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7 de outubro de 2012

Juninho marca no fim e Vasco vence o Atlético-GO fora de casa

O Vasco sofreu na tarde deste sábado em Goiânia, mas um gol do veterano juninho Pernambucano, aos 41 do segundo tempo, salvou a equipe carioca diante do Atlético Goianiense.


O resultado garante o Vasco no G-4 mesmo em caso de derrota para o São Paulo, na próxima quarta-feira. Por outro lado, o o Atlético segue na lanterna e cada vez mais perto do rebaixamento.

O jogo - Com a presença de uma boa legião de torcedores no Serra Dourada, o Vasco parecia jogar em casa, e começou a partida impondo sua melhor qualidade técnica. Os cruz-maltinos dominavam as ações do jogo e chegavam com frequência diante do gol de Márcio, mas sem levar muito perigo.

A primeira arrancada vascaína saiu dos pés de Carlos Alberto, que penetrou pelo meio e tocou para Éder Luis na esquerda da área. O atacante ajeitou e arriscou o chute de direita, mas a bola foi em cima do goleiro. Dois minutos depois, falta perigosa no bico da área pela direita. Wendell levantou na pequena área e Nilton desviou de cabeça por cima do travessão.

Aos 12, escanteio cobrado por Juninho pela esquerda, bola chega a Dedé, que cabeceou fraco à direita de Márcio. O Atlético Goianiense, que já tinha dificuldades em campo, viu as coisas piorarem aos 21 minutos. O zagueiro Gustavo levou cartão amarelo por falta e, não satisfeito reclamou muito da marcação e acabou expulso.

O técnico Arthur Neto agiu rápido para recompor a defesa e sacou Alexandre Oliveira para colocar Diego Giaretta. Ao contrário do esperado, foi a equipe local que, mesmo com um a menos, cresceu no jogo e criou as melhores oportunidades da primeira etapa.
Aos 36, o rubro-negro avançou rápido pelo meio, com a bola de pé em pé e Felipe enfiou um bolão para Marino na direita. O meia entrou na área e chutou por cima do gol, tirando faísca do travessão.

Aos 45, novo contra-ataque, e mais uma vez Felipe deu trabalho pelo meio e toou para Eron na esquerda da área. O lateral acertou um balaço e obriga Fernando Prass a espalmar para escanteio. Três minutos depois, foi a vez do goleiro Márcio cobrar uma falta na entrada da área, e acertar o canto esquerdo de Prass, que voou para salvar o Vasco.

Não satisfeito com o relaxamento de sua equipe no final do segundo tempo, o técnico Marcelo Oliveira decidiu mexer no intervalo. Felipe e Felipe Bastos substituíram Jonas e Thiago Feltri. Fechado na defesa e buscando os contra-ataques em velocidade, o time da casa assustou mais uma vez no início do segundo tempo. Felipe recebeu lançamento em prundidade aos 7, mas Prass saiu da área e chegou primeiro na bola.
Ciente de que o empate não era um bom resultado na luta por uma vaga na Libertadores, o Vasco tentou apertar. Aos 17, Juninho roubou uma bola na intermediária e arriscou por cobertura, mas a bola passou sobre o travessão.

No minuto seguinte, Marlone, que havia entrado no lugar de Carlos Alberto, fez boa jogada como ponta e cruza rasteiro. A defesa rebateu e Éder Luis aproveitou o rebote, na altura da marca do pênalti, mas pegou muito forte e isola a bola.

Aos 21, Felipe avançou pela esquerda e tocou para Wendel, que ajeitou, entrou na área e chutou rente ao poste direito. O Atlético voltou a assustar aos 30, com Dodó recebendo na ala direita e tocando de primeira para a entrada de Felipe, que levou para o meio e chutou no canto.

O Vasco respondeu com Dedé, que levantou na área pela direita, Márcio saiu do gol mas tocou fraco na bola e deu de presente para Marlone, que escorregou na hora da conclusão e mandou longe do gol.

A pressão do Vasco aumentou no final e levou muito perigo numa sequência de escanteios aos 34 e 35, ambos com cobranças de Juninho Pernambucano. No primeiro, um bate rebate na área que ninguém conseguiu aproveitar, e no segundo, Wendel cabeceou para fora.

O final é dramático. Aos 39, Nilton acertou uma bomba da intermediária e explodiu o travessão. Finalmente, aos 41, o gol saiu. Após jogada de Felipe pela esquerda, Juninho Pernambucano tocou de primeira após receber o cruzamento rasteiro e mandou para o barbante, levantando a torcida vascaína.

Antes do apito final, Alecsandro quase faz o segundo, mas Márcio salvou o gol com grande defesa. Vasco e Atlético-GO voltam a campo na próxima quarta-feira à noite. Os cariocas recebem o São Paulo em São Januário, já os goianos visitam o Figueirense no Orlando Scarpelli.



Ficha técnica
ATLÉTICO-GO 0 X 1 VASCO
Gols
ATLÉTICO-GO:
VASCO: Juninho, aos 41min do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Gustavo, Reniê e Eron (Ernandes); Pituca, Dodó, Marino e Alexandre Oliveira (Diego Giaretta); Ricardo Bueno e Felipe (Danilinho)
Treinador: Artur Neto
VASCO: Fernando Prass; Jonas (Fellipe Bastos), Dedé, Renato Silva, Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto (Marlone); Eder Luís e Alecsandro
Treinador: Marcelo Oliveira
Cartões amarelos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Eron, Pituca
VASCO: Carlos Alberto, Marlone, Dedé e Juninho
Cartões vermelhos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Ricardo Bueno
Árbitro
Raphael Klaus (SP)
Local
Estádio Serra Dourada (GO)

11 de março de 2012

Jogadores do Vasco já admitem internamente a volta de Carlos Alberto

Torcida e jogadores do Vasco aprovam possível volta de C. Alberto 
Possibilidade de reintegração do meia é vista como positiva por 86% dos votos em enquete promovida pelo GLOBOESPORTE.COM

Nas últimas semanas, o assunto Carlos Alberto passou a ser tratado com mais frequência nos bastidores de São Januário. Assim, por consequência tornou-se recorrente entre os torcedores do Vasco. E respondendo a uma enquete promovida pelo GLOBOESPORTE.COM, eles se mostraram favoráveis à reintegração do jogador. Foram 17.287 votos até a noite do último sábado, sendo que 86% pedindo a volta, enquanto os outros 14% manifestaram-se contra a permanência do meia.

