação contra Comercial-MS, Náutico e Avaí, além de encaminhar a vaga contra o Atlético-PR. Já o Coritiba, perde chance de encerrar jejum de 26 anos - em 1985, venceu o Brasileiro, seu último título nacional.
O Vasco tem batido na trave na Copa do Brasil desde 2006, quando ficou com o vice-campeonato ao perder a decisão para o Vasco. Fez boas campanhas em 2008 e 2009, mas acabou eliminado na semifinal. A conquista também é relevante para o técnico Ricardo Gomes, que chegou ao clube depois de passagem sem brilho pelo São Paulo e acrescenta ao currículo sua primeira taça nacional.
"Foi uma vitória com cara de Vasco da Gama", afirmou o presidente do clube, Roberto Dinamite, ex-jogador e ídolo da torcida, que agora consegue a primeira conquista de expressão em sua administração.
O jogo
O Vasco começou melhor o confronto e se impôs no gramado do Estádio Couto Pereira durante a maior parte do primeiro tempo. Levou o primeiro susto do segundo jogo da final, quando Marcos Paulo cobrou falta aos 7min e Fernando Prass espalmou. Por outro lado, abalou o rival ao abrir o placar aos 11min. Diego Souza lançou Eder Luís pela direita, que tocou para o meio da área, onde Alecsandro bateu com força para marcar.
Como o Coritiba não conseguia reagir - falhava na marcação e não se encontrava no ataque -, Marcelo Oliveira mudou ainda no primeiro tempo. Aos 27min, Marcos Paulo saiu para a entrada de Leonardo. Dois minutos depois, o time começou a melhorar ao arrancar o empate, ganhando fôlego. Jonas recebeu cruzamento na segunda trave e escorou para o meio da área. Bill aproveitou e completou para as redes.
O Vasco não mudou sua postura e continuou pressionando, mas deu cada vez mais brecha para a virada do Coritiba, o que aconteceu no final da primeira etapa. Aos 43min, a zaga cruzmaltina se atrapalhou de novo em jogada de cruzamento e deixou Rafinha dominar e bater. Fernando Prass fez grande defesa, mas Davi ficou com o rebote e fuzilou, estufando as redes no segundo gol do time anfitrião.
O segundo tempo começou com os times mais tensos, dividindo com força nas disputas de meio-campo. Por duas vezes, entradas fortes do atacante Bill quase iniciaram brigas no gramado. Aos 12min, no entanto, uma falha de Edson Bastos complicou o Coritiba. Éder Luís bateu de fora da área. Encoberto pela zaga, o goleiro errou o tempo da bola e aceitou o gol de empate dos visitantes.
O abalo do time alviverde foi vencido também com um chute certeiro, de longe: aos 20min, Willian pegou rebote após corte da zaga vascaína, dominou e acertou um petardo no ângulo esquerdo de Fernando Prass. O gol reascendeu a disputa e jogou o Coritiba para cima do rival, reclamando de pênalti de Dedé aos 25min e lamentando boa jogada desperdiçada por Bill aos 28min - foi travado na hora do chute.
Enquanto Marcelo Oliveira colocou o time para frente com as entradas de Marcos Aurélio e Eltinho, o Vasco recuou de vez com as saídas de Diego Souza e Felipe, substituídos por Jumar e Bernardo. Os minutos finais foram de pressão do Coritiba, que quase marcou com Bill aos 39min, após Fernando Prass se atrapalhar, mas se recuperar. O atacante perdeu outra grande chance aos 44min.
Os quatro minutos de acréscimos assinalados pelo árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho foram dramáticos. O Coritiba tentou finalizar de longe, cruzou bolas na área e quase perdeu a paciência diante da enrolação dos jogadores vascaínos. Só não conseguiu marcar o gol que quebraria o jejum de 26 anos sem conquistas nacionais de primeira divisão. O título inédito ficou com o Vasco, que fez a festa em Curitiba.
Coritiba 3 x 2 Vasco
Gols
Coritiba:
Bill, aos 29min, e Davi, aos 44min do primeiro tempo; William, aos 21min do segundo tempo
Vasco:
Alecsandro, aos 11min do primeiro tempo; Éder Luis, aos 12min do segundo tempo
Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); William, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill. Técnico: Marcelo Oliveira
Vasco: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes
Cartões amarelos
Coritiba: Léo Gago, Bill e Leonardo
Vasco: Eder Luis, Eduardo Costa, Felipe e e Jumar
Árbitro
Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP)
Renda/público:
R$ 892.060,00/ 35.141 pagantes Local
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Com mais uma boa atuação fora de casa e um falha improvável do goleiro Edson Bastos, o Vasco conquistou, nesta quarta-feira, o título da Copa do Brasil. No Estádio Couto Pereira, a equipe foi derrotada pelo Coritiba por por 3 a 2 mas, com a vitória por 1 a 0 obtida em São Januário, garantiu o título inédito, confirmando a reação de uma equipe que, no começo do ano, não dava qualquer indício de sucesso para 2011.
O Vasco está de novo no topo, depois de ser humilhado por times de menor expressão no Campeonato Carioca e viver grave crise. Mais: o time volta ao topo depois de disputar a Série B de 2009. Desde então, a torcida esperava esse engrandecimento que parecia jamais chegar. Trata-se do primeiro título de primeira divisão desde 2003, quando foi campeão carioca.
Depois de dez anos, o Vasco garante vaga para a Copa de Libertadores - a última disputada foi em 2001, por conta do título da Copa João Havelange em 2000. Isso só foi possível pelo desempenho como visitante: longe de São Januário, o time garantiu a classificação contra Comercial-MS, Náutico e Avaí, além de encaminhar a vaga contra o Atlético-PR. Já o Coritiba, perde chance de encerrar jejum de 26 anos - em 1985, venceu o Brasileiro, seu último título nacional.
O Vasco tem batido na trave na Copa do Brasil desde 2006, quando ficou com o vice-campeonato ao perder a decisão para o Vasco. Fez boas campanhas em 2008 e 2009, mas acabou eliminado na semifinal. A conquista também é relevante para o técnico Ricardo Gomes, que chegou ao clube depois de passagem sem brilho pelo São Paulo e acrescenta ao currículo sua primeira taça nacional.
"Foi uma vitória com cara de Vasco da Gama", afirmou o presidente do clube, Roberto Dinamite, ex-jogador e ídolo da torcida, que agora consegue a primeira conquista de expressão em sua administração.
O jogo
O Vasco começou melhor o confronto e se impôs no gramado do Estádio Couto Pereira durante a maior parte do primeiro tempo. Levou o primeiro susto do segundo jogo da final, quando Marcos Paulo cobrou falta aos 7min e Fernando Prass espalmou. Por outro lado, abalou o rival ao abrir o placar aos 11min. Diego Souza lançou Eder Luís pela direita, que tocou para o meio da área, onde Alecsandro bateu com força para marcar.
Como o Coritiba não conseguia reagir - falhava na marcação e não se encontrava no ataque -, Marcelo Oliveira mudou ainda no primeiro tempo. Aos 27min, Marcos Paulo saiu para a entrada de Leonardo. Dois minutos depois, o time começou a melhorar ao arrancar o empate, ganhando fôlego. Jonas recebeu cruzamento na segunda trave e escorou para o meio da área. Bill aproveitou e completou para as redes.
O Vasco não mudou sua postura e continuou pressionando, mas deu cada vez mais brecha para a virada do Coritiba, o que aconteceu no final da primeira etapa. Aos 43min, a zaga cruzmaltina se atrapalhou de novo em jogada de cruzamento e deixou Rafinha dominar e bater. Fernando Prass fez grande defesa, mas Davi ficou com o rebote e fuzilou, estufando as redes no segundo gol do time anfitrião.
O segundo tempo começou com os times mais tensos, dividindo com força nas disputas de meio-campo. Por duas vezes, entradas fortes do atacante Bill quase iniciaram brigas no gramado. Aos 12min, no entanto, uma falha de Edson Bastos complicou o Coritiba. Éder Luís bateu de fora da área. Encoberto pela zaga, o goleiro errou o tempo da bola e aceitou o gol de empate dos visitantes.
O abalo do time alviverde foi vencido também com um chute certeiro, de longe: aos 20min, Willian pegou rebote após corte da zaga vascaína, dominou e acertou um petardo no ângulo esquerdo de Fernando Prass. O gol reascendeu a disputa e jogou o Coritiba para cima do rival, reclamando de pênalti de Dedé aos 25min e lamentando boa jogada desperdiçada por Bill aos 28min - foi travado na hora do chute.
Enquanto Marcelo Oliveira colocou o time para frente com as entradas de Marcos Aurélio e Eltinho, o Vasco recuou de vez com as saídas de Diego Souza e Felipe, substituídos por Jumar e Bernardo. Os minutos finais foram de pressão do Coritiba, que quase marcou com Bill aos 39min, após Fernando Prass se atrapalhar, mas se recuperar. O atacante perdeu outra grande chance aos 44min.
Os quatro minutos de acréscimos assinalados pelo árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho foram dramáticos. O Coritiba tentou finalizar de longe, cruzou bolas na área e quase perdeu a paciência diante da enrolação dos jogadores vascaínos. Só não conseguiu marcar o gol que quebraria o jejum de 26 anos sem conquistas nacionais de primeira divisão. O título inédito ficou com o Vasco, que fez a festa em Curitiba.
Coritiba 3 x 2 Vasco
Gols
Coritiba:
Bill, aos 29min, e Davi, aos 44min do primeiro tempo; William, aos 21min do segundo tempo
Vasco:
Alecsandro, aos 11min do primeiro tempo; Éder Luis, aos 12min do segundo tempo
Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); William, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill. Técnico: Marcelo Oliveira
Vasco: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes
Cartões amarelos
Coritiba: Léo Gago, Bill e Leonardo
Vasco: Eder Luis, Eduardo Costa, Felipe e e Jumar
Árbitro
Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP)
Renda/público:
R$ 892.060,00/ 35.141 pagantes Local
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Ansiedade toma conta dos torcedores do Vasco em Curitiba
CURITIBA - A final da Copa do Brasil é em Curitiba, mas as ruas da cidade também têm as cores do Vasco. Os torcedores que chegaram nesta quarta-feira vestem a camisa do clube e aguardam ansiosamente o horário da decisão contra o Coritiba , às 21h50, no Couto Pereira.
No hotel onde o clube está hospedado, alguns torcedores, hospedados ou não, chegaram cedo para ver os jogadores. Mas só o goleiro Fernando Prass e o meia Felipe desceram para a recepção, tiraram fotos e deram autógrafos.
- Não durmo direito desde quarta-feira passada, quando comprei as passagens. Estou nervoso, mas confiante - disse Vitor Máximo, 18 anos, que viajou pela primeira vez para um jogo do Vasco.
À espera dos ídolos, gente de Fortaleza, Pernambuco, Rio e até Roraima, como o torcedor Wagner Araújo, que viajou mais de três mil quilômetros para ver o Vasco campeão.
- Devo ser o único torcedor do Vasco em Roraima - brincou.
Foguetório não atrapalha sono dos jogadores
A preocupação do Coritiba em evitar novos episódios de violência da sua torcida vai além do estádio. Na madrugada desta quarta-feira, um esquema de segurança montado pela polícia militar paranaense nos arredores do hotel onde o Vasco está hospedado conseguiu impedir que os jogadores do time carioca tivessem o sono incomodado pela torcida do Coxa na véspera da final.
Apesar da presença da polícia, os torcedores não desistiram de soltar fogos de artifício, na tentativa de manter os vascaínos acordados. Mas tiveram de se manter afastados da concentração do time carioca. Por volta de 1h da madrugada, começaram a soltar bombas do tipo cabeça-de-nego, e depois deram início ao foguetório, que durou até às 4h.
Na manhã desta quarta-feira, o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, contou que até foi possível ouvir os fogos, mas muito longe, e por isso os jogadores puderam dormir sem problema. Quem sofreu com o barulho da torcida do Coxa foram os moradores do quarteirão onde foram soltados os fogos, e os hóspedes de outros hoteis na região.
Ao contrário da véspera, quando choveu durante quase todo o dia, a quarta-feira começou com um belo dia de sol em Curitiba. Mas o frio permanece, e a previsão para a hora do jogo é de temperatura máxima de seis graus centígrados.
