[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: virada
Mostrando postagens com marcador virada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador virada. Mostrar todas as postagens

9 de março de 2011

Mudanças para o jogo da virada

A diretoria trata a partida como o "Jogo da Virada". Afinal, após ter perdido na estreia da Taça Rio para o Macaé (3 a 1), uma nova derrota faria o Vasco mergulhar na crise e reviver a história triste do primeiro turno do Estadual, quando ficou distante da classificação logo nas primeiras rodadas. Diante de um jogo crucial, o técnico Ricardo Gomes tomou medidas drásticas: barrou três jogadores . A mobilização e o futuro do time no campeonato estarão em jogo às 21h50m, em São Januário, contra o Duque de Caxias.

Élton disputa a bola com Dedé no treino do Vasco. Atacante foi confirmado no time por Ricardo Gomes - Jorge William

Ricardo Gomes evita colocar nas costas dos jogadores sacados do time o peso pelo resultado ruim contra o Macaé. No entanto, Felipe Bastos, Jéferson e Marcel, que tiveram atuações ruins na última partida, tiveram suas saídas do time confirmadas ontem pelo treinador. Nos lugares deles vão entrar Eduardo Costa, Bernardo e Élton.

Leandro pode estrear

Bernardo, que entrou no decorrer do jogo com o Macaé, melhorou o time. Élton fez o único gol da equipe na partida. Desde que chegou ao Vasco, Ricardo Gomes vinha apostando na manutenção de uma base, mas mudou de ideia após a primeira derrota no comando do time.

- Tenho um grupo e preciso testá-lo. Sabia que eu precisaria mexer no time. Há jogadores ganhando forma física, jogadores chegando. O estilo do time não vai mudar - disse O treinador. - Temos a responsabilidade de buscar resultados no Carioca. Mas também precisamos analisar o elenco para o futuro.

O time tem uma quarta mudança, esta por suspensão. Ramon, expulso contra o Macaé, dá lugar a Márcio Careca. A novidade deve ser a presença de Leandro pela primeira vez no banco de reservas.

O discurso de Ricardo Gomes mostra preocupação com a montagem do elenco para o restante do ano. Mas há uma necessidade imediata de resultados na volta a São Januário. Na temporada, jogando em seu estádio, o time perdeu para o Resende por 1 a 0, empatou em 0 a 0 com o Volta Redonda e derrotou o Americano por 3 a 0, quando estava eliminado da Taça Guanabara.

Numa convocação para que a torcida ajude o time no "Jogo da Virada", a diretoria do Vasco faz uma promoção: ingressos de arquibancada custam R$ 10 (meia entrada a R$ 5).

Já o Duque de Caxias, que ontem completou seis anos de fundação, promove a estreia do técnico Waldemar Lemos.


Vasco x Duque de Caxias
Local: São Januário

Horário: 21h50m

Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães.

Vasco: Fernando Prass, Fágner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Costa, Rômulo, Felipe e Bernardo; Éder Luís e Élton. Técnico: Ricardo Gomes.

Duque de Caxias: Fernando, Lucão, Fábio Braz, Marlon e Gabriel; Antônio, Lenon, Juninho e Lenílson; Geovane Maranhão e Somália. Técnico: Waldemar Lemos.

O Globo

20 de dezembro de 2010

'Virada do Século' completa dez anos nesta segunda

Relembre detalhes do título, que completa uma década, sobre o Palmeiras

foto: Globoesporte.com

Romário, Vasco
Nesta segunda-feira, dia 20 de dezembro de 2010, um dos capítulos da história do Vasco que mais orgulha os torcedores completa dez anos: a conquista da Copa Mercosul de 2000. O título veio após muita superação dos jogadores, que, depois de estarem perdendo para o Palmeiras por 3 a 0 no primeiro tempo, no Palestra Itália, conseguiram fazer o 4 a 3. O feito foi apelidado pelos cruzmaltinos como "A Virada do Século".

Os gols daquela batalha épica foram marcados por Romário (três vezes) e Juninho Paulista. A missão ainda foi mais dificultada depois que Júnior Baiano foi expulso, aos 32 minutos do segundo tempo, e o time teve que seguir com um a menos até o fim. O grito de campeão veio aos 48 minutos, quando o Baixinho aproveitou um rebote da zaga e colocou para o fundo da rede.

