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25 de janeiro de 2010

Funk do Dodô, composto em Vila Velha, vira febre entre os vascaínos. Confira:


Após os seus três primeiros gols com a camisa do Vasco e a goleada por 6 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Carioca, Dodô não sai da cabeça e da boca do torcedor do Gigante da Colina. O hit "É o poder", composto por torcedores capixabas e que ficou conhecido na pré-temporada, em Vila Velha, no Espírito Santo, ganhou uma versão mais completa nesta segunda-feira (confira a música no vídeo ao lado).

Desde que chegou ao Vasco, Dodô não cansa de falar em suas entrevistas que a sua recepção foi melhor do que esperava. Para o jogador, o carinho dos torcedores antes mesmo de sua estreia ou dos primeiros gols foram um estímulo a mais para ele buscar o seu melhor rendimento com a camisa cruzmaltina.

- Tenho falado desde que eu cheguei aqui do carinho que eu tenho recebido de todos no clube. Seja o torcedor ou o pessoal da diretoria e da comissão técnica. Fico feliz com tudo o que está acontecendo - disse Dodô.

O jogador está fora do jogo de quinta-feira, contra o Macaé, em São Januário, pela quarta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Suspenso, o atleta vai cumprir suspensão automática e só retorna ao time no domingo, diante do Friburguense, no Raulino de Oliveira.


Confira a letra do funk do Dodô:

"É o poder, Dodô é o poder

Artilheiro da Colina faz um gol para a gente ver

É o poder, Dodô é o poder
Artilheiro da Colina faz um gol para a gente ver

Artilheiro do gol bonito veja só como é que é

O Dodô é a mistura de Garrincha com Pelé

É por isso que eu falo e aqui não tem caô

Artilheiro de verdade está ligado é o Dodô"


GloboEsporte.com

24 de janeiro de 2010

Vasco tem grande atuação e goleia o Botafogo por 6 a 0 no Engenhão

Na comemoração, mãos para o céu agradecendo o recomeço no futebol. Um artilheiro inspirado, sem pena da ex-torcida. Três gols em 34 minutos. Dodô está de volta. Azar do Botafogo. O artilheiro também participou de outros dois gols da goleada vascaína por 6 a 0, neste domingo, no estádio João Havelange, pela 3ª rodada do Campeonato Carioca. Phillipe Coutinho, duas vezes, e Léo Gago fecharam a vitória. Foi a maior goleada sofrida pelo Alvinegro jogando no Engenhão.

Foi justamente quando atuava no Botafogo que Dodô passou pelo maior drama da carreira. Por causa de um complemento alimentar dado pelo clube, o atacante caiu no antidoping. Apesar de alegar inocência, foi suspenso e ficou um ano e meio sem jogar. Estava com saudade dos gols. E a forte chuva que caia no estádio do Engenhão parecia levar os maus fluidos embora. E não teve receio de comemorá-los. Até mesmo na frente da torcida alvinegra. Dodô parece dar sorte no Engenhão. O atacante tem oito gols em sete jogos no estádio.

O Botafogo planejava uma grande festa. Antes da partida, a estátua de Garrincha foi inaugura no Engenhão. Em campo, o uruguaio El Loco Abreu estreava com a camisa 13. Mas o número não trouxe muita sorte. Assim como a nova camisa, de design diferente, meio cinza com preta, lançada de surpresa pelo departamento de marketing e já colocada à venda nas lojas do clube.


Alexandre Cassiano / O Globo
Com o resultado, o Vasco assumiu a liderança do Grupo B da Taça Guanabara com nove pontos. E a torcida cruzmaltina passou grande parte do segundo tempo cantando "o campeão voltou". O Time da Colina não vencia as três primeiras partidas no campeonato Carioca há seis anos. Na edição de 2004, o Vasco conseguiu passar por Portuguesa; Olaria e Bangu.

O Botafogo está em terceiro lugar com seis pontos. Pela quarta rodada do Campeonato Carioca, o Alvinegro enfrenta o Tigres, na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário. A partida vai ser transmitida pela TV Globo para todo o estado do Rio de Janeiro. Já o Vasco encara o Macaé, na quinta-feira, às 19h30m, também em São Januário.

Dodô está de volta!

A partida começou com uma forte chuva castigando o ruim gramado do estádio do Engenhão. E a torcida alvinegra começou a partida pegando no pé do ex-ídolo Dodô. Vaias, gritos de mercenário e traidor todas as vezes que ele tocava na bola. Foi assim quando o atacante acabou desarmado em um lance na intermediária.

Mas o futebol é dinâmico e cheio de reviravoltas. Poucos segundos depois, em uma bobeira na saída do Botafogo, a bola voltou para os pés de Dodô. Ele passou pelo primeiro marcador e soltou a bomba da entrada da área. Chute seco de fora da área, rasteiro, no canto direito do goleiro Jefferson, que nada conseguiu fazer. Um lindo gol logo aos três minutos. O atacante comemorou bastante, levantou as mãos para o céu e beijou a cruz de malta da camisa cruzmaltina. Foi o primeiro gol do artilheiro pelo Vasco.

O Vasco permanecia melhor. Aos 11 minutos, Carlos Alberto e Fágner fizeram uma jogada ensaiada após cobrança de escanteio e o lateral cruzou para a área. O zagueiro Titi cabeceou para o gol e Jefferson fez uma difícil defesa, espalmando a bola para a linha de fundo. Quase saiu o segundo gol cruzmaltino.