Carlos Alberto treina separadamente no Vasco desde que retornou de empréstimo do Bahia, ao fim do Campeonato Brasileiro do ano passado. Enquanto ele mantém a forma e aguarda a decisão, a diretoria busca uma solução, já que o jogador tem contrato com o clube até agosto de 2013. Até o momento não houve uma proposta concreta, seja por empréstimo ou negociação em definitivo. E como o meia tem qualidade reconhecida, apesar do comportamento considerado questionável por alguns, a possibilidade de reintegração se fortalece.

Ela é, inclusive, assunto recorrente entre os jogadores do Vasco. Principalmente os mais experientes apoiam o retorno de Carlos Alberto, considerado por eles uma peça importante para suportar a pressão natural que recai sobre toda a equipe. Na diretoria, as opiniões parecem divergentes, e, por enquanto, a comissão técnica não mostra abertura para aceitar o jogador de volta.

O clube espera dar um desfecho à negociação nas próximas semanas. Caso permaneça o impasse sobre a possível reintegração e não haja possibilidade de transferência, pode ser que as partes se reúnam em busca do acordo da rescisão do contrato de Carlos Alberto. [Fonte: GloboEsporte.com]

Possível volta de Carlos Alberto ao Vasco pega Cristóvão de surpresa 

A possível volta de Carlos Alberto ao time do Vasco não parece agradar à maioria dos torcedores, e pegou de surpresa o técnico Cristóvão Borges. O treinador soube apenas após a vitória por 3 a 2 sobre o Alianza Lima, na última terça-feira, pela Copa Libertadores, da intenção do vice-presidente José Hamilton Mandarino de reincorporar o jogador ao elenco. Atualmente, o meia-atacante apenas treina em São Janário para manter a forma física.

"Quem falou isso?", perguntou Cristóvão. "Você tem certeza dessa informação?", voltou a questionar. "A diretoria tem que decidir, depois dou minha opinião", esquivou-se o técnico vascaíno.

Sobre o possível retorno do meia Bernardo, que acionou o clube na Justiça alegando salários e direitos trabalhistas atrasados, Cristóvão também prefere esperar uma decisão da diretoria. "Essa questão é jurídica, a outra (Carlos Alberto) é uma questão anterior à minha chegada. Não tenho o que dizer por enquanto", afirmou.

Já a respeito do jogo contra os peruanos, Cristóvão falou. O treinador lamentou o excesso de gols perdidos pela equipe contra o Alianza Lima e a chance desperdiçada de aumentar o saldo de gols na competição - o Vasco tem saldo zero, pela derrota na estreia contra o Nacional do Uruguai, por 2 a 1. Porém, defendeu o atacante Alecsandro, que perdeu duas cobranças de pênalti: "ele é o jogador que mais treina pênaltis aqui. Ele não fica nervoso nunca nessa situações".

O zagueiro Rodolfo recebeu uma pancada no primeiro tempo, e o técnico preferiu poupá-lo no intervalo. Por outro lado, Éder Luis, que também sentiu dores e não ficou nem no banco de reservas, deve enfrentar o Madureira no domingo, pela Taça Rio. Cristóvão confirmou que vai poupar vários titulares, que folgam nesta quarta-feira e voltam a trabalhar apenas na quinta. [Fonte: JB]



Diante de 18 mil pessoas na arena montada no Centro Cultural Povos da Amazônia, em Manaus, o Vasco levou a melhor sobre o Sampaio Corrêa-MA e conquistou o título da segunda Copa Brasil de futebol de areia. 

Mauricinho brilhou com dois gols, e Rafinha, Bruno Xavier e Bueno completaram a vitória do "Trem-Bala da Areia" por 5 a 2. Daniel e Diney marcaram os gols da equipe do Maranhao.

Empurrado pela torcida, o Vasco partiu para o ataque desde o começo do jogo. O capitão Jorginho, com um chute rente à trave logo no primeiro minuto, assustou o goleiro Gut. Na sequência, Rafinha arriscou de longe e obrigou o arqueiro do Sampaio Corrêa a fazer grande defesa.

Os maranhenses responderam com Datinha, que avançou em velocidade pelo meio da quadra, mas finalizou mal. A equipe cruz-maltina, mais ofensiva, quase abriu o placar com Jorginho, que dominou na área, girou rápido e soltou uma bomba no travessão. Aos 11, o Tubarão de São Luís também esteve perto de marcar o gol. Anderson levantou na área, mas Roberto, sem marcação, não conseguiu cabecear.

Na segunda etapa, os gols, enfim, começaram a sair. O atacante Mauricinho, uma das revelações do Vasco, dominou pelo meio e bateu colocado no canto esquerdo de Gut. Quando a torcida ainda comemorava o primeiro gol, o time-cruzmaltino ampliou. Aos dois minutos, Rafinha recebeu livre pelo lado direito e chutou cruzado, sem chances para o goleiro.

O Sampaio empatou a partida em menos de dois minutos. Daniel, com um chute de antes do meio da quadra, e Diney, em cobrança de falta, deixaram tudo igual no placar. Mas a alegria dos maranhenses não durou muito. Aos dez, Jorginho bateu escanteio na medida para Bruno Xavier, com oportunismo, cabecear e fazer 2 a 1.

A festa vascaína continuou na terceira etapa. No primeiro minuto, Mauricinho, de novo ele, roubou a bola pelo lado direito, invadiu a área e chutou colocado, no alto, para marcar o terceiro. O Sampaio foi com tudo para o ataque e tentou diminuir, mas quem fez mais um foi a equipe cruz-maltina.

Aos sete, Bueno soltou a bomba na cobrança de falta de longe e anotou o quinto. Com a vantagem no placar, foi só tocar a bola e esperar o tempo passar: 5 a 2. O "Tre-Bala da Areia", que vencedor do último Mundialito de Clubes, agora é campeão do Brasil.

FLAMENGO FICA EM TERCEIRO LUGAR

Antes da decisão, Flamengo e Cruzeiro entraram em quadra para lutar pelo terceiro lugar. Melhor para os flamenguistas, que superaram os mineiros por 3 a 1.

