O técnico Dorival Júnior está preocupado com o setor defensivo. A ideia nn do treinador é acertar o time antes da estreia no Carioca. E quem carregará o piano cruzmaltino será o volante Amaral, que se diz preparado para o serviço.
"Em todos os clubes que trabalhei, isso aconteceu. Espero que continue aqui no Vasco", disse Amaral. "Dorival pede para que eu não saía muito para dar liberdade ao Léo Lima e ao Jeférson para criarem. E isso que eu farei".
Estreia de Carlos Alberto está ameaçada
Se a atuação no amistoso contra a Desportiva, domingo passado, tinha deixado para o técnico Dorival Júnior a certeza de que teria de pensar em novas soluções para o time, as notícias de ontem aumentaram os seus problemas.
Por não atender o prazo de inscrição para jogadores que atuavam no exterior, que expirava ontem, o Vasco pode ficar sem seu maior reforço, Carlos Alberto, além do também titular Fernandinho, na estreia do Carioca, sábado, contra o Americano, em São Januário.
Carlos Alberto defendia o Werder Bremen, da Alemanha, e Fernandinho atuava no futebol japonês antes de acertar com o Vasco.
Outros dois jogadores, que atuam entre os reservas durante a preparação vascaína no Espírito Santo, estão em situação idêntica. O lateral Fágner (ex-PSV, da Holanda) e o meia Enrico (ex-Djugarden, da Suécia) não puderam ser inscritos até ontem à noite.
Hoje é feriado no Rio e o Vasco quer adiar a inscrição.
Novo goleiro vem do futebol português
A diretoria do Vasco acertou ontem a contratação de seu camisa 1, o goleiro Fernando Prass, de 30 anos, ex- Grêmio e Coritiba e que atualmente estava no União de Leiria, de Portugal. O anúncio oficial será feito na próxima segunda-feira, quando será feita a apresentação dos uniformes para esta temporada. O goleiro tem 1,81 metro e 79kg. "A liberação foi complicada porque eu tinha contrato. A minha vontade era voltar ao Brasil e jogar no Vasco", afirmou o atleta. Ontem, os reservas do Vasco enfrentaram o Tupy, de Vila Velha, à tarde, em jogo-treino, e empataram em 1 a 1. Os titulares fizeram trabalho de relaxamento muscular.
"Próxima parada é a 1ª Divisão do Brasileiro"
Carlos Alberto meia vascaíno que, após o treino, assumiu o volante do ônibus do time, para delírio dos companheiros
Rodrigo Pimpão tem pouco tempo de Vasco, mas já herdou a camisa 11, eternizada por Romário. Curiosamente, não é só o número que chama a atenção na semelhança de personalidade entre o Baixinho, que encerrou a carreira no ano passado, e o recém-chegado reforço vascaíno. Além de ser alguns centímetros maior do que o ex-jogador, o garoto, de apenas 21 anos, mostra uma confiança que deixaria o ex-artilheiro cruzmaltino de queixo caído.
Em sua terceira entrevista desde que chegou ao Vasco, Pimpão mostrou mais uma vez não ter papas na língua e prometeu ser o destaque do Campeonato Carioca. Além disso, o jogador se disse emocionado ao tomar conhecimento de que vai ser o camisa 11 do time da Colina durante toda a temporada 2009.
- Essa camisa está pesada porque o número 11 era do Romário. Vou ter que correr por mim mesmo para chegar ao que ele fez. Esse é um passo a mais que eu vou dar na minha carreira. O Romário é um espelho. Usar a camiseta dele era uma coisa que eu nunca pensei que fosse acontecer. Nunca pensei em estar onde ele esteve, jogar onde ele jogou e usar o mesmo número. Isso está sendo muito emocionante na minha vida, na minha carreira - revelou o centroavante, que tem 1,76m de altura, quase dez centímetros a mais do que Romário.
Outra situação que chamou a atenção do jogadores foi o carinho dos torcedores. Pimpão afirmou que ficou emocionado ao ouvir os vascaínos gritando o seu nome antes e depois da vitória por 1 a 0 sobre a Desportiva, no Engenheiro Araripe, em Cariacica, no Espírito Santo.
- Só tenho que agradecer pelo carinho e apoio que estão me dando. Além disso, eles podem cobrar, que a cobrança vai ser bem vinda. Eu tenho que responder a eles. Não sei se essa simpatia veio com o sobrenome ou não, mas espero retribuir tudo isso em campo.