O Globo
Tatiana Furtado
No hotel onde o clube está hospedado, alguns torcedores, hospedados ou não, chegaram cedo para ver os jogadores. Mas só o goleiro Fernando Prass e o meia Felipe desceram para a recepção, tiraram fotos e deram autógrafos.
- Não durmo direito desde quarta-feira passada, quando comprei as passagens. Estou nervoso, mas confiante - disse Vitor Máximo, 18 anos, que viajou pela primeira vez para um jogo do Vasco.
À espera dos ídolos, gente de Fortaleza, Pernambuco, Rio e até Roraima, como o torcedor Wagner Araújo, que viajou mais de três mil quilômetros para ver o Vasco campeão.
- Devo ser o único torcedor do Vasco em Roraima - brincou.
Foguetório não atrapalha sono dos jogadores
A preocupação do Coritiba em evitar novos episódios de violência da sua torcida vai além do estádio. Na madrugada desta quarta-feira, um esquema de segurança montado pela polícia militar paranaense nos arredores do hotel onde o Vasco está hospedado conseguiu impedir que os jogadores do time carioca tivessem o sono incomodado pela torcida do Coxa na véspera da final.
Apesar da presença da polícia, os torcedores não desistiram de soltar fogos de artifício, na tentativa de manter os vascaínos acordados. Mas tiveram de se manter afastados da concentração do time carioca. Por volta de 1h da madrugada, começaram a soltar bombas do tipo cabeça-de-nego, e depois deram início ao foguetório, que durou até às 4h.
Na manhã desta quarta-feira, o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, contou que até foi possível ouvir os fogos, mas muito longe, e por isso os jogadores puderam dormir sem problema. Quem sofreu com o barulho da torcida do Coxa foram os moradores do quarteirão onde foram soltados os fogos, e os hóspedes de outros hoteis na região.
Ao contrário da véspera, quando choveu durante quase todo o dia, a quarta-feira começou com um belo dia de sol em Curitiba. Mas o frio permanece, e a previsão para a hora do jogo é de temperatura máxima de seis graus centígrados.
O Globo
Tatiana Furtado
1 de junho de 2011
Vasco e Coritiba iniciam decisão para apagar traumas e findar jejuns
Em São Januário, Vasco e Coritiba iniciam decisão para apagar traumas e findar jejuns
Equipes entrarão em campo desfalcadas nesta quarta-feira, às 21h50
Os últimos anos foram mais de sofrimento do que de alegria para torcedores de Vasco e Coritiba. Os traumas pelas quedas à Série B e a escassez de títulos de expressão incomodam os tradicionais clubes. Desta forma, a decisão da Copa do Brasil, que começa a ser decidida nesta quarta-feira (1º), às 21h50, em São Januário, pode cicatrizar de vez a ferida de do vencedor e fazer o derrotado reviver o sentimento de dor.
O meia Diego Souza foi o destaque do Vasco na classificação à decisão - Alexandre Loureiro/Fotocom.net
Talvez a angústia maior seja dos vascaínos, que desde 2003 não celebram um título de grande porte. A cobrança da torcida tem sido enorme nos últimos anos, até por conta da fartura de troféus levantados na década de 1990.
O técnico Ricardo Gomes sabe disso e também se cobra, já que ainda não triunfou como treinador no futebol brasileiro, o mesmo que o consagrou como zagueiro nos anos 1980 defendendo o Fluminense. O comandante afirma que o título mudará o rumo do Cruz-maltino.
- Sabemos que esta conquista é fundamental para o Vasco, que não ganha um título importante há muitos anos e precisa voltar a se acostumar a ser campeão. Um time da grandeza do Vasco não pode viver esse jejum. Ganhar essa Copa do Brasil vai representar muitas coisas boas que ainda virão.
Já o Coritiba pode até não viver jejum tão longo, já que venceu o Estadual recentemente. No entanto, nacionalmente o time tem apenas o título do Brasileiro de 1985. Diante disso, o técnico Marcelo Oliveira afirma que a agremiação respira a conquista.
- Nós estamos focados apenas nesta decisão contra o Vasco, pois lutamos muito para chegar a esta final e não passa pela nossa cabeça outra possibilidade que não seja a conquista do título. Ganhar a Copa do Brasil representa uma volta à Libertadores e uma alegria que nossa torcida não sente há muito tempo.
Em campo, os times não entrarão com força máxima. Pelo lado vascaíno, Ricardo Gomes não terá os lesionados Ramon e Eder Luis. Com isso, Márcio Careca ocupa a vaga na lateral esquerda, enquanto Bernardo entrará no ataque.
Por atuar a primeira em casa, o zagueiro Anderson Martins ressalta a necessidade de o time não se afobar pelos gritos da torcida e não se expor, já que sofrer gol em casa pode custar o título. Todos os 20.500 infressos foram vendidos em dois dias.
- É um jogo que tem tudo para ser muito complicado, pois o Coritiba sabe que terá a partida de volta e vai querer atuar no nosso erro. Vamos estar mais pressionados neste primeiro confronto, tendo que obter o bom resultado. Mas não podemos nos desesperar ou agir com afobação. Teremos que ganhar e, de preferência, sem levar gols.
O receio do Vasco é a meta do Coritiba, que não terá o volante Leandro Donizete, com lesão na panturrilha direita. Seu substituto deve ser Willian. No ataque, Anderson Aquino, herói da classificação para a final, quer o Coxa tirando casquinha do regulamento.
- A Copa do Brasil acaba premiando os times que conseguem marcar gols como visitantes e na final isso não é diferente. O Coritiba vai precisar saber explorar essa questão do regulamento e tirar proveito da necessidade que o Vasco terá de atacar. Vamos precisar ser ousados e tentar nos impor no campo de nosso adversário.
R7
Equipes entrarão em campo desfalcadas nesta quarta-feira, às 21h50
Os últimos anos foram mais de sofrimento do que de alegria para torcedores de Vasco e Coritiba. Os traumas pelas quedas à Série B e a escassez de títulos de expressão incomodam os tradicionais clubes. Desta forma, a decisão da Copa do Brasil, que começa a ser decidida nesta quarta-feira (1º), às 21h50, em São Januário, pode cicatrizar de vez a ferida de do vencedor e fazer o derrotado reviver o sentimento de dor.
O meia Diego Souza foi o destaque do Vasco na classificação à decisão - Alexandre Loureiro/Fotocom.net
Talvez a angústia maior seja dos vascaínos, que desde 2003 não celebram um título de grande porte. A cobrança da torcida tem sido enorme nos últimos anos, até por conta da fartura de troféus levantados na década de 1990.
O técnico Ricardo Gomes sabe disso e também se cobra, já que ainda não triunfou como treinador no futebol brasileiro, o mesmo que o consagrou como zagueiro nos anos 1980 defendendo o Fluminense. O comandante afirma que o título mudará o rumo do Cruz-maltino.
- Sabemos que esta conquista é fundamental para o Vasco, que não ganha um título importante há muitos anos e precisa voltar a se acostumar a ser campeão. Um time da grandeza do Vasco não pode viver esse jejum. Ganhar essa Copa do Brasil vai representar muitas coisas boas que ainda virão.
Já o Coritiba pode até não viver jejum tão longo, já que venceu o Estadual recentemente. No entanto, nacionalmente o time tem apenas o título do Brasileiro de 1985. Diante disso, o técnico Marcelo Oliveira afirma que a agremiação respira a conquista.
- Nós estamos focados apenas nesta decisão contra o Vasco, pois lutamos muito para chegar a esta final e não passa pela nossa cabeça outra possibilidade que não seja a conquista do título. Ganhar a Copa do Brasil representa uma volta à Libertadores e uma alegria que nossa torcida não sente há muito tempo.
Em campo, os times não entrarão com força máxima. Pelo lado vascaíno, Ricardo Gomes não terá os lesionados Ramon e Eder Luis. Com isso, Márcio Careca ocupa a vaga na lateral esquerda, enquanto Bernardo entrará no ataque.
Por atuar a primeira em casa, o zagueiro Anderson Martins ressalta a necessidade de o time não se afobar pelos gritos da torcida e não se expor, já que sofrer gol em casa pode custar o título. Todos os 20.500 infressos foram vendidos em dois dias.
- É um jogo que tem tudo para ser muito complicado, pois o Coritiba sabe que terá a partida de volta e vai querer atuar no nosso erro. Vamos estar mais pressionados neste primeiro confronto, tendo que obter o bom resultado. Mas não podemos nos desesperar ou agir com afobação. Teremos que ganhar e, de preferência, sem levar gols.
O receio do Vasco é a meta do Coritiba, que não terá o volante Leandro Donizete, com lesão na panturrilha direita. Seu substituto deve ser Willian. No ataque, Anderson Aquino, herói da classificação para a final, quer o Coxa tirando casquinha do regulamento.
- A Copa do Brasil acaba premiando os times que conseguem marcar gols como visitantes e na final isso não é diferente. O Coritiba vai precisar saber explorar essa questão do regulamento e tirar proveito da necessidade que o Vasco terá de atacar. Vamos precisar ser ousados e tentar nos impor no campo de nosso adversário.
R7
28 de maio de 2011
Vascaínos capixabas já se preparam para o jogo de ida contra o Coritiba
Primeira partida da decisão acontece na próxima quarta-feira(1), em São Januário
Um grupo de torcedores capixabas do Vasco estão organizando uma excursão para assistir o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Coritiba, na próxima quarta-feira, dia 1º, às 21h50, em São Januário. A comitiva vascaína vai em dois ônibus, com saída marcada da Pracinha do Epa, em Jardim da Penha, Vitória, na terça-feira (31), às 23 horas.
O valor da viagem, incluído também o ingresso, fica entre R$ 200 a R$ 250 dependendo do setor. O retorno está marcado para logo após o término da partida. Contato pelo telefone 9236-8779 ou 3045-3822 (falar com Eduardo).
JAIDER MIRANDA - A GAZETA
Um grupo de torcedores capixabas do Vasco estão organizando uma excursão para assistir o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Coritiba, na próxima quarta-feira, dia 1º, às 21h50, em São Januário. A comitiva vascaína vai em dois ônibus, com saída marcada da Pracinha do Epa, em Jardim da Penha, Vitória, na terça-feira (31), às 23 horas.
O valor da viagem, incluído também o ingresso, fica entre R$ 200 a R$ 250 dependendo do setor. O retorno está marcado para logo após o término da partida. Contato pelo telefone 9236-8779 ou 3045-3822 (falar com Eduardo).
JAIDER MIRANDA - A GAZETA
25 de maio de 2011
Classificação heróica e de alto mérito: o Vasco vence o Avaí e é finalista da Copa do Brasil
Classificação heróica e de alto mérito: o Vasco é finalista da Copa do Brasil
Foram 35 minutos arrasadores. O Vasco chegou aos 2 a 0 e poderia ter feito quatro ou cinco gols, tamanha a superioridade que demonstrou em campo, espelhada no número de excelentes oportunidades que criou neste período inicial. Mas a goleada nem foi necessária. Com os dois gols marcados no primeiro tempo, na Ressacada, frutos deste início alucinante, a caravela cruzmaltina já obrigava o Avaí a fazer três, para lhe roubar a vaga - algo que sequer esboçou. numa noite em que o time de Ricardo Gomes conquistou com amplos méritos e boa folga a sua classificação à final da Copa do Brasil, onde enfrentará o Coritiba, que derrotou o Ceará por 1 a 0, no Couto Pereira.
A exuberante exibição vascaína teve como principais protagonistas Felipe, Éder Luís, Alecsandro e Diego Souza (em sua melhor atuação desde que chegou a São Januário). Mas o time todo da Colina jogou bem. Exatamente o contrário do que aconteceu com o onze de Floripa. Pessimamente escalado por Silas (que tentou armar uma super-retranca, entrando com três zagueiros, um monte de jogadores no meio-campo e apenas um atacante), o Avaí ainda abusou dos passes errados e na única boa jogada de ataque - ainda no primeiro tempo, quando já perdia por 2 a 0), teve a má sorte de ver um chute do ótimo lateral-esquerdo Julinho beijar a trave, depois de bater Fernando Prass. Muito pouco para quem sonhava em chegar à decisão da Copa do Brasil.
Com coragem e talento, que lhe garantiram amplo domínio no primeiro tempo e controle das ações, no segundo, o Vasco revelou-se um merecidíssimo finalista. E se repetir a atuação dos primeiros 35 mintuos na Ressacada, tem tudo para ser campeão - apesar da excepcional fase do Coritiba.