3 de janeiro de 2012

1923. O ano em que o Vasco chutou o racismo no futebol

A extinção do racismo no futebol

Este texto foi compilado de uma série de crônicas publicadas em 1974 pelo Jornal dos Sports, na coluna Uma Pedrinha na Chuteira, assinada pelo Zé de São Januário (pseudônimo do jornalista Álvaro do Nascimento).


Em 1923, uma equipe considerada pequena, que acabara de ser promovida a primeira divisão, conquistou o campeonato carioca. Como se isso não bastasse para provocar a ira dos aristocráticos clubes grandes, o campeão era formado por trabalhadores de origem humilde, brancos, negros e mulatos, sem dinheiro nem posição social. Este campeão era o Vasco da Gama.



Naquela época, o racismo imperava no futebol brasileiro. Em 1921, era debatido se jogadores de cor deveriam ser convocados para os importantíssimos confrontos entre a seleção brasileira e a da Argentina.

Como vingar-se do atrevimento do Vasco? Os clubes aristocratas reuniram-se e deliberaram excluir jogadores humildes, sob a alegação de que praticavam o profissionalismo.

Numa sessão realizada na sede da Liga Metropolitana, Mário Polo, o presidente do Fluminense, apresentou as condições impostas aos chamados pequenos clubes. Estes teriam que apresentar condições materiais e técnicas e eliminar de seus quadros sociais jogadores considerados profissionais, constantes de uma lista que foi lida no momento.

A confusão e as vaias explodiram no recinto ao término da exposição feita por Mário Polo.

Finalmente usou da palavra Barbosa Junior, do S.C. Mackenzie, representante dos chamados pequenos clubes, condenando o racismo dos grandes clubes, uma vez que os jogadores atingidos eram apenas os mulatinhos rosados do Vasco, Bangu, Andaraí e São Cristóvão, sendo o Vasco o mais prejudicado de todos. Os arianos do Fluminense, Botafogo, Flamengo e América nem de leve foram tocados.

Os aplausos calorosos da enorme assistência a Barbosa Junior deixaram a Mário Polo desapontado. A confusão foi de tal ordem que a sessão foi suspensa por dez minutos, durante os quais Mário Polo e Ari Franco, o representante do Bangu, retiraram-se juntos para uma das salas onde conversaram secretamente.

Vendo seus planos irem por água abaixo, os clubes grandes decidiram que se afastariam da Liga Metropolitana, formando uma nova entidade, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos. Estava decretada a cisão do futebol carioca.

Mário Polo e seus comparsas calculavam que os chamados pequenos clubes ingressariam cabisbaixos e humilhados na nova entidade, submetendo-se às suas regras discriminatórias. Bangu e São Cristóvão, que possuíam jogadores atingidos pelo racismo, confirmaram as expectativas dos grandes. Os demais fatalmente seguiriam essa opção, não fora a atitude desassombrada do presidente vascaíno Dr. José Augusto Prestes e da diretoria do Vasco, enfrentando com galhardia a campanha racista, apoiado pelos outros pequenos clubes.

Um ofício assinado pelo presidente do Vasco foi enviado a Arnaldo Guinle, presidente da AMEA, declarando publicamente que negava-se a participar da nova entidade. Esse documento histórico, transcrito abaixo, deu origem a extinção do racismo no futebol.
Eis o teor do ofício:

Rio de Janeiro, 7 de abril de 1924
Ofício no. 261
Exmo. Sr. Arnaldo Guinle, M.D. presidente da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos.

As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V. Exa. tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama em tal situação de inferioridade que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma como será exercido o direito de discussão e voto, e as futuras classificações, obriga-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.

Quanto a condição de eliminarmos doze (12) jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama, não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos con-sócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V. Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se a AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do Campeonato de Futebol da Cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens quase todos brasileiros no começo de sua carreira, e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu nem sob o pavilhão que eles com tanta galhardia cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter de comunicar a V. Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V. Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever de V. Exa. Att. Obrigado.
Dr. José Augusto Prestes
Presidente

Este ofício do C. R. Vasco da Gama esclarece com precisão os motivos que levaram o hoje poderoso clube de Sao Januário a afastar-se dos chamados grandes clubes, ficando ao lado dos pequenos. Isso deu ao Vasco a maior popularidade e admiração já alcançada, até aquela época, por clubes desportivos do Rio de Janeiro.

O presidente do Vasco, em declaração pública, afirmou que só voltaria ao seio dos grandes clubes quando o Vasco fosse maior do que todos eles. Para tal coisa conseguir, o Vasco teria que construir um grande estádio.

O reinado dos arianos durou menos de um ano. Em 1925, os grandes clubes, verificando a potencialidade do Vasco, que dentro em pouco apresentaria o maior estádio do Brasil, abandonaram o racismo e remodelaram totalmente o futebol, permitindo a inscrição de jogadores humildes e concedendo ao clube da Cruz de Malta os mesmos direitos dos clubes fundadores da AMEA.

Com a inauguração do estádio de São Januário, em 1927, o Vasco, que em 1924 era o menor dos grandes, transformou-se no maior entre todos os clubes do Brasil.



 Extraído de netvasco.com.br







História do Futebol Carioca: Globo Esporte estreia série em HD
Reportagens relembram fatos marcantes da primeira metade do século XX. Primeiro episódio recorda que o Vasco foi o primeiro campeão com negros


Vasco foi o primeiro campeão com negros no time
(Foto: TV Globo)
Uma viagem no tempo. Uma volta ao início de tudo. O Globo Esporte começa o ano com uma série de reportagens para lá de especial. Trata-se do História do Futebol Carioca, que vai resgatar momentos da fase pré-Maracanã do esporte no Rio. As matérias vão ar desta terça até o próximo sábado. O primeiro episódio lembrará que o Vasco foi o primeiro clube brasileiro a ser campeão com negros no time.

Além disso, há histórias marcantes de Flamengo, Fluminense, Botafogo e do time extinto da Mangueira. Como a TV ainda não havia chegado ao Brasil, a série de reportagens contou com a colaboração de atores e desenvolveu um roteiro para dramatizar cada um dos episódios - de livres adaptações de histórias reais. As matérias, com duração entre seis e oito minutos, foram gravadas em HD, alta definição, com narração do ator Paulo Goulart.