A trajetória da equipe na competição

O Vasco ficou o Grupo E da Mercosul ao lado de Peñarol-URU, Atlético-MG e San Lorenzo. O começo da equipe foi de dificuldade, e a classificação (em segundo lugar) só veio na última rodada, após uma vitória por 2 a 0 sobre o Galo. Nas quartas de final, o time da Colina encarou o Rosario Central. Após uma vitória por 1 a 0 e uma derrota pelo mesmo placar, a disputa foi para os pênaltis. O Vasco levou a melhor - 5 a 4 - e foi para a semi contra o River Plate, que havia eliminado o Flamengo.

 O adversário, o mesmo da semi da Libertadores de 1998, quando o Vasco foi campeão, novamente não foi páreo. A equipe cruzmaltina fez 4 a 1 na Argentina, 1 a 0 no Rio de Janeiro e se classificou para a final.

Antes de encarar o Palmeiras, o Vasco ainda viveu um problema de última hora. Quatro dias antes do jogo, o time enfrentou o Cruzeiro pelo semifinal do Brasileiro e empatou em casa. O técnico Oswaldo de Oliveira deu o domingo de folga para os atletas, o que desagradou Eurico Miranda. O dirigente resolveu mudar a programação, e o treinador não aceitou. Resultado: foi demitido. No domingo à tarde, Joel Santana já treinava o time em São Januário.

Além do título da Mercosul, Joel conquistou o Brasileiro daquele ano.

Campanha

 Primeira Fase
Peñarol 4 x 3 Vasco
Vasco 3 x 0 San Lorenzo
Atlético-MG 2 x 0 Vasco
Vasco 1 x 1 Peñarol
San Lorenzo 0 x 2 Vasco
Vasco 2 x 0 Atlético-MG

Quartas de Final
Vasco 1 x 0 Rosario Central
Rosario Central 1 x 0 Vasco (Nos pênaltis, Vasco 5 a 4)

Semifinais
River Plate 1 x 4 Vasco
Vasco 1 x 0 River Plate

Finais
Vasco 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 0 Vasco
Palmeiras 3 x 4 Vasco

foto: Globoesporte.com

Juninho e Romário
Os cinco minutos-chave da decisão contra o Palmeiras:

 1 do segundo tempo: Viola entra no lugar de Nasa. O atacante entrou muito bem na partida e levou o Vasco ao ataque. Ele infernizou os defensores e teve grande importância para a virada.

13 do segundo tempo: Romário cobra bem pênalti sofrido por Juninho Paulista e incia a reação cruzmaltina.

23 do segundo tempo: a história se repete. Em novo pênalti sofrido por Juninho Paulista, o Baixinho cobra no mesmo canto e coloca 2 a 3 no placar.

40 do segundo tempo: Juninho Paulista aproveita cochilada da zaga palmeirense e, de perna esquerda, chuta para o fundo da rede. Era o empate.

48 do segundo tempo: após bate-rebate, a bola sobrou livre para quem sabe tudo dentro da área. Romário não perdoou novamente: 4 a 3 para o Vasco.

Os cinco jogadores mais importantes da campanha:

Romário: o craque fez 11 gols na campanha, três deles só na finalíssima contra o Palmeiras. Capitão da equipe, foi o jogador mais decisivo do Vasco na competição.

Juninho Paulista: veloz e habilidoso, foi constantemente uma grande arma para furar as zagas adversárias. Na final contra o Palmeiras, fez um dos gols e sofreu dois pênaltis. No total, ele balançou a rede cinco vezes na competição.

Juninho Pernambucano: organizador do meio de campo cruzmaltino, o jogador era peça fundamental no esquema tático da equipe. Sempre regular e bom nas bolas paradas, ajudou muito na conquista.

Helton: sinônimo de segurança na zaga vascaína, o goleiro foi outro que teve papel importantíssimo com belas defesas. Nas quartas de final, ele foi decisivo na disputa de pênaltis contra o Rosário Central. Contra o River Plate, na Argentina, também teve ótima participação.

Euller: foi um parceiro e tanto para o baixinho Romário. Com sua velocidade, o atacante ajudou o time a superar as defesas adversárias.