A lamentar, na brilhante vitória em Floiranópolis, apenas as contusões de Éder Luís (que sentiu a coxa e dificlmente poderá jogar as finais) e Ramon (cujo caso não pareceu tão sério).
Seja como for, o Trem Bala chega embaladíssimo à última estação da linha. Como digno representante do futebol do Rio na primeira final nacional do ano.
Marquinhos reconhece superioridade do Vasco
Meia diz que Avaí foi desatento no início da partida e jogou pior que o adversário
Avaí foi inferior ao Vasco e se despediu da Copa do Brasil na semifinal - Foto: Jamira Furlani/AFC
O meia Marquinhos resumiu com poucas palavras a eliminação do Avaí na semifinal da Copa do Brasil. Para o ídolo da torcida avaiana, o Vasco foi superior, aproveitou a desatenção do seu time no começo do jogo e mereceu a vitória por 2 a 0, que o classificou para a decisão do torneio.
“Time de qualidade é assim, aproveita a desatenção nossa e faz os gols. Jogaram melhores que a gente”, analisou Marquinhos, que pode ter feito sua despedida do Avaí – ele tem proposta do Grêmio.
O lateral Romano concordou que o Avaí entrou em campo disperso e falhou muito na defesa. “A gente entrou disperso. Eles souberam aproveitar algumas falhas na nossa marcação. Mas o Avaí está de parabéns. Toda equipe está de parabéns pelo campeonato que fez, pela garra que teve”. [Redação FutebolSC.com]
Foto: Globoesporte
A exuberante exibição vascaína teve como principais protagonistas Felipe, Éder Luís, Alecsandro e Diego Souza (em sua melhor atuação desde que chegou a São Januário). Mas o time todo da Colina jogou bem. Exatamente o contrário do que aconteceu com o onze de Floripa. Pessimamente escalado por Silas (que tentou armar uma super-retranca, entrando com três zagueiros, um monte de jogadores no meio-campo e apenas um atacante), o Avaí ainda abusou dos passes errados e na única boa jogada de ataque - ainda no primeiro tempo, quando já perdia por 2 a 0), teve a má sorte de ver um chute do ótimo lateral-esquerdo Julinho beijar a trave, depois de bater Fernando Prass. Muito pouco para quem sonhava em chegar à decisão da Copa do Brasil.
Com coragem e talento, que lhe garantiram amplo domínio no primeiro tempo e controle das ações, no segundo, o Vasco revelou-se um merecidíssimo finalista. E se repetir a atuação dos primeiros 35 mintuos na Ressacada, tem tudo para ser campeão - apesar da excepcional fase do Coritiba.
A lamentar, na brilhante vitória em Floiranópolis, apenas as contusões de Éder Luís (que sentiu a coxa e dificlmente poderá jogar as finais) e Ramon (cujo caso não pareceu tão sério).
Seja como for, o Trem Bala chega embaladíssimo à última estação da linha. Como digno representante do futebol do Rio na primeira final nacional do ano.
Marquinhos reconhece superioridade do Vasco
Meia diz que Avaí foi desatento no início da partida e jogou pior que o adversário
Avaí foi inferior ao Vasco e se despediu da Copa do Brasil na semifinal - Foto: Jamira Furlani/AFC
O meia Marquinhos resumiu com poucas palavras a eliminação do Avaí na semifinal da Copa do Brasil. Para o ídolo da torcida avaiana, o Vasco foi superior, aproveitou a desatenção do seu time no começo do jogo e mereceu a vitória por 2 a 0, que o classificou para a decisão do torneio.
“Time de qualidade é assim, aproveita a desatenção nossa e faz os gols. Jogaram melhores que a gente”, analisou Marquinhos, que pode ter feito sua despedida do Avaí – ele tem proposta do Grêmio.
O lateral Romano concordou que o Avaí entrou em campo disperso e falhou muito na defesa. “A gente entrou disperso. Eles souberam aproveitar algumas falhas na nossa marcação. Mas o Avaí está de parabéns. Toda equipe está de parabéns pelo campeonato que fez, pela garra que teve”. [Redação FutebolSC.com]
Vascão finalista da Copa do Brasil e próxima da Libertadores de 2012
Então, a Ressacada foi um Paraíso pro Vascão! Não havia o Avaí, era o hawaii! Estamos na final, na crista da onda!
Vasco vence por 2 a 0 e está na final da Copa do Brasil
RIO - O empate em 1 a 1 em São Januário oferecia uma ligeira vantagem para o Avaí na partida desta quarta-feira, na Ressacada, pela jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. Mas, com ótima atuação de Felipe, Diego Souza e Éder Luís, o Vasco não tomou conhecimento e precisou de apenas uma boa atuação no primeiro tempo para vencer por 2 a 0 e garantir sua vaga na final, contra o Coritiba, que venceu o Ceará por 1 a 0, em Curitiba. O sorteio dos jogos será realizado nesta quinta-feira pela CBF.
O que prometia ser um primeiro tempo com o Vasco evitando riscos, mudou de cara logo aos 4 minutos. Após falta próximo à lateral direita, Felipe cruzou para a área e Revson desviou para dentro do gol do Avaí. Aproveitando a velocidade de Éder Luís e os passes precisos de Felipe, o Vasco atacava enquanto o Avaí tinha dificuldade para passar do meio campo.
Nervoso, os donos da casa erravam passes. Aos 17, Acleisson perdeu a bola para Diego Souza na intermediária. O meia avançou à área, mas a defesa do Avaí se recuperou e afastou a bola. No minuto seguinte, o primeiro bom momento do Avaí, em chute de primeira, cruzado, do lateral-esquerdo Julinho. Fernando Prass fez ótima defesa.
A chance não assustou o Vasco, que continuou atacante e teve três boas chances com Felipe, Alecsandro e Éder Luís, antes de marcar aos 34. Alecsandro recebeu perto do meio campo, avançou e deu um lindo passe entre dois jogadores do Avaí para Diego, livre, que com muita categoria chutou por cima do goleiro Renan para marcar o segundo gol do Vasco.
No segundo tempo, o Avaí voltou com a pressão de ter que fazer três gols e não sofrer nenhum para passar à final. Logo aos 4 minutos, Rafael Coelho recebeu na entrada da área, chutou cruzado, mas fraco. A bola passou na frente do gol de Prass. O time, no entanto, não se impôs e, aos 9 e 14, o Vasco voltou a ter duas boas chances. Diego Souza e Ramon chutaram a bola na trave do goleiro Renan, o melhor jogador do Avaí. Aos 26, Estrada teve oportunidade de diminuir, mas chutou para fora. No final, o Vasco só precisou adminitrar sua vantagem para chegar à sua segunda final da Copa do Brasil.
O Globo
Vasco vence por 2 a 0 e está na final da Copa do Brasil
RIO - O empate em 1 a 1 em São Januário oferecia uma ligeira vantagem para o Avaí na partida desta quarta-feira, na Ressacada, pela jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. Mas, com ótima atuação de Felipe, Diego Souza e Éder Luís, o Vasco não tomou conhecimento e precisou de apenas uma boa atuação no primeiro tempo para vencer por 2 a 0 e garantir sua vaga na final, contra o Coritiba, que venceu o Ceará por 1 a 0, em Curitiba. O sorteio dos jogos será realizado nesta quinta-feira pela CBF.
O que prometia ser um primeiro tempo com o Vasco evitando riscos, mudou de cara logo aos 4 minutos. Após falta próximo à lateral direita, Felipe cruzou para a área e Revson desviou para dentro do gol do Avaí. Aproveitando a velocidade de Éder Luís e os passes precisos de Felipe, o Vasco atacava enquanto o Avaí tinha dificuldade para passar do meio campo.
Nervoso, os donos da casa erravam passes. Aos 17, Acleisson perdeu a bola para Diego Souza na intermediária. O meia avançou à área, mas a defesa do Avaí se recuperou e afastou a bola. No minuto seguinte, o primeiro bom momento do Avaí, em chute de primeira, cruzado, do lateral-esquerdo Julinho. Fernando Prass fez ótima defesa.
A chance não assustou o Vasco, que continuou atacante e teve três boas chances com Felipe, Alecsandro e Éder Luís, antes de marcar aos 34. Alecsandro recebeu perto do meio campo, avançou e deu um lindo passe entre dois jogadores do Avaí para Diego, livre, que com muita categoria chutou por cima do goleiro Renan para marcar o segundo gol do Vasco.
No segundo tempo, o Avaí voltou com a pressão de ter que fazer três gols e não sofrer nenhum para passar à final. Logo aos 4 minutos, Rafael Coelho recebeu na entrada da área, chutou cruzado, mas fraco. A bola passou na frente do gol de Prass. O time, no entanto, não se impôs e, aos 9 e 14, o Vasco voltou a ter duas boas chances. Diego Souza e Ramon chutaram a bola na trave do goleiro Renan, o melhor jogador do Avaí. Aos 26, Estrada teve oportunidade de diminuir, mas chutou para fora. No final, o Vasco só precisou adminitrar sua vantagem para chegar à sua segunda final da Copa do Brasil.
O Globo
Precisando marcar gols, Vasco encara o Avaí em Florianópolis
O Vasco visita o Avaí nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC), pelo confronto de volta das semifinais da Copa do Brasil. Como as duas equipes empataram por 1 a 1 no jogo de ida, no Rio de Janeiro, quem vencer dessa vez avançará para a final, com os catarinenses tendo a vantagem de um empate sem gols, uma vez que os tentos anotados como visitante valem para critério de desempate. Novo 1 a 1 forçará a disputa de pênaltis e empates a partir de 2 a 2 servem aos cariocas.
Diante deste cenário, fica evidente que o Vasco precisa de gols para se classificar e por isso mesmo o técnico Ricardo Gomes vem cobrando de seus homens de frente muita movimentação e velocidade para surpreender o setor defensivo dos catarinenses. O treinador acredita que acertando alguns detalhes o Cruzmaltino pode se garantir na grande final.
"Nós precisamos muito de gols e isso faz com que a nossa postura tenha que ser ofensiva, mesmo fora de casa. Mas não podemos nos desesperar e acredito que temos grandes chances de garantirmos a classificação mantendo o nosso estilo de jogo. Mas vamos precisar ser eficientes nas chances que aparecerem para definirmos o confronto", disse Ricardo Gomes.
Se o treinador vascaíno aposta no poder de fogo de sua equipe, o atacante Eder Luis se mostra confiante no histórico do time atuando longe de casa nesta Copa do Brasil. O Cruzmaltino estreou aplicando 6 a 1 no Comercial-MS e evitou o duelo de volta. Além disso, conseguiu fazer 3 a 0 no Náutico nas oitavas de final, em Pernambuco, e empatou por 2 a 2 com o Atlético-PR, nas quartas de final, em Curitiba (PR). O único resultado que não serviria nesta quarta-feira foi o empate sem gols com o ABC, em Natal (RN), pela segunda fase.
"Nós estamos conseguindo manter um bom histórico fora de casa e por isso mesmo estamos confiantes na nossa classificação para a grande decisão. O Avaí tem um grande time, joga muito forte em casa, mas o Vasco também sabe atuar como visitante. Mostramos isso contra outras grandes equipes, como o Atlético-PR, e não vejo motivo para desespero", explicou Eder Luis.
Ricardo Gomes tem feito mistério em relação à escalação que pretende mandar a campo, mas vai contar com o retorno do volante Rômulo, recuperado de lesão na coxa direita, e que barrou Fellipe Bastos. O outro volante do time será Jumar, que ganhou a disputa com Eduardo Costa, em uma clara prova de que o treinador está preocupado em não dar espaço para os contra-ataques catarinenses.
Pelo lado do Avaí, o técnico Silas não quer ver a sua equipe jogando apoiada na vantagem que conseguiu fora de casa. O treinador considera um equívoco trabalhar como se o zero a zero fosse um grande resultado nesta quarta-feira.
"Nós conseguimos apenas uma pequena vantagem no Rio de Janeiro. Nada que faça com que a classificação esteja assegurada e temos que entrar em campo pensando na vitória como resultado que vai nos dar a vaga para a decisão. Vamos atuar em nossa casa, com o apoio de nossos torcedores, e por isso mesmo temos que nos impor desde o início", afirmou Silas. O time ainda não foi definido pelo treinador, mas é certo que o meia Estrada retorna após cumprir suspensão na partida de ida e deve ocupar a vaga de Marquinhos Gabriel, com Willian, recuperado de um corte no pé direito, ficando isolado no ataque. Diogo Orlando, que volta de suspensão, vai assumir o posto do zagueiro Bruno, suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta da confusão diante do Botafogo, pelas oitavas de final.