No segundo episódio, o História do Futebol Carioca recordará o primeiro Fla-Flu, clássico que em 2012 completa 100 anos. Em 1911, o Fluminense era o melhor time do Rio e tinha sido campeão invicto. Porém, os problemas internos do clube provocaram a saída de nove titulares que juntos fundaram o futebol do Flamengo. No início do Campeonato Carioca de 1912, os dois times se enfrentaram pela primeira vez e o Fluminense, mesmo com um time relativamente inferior, derrotou o Rubro-Negro.


Na terceira matéria da série, o jogador argentino Valido foi convidado pelo técnico Flávio Costa para participar dos dois últimos jogos do campeonato de 1944 pelo Flamengo, mesmo já estando aposentado há um ano. Moral da história? Ele foi o autor do gol do título, contra o Vasco, aos 41 minutos do segundo tempo, e sagrou-se herói do tricampeonato carioca do clube de 1942, 1943 e 1944.

O episódio do Botafogo, que vai ao ar na sexta-feira (6/1), contará quem foi Carlito Rocha, um dos maiores presidentes da história do clube, até hoje lembrado pelas suas superstições. Além de amarrar as cortinas para "dar um nó" nas pernas dos adversários e de dar mel aos seus jogadores antes das partidas, Carlito adotou como amuleto um cachorro preto e branco que invadiu o campo num jogo do Botafogo. Batizado de Biriba, o cão foi tratado como nome importante no Glorioso em 1948, quando o clube foi campeão carioca depois de 13 anos.

No sábado, dia 7 de janeiro, o último episódio da série contará a história do Sport Club Mangueira, o rubro-negro da Tijuca, que existiu de 1906 a 1927, participou de oito campeonatos cariocas e protagonizou um dos maiores vexames do futebol brasileiro. Das 118 partidas que disputou, o time acumulou 96 derrotas, sendo duas delas marcantes: um 24 a 0 para o Botafogo, em 1909, que até hoje é a maior goleada da história do futebol brasileiro, e um 16 a 2 para o Flamengo - maior vitória da história do Rubro-Negro.

O clube ganhou este nome ao ser fundado por operários da fábrica 'Chapéus Mangueira' e, como a maioria de seus funcionários morava no morro, ele também passou a se chamar Mangueira.

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro




22 de dezembro de 2011

'Delegado' Antônio Lopes é mais um nome para o substituir Rodrigo Caetano

Antônio Lopes é mais um nome especulado para o cargo de diretor
Antônio Lopes, antigo técnico do 
Vasco Crédito: Fernando Maia/Ag. O Globo

O Vasco não mostra pressa na escolha do novo executivo do futebol. O presidente Roberto Dinamite diz que há nomes em estudo, mas a decisão será tomada com calma: “Não podemos nos precipitar. Temos que decidir com calma para não errar”.

Dois nomes foram falados nas últimas horas. O de Antonio Lopes, que além de ter muita ligação com o clube, exerceu o cargo em 2002 quando foi o coordenador-técnico da seleção brasileira na conquista da Copa do Mundo.

O outro nome comentado é o de Nilton Drumond, que ocupou o cargo no Internacional e foi sugerido a Roberto Dinamite por alguns conselheiros do clube, que conhecem o trabalho do profissional gaúcho.


Newton Drummond elogia Vasco, mas nega proposta
Newton Drummond, atualmente
comanda o futebol do Vitória (BA)
Citado pelo presidente Roberto Dinamite como um dos possíveis candidatos a ocupar o cargo de diretor executivo do Vasco, após a saída de Rodrigo Caetano, Newton Drummond, atualmente no Vitória (BA), se mostrou surpreso com a declaração do mandatário cruz-maltino, já que nenhuma proposta oficial foi feita.

- Me causou surpresa quando o Roberto (Dinamite) citou o meu nome. Antes, ouvi as especulações por parte da imprensa. Mesmo estando em uma lista feita pela diretoria, nada de concreto aconteceu. O Vasco ainda não entrou em contato comigo - disse Drummond.

Pensando como uma pessoa ligada a parte administrativa do futebol, Drummond comentou a atual situação do Vasco fora das quatro linhas. O dirigente elogiou a estrutura deixada por Rodrigo Caetano e vê o Cruz-Maltino como um clube que dará boas condições de trabalho para o profissional que assumir a direção executiva do clube.

- Fundamental é a proposta de trabalho. Quem está no futebol sabe que o Vasco vem de um trabalho bem planejado, bem estruturado. Quem quer trabalhar no Vasco sabe que o clube já vem caminhando sozinho. O profissional que assumir o Vasco, terá uma situação favorável e com boas condições para desempenhar suas atribuições. [Lancepress!]


Dinamite promete papo com opções para vaga de diretor e exalta 'bombeiro'
O meia Felipe sugeriu uma "solução caseira" para a função do executivo Rodrigo Caetano, que deixou o Vasco há uma semana. Já o presidente Roberto Dinamite, ainda que não tenha abraçado a ideia por completo, demonstrou que não tem tanta pressa para resolver o caso e também enalteceu o trabalho da equipe do clube nessa área, destacando o "coronel", apelido na Colina, e "bombeiro", citação do mandatário, Daniel Freitas, supervisor que tem mantido as negociações.

Assim, uma rodada de conversas com cada um dos candidatos deve levar a decisão para o início da semana que vem, embora o vice de futebol, José Hamilton Mandarino, acredite em soulção antes do Natal. As opções são Newton Drummond, que esteve em Inter e Vitória, Cícero de Souza, ex-Grêmio e atualmete no Sport, e José Reis, ex-Criciúma e Duque de Caxias.

- Já conversei com um e vou falar com os outros ainda. Depende muito dessa conversa, os projetos, o que esperar... Os nomes são esses que estão sendo falados e a ordem desses papos não indica preferência. Mas hoje o Vasco tem uma comissão, não só de fuincionários, mas de gente capacitada para desenvolver e resolver o que for preciso nessas negociações. Temos o coronel Daniel Freitas, nosso bombeiro para todas as horas - destacou Dinamite, que prosseguiu.

- Tínhamos uma lista de nomes, conversas já iniciadas pelo Rodrigo, então isso foi passado para quem está assumindo, não há problema.