Os cinco momentos mais marcantes na opinião de Odvan:

 "A nossa conversa no vestiário no intervalo do jogo foi fundamental. Nos cobramos uns aos outros, não podíamos perder daquele jeito. Voltamos e conseguimos aquela virada espetacular"

"Acho que outro momento marcante e decisivo para motivar o time naquele jogo foi o fato de a torcida do Palmeiras já ter gritado 'campeão' quando eles fizeram o 3 a 0"

"O que incendiou de vez o time contra o Palmeiras foi a comemoração do Juninho Paulista na hora do gol dele. Lembro que ele saiu batendo no peito dizendo que nós iríamos virar o jogo"

"Além do duelo com o Palmeiras, o jogo contra o River, em especial a partida na Argentina, foi muito especial. A vitória por 4 a 1 nos deu tranquilidade para o segundo jogo e também a certeza de que estávamos no caminho certo para conquistar o título"

"Aquela comemoração na chegada ao Rio foi uma coisa muito especial, difícil até de falar. O que a torcida fez foi emocionante demais, nunca tinha me sentido daquele jeito. Foi muito legal mesmo"

Depoimento de Pedrinho:

- Quando começou o segundo tempo, todo mundo estava ciente da dificuldade que seria virar o placar, mas o grupo sabia que a reação era algo viável, pois tínhamos uma equipe de muita qualidade. E apesar de tudo, todos nós sabíamos que o mínimo que devíamos fazer era honrar a camisa do Vasco. E com o jogo rolando, foi tudo acontecendo e quando percebemos já tinha virado o jogo de uma forma incrível, eu tenho certeza de que nunca mais terá um jogo como este, foi algo inesquecível - disse ao site oficial do clube.

Cinco curiosidades sobre a conquista:

 * Atual técnico do Vasco, Paulo César Gusmão era o preparador de goleiros na conquista da Mercosul de 2000.

* O lateral-direito Clébson foi o único a participar de todas as partidas. O jogador morreu no ano seguinte, no dia 22 de junho de 2001, aos 22 anos, em um acidente de carro. A tragédia ocorreu no município de Serrinha-BA, próximo a Salvador. Ele estava indo para a sua cidade natal, Itiúba-BA, passar a festa de São João com os parentes.

* Romário foi o artilheiro da competição com 11 gols. Foi o segundo ano consecutivo que ele terminou como goleador. Em 1999, marcou oito pelo Flamengo. Somado os quatro gols marcados na primeira edição, o Baixinho fez 23 na Mercosul.

* A delegação vascaína chegou ao aeroporto Santos Dummont no início da tarde do dia seguinte ao título. O local estava lotado de torcedores, que acompanharam os atletas no carro de bombeiro até São Januário. Na Colina, houve uma queima de fogos que durou cerca de dez minutos.

* Luisinho encerrou a carreira depois da conquista da Mercosul. O volante é o jogador que mais taças levantou na história do clube, entre elas dois Brasileiros (1997 e 2000) e a Libertadores de 1998.

15 de agosto de 2009

Vitória à moda Vascaína. Vasco 3 x 1 Portuguesa

Foto: globoesporte.globo.com

A Portuguesa chegou a ter o domínio total da partida, mas o Vasco foi guerreiro, não desistiu e conseguiu vencer por 3 a 1, de virada, na tarde deste sábado, no estádio do Canindé, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Dos quase 10 mil espectadores do jogo, pelo menos 50% foram de fanáticos pelo clube carioca. Não à toa, o grito deles no final da partida era: 'Aha, uhu, o Canindé é nosso'.

O triunfo mantém o clube de São Januário na cola do líder Atlético-GO. As duas equipes têm 36 pontos, mas a equipe de Goiânia tem uma vitória a mais (11 contra 10) e leva vantagem no critério de desempate. No caso da Lusa, a derrota em casa não só impediu o time de voltar a figurar no G-4 como o fez cair duas posições: de quinto para sétimo. Tudo por conta das vitórias de Figueirense e São Caetano.

A partida deste sábado marcou a estreia do técnico René Simões na Lusa. Mas essa ele vai querer esquecer. Depois de um primeiro tempo excelente do time rubro-verde, o segundo tempo foi desastroso. Afinal, a equipe levou a virada e teve três jogadores expulsos (Ygor, Thiago Gomes e Preto).

A Portuguesa volta a campo já na próxima terça-feira, às 21h, para encarar o lanterna Campinense, na Paraíba. Já o Vasco tem novo desafio na Série B do Campeonato Brasileiro no sábado, dia 22, às 16h10m, diante do Ipatinga, no Rio de Janeiro.



Lusa mais eficiente

Os dois primeiros minutos de partida foram bastante truncados, com muitas faltas de ambas as equipes. Só melhorou depois que o árbitro advertiu Ernani, do Vasco, com cartão amarelo por mão na bola. Com o jogo mais solto, não demorou para a Portuguesa abrir o placar no Canindé.