O vencedor deste duelo vai enfrentar na decisão o ganhador do confronto entre Coritiba e Ceará, que também se enfrentam nesta quarta-feira, no mesmo horário, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Na ida as duas equipes empataram sem gols e quem ganhar dessa vez se classificará. Novo 0 a 0 forçará a disputa de pênaltis e empates a partir de 1 a 1 servem aos cearenses.
FICHA TÉCNICA
AVAÍ-SC X VASCO-RJ
Local: Estádio Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 25 de maio de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 21h50(de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Márcio Santiago (Fifa-MG)
AVAÍ: Renan; Gustavo Bastos, Diogo Orlando e Revson; Felipe, Marcinho Guerreiro, Acleisson, Marquinhos, Estrada e Julinho; William
Técnico: Silas
VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Jumar, Rômulo, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes
Diante deste cenário, fica evidente que o Vasco precisa de gols para se classificar e por isso mesmo o técnico Ricardo Gomes vem cobrando de seus homens de frente muita movimentação e velocidade para surpreender o setor defensivo dos catarinenses. O treinador acredita que acertando alguns detalhes o Cruzmaltino pode se garantir na grande final.
"Nós precisamos muito de gols e isso faz com que a nossa postura tenha que ser ofensiva, mesmo fora de casa. Mas não podemos nos desesperar e acredito que temos grandes chances de garantirmos a classificação mantendo o nosso estilo de jogo. Mas vamos precisar ser eficientes nas chances que aparecerem para definirmos o confronto", disse Ricardo Gomes.
Se o treinador vascaíno aposta no poder de fogo de sua equipe, o atacante Eder Luis se mostra confiante no histórico do time atuando longe de casa nesta Copa do Brasil. O Cruzmaltino estreou aplicando 6 a 1 no Comercial-MS e evitou o duelo de volta. Além disso, conseguiu fazer 3 a 0 no Náutico nas oitavas de final, em Pernambuco, e empatou por 2 a 2 com o Atlético-PR, nas quartas de final, em Curitiba (PR). O único resultado que não serviria nesta quarta-feira foi o empate sem gols com o ABC, em Natal (RN), pela segunda fase.
"Nós estamos conseguindo manter um bom histórico fora de casa e por isso mesmo estamos confiantes na nossa classificação para a grande decisão. O Avaí tem um grande time, joga muito forte em casa, mas o Vasco também sabe atuar como visitante. Mostramos isso contra outras grandes equipes, como o Atlético-PR, e não vejo motivo para desespero", explicou Eder Luis.
Ricardo Gomes tem feito mistério em relação à escalação que pretende mandar a campo, mas vai contar com o retorno do volante Rômulo, recuperado de lesão na coxa direita, e que barrou Fellipe Bastos. O outro volante do time será Jumar, que ganhou a disputa com Eduardo Costa, em uma clara prova de que o treinador está preocupado em não dar espaço para os contra-ataques catarinenses.
Pelo lado do Avaí, o técnico Silas não quer ver a sua equipe jogando apoiada na vantagem que conseguiu fora de casa. O treinador considera um equívoco trabalhar como se o zero a zero fosse um grande resultado nesta quarta-feira.
"Nós conseguimos apenas uma pequena vantagem no Rio de Janeiro. Nada que faça com que a classificação esteja assegurada e temos que entrar em campo pensando na vitória como resultado que vai nos dar a vaga para a decisão. Vamos atuar em nossa casa, com o apoio de nossos torcedores, e por isso mesmo temos que nos impor desde o início", afirmou Silas. O time ainda não foi definido pelo treinador, mas é certo que o meia Estrada retorna após cumprir suspensão na partida de ida e deve ocupar a vaga de Marquinhos Gabriel, com Willian, recuperado de um corte no pé direito, ficando isolado no ataque. Diogo Orlando, que volta de suspensão, vai assumir o posto do zagueiro Bruno, suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta da confusão diante do Botafogo, pelas oitavas de final.
O vencedor deste duelo vai enfrentar na decisão o ganhador do confronto entre Coritiba e Ceará, que também se enfrentam nesta quarta-feira, no mesmo horário, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Na ida as duas equipes empataram sem gols e quem ganhar dessa vez se classificará. Novo 0 a 0 forçará a disputa de pênaltis e empates a partir de 1 a 1 servem aos cearenses.
FICHA TÉCNICA
AVAÍ-SC X VASCO-RJ
Local: Estádio Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 25 de maio de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 21h50(de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Márcio Santiago (Fifa-MG)
AVAÍ: Renan; Gustavo Bastos, Diogo Orlando e Revson; Felipe, Marcinho Guerreiro, Acleisson, Marquinhos, Estrada e Julinho; William
Técnico: Silas
VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Jumar, Rômulo, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes
22 de maio de 2011
Fagner agrada Ricardo Gomes e tem chance de ser mantido na equipe
Técnico diz que atuação do lateral-direito contra o Ceará provou que ele está bem condicionado novamente após se recuperar de lesão
foto: Globo
A partida contra o Ceará, sábado, em Fortaleza, foi muito importante para o lateral-direito Fagner, que busca seu melhor condicionamento físico após se recuperar de uma lesão muscular. Titular, o jogador suportou os 90 minutos da vitória por 3 a 1, e, a julgar pela avaliação do técnico Ricardo Gomes, agradou. Agora, cabe ao comandante cruz-maltino decidir se o jogador continua entre os 11 na quarta-feira, contra o Avaí, pela semifinal da Copa do Brasil.
Allan foi o escolhido para ser o substituto de Fagner quando o lateral estava no departamento médico e foi bastante elogiado. Gomes está satisfeito com o aumento de opções dentro do elenco.
- Mostrou que está pronto (Fagner). Ele sempre vai ser mais forte na parte ofensiva. A saída dele é muito mais rápida, assim como foi no lance do terceiro gol. É um jogador da posição. Foi bastante exigido contra o Ceará em termos defensivos, bem mais do que os 30 minutos contra o Náutico. Já perguntaram sobre o Bernardo, agora sobre o Fagner... Vamos ver. O que está me agradando é que as opções estão aumentando.
Depois de empatar em 1 a 1 com o Avaí em São Januário, o Vasco precisa vencer ou de uma igualdade por dois ou mais gols em Florianópolis para se classificar para a decisão da Copa do Brasil.
Gomes reconhece que Bernardo merece uma vaga entre os titulares
Artilheiro do Vasco, meia chegou a dez nesta temporada após os dois gols marcados contra o Ceará, no sábado
O técnico Ricardo Gomes teve muito pouco tempo para dormir nos últimos dias por causa da maratona que foi obrigado a passar para acompanhar os treinos dos titulares no Rio e o time misto que fez a estreia no Brasileiro contra o Ceará, no sábado. Mas quem tem tirado o sono do treinador - no melhor dos sentidos - é o meia Bernardo. Contra o Vovô, ele fez dois gols na virada cruz-maltina por 3 a 1, no estádio Presidente Vargas.
Após a partida de sábado, Gomes reconheceu que Bernardo está merecendo uma oportunidade de começar no time principal. Resta saber se será já nesta quarta-feira, contra o Avaí, pela Copa do Brasil e, caso ele realmente entre, quem sairia da equipe.
- Que bom (dor de cabeça). Fez um golaço hoje (sábado). Ele que merecia um presente e acabou nos dando dois. Conseguiu render mais depois que eu coloquei o Max no lugar do Enrico. Eles estavam ocupando o mesmo espaço. Aí ele desequilibrou. Não só ele, mas muitos outros mostraram potencial para estar no elenco do Vasco. No início, o Bernardo já vinha merecendo (ser titular), mas não teve uma regularidade. Agora, repetindo estas atuação com certeza merece, e outros também. A concorrência leal é boa.
Ricardo Gomes disse que não existe um time titular imutável. O treinador está animado com a variedade de opções que tem à disposição no elenco vascaíno.
- Não existe isso de está definido o time e vai até o final. O questionamento é diário. Eduardo Costa começou jogando como volante e terminou como zagueiro, e, aliás, foi muito bem. São novas ideias. No futuro por que não utilizá-lo ali também? O tempo vai passando e as opções vão aumentando.
O adversário do Vasco na segunda rodada do Brasileiro será o América-MG, domingo, às 18h30m (de Brasília), em São Januário.
foto: Globo
Fagner, Vasco |
Allan foi o escolhido para ser o substituto de Fagner quando o lateral estava no departamento médico e foi bastante elogiado. Gomes está satisfeito com o aumento de opções dentro do elenco.
- Mostrou que está pronto (Fagner). Ele sempre vai ser mais forte na parte ofensiva. A saída dele é muito mais rápida, assim como foi no lance do terceiro gol. É um jogador da posição. Foi bastante exigido contra o Ceará em termos defensivos, bem mais do que os 30 minutos contra o Náutico. Já perguntaram sobre o Bernardo, agora sobre o Fagner... Vamos ver. O que está me agradando é que as opções estão aumentando.
Depois de empatar em 1 a 1 com o Avaí em São Januário, o Vasco precisa vencer ou de uma igualdade por dois ou mais gols em Florianópolis para se classificar para a decisão da Copa do Brasil.
Gomes reconhece que Bernardo merece uma vaga entre os titulares
Artilheiro do Vasco, meia chegou a dez nesta temporada após os dois gols marcados contra o Ceará, no sábado
O técnico Ricardo Gomes teve muito pouco tempo para dormir nos últimos dias por causa da maratona que foi obrigado a passar para acompanhar os treinos dos titulares no Rio e o time misto que fez a estreia no Brasileiro contra o Ceará, no sábado. Mas quem tem tirado o sono do treinador - no melhor dos sentidos - é o meia Bernardo. Contra o Vovô, ele fez dois gols na virada cruz-maltina por 3 a 1, no estádio Presidente Vargas.
Após a partida de sábado, Gomes reconheceu que Bernardo está merecendo uma oportunidade de começar no time principal. Resta saber se será já nesta quarta-feira, contra o Avaí, pela Copa do Brasil e, caso ele realmente entre, quem sairia da equipe.
- Que bom (dor de cabeça). Fez um golaço hoje (sábado). Ele que merecia um presente e acabou nos dando dois. Conseguiu render mais depois que eu coloquei o Max no lugar do Enrico. Eles estavam ocupando o mesmo espaço. Aí ele desequilibrou. Não só ele, mas muitos outros mostraram potencial para estar no elenco do Vasco. No início, o Bernardo já vinha merecendo (ser titular), mas não teve uma regularidade. Agora, repetindo estas atuação com certeza merece, e outros também. A concorrência leal é boa.
Ricardo Gomes disse que não existe um time titular imutável. O treinador está animado com a variedade de opções que tem à disposição no elenco vascaíno.
- Não existe isso de está definido o time e vai até o final. O questionamento é diário. Eduardo Costa começou jogando como volante e terminou como zagueiro, e, aliás, foi muito bem. São novas ideias. No futuro por que não utilizá-lo ali também? O tempo vai passando e as opções vão aumentando.
O adversário do Vasco na segunda rodada do Brasileiro será o América-MG, domingo, às 18h30m (de Brasília), em São Januário.
GLOBOESPORTE.COM
Por Fred Huber
19 de maio de 2011
Caldeirão apagou e reacendeu: Vasco sai atrás, mas consegue empate no fim. Assista!
Caldeirão fervilhando em São Januário! Vasco e Avaí ficam no empate por 1 a 1, favorecendo o Avaí, que conseguiu marcar um gol fora de casa.
Os dois times fizeram o jogo de ida por uma vaga na final da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira, com o estádio lotado com os cerca de 20 mil torcedores. O Cruzmaltino tentou sair vitorioso, para ter a vantagem no próximo jogo, em Santa Catarina, mas as duas equipes estiveram determinadas durante os 90 minutos de jogo. No primeiro tempo, a partida permaneceu equilibrada. Já no segundo, o Vasco mostrou superioridade, atacando mais, principalmente com Felipe. Diego Souza esteve apático durante a partida, mas marcou o gol, de pênalti, do Vasco, na prorrogação. Pelo Avaí, Julinho, inspirado, fez o único gol da partida e segue na vantagem pela vaga na final da Copa do Brasil.