O fato é a três dias do Natal o Vasco ainda não acertou com nenhum reforço para a temporada. E as renovações de Bernardo e Juninho, tratadas como prioridades, não estão concretizadas.



Fonte: GloboEsporte.com

14 de agosto de 2011

Dobradinha: Vasco volta a vencer Palmeiras no Rio e se aproxima da ponta‎

Vasco vence o Palmeiras com golaço de Bernardo

No segundo confronto em quatro dias entre as duas equipes, o Vasco voltou a vencer o Palmeiras em São Januário, desta vez pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com um gol de Bernardo, o time de Ricardo Gomes repetiu o que tinha feito na última quinta-feira, quando derrotou o clube alviverde por 2 a 0, pela Copa Sul-Americana.
Imagem/arte: globoesporte.com

Em quarto lugar na competição nacional, os vascaínos, agora com 30 pontos, estão a apenas quatro do líder Corinthians, que empatou com o Ceará jogando em São Paulo. Os palmeirenses, por sua vez, permanecem com 27 pontos, na sexta posição.

Já há quatro jogos sem vencer somando o Brasileiro e a Sul-Americana, o time de Felipão teve mais volume de jogo na etapa inicial, mas pecou nas finalizações.

No segundo tempo, equilibrado, o clube cruz-maltino conseguiu a vitória com um belo gol de falta de Bernardo e reagiu após a goleada de 4 a 0 sofrida diante do rival Botafogo na última rodada.

Pela 17ª rodada do Brasileiro, o Vasco enfrentará o Avaí, no dia 17 de agosto, fora de casa. No dia seguinte, o Palmeiras, como mandante, medirá forças com o Bahia.
Ausência de Dedé e volta de Valdivia

Para a partida deste domingo, o Vasco teve o ausência de Dedé, que, além de ter enfrentado longa viagem na semana (o zagueiro estava na Alemanha com o grupo da Seleção Brasileira), também cumpriu suspensão no Brasileiro. O meia Diego Souza, expulso na derrota para o Botafogo, foi outro importante desfalque da equipe.

Ricardo Gomes optou por escalar Ricardo Silva na zaga, como já havia feito na Copa Sul-Americana. No meio, apesar de ter admitido o receio em escalar Juninho e Felipe juntos, o comandante apostou na dupla como titular.

Pelo lado paulista, o meia Valdivia voltou ao time, após disputar amistosos com a seleção chilena. O técnico Felipão, no entanto, não pôde contar com Maurício Ramos, contundido, e o volante Marcos Assunção, suspenso.

O goleiro Marcos, que demonstrou irritação com a situação do time em entrevistas recentes, foi poupado para evitar o risco de uma lesão, dando lugar a Deola. O atacante Dinei, que substituiu bem Maikon Leite no segundo tempo do jogo pela Sul-Americana, ganhou a chance de começar jogando.

O jogo
A partida começou com um susto. Aos 8min, em choque de cabeça com Dinei, Renato Silva desmaiou no campo por alguns instantes. Em 2010, quando jogava no São Paulo, o zagueiro passou pela mesma situação, em um clássico contra o Santos, após bater cabeça com o atacante Marcel.

Tanto Renato quanto Dinei voltaram para campo minutos depois. O atacante palmeirense teve que usar uma toca de natação para segurar um curativo.

Ainda pouco entrosado com Anderson Martins na zaga, Renato Silva se complicou para sair jogando e, aos 14min, permitiu que a bola sobrasse limpa para Valdivia, que ficou frente a frente com o gol, mas desperdiçou a chance chutando para longe.

O Palmeiras se impunha em São Januário, porém pecava nas finalizações. A situação lembrava o segundo tempo da partida da última quinta-feira pela Sul-Americana, quando o time paulista criou boas chances e não conseguiu marcar gols, sofrendo um no final.

A equipe alviverde teve mais uma boa oportunidade cara a cara aos 21min, quando Dinei chutou fraco, em cima de Fernando Prass, enquanto os vascaínos reclamavam de impedimento no lance.

O Vasco levou perigo pela primeira vez apenas aos 28min, quando Juninho, em cobrança de falta, cruzou bem para a área e exigiu boa saída de Deola. O Palmeiras respondeu prontamente e, aos 33min, criou a melhor chance até então: Kleber fez boa jogada pela esquerda, tirou a bola do goleiro Fernando Prass e deixou para Dinei, que chegou atrasado e finalizou travando com a zaga.

Ainda na etapa inicial, Juninho mostrou estar com o pé calibrado e voltou a assustar Deola em duas cobranças de falta, aos 38min e aos 42min. Foram os últimos lances antes do intervalo.

A segunda etapa começou truncada e violenta. Fagner fez falta dura em Luan, seguida de discussão ríspida. Valdivia era outro a reclamar de faltas.

Enquanto os palmeirenses caiam de rendimento, o Vasco começou a produzir mais. Aos 17min, Rômulo fez boa jogada individual e finalizou bem, mas Deola defendeu com as pontas dos dedos.

Dez minutos depois, Bernardo recebeu bom passe de Felipe e acertou a trave de Deola.O Palmeiras respondeu aos 30min, com Maikon Leite, que entrou no lugar de Luan e pegou mal a bola, após cruzamento de Valdivia.

Mas, no fim do jogo, o Vasco chegou ao gol e à vitória. Aos 35min, Bernardo bateu falta com categoria e Deola só observou a entrada da bola no canto direito.



Brasileirão é diferente...
Antes do jogo, o Vasco fez bela homenagem aos pais dos jogadores, que subiram ao gramado com os filhos e viram seus nomes inscritos nas camisas. O clima foi bem diferente daquele visto há três dias: o clima agradável no Rio de Janeiro atraiu os torcedores, que compareceram em número maior (7.830 pagantes e renda de R$ 184.355,00).

Já nas escalações, foi possível perceber que o jogo também seria distinto. Felipão cumpriu o que prometeu e levou a campo um time bem mais alto, com Chico no meio-campo e Dinei no ataque - Maikon Leite foi sacado. Já o técnico Ricardo Gomes armou um meio-campo técnico, com Juninho e Felipe juntos, mas a ausência de Diego Souza, suspenso, tirou a explosão do ataque vascaíno. Lá na frente, Élton ganhou a vaga de Alecsandro, mas recebeu poucas bolas.