Aos quatro minutos, após bobeada do meio-campo da equipe carioca, Acleisson roubou a bola e tocou para Preto. O meia fez ótimo passe para Dinei na grande área. O atacante teve tempo de dominar e escolher o canto para fazer 1 a 0 para os donos da casa. A desvantagem no placar abateu o Cruzmaltino, que recuou.

Somente aos 12 minutos é que Carlos Alberto conseguiu encontrar Elton em boa posição na esquerda. O atacante vascaíno, porém, tentou driblar e perdeu a bola para a zaga adversária. A torcida chiou na arquibancada. Dois minutos depois, uma baixa na Portuguesa. Fellype Gabriel, ex-Flamengo, deixou o campo com lesão muscular.

A entrada de Heverton mudou um pouco o estilo de a Lusa jogar. Deixou o meio-campo mais lento. Foi aí que o Vasco começou a crescer na partida. Mesmo assim, com dificuldades na criação, as chances mais perigosas eram em chutes de fora da área, como um de Vilson, aos 18, e outro de Enrico, aos 22 minutos.

O melhor momento dos cariocas foi aos 33 minutos, em cabeçada de Gian que Fábio defendeu. Depois, porém, a Lusa voltou a assustar. Primeiro com Dinei, aos 37. O atacante acertou a trave após cruzamento de Heverton. E aos 44, com toque de letra do meia, que Prass defendeu. Pelo Vasco, Elton tentou aos 47, mas sem sucesso.

Vídeo:Gols e análise do Jogo

Expulsão dos dois lados

Para o segundo tempo, o técnico Dorival Júnior resolveu sacar o volante Nilton e escalar o atacante Adriano. Do lado da Portuguesa, o técnico René Simões manteve a mesma formação que terminou a etapa inicial. E assim como no começo da partida, as faltas foram o destaque dos primeiros minutos. Até o cartão amarelo para Mateus.

A Lusa só não esteve mais perto do segundo gol aos quatro minutos por uma decisão errada de Preto. O meia fez ótima jogada e chutou por cima do gol de Fernando Prass, bem longe. Só que o atacante Dinei aparecia livre pela direita e sairia na cara do gol. Aos 5, porém, Preto se redimiu ao forçar boa defesa do goleiro adversário.

O bom momento da Portuguesa, porém, estava com os minutos contados. Em apenas dois lances, o panorama da partida mudou. Aos 11 minutos, após cobrança de falta da direita por Carlos Alberto, o zagueiro Gian cabeceou com perfeição para empatar. No minuto seguinte, Ygor perdeu a cabeça, entrou forte em Alex Teixeira e foi expulso.

Com um jogador a mais em campo, o Vasco tentou fazer pressão. Só que a equipe do técnico Dorival Júnior não esperava uma reação infantil de Ernani, que cometeu falta sem bola na lateral e também levou o cartão vermelho, aos 15. Aos 20, no entanto, o time de São Januário quase virou. Carlos Alberto cruzou para Elton, mas a zaga tirou.

Aos 22 foi a vez de a Lusa assustar. Edno se livrou do goleiro Fernando Prass e bateu cruzado. Vilson, bem colocado, salvou em cima da linha. Daí por diante, o jogo continuou bastante disputado, mas sem a mesma força ofensiva apresentada antes pelas duas equipes. Desorganizadas, as equipes tentavam a todo custo o segundo gol.

E quem levou a melhor nessa foi o Vasco. A equipe de São Januário não desistiu, pressionou e chegou ao gol da virada aos 37. Elton fez ótima jogada pela direita e cruzou na medida para Adriano completar para o fundo do gol: 2 a 1. O time ainda ampliou com Elton, de pênalti, aos 49. A Lusa teve mais dois expulsos: Thiago Gomes e Preto. Esse último por ter cometido a infração que gerou o terceiro gol carioca.

Ficha técnica:

PORTUGUESA 1x3 VASCO
Fábio; Fernandinho (Simão), Bruno Rodrigo, Thiago Gomes e Anderson Paim; Acleisson, Ygor, Preto e Fellype Gabriel (Heverton); Edno e Dinei (Kempes).Fernando Prass; Mateus (Amaral), Vilson, Gian e Ernani; Nilton (Adriano), Souza, Enrico, Carlos Alberto (Rafael Morisco) e Alex Teixeira; Elton.
Técnico: René Simões.Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Dinei, aos 4 minutos do primeiro tempo; Gian, aos 11, Adriano, aos 37, e Elton, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Gomes, Ygor, Acleisson, Edno, Heverton, Preto, Bruno Rodrigo (P); Ernani, Mateus (V). Cartões vermelhos: Ygor, Thiago Gomes, Preto (P) e Ernani (V).
Público: 9.462 pagantes. Renda: R$ 159.615,00.
Estádio: Canindé, em São Paulo. Data: 15/08/2009.Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO). Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e João Patrício de Araújo (GO).