O jogo começou com uma falta do Vasco sobre o Avaí, fora da área, sendo cobrada por Acleisson tentando marcar o primeiro do time catarinense, mas sem resultado. Em seguida, com apenas um minuto de jogo, Éder Luís largou a bola paa Alecsandro que preferiu deixar para Diego Souza arriscar, quase marcando o dele, mas Marcinho Guerreiro conseguiu evitar tirando de cabeça, na linha do gol. Aos seis minutos, Anderson Martins cruzou para a área, mas novamente Marcinho Guerreiro salvou o Avaí. As duas equipes pareciam nervosas, tentando atacar, pressionados pelo adversário. Aos nove minutos, Felipe foi derrubado por Acleisson na intermediária de ataque. Com a cobrança de Felipe, o meia tocou para Ramon pela esquerda, Dedé recebe e sobra para Felipe, que assustou com um chute a gol, dando trabalho ao goleiro Renan, que defende.
Avaí se mostrou vivo no jogo com Marquinhos Gabriel, que invadiu a área pela direita aos 12 minutos, mandado a bola para William que segurou, sem finalizar. Anderson Martins salvou o Avaí. Três minutos depois, os catarinenses assustaram novamente, com Julinho chutando próximo ao travessão. Pelo Avaí, William sentiu o tornozelo, enquanto o Cruzmaltino cobrava escanteio, mas Éder Luís errou o alvo. O time da Colina seguiu errando nas finalizações.
Avaí se mostrou vivo no jogo com Marquinhos Gabriel, que invadiu a área pela direita aos 12 minutos, mandado a bola para William que segurou, sem finalizar. Anderson Martins salvou o Avaí. Três minutos depois, os catarinenses assustaram novamente, com Julinho chutando próximo ao travessão. Pelo Avaí, William sentiu o tornozelo, enquanto o Cruzmaltino cobrava escanteio, mas Éder Luís errou o alvo. O time da Colina seguiu errando nas finalizações.
Com 21 minutos de jogo, o Vasco bem que tentou abrir o placar, com Alecsandro num cruzamento para Anderson Martins, que não teve qualquer direção. O Vasco seguiu buscando fazer gol com o maestro, que pegou feio na bola, sendo travado pela zaga catarinense. Aos 24 minutos, Diego Souza recebeu bola de Éder Luís na entrada da área, mas enrolou e foi roubado pelo adversário. Um minuto depois, o Avaí tentou responder numa cobrança de escanteio e quase marcou com um gol contra de Dedé que, pelos jogadores do Avaí, colocou a mão na bola.
Cariocas e catarinenses vão para cima a qualquer custo, mas se postam bem na defesa. Perto dos 32 minutos, Alecsandro arrisca um chute por fora da área, mandando por cima do gol de Renan, sem dar trabalho ao goleiro. Aos 35 minutos, Dedé fez firula próximo da grande área e acabou sofrendo falta de William, que recebeu o primeiro cartão amarelo do jogo. Com o grito de "Vamos ganhar Vasco!" vindo das arquibancadas, quem responde é o Avaí, se aproximando da pequena área, sem aproveitar o posse de bola. Aos 42 minutos, bem marcado, Diego Souza conseguiu escanteio. Felipe cobrou e a bola sobrou para o Avaí. Em seguida, o meia buscou alguém do Vasco na pequena área, mas a zaga catarinense afastou do perigo. Faltando um minuto para terminar o primeiro tempo, Julinho procurou um escanteio para o Avaí, cobrado por Marquinhos, que só não marcou por ter sido parado pelo Anderson Martins.
Gols saem no segundo tempo com o Vasco melhor dentro de campo
O segundo tempo começou com Felipe entregando a bola nos pés de Éder Luís. Em seguida, Ramon caiu na grande área, pedindo pênalti, e o árbitro mandou seguir. O maestro mostrou que queria sair vitorioso no jogo de ida e avançou por diversas vezes logo no começo do tempo final. Diego Souza esteve apático durante todo o jogo, errando demais. No entanto, com oito minutos, o meia deu um chute que assustou o goleiro Renan e animou a torcida. Enquanto isso, a torcida pedia Bernardo e Elton. O Avaí recomeçou atacando pouco e defendendo mais. Aos 10 minutos, o Avaí tentou chegar na esquerda com Julinho, dribla dois adversários e chuta forte dentro da área, mas a bola bate em Dedé. Éder Luís chegou perto de marcar aos 17 minutos, com contra-ataque de Felipe, fazendo com que Renan se desdobrasse para defender.
Com 19 minutos, os catarinenses quase marcaram com Marquinhos Gabriel, em cruzamento de Julinho, mas Dedé se postou na frente e não deixou o Avaí abrir o placar. Um minuto depois, Elton teve a primeira chance no jogo, substituindo Alecsandro, com bola de Diego Souza, em jogada espetacular na pequena área, desperdiçou na cara do gol, mandando para fora. O jogo começou a ser mais objetivo e os dois lados pressionando. Aos 22, Fernando Prass fez excelente defesa de William, cabeceando para marcar o gol do Avaí. Quase aos 30, Alan chutou e Renan defendeu, Ramon pegou o rebote e a bola saiu pela linha de fundo.
Com 35 minutos, o Avaí abre o placar com Julinho, que se destacou em toda a partida. Acleisson mandou para o lateral que invadiu a área, cortando para o outro lado e chutou, marcando o primeiro gol da partida. O Vasco tentou responder depois de um minuto, mas Elton acabou chutando na zaga catarinense. Dois minutos depois, o Cruzmaltino, nervoso, reclama de outro pênalti em Ramon, que se chocou com o goleiro Renan, e de novo o juiz mandou seguir. Elton recebeu bola de Fellipe Bastos que teve a chance defendida por Renan, mas o atacante já estava irregular no campo. Os cariocas tiveram oportunidade com três minutos de prorrogação em um pênalti de Gustavo Bastos e Elton. Diego Souza cobrou e marcou para o Vasco, empatando e finalizando a partida.
Cariocas e catarinenses vão para cima a qualquer custo, mas se postam bem na defesa. Perto dos 32 minutos, Alecsandro arrisca um chute por fora da área, mandando por cima do gol de Renan, sem dar trabalho ao goleiro. Aos 35 minutos, Dedé fez firula próximo da grande área e acabou sofrendo falta de William, que recebeu o primeiro cartão amarelo do jogo. Com o grito de "Vamos ganhar Vasco!" vindo das arquibancadas, quem responde é o Avaí, se aproximando da pequena área, sem aproveitar o posse de bola. Aos 42 minutos, bem marcado, Diego Souza conseguiu escanteio. Felipe cobrou e a bola sobrou para o Avaí. Em seguida, o meia buscou alguém do Vasco na pequena área, mas a zaga catarinense afastou do perigo. Faltando um minuto para terminar o primeiro tempo, Julinho procurou um escanteio para o Avaí, cobrado por Marquinhos, que só não marcou por ter sido parado pelo Anderson Martins.
Gols saem no segundo tempo com o Vasco melhor dentro de campo
O segundo tempo começou com Felipe entregando a bola nos pés de Éder Luís. Em seguida, Ramon caiu na grande área, pedindo pênalti, e o árbitro mandou seguir. O maestro mostrou que queria sair vitorioso no jogo de ida e avançou por diversas vezes logo no começo do tempo final. Diego Souza esteve apático durante todo o jogo, errando demais. No entanto, com oito minutos, o meia deu um chute que assustou o goleiro Renan e animou a torcida. Enquanto isso, a torcida pedia Bernardo e Elton. O Avaí recomeçou atacando pouco e defendendo mais. Aos 10 minutos, o Avaí tentou chegar na esquerda com Julinho, dribla dois adversários e chuta forte dentro da área, mas a bola bate em Dedé. Éder Luís chegou perto de marcar aos 17 minutos, com contra-ataque de Felipe, fazendo com que Renan se desdobrasse para defender.
Com 19 minutos, os catarinenses quase marcaram com Marquinhos Gabriel, em cruzamento de Julinho, mas Dedé se postou na frente e não deixou o Avaí abrir o placar. Um minuto depois, Elton teve a primeira chance no jogo, substituindo Alecsandro, com bola de Diego Souza, em jogada espetacular na pequena área, desperdiçou na cara do gol, mandando para fora. O jogo começou a ser mais objetivo e os dois lados pressionando. Aos 22, Fernando Prass fez excelente defesa de William, cabeceando para marcar o gol do Avaí. Quase aos 30, Alan chutou e Renan defendeu, Ramon pegou o rebote e a bola saiu pela linha de fundo.
Com 35 minutos, o Avaí abre o placar com Julinho, que se destacou em toda a partida. Acleisson mandou para o lateral que invadiu a área, cortando para o outro lado e chutou, marcando o primeiro gol da partida. O Vasco tentou responder depois de um minuto, mas Elton acabou chutando na zaga catarinense. Dois minutos depois, o Cruzmaltino, nervoso, reclama de outro pênalti em Ramon, que se chocou com o goleiro Renan, e de novo o juiz mandou seguir. Elton recebeu bola de Fellipe Bastos que teve a chance defendida por Renan, mas o atacante já estava irregular no campo. Os cariocas tiveram oportunidade com três minutos de prorrogação em um pênalti de Gustavo Bastos e Elton. Diego Souza cobrou e marcou para o Vasco, empatando e finalizando a partida.
VASCO X AVAÍ
Local: São Januário (RJ)
Data: 18/05/2011
Horário: 21h50
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Guilherme Dias Camilo.
Local: São Januário (RJ)
Data: 18/05/2011
Horário: 21h50
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Guilherme Dias Camilo.
Cartões amarelos: William e Gustavo Bastos (AVA)
Vasco: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca (Ramon); Jumar, Felipe Bastos, Felipe e Diego Souza; Eder Luis (Bernardo) e Alecsandro (Elton). Técnico: Ricardo Gomes
Avaí: Renan; Revson, Bruno e Gustavo Bastos; Felipe, Marcinho Guerreiro, Acleisson, Marquinhos e Romano; William e Rafael Coelho (Julinho). Técnico: Silas
Avaí: Renan; Revson, Bruno e Gustavo Bastos; Felipe, Marcinho Guerreiro, Acleisson, Marquinhos e Romano; William e Rafael Coelho (Julinho). Técnico: Silas
SDRZ
18 de maio de 2011
Título da Copa do Brasil pode reafirmar reviravolta dos clubes
Os quatro semifinalistas da Copa do Brasil --Coritiba, Ceará, Vasco e Avaí-- estão em ascensão no cenário nacional. Todos frequentaram recentemente a Série B, a divisão de acesso ao Brasileiro.
Todos caíram da elite, passaram por crises e as superaram. Agora, têm a chance de coroar com título de primeiro escalão seu renascimento.
Caso mais dramático vive o Coritiba. Em 2009, foi rebaixado para a segunda divisão e viu a torcida promover quebra-quebra no estádio Couto Pereira, sua casa.
Ano passado, fez campanha irrepreensível na Série B e levantou o troféu. Em 2011, emendou uma sequência de 24 vitórias seguidas, só quebrada na última quarta-feira.
Seu adversário de hoje é o Ceará, que neste ano emenda sua segunda participação seguida na Série A, após ficar 16 anos longe dela. O time é o atual campeão cearense.
Do outro lado da tabela, o Vasco pegará o Avaí. O clube carioca foi rebaixado à Série B em 2008, mas subiu no ano seguinte. Fez campanha mediana na elite em 2010.
O time de Santa Catarina também voltou à elite nacional em 2009, após ficar 30 anos nas divisões de acesso.
Nenhum deles ganhou título nacional após o retorno à Série A. Os jogos de volta serão na próxima quarta.
Fonte: Folha
Todos caíram da elite, passaram por crises e as superaram. Agora, têm a chance de coroar com título de primeiro escalão seu renascimento.
Caso mais dramático vive o Coritiba. Em 2009, foi rebaixado para a segunda divisão e viu a torcida promover quebra-quebra no estádio Couto Pereira, sua casa.
Ano passado, fez campanha irrepreensível na Série B e levantou o troféu. Em 2011, emendou uma sequência de 24 vitórias seguidas, só quebrada na última quarta-feira.
Seu adversário de hoje é o Ceará, que neste ano emenda sua segunda participação seguida na Série A, após ficar 16 anos longe dela. O time é o atual campeão cearense.
Do outro lado da tabela, o Vasco pegará o Avaí. O clube carioca foi rebaixado à Série B em 2008, mas subiu no ano seguinte. Fez campanha mediana na elite em 2010.