O Verdão soube se proteger bem das bolas aéreas e cortou com perfeição quase todos os cruzamentos de Juninho. Mais povoado, o ataque também ganhou volume, e assim o time visitante criou mais chances do que o rival. A volta de Valdivia também ajudou, já que o Mago mostrou melhores condições físicas e conseguiu criar jogadas como há muito não fazia. Na principal delas, ele encontrou Kleber livre, que chapelou Fernando Prass e foi travado pela zaga – na sequência, Dinei perdeu o gol.

Empurrado pela torcida, o Vasco conseguiu equilibrar o jogo nos minutos finais da primeira etapa. Nos pés de Juninho, o time insistiu em jogadas pelo alto, mas desta vez encontrou um adversário vacinado após a derrota pela Sul-Americana. Os inúmeros erros de passes também prejudicaram a equipe cruz-maltina. Já o Verdão criou, pressionou, mas saiu zerado nos primeiros 45 minutos.


Vascão cirúrgico
A torcida do Palmeiras iniciou o segundo tempo impaciente com a série de gols perdidos pelo time. Logo nos primeiros minutos, o time mostrou que a sina continuaria. Em jogada que parecia certeira, Chico e Thiago Heleno tentaram o cabeceio quase que ao mesmo tempo, e a bola beijou o travessão defendido por Fernando Prass. Na base da pressão, o Verdão seguiu criando boas chances.

Ricardo Gomes reagiu ao domínio palmeirense, e lançou Bernardo e Leandro no time, nas vagas de Éder Luis e Juninho. O Vasco ficou mais veloz e quase abriu o placar em linda jogada de Rômulo, mas foi só. O jogo só esquentou mesmo depois de desentendimentos – de Fagner com Luan, de Luan com Anderson Martins, de Anderson com Kleber...

A animosidade, por incrível que pareça, deixou o jogo aberto. O Vasco quase marcou duas vezes com Bernardo, o Verdão perdeu gol incrível com Kleber, e as oportunidades se alternaram entre os times. Maikon Leite, que entrou na vaga de Luan, também deu nova dinâmica ao ataque alviverde. O nível técnico se elevou, mas nada disso foi suficiente para o placar de São Januário ser alterado.

Isso até uma falta na entrada da área que decidiu novamente a favor do Vasco: aos 35 minutos, já sem Juninho, o Vasco viu Bernardo chamar a responsabilidade e efetuar a cobrança com perfeição, no ângulo direito de Deola, que nem se mexeu. Aí a torcida explodiu de vez. São Januário, mais uma vez, virou um caldeirão difícil de ser encarado pelos palmeirenses. [Terra]

VASCO 1 X 0 PALMEIRAS
Local: São Januário
Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS), auxiliado por Chaves Franco Filho (RS) e José Eduardo Calza (RS)
Cartões amarelos: Dinei, Henrique, Luan e Cicinho (Palmeiras); Bernardo, Fagner, Julinho, Renato Silva e Victor Ramos (Vasco)
Gols:Bernardo (Vasco)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar, Juninho Pernambucano (Leandro) e Felipe (Victor Ramos); Eder Luis (Bernardo) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes
PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gerley; Chico, Márcio Araújo (Vinícius) e Valdivia; Dinei (Patric), Luan (Maikon Leite) e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.


23 de julho de 2011

Rodrigo Caetano detona Ramon. Diretor de futebol do Vasco diz que faltou gratidão ao lateral-esquerdo

Caetano rebate declarações de Ramon sobre falta de profissionalismo no Rio
Diretor de futebol do Vasco diz que faltou gratidão ao lateral-esquerdo, que ganhou projeção nacional no futebol carioca
Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Vasco
(Foto: Rafael Cavalieri / GLOBOESPORTE.COM)
"No Rio é aquela coisa de futebol mais charmoso, mais malandro, no bom sentido. São Paulo é muito mais profissional, as estruturas dos clubes são melhores." A declaração do lateral-esquerdo Ramon, do Corinthians, sobre uma suposta falta de profissionalismo no Rio de Janeiro não foi bem digerida no Vasco, ex-clube do jogador.

Para Rodrigo Caetano, diretor de futebol cruz-maltino, houve ingratidão por parte do atleta, que ganhou projeção nacional no futebol carioca. Na visão do dirigente, os clubes do Rio estão evoluindo na infraestrutura, e os resultados já começaram a ser visto em campo, visto os títulos recentes conquistados por Flamengo, Fluminense e pelo próprio Vasco.

- Quando ele fala do Rio, fala de todos os clubes e acho que tenho que responder. Ele deu uma declaração infeliz, sinceramente não compreendemos. Quando ele chegou ao Vasco, nem aproveitado no Inter era. Quem projetou ele foi o futebol do Rio de Janeiro. No mínimo tinha que ter respeito. O Estado conquistou os dois últimos Brasileiros e a Copa do Brasil deste ano, e com méritos. Se não tem a melhor infraestrutura, está caminhando para isso. Tudo isso comprova que estávamos certos ao liberar ele. Se não reconhece, não tinha que ficar. Lamentável. Aqui ele teve respeito, carinho... teve tudo. Nós esperávamos apenas gratidão.

Ramon chegou ao Vasco em 2009 para a disputa da Série B e deixou a Colina há um mês. Nesta temporada ele não conseguiu repetir as boas atuações que teve em seu início no clube. Após divergências internas, preferiu não jogar mais com a camisa cruz-maltina.



Por Fred Huber
Ipatinga, MG

30 de maio de 2010

Botafogo e Vasco empatam no Engenhão

No primeiro encontro entre Botafogo e Vasco em 2010, em 24 de janeiro, o time de São Januário aplicou uma goleada histórica (6 a 0), que causou a demissão de Estevam Soares e volta de Joel Santana a General Severiano. Em 21 de fevereiro, as equipes se reencontraram, e o Alvinegro conquistou o título da Taça Guanabara (2 a 0). Faltava um empate. E ele aconteceu neste domingo. Em um clássico equilibrado no Engenhão, os clubes ficaram no 1 a 1, em jogo pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

O Botafogo volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-PR, às 19h30m (de Brasília), na Arena da Baixada. No dia seguinte, o Vasco recebe o Guarani em São Januário (21h).