27 de setembro de 2007

Vasco mostra quem é o time da virada



Vasco mostra quem é o time da virada

Gabriel Santos gsantos@jsports.com.br

Nina Lima



Destaque da partida, Leandro Amaral fez dois gols e deu passe para outro



A torcida do Vasco sempre canta que “o Vasco é o time da virada” e a voz das arquibancadas acertou. Precisando de três gols de diferença, com dois gols de Leandro Amaral e um de Wagner Diniz, o cruzmaltino venceu por 3 a 0, em São Januário e agora espera o vencedor do confronto entre América ou Pachuca, ambos do México.

Jogando com três atacantes, o técnico Celso Roth sabia da importância de partir para cima dos argentinos com tudo e buscar o gol, devido a derrota por 2 a 0, na última quarta-feira, na Argentina.

O jogo começou com o Vasco atacando mais, devido a necessidade de abrir três gols de diferença. Jogando para frente e com o apoio da torcida, logo aos sete minutos, Leandro Amaral avançou pelo meio e deixou Wagner Diniz na frente do goleiro, mas o lateral chutou em cima do argentino.

Após a tentativa inicial de pressão, os donos da casa não chegaram mais ao gol de Bossio. Depois disso, o Lanús mostrou que não joga bem apenas em casa e, apesar da vantagem, tinha bons momentos no ataque, com jogadas pela ponta e chutes de longa distância.

Apesar de não ter imposto a tão sonhada pressão, o Vasco tinha mais posse de bola e chegou ao primeiro gol aos 30 minutos, com Leandro Amaral, após rebote do goleiro em chute de Enílton.

O Vasco voltou a segunda etapa que começou muito pegada. Logo nos primeiros minutos, aconteceu uma confusão após entrada dura de Marcelinho em um jogador do Lanús, que respondeu com falta dura em Wagner Diniz.

Em um contra-ataque rápido, o time argentino chegava com Acosta, na frente de Silvio Luiz, porém, na entrada da área, Luizão o acertou com um carrinho, que o árbitro puniu apenas com cartão amarelo. Na cobrança, Valeri bateu para fora.

Buscando o segundo gol, que levaria para os pênaltis, o time de Celso Roth tentava o toque de bola e chutes longos, principalmente com Andrade. Enquanto isso, o Lanús chegava a área vascaína, mas esbarrava na falta de pontaria dos atacantes.

Os brasileiros partiram então para o tudo ou nada e deu certo. Aos 30 minutos, após excelente tabela entre Wagner Diniz e Leandro Amaral, o lateral marcou o gol que garantia os vascaínos a disputa por pênaltis.

Depois do segundo gol, as duas equipes sabiam que quem caso alguém marcasse, estaria praticamente classificado e, então, partiram para o ataque. Aos 45, Leandro Amaral tocou para Wagner Diniz no fundo, ele cruzou e Guilherme chutou sem goleiro, mas a bola desviou e foi para escanteio.

Mas mostrando que é o time da virada, o Vasco continuou na frente e no minuto seguinte, após cruzamento de Guilherme pela esquerda, Alan Kardec desviou e Leandro Amaral completou para o fundo da rede argentina.

VASCO 3 X 0 LANÚS

VASCO
Silvio Luiz; Wagner Diniz, Luizão, Julio Santos e Guilherme; Amaral, Perdigão e Andrade; Marcelinho (Alan Kardec), Enílton (Leandro Bomfim) e Leandro Amaral
Técnico: Celso Roth

LANÚS
Bossio; Graieb (Jiménez), Ribonetto, Hoyos e Velázquez; Ledesma (Biglieri), Pelletieri, Valeri (Blanco) e Frietzler; Acosta e Sand
Técnico: Ramón Cabrero

Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Auxiliares: Líber Prudente (URU) e Walter Rial (URU)
Cartões amarelos: Enílton (V), Velázquez (L), Marcelinho (V), Sand (L), Amaral (V), Wagner Diniz (V)
Gols: Leandro Amaral, aos 30min do primeiro tempo; Wagner Diniz, aos 30min, e Leandro Amaral, aos 44min do segundo tempo



Publicada em: 26/09/2007