O time de Santa Catarina também voltou à elite nacional em 2009, após ficar 30 anos nas divisões de acesso.
Nenhum deles ganhou título nacional após o retorno à Série A. Os jogos de volta serão na próxima quarta.
Fonte: Folha
16 de maio de 2011
Vasco deve ter Jumar e Fellipe Bastos contra o Avaí
O técnico Ricardo Gomes indicou nesta segunda-feira (16) o time do Vasco que vai enfrentar o Avaí, na quarta (18), em São Januário, na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil. O comandante manteve Márcio Careca na lateral-esquerda. O então titular Ramon treinou a parte física em separado.
Outra mudança na equipe para o jogo se dará na cabeça de área. Rômulo está machucado e Eduardo Costa recebeu o terceiro cartão amarelo no confronto com o Atlético-PR. Com isso, a dupla de volantes vai ser formada por Jumar e Fellipe Bastos. No ataque, Alecsandro retoma a posição.
Mais do que atividade tática com bola, Gomes dedicou bom tempo a um bate-papo especial em separado com os defensores e, depois, com os homens de frente. "Às vezes uma conversa é melhor do que treino com bola. Nossa equipe está bem treinada, foi apenas para fazer alguns ajustes", disse Eder Luís.
ELEIÇÃO
A juíza Fernanda Xavier de Brito concedeu uma liminar suspendendo o processo eleitoral do Vasco. O clube tem de apresentar uma nova lista de sócios aptos a participar do pleito que terá de ser remarcado - estava agendado para o dia 28 de junho. A ação foi movida pelo conselheiro e benemérito Denis Antônio Carrega Dias. (AE)
Outra mudança na equipe para o jogo se dará na cabeça de área. Rômulo está machucado e Eduardo Costa recebeu o terceiro cartão amarelo no confronto com o Atlético-PR. Com isso, a dupla de volantes vai ser formada por Jumar e Fellipe Bastos. No ataque, Alecsandro retoma a posição.
Mais do que atividade tática com bola, Gomes dedicou bom tempo a um bate-papo especial em separado com os defensores e, depois, com os homens de frente. "Às vezes uma conversa é melhor do que treino com bola. Nossa equipe está bem treinada, foi apenas para fazer alguns ajustes", disse Eder Luís.
ELEIÇÃO
A juíza Fernanda Xavier de Brito concedeu uma liminar suspendendo o processo eleitoral do Vasco. O clube tem de apresentar uma nova lista de sócios aptos a participar do pleito que terá de ser remarcado - estava agendado para o dia 28 de junho. A ação foi movida pelo conselheiro e benemérito Denis Antônio Carrega Dias. (AE)
Nos ombros, o peso de oito anos sem título POR RAPHAEL ZARKO Rio - Mais solitário que o goleiro, o técnico de futebol absorve todos os olhares às vésperas de um jogo decisivo. Da juventude de seus 46 anos, 15 deles já na função de treinador de futebol, Ricardo Gomes parecia sentir todo o peso de oito anos sem títulos do Vasco, clube que dirige e que faz questão de lembrar da grandeza a cada oportunidade. Enquanto os jogadores jogavam futevôlei no aquecimento do treino, o técnico caminhava olhando para cada pequeno buraco do gramado de São Januário. Em seguida, reuniu dois grupos de jogadores e, sem bola, deu as orientações olhos nos olhos dos comandados. Nos elogios que recebe, da diretoria aos jogadores, a calma e a paciência em ouvir a todos é sempre destacada. Alecsandro até brincou com o jeito do treinador. “Se o Ricardo gritar, pode ter certeza que aconteceu alguma coisa muito grave. Uma coisa de terrorista, um avião caindo, algo assim”, disse o atacante, que vai voltar ao time no lugar de Elton, autor do gol da classificação diante do Atlético-PR. Nos longos papos que levou com os setores defensivo e ofensivo, algumas conclusões são possíveis de se tirar. A primeira é que a vaga de Ramon como titular da lateral-esquerda está ameaçada. Márcio Careca foi bem no último jogo e ontem participou da conversa com os demais titulares da defesa. Já Ramon fez um treino físico separado do grupo. Outra conversa foi com Diego Souza. O meio de campo falou bastante. “Ele é muito educado, fala baixo. Tem que chamar a gente para conversar mesmo, senão não escutamos”, disse o atacante Alecsandro. Para Eder Luis, o momento é de trocar ideias mesmo. “Quando o Ricardo chegou foi assim. Agora, o time já está bem treinado. Às vezes é melhor uma conversa do que treinar”, disse o jogador, que ficou longe dos olhos de Ricardo Gomes na outra metade do treino. O treinador preferiu observar as cobranças de falta de Bernardo e as finalizações de Elton, duas peças importantes no tabuleiro do técnico. Campeão no futebol francês e no futebol baiano, Ricardo Gomes tem sede de vitória. E o Vasco mais ainda. |
15 de maio de 2011
Domingo de filas e irritação para os vascaínos em São Januário
Procura por ingressos para a semi da Copa do Brasil no primeiro dia de venda para não sócios é muito grande. Sobraram reclamações da torcida
foto: Globoesporte.com
A manhã deste domingo não foi muito tradicional para alguns vascaínos. Ao invés de acordarem para passar o dia tranquilo ao lado da família e aproveitar o tímido sol que faz no Rio de Janeiro, centenas de torcedores foram enfrentar filas para garantir seu ingresso para o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, às 21h50m, contra o Avaí, em São Januário. Inicialmente o clima era de alegria, mas, assim que as bilheterias foram abertas, a revolta tomou conta de parte dos torcedores.
Um dos primeiros trouxe inúmeros amigos formando involuntariamente uma segunda fila. Irritados, outros torcedores foram tirar satisfação e por pouco o clima não ficou quente. Antônio Silva era um dos mais incomodados com a situação. Inclusive, ele se movimentou para chamar a Polícia Militar.
- Isso é uma brincadeira com a gente. O cara trouxe Deus e o mundo para comprar ingressos. Isso precisa ser mais organizado - bradou.
Amizade formada nas filas
O clima de revolta não passou para os três torcedores que chegaram mais cedo em São Januário. Os estudantes Willy Leonel, de 17 anos, e Róbson Vieira, de 16, e o gestor Wallace Povoas, de 42, chegaram ao clube cerca de 6h20m e logo fizeram amizade. O trio teve de acrodar cedo para chegar: todos já estavam de pé às 5h30m. Para eles, qualquer esforço é válido na luta para ver o Vasco na Copa do Brasil.
- Vale tudo. Na final vou chegar às 4h para garantir meu ingresso. Tenho certeza que o Vasco vai ser campeão - afirmou Willy, sem esconder a confiança na classificação.
GLOBOESPORTE.COM
foto: Globoesporte.com
Filas em São Januário |
Um dos primeiros trouxe inúmeros amigos formando involuntariamente uma segunda fila. Irritados, outros torcedores foram tirar satisfação e por pouco o clima não ficou quente. Antônio Silva era um dos mais incomodados com a situação. Inclusive, ele se movimentou para chamar a Polícia Militar.
- Isso é uma brincadeira com a gente. O cara trouxe Deus e o mundo para comprar ingressos. Isso precisa ser mais organizado - bradou.
Amizade formada nas filas
O clima de revolta não passou para os três torcedores que chegaram mais cedo em São Januário. Os estudantes Willy Leonel, de 17 anos, e Róbson Vieira, de 16, e o gestor Wallace Povoas, de 42, chegaram ao clube cerca de 6h20m e logo fizeram amizade. O trio teve de acrodar cedo para chegar: todos já estavam de pé às 5h30m. Para eles, qualquer esforço é válido na luta para ver o Vasco na Copa do Brasil.
- Vale tudo. Na final vou chegar às 4h para garantir meu ingresso. Tenho certeza que o Vasco vai ser campeão - afirmou Willy, sem esconder a confiança na classificação.
GLOBOESPORTE.COM
13 de maio de 2011
'A gente precisa desse caneco', diz Ricardo Gomes
Para técnico, título da Copa do Brasil servirá para acalmar os ânimos da torcida do Vasco
Imagem: Globoesporte
Imagem: Globoesporte
AE - Agência Estado
RIO O empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, na noite da última quinta-feira, no Estádio de São Januário, no Rio, garantiu o Vasco na semifinal da Copa do Brasil, mas o objetivo conquistado está longe de conformar o técnico Ricardo Gomes. O treinador ressaltou após o duelo que apenas o título da competição servirá para acalmar os ânimos da torcida vascaína e deixá-lo satisfeito com o trabalho que vem desempenhando no clube.
ESPN - Ricardo Gomes comemora vaga
"Essa classificação significa muito para o grupo de jogadores, mas a conversa é a seguinte: chegou na semifinal para passar. Chegamos lá, vamos passar. Hoje o que conta é a classificação. Mas lá (na decisão), vamos ter de vencer. No Vasco, se você chegou à final e não venceu, não é bom nunca", afirmou o comandante, que depois comentou o fato de o clube vir amargando seguidas eliminações que deixam o time ainda mais pressionado nos torneios que disputa.
"Essa é a vida do Vasco: essa pressão. Está tudo muito bem, mas a gente precisa desse caneco", reforçou o treinador, lembrando que a persistência não pode deixar de existir e mostrou confiança na conquista do seu primeiro título sob o comando do time. "Estamos trabalhando muito para alcançar os nossos objetivos e eu posso dizer que chegou a hora do Vasco. Batemos na trave na primeira vez, mas não queremos isso de novo. O trabalho está sendo bem feito, mas não adianta apenas isso. Precisamos de títulos, e é atrás dele que nós vamos."
Já o atacante Elton deixou o gramado de São Januário aliviado por ter sido decisivo para o Vasco. Depois de sair do banco de reservas e substituir Diego Souza, ele marcou o gol do empate por 1 a 1 aos 35 minutos do segundo tempo, após acertar uma bela cabeçada. "A gente sabia que o jogo ia ser isso. Uma falha nossa e saiu o gol deles, mas conseguimos empatar logo em seguida. O gol saiu no momento certo. A equipe deles tinha acabado de fazer o gol", enfatizou o jogador.
O meia Felipe, por sua vez, festejou o fato de o Vasco ter triunfado em um confronto complicado com o Atlético-PR, que empatou por 2 a 2 no jogo de ida, na Arena da Baixada, e depois acabou eliminado pelos dois gols que tomou em Curitiba.
"Copa do Brasil é isso aí. É jogo mata-mata. O Vasco acabou ficando com receio de tomar gol. É um jogo decisivo, às vezes você não joga bem, mas classifica. O importante é que o Vasco é um clube maravilhoso e o Elton está de parabéns. Todo o grupo está de parabéns pela classificação", enfatizou.
12 de maio de 2011
Vasco a um passo da semifinal
Recuperado depois de um início de temporada decepcionante, o Vasco busca dar mais um passo para o sonhado título da Copa do Brasil. Hoje, o Cruzmaltino tem que passar pelo Atlético-PR, às 19h30, em São Januário, pelo jogo de volta das quartas de finais. Com um empate de 2 a 2 na primeira partida, na Arena da Baixada, o time da casa pode empatar em 0 a 0 ou 1 a 1, ou uma vitória simples para se garantir a vaga nas semifinais.
Um dos jogadores mais experientes e importantes do grupo, o meia Felipe garante que o time está bem e entra em busca da classificação.
“Sabemos das dificuldades que vamos encontrar no jogo desta quinta porque a equipe do Atlético-PR é muito veloz e sabe marcar muito bem. Com certeza o adversário vai jogar com muita ousadia. Só que vamos jogar dentro de casa e não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória. Vamos buscar nossa classificação”, disse Felipe, que mais uma vez vai ser o maestro do time.
Equipe - O técnico Ricardo Gomes só tem uma dúvida para armar o time que vai pegar o Atlético-PR: Eduardo Costa ou Fellipe Bastos. Além da dúvida no meio de campo, Gomes também comentou as mudanças que foi obrigado a fazer. Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Alecsandro e Ramon estão fora da partida. Em seus lugares, entram Bernardo e Márcio Careca.