As duas equipes entraram em campo com alterações em relação às formações que iniciaram os jogos no meio de semana. No Botafogo, além dos retornos esperados de Herrera e Caio ao ataque, Joel Santana decidiu escalar Túlio Souza no lugar de Sandro Silva. No lado do Vasco, Celso Roth também mexeu no meio-campo, escalando Jumar na vaga de Souza,e Jeférson no lugar de Léo Gago.

Com meios-de-campo teoricamente mais ofensivos, com os meias Túlio Souza e Jéferson nos lugares de volantes, as chances não demoraram a surgir. Com seis minutos, Lucio Flavio cobrou uma infração pelo lado esquerdo com rapidez e deixou Herrera frente a frente com Fernando Prass. O argentino dominou e tocou na saída do goleiro, mas a bola passou rente à trave direita. No minuto seguinte, o Vasco deu a resposta. Ernani, que substituiu Ramon, contundido, cruzou da esquerda para Nilton. O volante apareceu na área e cabeceou com muito perigo.

O jogo seguia aberto. E em sua despedida do Brasileiro antes da participação na Copa do Mundo, Carlos Eugênio Simon se envolveu uma polêmica. Aos dez minutos, Lucio Flavio invadiu a área e, aparentemente, foi tocado na perna esquerda por Cesinha. Apesar dos protestos dos alvinegros, o árbitro brasileiro no Mundial da África do Sul nada marcou após olhar para o assistente, aparentando estar em dúvida.

O planejamento de Celso Roth para o jogo precisou ser modificado aos 20 minutos. Jumar sentiu uma fisgada na coxa, e teve que deixar o jogo. Souza entrou em seu lugar.

A mudança precoce não afetou o Vasco. Ao contrário, o time melhorou. Jéferson fez bela jogada aos 25 minutos e chutou cruzado. O seu xará botafoguense espalmou com dificuldade. No minuto seguinte, o time de São Januário chegou ao gol. Ernani arrancou pela esquerda, tabelou com Philippe Coutinho, invadiu a área, passou por Fábio Ferreira e trocou de perna para tocar de canhota na saída de Jefferson.

A desvantagem botafoguense não durou dez minutos. Aos 35, Nilton, caído, interceptou a bola com o braço direito diante de Antônio Carlos, que tentava concluir a gol. Simou apontou a marca do pênalti. De volta ao time após a briga diante do Goiás com o colega Caio, Herrera cobrou forte, de bico, no canto esquerdo, igualando o marcador. Na comemoração, recebeu um abraço do companheiro de ataque.

No segundo tempo, logo com cinco minutos, foi a vez dos vascaínos reclamarem da arbitragem. Jéferson tabelou com Élton, recebeu diante de goleiro alvinegro e colocou a bola na rede. Mas o auxiliar anulou, alegando que Élton teria puxado a camisa de Fábio Ferreira. O Vasco voltou a assustar o time da casa aos dez. Nilton mandou uma bomba de fora da área, e Jefferson fez bela defesa.

Diante da maior presença ofensiva do Vasco, Joel Santana decidiu mexer no Botafogo, com a entrada de Edno no lugar do cansado Túlio Souza aos 15. No retorno ao Alvinegro, Caio teve problemas com a defesa adversária. Em um espaço de cinco minutos, machucou o ombro direito ser atingido involuntariamente por Rafael Carioca após uma disputa área. Em seguida, foi atingido pelo volante com uma cotovelada. Simon não apontou falta. Com a dificuldade de superar a marcação, Caio passou a jogar pela esquerda, trocando de lado com Herrera. E na primeira jogada pelo setor, o camisa 9 lançou errado para o argentino, comprovando as dificuldades ofensivas do Botafogo. O 'talismã' acabou substituído, ouvindo vaias ao deixar o gramado.

Sem conseguir superar a marcação, o Alvinegro decidiu arriscar de longe. Aos 26, Edno chutou bem de fora da área, e Fernando Prass espalmou. Dois minutos depois, Edno criou nova chance, avançando pela esquerda e cruzando para Herrera. Na risca da pequena área, o atacante completou mal, perdendo boa oportunidade. Aos 33, os papéis se inverteram. Herrera tocou para o meia-atacante, que chutou rente ao travessão.

Mais recuado, o Vasco só voltou a ameaçar com Élder Granja aos 34. O lateral roubou a bola no meio-campo e arrancou até ao bico da pequena área adversária. Mas chutou fraco diante de Jefferson, que defendeu.

Na reta final da partida, as duas equipes ainda tentaram o desempate, mas os defensores levaram vantagem sobre os atacantes. Confirmando o resultado que faltava no confronto entre Botafogo e Vasco no ano.

Na próxima rodada, o Botafogo vai visitar o Atlético Paranaense na Arena da Baixada, em Curitiba, na quarta-feira, às 19h30. No dia seguinte, o Vasco vai receber o Guarani em São Januário, às 21 horas.
Botafogo 1 x 1 Vasco

Botafogo - Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Lúcio Flávio e Somália; Caio (Renato) e Herrera. Técnico: Joel Santana.
Vasco - Fernando Prass; Élder Granja, Dedé, Cesinha (Titi) e Ernani; Jumar (Souza), Rafael Carioca, Nilton e Jeferson (Magno); Philippe Coutinho e Elton. Técnico: Celso Roth.
Gols - Ernani, aos 26, e Herrera (pênalti), aos 34 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos - Fahel (Botafogo); Jumar, Rafael Carioca e Nilton (Vasco).
Árbitro - Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Renda - R$ 361.590,00.
Público - 16.368 pagantes (20.373 no total).
Local - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. 