“Todas as escolhas que fizemos são em função do adversário. Escolhi o Bernardo. Já fizemos isso em outros jogos e fomos bem. Perde-se de um lado, mas ganha-se de outro. Qualquer escolha tem os dois lados e espero que a gente consiga a classificação. Com o Bernardo temos uma movimentação maior e perdemos a referência”, disse Gomes, que confirmou a manutenção de Allan na lateral direita.
osaogoncalo.com.br
Um dos jogadores mais experientes e importantes do grupo, o meia Felipe garante que o time está bem e entra em busca da classificação.
“Sabemos das dificuldades que vamos encontrar no jogo desta quinta porque a equipe do Atlético-PR é muito veloz e sabe marcar muito bem. Com certeza o adversário vai jogar com muita ousadia. Só que vamos jogar dentro de casa e não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória. Vamos buscar nossa classificação”, disse Felipe, que mais uma vez vai ser o maestro do time.
Equipe - O técnico Ricardo Gomes só tem uma dúvida para armar o time que vai pegar o Atlético-PR: Eduardo Costa ou Fellipe Bastos. Além da dúvida no meio de campo, Gomes também comentou as mudanças que foi obrigado a fazer. Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Alecsandro e Ramon estão fora da partida. Em seus lugares, entram Bernardo e Márcio Careca.
“Todas as escolhas que fizemos são em função do adversário. Escolhi o Bernardo. Já fizemos isso em outros jogos e fomos bem. Perde-se de um lado, mas ganha-se de outro. Qualquer escolha tem os dois lados e espero que a gente consiga a classificação. Com o Bernardo temos uma movimentação maior e perdemos a referência”, disse Gomes, que confirmou a manutenção de Allan na lateral direita.
osaogoncalo.com.br
4 de maio de 2011
Atlético-PR e Vasco assumem outros desafios hoje na Arena
No segundo confronto da rodada pela Copa do Brasil, Atlético-PR e Vasco medem forças na Arena da Baixada, às 21h50 de hoje, no interessante desafio entre duas equipes que fracassaram na reta decisiva do Paranaense (do vencedor Coritiba) e no Carioca (do campeão Flamengo). O frio deve beirar os 8ºC. O Furacão ainda não sabe o que é perder em casa. Os visitantes procuram digerir o tropeço nos pênaltis diante do Rubro-Negro de Vanderlei Luxemburgo e de Ronaldinho Gaúcho.
Para que pudesse avançar no torneio nacional, o Atlético-PR despachou o Bahia. Em Pituaçu, tudo ficaria no 1 a 1. Na volta, porém, conseguiu humilhar os baianos - 5 a 0. Antes, havia ganhado do Rio Branco-AC e Paulista-SP. O Vasco precisou de um round para ficar bem na luta ao marcar 3 a 0 em cima do Náutico nos Aflitos, em Recife. No Rio de Janeiro, o 0 a 0 selou a vaga.
Outra suposta vitória do Vasco levaria o técnico Ricardo Gomes a igualar a série de 14 jogos oficiais invictos que PC Gusmão obtevea no ano passado. Em 14 rodadas, foram cinco placares favoráveis e nove igualdades. Em 2011, já são oito sem perder e cinco empates. O aproveitamento é bem superior.
O armador Felipe, que coordena o esquema de Ricardo Gomes, destacou a postura do Vasco diante do
Flamengo. Ele só espera que o grupo reaja logo. "Ficamos tristes porque só caímos nas penalidades", lembrou.
RETROSPECTO
No lado do Atlético, que também quer esquecer o Estadual - vencido de forma invicta pelo rival Coritiba -, o bom retrospecto em jogos contra o Vasco, na Arena da Baixada, é uma das maiores motivações para hoje. Os clubes já se enfrentaram nove vezes desde 1999 e o time paranaense conseguiu seis vitórias e perdeu apenas em uma oportunidade.
Prass explica confusão no embarque do Vasco
Curitiba - Depois de treinar sob o clima frio da capital paranaense, no CT do Corinthians-PR, Fernando Prass encontrou tempo para falar a respeito da confusão no embarque do Vasco para Curitiba, no aeroporto do Rio de Janeiro. Na ocasião, um torcedor do Flamengo ironizou os jogadores, que haviam perdido o título da Taça Rio para o Rubro-Negro um dia antes.
"Não foi nada disso que andaram alarmando por aí. Ele estava ofendendo os jogadores do Vasco e o Rodrigo Caetano (gerente de futebol) voltou para conversar e, como eu ia passando, resolvi parar também. Pedi respeito, pois estávamos trabalhando", argumentou o goleiro.
Diante da insistência do torcedor, Fernando Prass disse ter perguntado: "Você gostaria que eu entrasse no seu táxi (o homem era taxista) e começasse a xingá-lo?". Depois disso, o torcedor se exaltou e o goleiro disse que "quem fala o que quer ouve o que não quer".
"Havia mães com filhos ao lado. A confusão acabou ali e depois até tirei fotos. Não chegou nem perto do que foi divulgado", finalizou o goleiro. [O Dia]
Felipe mostrou-se abatido por não conquistar ter perdido nos pênaltis para o Rubro-Negro do Rio |
Outra suposta vitória do Vasco levaria o técnico Ricardo Gomes a igualar a série de 14 jogos oficiais invictos que PC Gusmão obtevea no ano passado. Em 14 rodadas, foram cinco placares favoráveis e nove igualdades. Em 2011, já são oito sem perder e cinco empates. O aproveitamento é bem superior.
O armador Felipe, que coordena o esquema de Ricardo Gomes, destacou a postura do Vasco diante do
Flamengo. Ele só espera que o grupo reaja logo. "Ficamos tristes porque só caímos nas penalidades", lembrou.
RETROSPECTO
No lado do Atlético, que também quer esquecer o Estadual - vencido de forma invicta pelo rival Coritiba -, o bom retrospecto em jogos contra o Vasco, na Arena da Baixada, é uma das maiores motivações para hoje. Os clubes já se enfrentaram nove vezes desde 1999 e o time paranaense conseguiu seis vitórias e perdeu apenas em uma oportunidade.
Prass explica confusão no embarque do Vasco
Curitiba - Depois de treinar sob o clima frio da capital paranaense, no CT do Corinthians-PR, Fernando Prass encontrou tempo para falar a respeito da confusão no embarque do Vasco para Curitiba, no aeroporto do Rio de Janeiro. Na ocasião, um torcedor do Flamengo ironizou os jogadores, que haviam perdido o título da Taça Rio para o Rubro-Negro um dia antes.
"Não foi nada disso que andaram alarmando por aí. Ele estava ofendendo os jogadores do Vasco e o Rodrigo Caetano (gerente de futebol) voltou para conversar e, como eu ia passando, resolvi parar também. Pedi respeito, pois estávamos trabalhando", argumentou o goleiro.
Diante da insistência do torcedor, Fernando Prass disse ter perguntado: "Você gostaria que eu entrasse no seu táxi (o homem era taxista) e começasse a xingá-lo?". Depois disso, o torcedor se exaltou e o goleiro disse que "quem fala o que quer ouve o que não quer".
"Havia mães com filhos ao lado. A confusão acabou ali e depois até tirei fotos. Não chegou nem perto do que foi divulgado", finalizou o goleiro. [O Dia]
1 de maio de 2011
Ricardo Gomes: 'Agora é pensar na Copa do Brasil'
Rio de Janeiro: Com a tranquilidade de sempre, o técnico Ricardo Gomes preferiu valorizar o trabalho que vem sendo feito no clube, em vez de lamentar a derrota nos pênaltis.
O treinador também ressaltou as disputas anteriores do Flamengo, que disputou pênaltis contra o Botafogo, na Taça Guanabara e Fluminense, na semifinal da Taça Rio.
“Eles estavam já com uma rodagem muito maior que a nossa. Acho que é valorizar essa garotada, essa recuperação. Agora é pensar na quarta-feira, na Copa do Brasil”, disse, se referindo a Curitiba, onde o Vasco enfrenta o Atlético Paranaense, pelas quartas de final do torneio.
Fonte: Jornal dos Sports
O treinador também ressaltou as disputas anteriores do Flamengo, que disputou pênaltis contra o Botafogo, na Taça Guanabara e Fluminense, na semifinal da Taça Rio.
“Eles estavam já com uma rodagem muito maior que a nossa. Acho que é valorizar essa garotada, essa recuperação. Agora é pensar na quarta-feira, na Copa do Brasil”, disse, se referindo a Curitiba, onde o Vasco enfrenta o Atlético Paranaense, pelas quartas de final do torneio.
Fonte: Jornal dos Sports
13 de abril de 2011
Embalado, Vasco vence Náutico no Recife e fica perto das quartas
Depois de passar com muitas dificuldades pelo ABC-RN, o Vasco visitou o Náutico nesta quarta-feira, no Estádio dos Aflitos, e voltará para o Rio de Janeiro muito próximo de uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Com gols de Dedé, Alecsandro e Bernardo, o time cruzmaltino venceu por 3 a 0 e pode até perder por dois gol de diferença em São Januário que estará entre as oito melhores equipes da competição.
Mesmo jogando fora de casa, o Vasco manteve o domínio da partida desde o começo, criando a maior parte das chances de gol. O tento inicial, entretanto, saiu apenas aos 32min do primeiro, quando o zagueiro Dedé aproveitou escanteio cobrado por Diego Souza e cabeceou para as redes. Já na segunda etapa, aos 6min, o atacante Alecsandro, em posição de impedimento, confirmou o bom que vive e só escorou cruzamento de Éder Luís para empurrar para a meta. Já nos acréscimos, o meia Bernardo acertou bela cobrança de falta e definiu o marcador.
Vasco e Náutico voltam a se enfrentar no próximo dia 27, às 21h50 (de Brasília), em São Januário. O time carioca avança até com uma derrota por um gol de diferença. Já aos pernambucanos resta apenas vencer por três ou mais gols de diferença, desde que marque ao menos quatro vezes - um triunfo por 3 a 0 levará a decisão da vaga para as cobranças de pênalti.
O Jogo:
Empurrado por sua torcida, o Náutico tomou a iniciativa do jogo e, logo a 1min, criou a primeira grande chance. O atacante Bruno Meneghel aproveitou cruzamento da direita e cabeceou para grande defesa de Fernando Prass.
Depois do início ofensivo do Náutico, o Vasco tomou conta da partida e aos 11min criou sua primeira grande oportunidade. Felipe cobrou falta da esquerda e Dedé cabeceou na trave esquerda, levando muito perigo ao goleiro Douglas. Cinco minutos mais tarde, Diego Souza desperdiçou outra ótima chance. Ele recebeu passe livre e, na frente do gol, concluiu para grande defesa do goleiro rival.
A resposta do Náutico veio logo na sequência. Aos 22min, o centroavante Ricardo Xavier recebeu excelente passe na entrada da pequena área, mas chutou por cima do gol a melhor oportunidade dos donos da casa na primeira etapa.
Depois de desperdiçar as melhores oportunidades, o Vasco chegou ao primeiro gol aos 32min. Diego Souza cobrou escanteio da esquerda, e Dedé subiu mais alto que a zaga do Náutico e cabeceou para o gol - a bola ainda bateu no travessão antes de entrar. Ainda no primeiro tempo, Fellipe Bastos arriscou de longe e acertou mais uma vez a trave de Douglas, mas não conseguiu alterar o placar antes do intervalo.
Logo no primeiro lance de perigo do segundo tempo, no entanto, o Vasco conseguiu ampliar. Aos 6min, Éder Luís recebeu passe na direita e cruzou na medida para Alecsandro, que, impedido, só teve o trabalho de concluir para as redes.
Depois de um primeiro tempo com muitas chances, o Vasco preferiu administrar a ótima vantagem no segundo e chegou pouco ao gol do adversário. Em uma delas, aos 14min, Allan tabelou com Éder Luís, concluiu da meia-lua e a bola passou perto da trave direita de Douglas. Aos 17min, o Náutico chegou com perigo pela primeira vez na segunda etapa, em chute no ângulo de Eduardo Ramos, defendido por Fernando Prass. No rebote, Elton ainda concluiu para longe da meta.
Com o jogo mais movimentado, o Náutico levou perigo novamente aos 25min, quando Airton escapou do marcador pela esquerda e finalizou na trave direita de Fernando Prass, na melhor chance dos pernambucanos na partida.