Gols
Botafogo: Herrera, aos 35min do 1º tempo
Vasco: Ernani, aos 26min do 1º tempo
Ponto Forte do Botafogo
Meio de campo funcionou, com volantes marcando firme e Lúcio Flávio municiando os atacantes com bons passes
Ponto Forte do Vasco
Explorou bem o lado esquerdo do ataque com as subidas de Ernani, que foi premiado com um bonito gol
Ponto Fraco do Botafogo
Atuação apagada de Caio, que saiu vaiado pela torcida aos 30min do segundo tempo
Ponto Fraco do Vasco
Errou muitos passes no meio, desperdiçando várias oportunidades de ataque
Personagem do jogo
Ernani, que aproveitou a ausência do lesionado Ramon e se destacou pelo lado vascaíno
Lances polêmicos
- Pênalti não marcado em cima de Lúcio Flávio no primeiro tempo
- Gol anulado do Vasco na segunda etapa, quando o assistente marcou falta
Esquema Tático do Botafogo
3-5-2
Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Lúcio Flávio e Somália; Caio (Renato Cajá) e Herrera. Técnico: Joel Santana
Esquema Tático do Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Elder Granja, Cesinha (Titi), Dedé e Ernani; Rafael Carioca, Nilton, Jumar (Souza) e Jéferson (Magno); Philippe Coutinho e Elton. Técnico: Celso Roth
Cartões amarelos
Botafogo: Fahel
Vasco: Nilton, Jumar e Rafael Carioca

22 de julho de 2009

Com Dorival Júnior, ninguém tem vaga garantida

C. Alberto dá autógrafos para a garotada do núcleo do Vasco de Manaus - Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Antes incontestável, o lateral-esquerdo Ramon percebeu que, no Vasco de Dorival Júnior, ninguém é absoluto. No treino de ontem, o técnico testou Ernani no time titular. Primeiro, no meio-campo, substituindo o suspenso Amaral. Pouco depois, na lateral, no lugar justamente de Ramon.

"Quero que o Ramon evolua, cresça. Não quero ele fazendo o que já me mostrou. Quero que faça mais", disse Dorival. "Não existe mais titularidade no futebol. Quem está de fora precisa colocar pressão em quem está jogando".

Sem Amaral para o jogo com o Bahia, Dorival começou o treino de ontem testando Ernani no meio-campo, ao lado de Nílton, Souza e Alex Teixeira. Depois, tirou Ramon e passou Ernani para a lateral, lançando Enrico no meio. Robinho também vai voltar ao time no ataque.

Após a incerteza sobre seu contrato e uma gripe, Carlos Alberto não deve começar jogando sábado, em Salvador, já que está fora da melhor forma. Ele deve iniciar o jogo no banco. O meia voltou a treinar com o elenco após quase 20 dias.

Carlos Alberto, porém, viveu um momento especial ontem, com o menino Mateus Ferreira, de 13 anos. O garoto viajou de ônibus de Manaus para o Rio. Gastou R$ 1,5 mil com passagens e estadia, mas teve a sua recompensa ao conseguiu ver de perto os jogadores do Vascoe posar para uma foto ao lado do capitão do time, seu ídolo.

"Parece que estou sonhando. Um dia quero ter o mesmo sucesso que ele", vibrou o garoto.

Mateus é jogador de um núcleo do Vasco na capital amazonense e veio ao Rio para conhecer os ídolos e disputar um torneio infantil. "Estou em busca de sucesso na carreira como jogador de futebol", comentou o menino, que teve a viagem custeada pela família. (Agências Globo e O Dia)

6 de julho de 2009

Vasco: Patrocínio e reforços no meio e no ataque

O Vasco segue tentando há meses resolvem o impasse com a Eletrobrás. O acordo já está sacramentando, mas pequenos detalhes ainda não foram concretizados para que o contrato, que deixará o clube mais aliviado, seja assinado. Porém, segundo o diretor de futebol cruzmaltino, Rodrigo Caetano, a "novela" poderá acabar nesta semana.

Carlos Alberto renova contrato com o Vasco
Presidente Roberto Dinamite vem tentanto resolver o problema com a Eletrobrás
Luciano Paiva/UOL Esporte

"Apareceram etapas difíceis em momentos que não pensávamos que teríamos de enfrentar e demoramos para solucionar. Mas vamos pensar pelo lado positivo. Resolvemos o caso do material esportivo e o patrocinador, que é o foco principal, será resolvido nesta semana", disse.

Porém, a situação do patrocínio não é o único assunto pendente em São Januário. Rodrigo Caetano sabe que o elenco precisa de reforços para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Em análise conjunta com o técnico Dorival Júnior, os setores ofensivos são os pontos mais críticos.

"Como a defesa é o nosso forte, temos que melhorar o meio-campo e o ataque. O Aloísio irá estrear em breve e terá tempo suficiente para nos ajudar. Traremos mais um ou dois jogadores de qualidade superior para compor o elenco. Vamos buscar acertar nos trabalhos diários", encerrou.

Nesta temporada, o Vasco foi eliminado da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, nos tribunais. Na Taça Rio, segundo turno da competição, perdeu para o Botafogo na semifinal. Na Copa do Brasil, o Cruzmaltino caiu diante do Corinthians na fase semifinal.

Já na Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco, após um início sensacional, com três vitórias (Brasiliense, Ceará e Atlético-GO), caiu de produção e empatou com o São Caetano, Guarani, Duque de Caxias, Figueirense e Bragantino, além de ter perdido para o Paraná. Como consequência, deixou o G-4 da competição. No próximo sábado, dia 11, a equipe encara a Ponte Preta, às 16h10, em São Januário.

Fonte: UOL

14 de maio de 2009

Vasco: caravela elétrica com capitão Carlos Alberto

Clique para ver a foto ampliada

Caravela elétrica à vista.

Deu na Coluna do Ancelmo Gois, de O Globo: Saiu a Certidadão Negativa de débitos  do Vasco, o que possibilitará a assinatura do patrocínio com a estatal de energia elétrica. o Vasco receberá por ano R$ 14 milhões em troca de anúncio na camisa do time de futebol. Do total pago pela Eletrobrás, R$ 12 milhões serão destinados ao futebol do clube.

Morais por Carlos Alberto? O Werder Bremen topa?

(...) O Vasco é outro clube carioca que vive situação semelhante a dos rivais. Emprestado pelo Werder Bremen, da Alemanha, até 30 de junho, Carlos Alberto também pode ter que arrumar as malas e pegar um avião rumo ao Velho Continente. Mas nem ele, e nem o Vasco, pensam nesta possibilidade. Os dirigentes Vascaínos negociarão com os alemães para prorrogar o contrato do meia até o final do ano, pelo menos. O Vasco pode ainda envolver o meia Morais, atualmente no Corinthians, mas que pertence ao clube, na negociação para ficar com o atual camisa 19. ...  (leia mais no site Justiça Desportiva)