Já nos acréscimos, o meia Bernardo, autor do gol da classificação diante do ABC-RN, acertou cobrança de falta no ângulo e fechou o marcador em 3 a 0, deixando o Vasco muito perto de uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. (Terra)
Dedé comemora o 1º gol. Foto: O Globo
Vasco e Náutico voltam a se enfrentar no próximo dia 27, às 21h50 (de Brasília), em São Januário. O time carioca avança até com uma derrota por um gol de diferença. Já aos pernambucanos resta apenas vencer por três ou mais gols de diferença, desde que marque ao menos quatro vezes - um triunfo por 3 a 0 levará a decisão da vaga para as cobranças de pênalti.
O Jogo:
Empurrado por sua torcida, o Náutico tomou a iniciativa do jogo e, logo a 1min, criou a primeira grande chance. O atacante Bruno Meneghel aproveitou cruzamento da direita e cabeceou para grande defesa de Fernando Prass.
Depois do início ofensivo do Náutico, o Vasco tomou conta da partida e aos 11min criou sua primeira grande oportunidade. Felipe cobrou falta da esquerda e Dedé cabeceou na trave esquerda, levando muito perigo ao goleiro Douglas. Cinco minutos mais tarde, Diego Souza desperdiçou outra ótima chance. Ele recebeu passe livre e, na frente do gol, concluiu para grande defesa do goleiro rival.
A resposta do Náutico veio logo na sequência. Aos 22min, o centroavante Ricardo Xavier recebeu excelente passe na entrada da pequena área, mas chutou por cima do gol a melhor oportunidade dos donos da casa na primeira etapa.
Depois de desperdiçar as melhores oportunidades, o Vasco chegou ao primeiro gol aos 32min. Diego Souza cobrou escanteio da esquerda, e Dedé subiu mais alto que a zaga do Náutico e cabeceou para o gol - a bola ainda bateu no travessão antes de entrar. Ainda no primeiro tempo, Fellipe Bastos arriscou de longe e acertou mais uma vez a trave de Douglas, mas não conseguiu alterar o placar antes do intervalo.
Logo no primeiro lance de perigo do segundo tempo, no entanto, o Vasco conseguiu ampliar. Aos 6min, Éder Luís recebeu passe na direita e cruzou na medida para Alecsandro, que, impedido, só teve o trabalho de concluir para as redes.
Depois de um primeiro tempo com muitas chances, o Vasco preferiu administrar a ótima vantagem no segundo e chegou pouco ao gol do adversário. Em uma delas, aos 14min, Allan tabelou com Éder Luís, concluiu da meia-lua e a bola passou perto da trave direita de Douglas. Aos 17min, o Náutico chegou com perigo pela primeira vez na segunda etapa, em chute no ângulo de Eduardo Ramos, defendido por Fernando Prass. No rebote, Elton ainda concluiu para longe da meta.
Com o jogo mais movimentado, o Náutico levou perigo novamente aos 25min, quando Airton escapou do marcador pela esquerda e finalizou na trave direita de Fernando Prass, na melhor chance dos pernambucanos na partida.
Já nos acréscimos, o meia Bernardo, autor do gol da classificação diante do ABC-RN, acertou cobrança de falta no ângulo e fechou o marcador em 3 a 0, deixando o Vasco muito perto de uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. (Terra)
Neste domingo, o Vasco, já classificado para as semifinais, enfrenta o Olaria pela última rodada da Taça Rio.
NÁUTICO 0 X 3 VASCO
Estádio: Aflitos, Recife (PE)
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Thiago Gomes Brigido (CE) e Rosinei Boffman Scherer (SC)
Cartões amarelos: Walter, Elton, Elicarlos (NAU); Rômulo (VAS)
Cartão vermelho: Elton, 39'/2ºT (NAU)
GOLS: Dedé, 32'/1ºT (0-1); Alecsandro, 6'/2ºT (0-2); Bernardo, 47'/2ºT (0-3)
NÁUTICO: Douglas; Derley, Wescley, Walter e Aírton; Everton, Elicarlos (Wlliam - 20'/2ºT), Eduardo Ramos; Kieza (Elton - Intervalo), Bruno Meneghel (Rogério - 33'/2ºT) e Ricardo Xavier. Técnico: Roberto Fernades
VASCO: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe (Jumar - 37'/2ºT) e Diego Souza; Eder Luis (Bernardo - 20'/2ºT) e Alecsandro (Leandro - 27'/2ºT). Técnico: Ricardo Gomes
NÁUTICO 0 X 3 VASCO
Estádio: Aflitos, Recife (PE)
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Thiago Gomes Brigido (CE) e Rosinei Boffman Scherer (SC)
Cartões amarelos: Walter, Elton, Elicarlos (NAU); Rômulo (VAS)
Cartão vermelho: Elton, 39'/2ºT (NAU)
GOLS: Dedé, 32'/1ºT (0-1); Alecsandro, 6'/2ºT (0-2); Bernardo, 47'/2ºT (0-3)
NÁUTICO: Douglas; Derley, Wescley, Walter e Aírton; Everton, Elicarlos (Wlliam - 20'/2ºT), Eduardo Ramos; Kieza (Elton - Intervalo), Bruno Meneghel (Rogério - 33'/2ºT) e Ricardo Xavier. Técnico: Roberto Fernades
VASCO: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe (Jumar - 37'/2ºT) e Diego Souza; Eder Luis (Bernardo - 20'/2ºT) e Alecsandro (Leandro - 27'/2ºT). Técnico: Ricardo Gomes
7 de abril de 2011
Vasco sofre, mas segue vivo na Copa do Brasil
O Vasco reviveu nesta quarta-feira alguns dos momentos de tensão que tanto o afligiram no início da temporada. Precisando de uma vitória simples, o time cruzmaltino foi para o intervalo perdendo por 1 a 0, empatou no início da segunda etapa e, com um gol salvador do meia Bernardo já no final da partida, venceu por 2 a 1 e se garantiu nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Depois de um empate sem gols em Natal, no primeiro jogo, o Vasco se classificaria com qualquer vitória. Entretanto, com um gol do meia Cascata, aos 18min do primeiro, o ABC surpreendeu e botou pressão nos cariocas. Empurrado por mais de 19 mil torcedores, o time cruzmaltino empatou em cobrança de pênalti do atacante Alecsandro, aos 7min da etapa final - no lance, inclusive, o zagueiro Tiago Garça foi expulso - e virou já aos 32min com Bernardo.
Nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Vasco terá pela frente o Náutico, que eliminou o Bangu em jogo único, com a vitória por 2 a 0 no Rio de Janeiro.
O Jogo:
Com praticamente todos seus titulares em campo, e com o quarteto ofensivo formado por Felipe, Diego Souza, Eder Luis e Alecsandro, o Vasco tomou o controle da partida logo no início. Nos dez primeiros minutos, apenas os donos da casa tiveram chances de gol, embora não promovessem grandes sustos ao goleiro Wellington.
Aos 15min, Diego Souza levou perigo à meta do ABC pela primeira vez. O meia fez boa jogada individual, mas arrematou mal da entrada da área e mandou à linha de fundo. Três minutos mais tarde, porém, os nordestinos, logo na primeira chance na partida, abriram o placar. O meia Cascata recebeu a bola na ponta esquerda, passou com tranquilidade por Allan e ficou cara a cara com Fernando Prass para só colocar no canto.
O gol obrigou o Vasco a sair mais para o jogo e o time passou a criar boas chances de gol, principalmente, com os chutes de longa distância. Foi mais perto da meta, contudo, que os donos da casa voltaram a levar perigo. Aos 23min, o atacante Alecsandro escapou da marcação de Tiago Graça e, na área, concluiu para boa defesa de Wellington.
Aos 36min, Felipe construiu a última oportunidade do primeiro tempo. O camisa 6 chutou de fora da área e contou com desvio para assustar Wellington, que permaneceu invicto até o intervalo.
Empurrado por sua torcida, que foi em bom número a São Januário, o Vasco voltou melhor para o segundo tempo. Logo aos 4min, o lateral esquerdo Ramon entrou na grande área e foi derrubado por Tiago Graça, que chegou atrasado e cometeu pênalti - o defensor foi expulso no lance. Alecsandro cobrou com tranquilidade e deu nova esperança ao torcedor vascaíno: 1 a 1.
Com um a mais, o Vasco impôs ainda mais ritmo no jogo, com o ABC apostando apenas nos contra-ataques. Aos 14min, Alecsandro recebeu passe na entrada da área, e finalizou para boa defesa com o pé do goleiro Wellington.
O gol salvador, no entanto, só veio aos 32min. Éder Luís escapou da marcação pela ponta direita, invadiu a área e tocou para Bernardo, que só teve o trabalho de completar para as redes e levantar as arquibancadas de São Januário. Com a virada, o Vasco passou a diminuir o ritmo do jogo e passou a trocar passes com tranquilidade, para, no sufoco, se garantir entre as 16 melhores equipes da Copa do Brasil.
Veja os gols do jogo
Terra / globoesporte
Meia comemora muito seu gol, marcado já aos 32min do segundo tempo
Foto: Maurício Val / Fotocom.net/Divulgação
Depois de um empate sem gols em Natal, no primeiro jogo, o Vasco se classificaria com qualquer vitória. Entretanto, com um gol do meia Cascata, aos 18min do primeiro, o ABC surpreendeu e botou pressão nos cariocas. Empurrado por mais de 19 mil torcedores, o time cruzmaltino empatou em cobrança de pênalti do atacante Alecsandro, aos 7min da etapa final - no lance, inclusive, o zagueiro Tiago Garça foi expulso - e virou já aos 32min com Bernardo.
Nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Vasco terá pela frente o Náutico, que eliminou o Bangu em jogo único, com a vitória por 2 a 0 no Rio de Janeiro.
O Jogo:
Com praticamente todos seus titulares em campo, e com o quarteto ofensivo formado por Felipe, Diego Souza, Eder Luis e Alecsandro, o Vasco tomou o controle da partida logo no início. Nos dez primeiros minutos, apenas os donos da casa tiveram chances de gol, embora não promovessem grandes sustos ao goleiro Wellington.
Aos 15min, Diego Souza levou perigo à meta do ABC pela primeira vez. O meia fez boa jogada individual, mas arrematou mal da entrada da área e mandou à linha de fundo. Três minutos mais tarde, porém, os nordestinos, logo na primeira chance na partida, abriram o placar. O meia Cascata recebeu a bola na ponta esquerda, passou com tranquilidade por Allan e ficou cara a cara com Fernando Prass para só colocar no canto.
Aos 36min, Felipe construiu a última oportunidade do primeiro tempo. O camisa 6 chutou de fora da área e contou com desvio para assustar Wellington, que permaneceu invicto até o intervalo.
Empurrado por sua torcida, que foi em bom número a São Januário, o Vasco voltou melhor para o segundo tempo. Logo aos 4min, o lateral esquerdo Ramon entrou na grande área e foi derrubado por Tiago Graça, que chegou atrasado e cometeu pênalti - o defensor foi expulso no lance. Alecsandro cobrou com tranquilidade e deu nova esperança ao torcedor vascaíno: 1 a 1.
Com um a mais, o Vasco impôs ainda mais ritmo no jogo, com o ABC apostando apenas nos contra-ataques. Aos 14min, Alecsandro recebeu passe na entrada da área, e finalizou para boa defesa com o pé do goleiro Wellington.
O gol salvador, no entanto, só veio aos 32min. Éder Luís escapou da marcação pela ponta direita, invadiu a área e tocou para Bernardo, que só teve o trabalho de completar para as redes e levantar as arquibancadas de São Januário. Com a virada, o Vasco passou a diminuir o ritmo do jogo e passou a trocar passes com tranquilidade, para, no sufoco, se garantir entre as 16 melhores equipes da Copa do Brasil.
Veja os gols do jogo
Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon (Marcio Careca); Romulo, Fellipe Bastos (Bernardo), Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro (Leandro). | Wellington; Piu, Thiago Garça, Irineu e Renatinho Potiguar; Basílio, Bileu, Reinaldo (Alessandro) e Cascata (Gabriel Silva); Ederson (Jackson) e Leandrão. |
Técnico: Ricardo Gomes | Técnico: Leandro Campos |
Gols: Cascata, aos 18 minutos do primeiro tempo. Alecsandro, aos quatro, e Bernardo, aos 32 minutos da segunda etapa. | |
Cartões amarelos: Reinaldo, Thiago Garça, Alessandro (ABC); Ramon, Allan, Bernardo (VAS). Cartão vermelho: Thiago Garça (ABC) | |
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro. Data: 06/04/2011. Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Fabiano da Silva Ramires. Público: 15.315 pagantes (18.009) Renda: R$ 241.500,00 |
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