A situação alvinegra piorou aos 14 minutos quando o meia Eduardo entrou duro em Souza em uma dividida no meio-campo. O árbitro Felipe Gomes não pensou muito e puxou o cartão vermelho expulsando o jogador do Botafogo, que saiu bastante vaiado de campo pelos torcedores.

Com um jogador a mais em campo, o Vasco dominava o meio. E o Botafogo perdia a cabeça. No tempo técnico, o técnico Estevam Soares tentou arrumar novamente o time. Mas a bola voltou a rolar e o cenário não mudou. Alessandro e Herrera entraram de forma violenta em Léo Gago e Souza, respectivamente, e receberam cartão amarelo. A torcida do Vasco começou a gritar "timinho" para os alvinegros.

Aos 29 minutos, o Botafogo finalmente chegou pela primeira vez com perigo. Após o péssimo gramado do Engenhão trair o zagueiro Fernando, El Loco Abreu tocou para Herrera, que chutou no ângulo direito de Fernando Prass. Mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Grande parte da torcida alvinegra chegou a gritar gol no estádio e só depois percebeu que a bola não havia entrado.

E aí Dodô foi logo deixando os alvinegros mais desesperados. Carlos Alberto avançou pela direita e cruzou para a área. O zagueiro Antônio Carlos dormiu no lance e Dodô esticou a perna no segundo pau para desviar e marcar o segundo gol. Na comemoração, o artilheiro não teve pena da ex-torcida. Foi comemorar em frente aos alvinegros. Carlos Alberto ainda apareceu para "engraxar" as chuteiras do atacante.

E o artilheiro estava inspirado. Dois minutos depois, em um contra-ataque rápido do Vasco, Dodô recebeu livre na cara do goleiro Jefferson. E só deu um toque com tranquilidade por cima do goleiro alvinegro. Vasco, ou melhor, Dodô, 3. Botafogo, zero. E junto com o gol vieram os gritos de olé da torcida cruzmaltina. E de "burro" para Estevam Soares dos alvinegros.

Aos 37 minutos, Carlos Alberto soltou uma bomba da intermediária. A bola subiu muito e não levou perigo para o goleiro Jefferson. Mas no lance o meia sentiu uma lesão muscular. E precisou ser substituído. Magno entrou em seu lugar. Enquanto isso, na arquibancada inferior, torcedores do Botafogo brigavam entre si.

Aos 46 minutos, o Botafogo teve uma chance de diminuir. Herrera tocou para Alessandro, que entrou na área e tocou por cima do goleiro Fernando Prass. A bola foi para fora. E o primeiro tempo terminava com Dodô recebendo cartão amarelo. Foi o terceiro do atacante, que está fora da próxima partida do Vasco contra o Macaé. Alguns jogadores alvinegros foram reclamar com o árbitro Felipe Gomes. E o técnico Estevam Soares escutou um sonoro grito de burro.




Vira três, fecha seis! Goleada vascaína
O Botafogo voltou para o segundo tempo sem o atacante El Loco Abreu. Somária entrava em seu lugar. E a torcida alvinegra, novamente, gritou "burro" para Estevam Soares. O uruguaio teve uma estreia bem discreta, sem nenhuma conclusão a gol e poucos toques na bola.

Aos três minutos, o lateral vascaíno Fágner também sentiu um problema muscular. E acabou substituído por Thiago Martinelli. O Vasco continuou melhor. Magno recebeu na área e chutou forte. O goleiro Jefferson defendeu com os pés e evitou o quarto cruzmaltino. Pouco depois Dodô quase deixou Souza na cara do gol. Antônio Carlos fez o corte no último instante.

O quarto gol teve a participação indireta de Dodô. O atacante sofreu falta na intermediária. Enquanto o goleiro Jefferson esperava a bomba de Nilton, Léo Gago apareceu de surpresa e chutou forte para o gol. A bola foi em cima do camisa 1 alvinegro, mas ele não conseguiu fazer a defesa. Falha de Jefferson, Vasco 4 a 0. Após o gol, a torcida alvinegra começou a deixar o Engenhão aos 12 minutos do segundo tempo. E os vascaínos provocavam com o grito "Adeus, Fogo".

O Vasco não diminuia o ritmo. Aos 14 minutos, Dodô arrancou e deu o passe para Phillipe Coutinho. O jovem meia vascaíno teve calma e tocou rasteiro na saída do goleiro Jefferson. Foi o primeiro gol de Phillipe Coutinho no time profissional. Vasco 5 a 0!

O clima ficou ruim na torcida do Botafogo. Uma bomba de fabricação caseira estourou no meio da arquibancada assustando muitas pessoas que estavam próximas. Um outro torcedor tentou invadir o gramado, mas foi preso pela polícia. Enquanto a partida acontecia, um grupo de torcedores também tentou invadir o vestiário do Botafogo.

Em campo, o Vasco diminuiu o ritmo. E perdeu algumas chances ao tentar enfeitar muito as jogadas. Mesmo assim, o clube chegou ao sexto gol. Rafael Coelho tocou para Phillipe Coutinho na área. O garoto tocou com categoria na saída de Jefferson: 6 a 0, aos 34 minutos.

A torcida vascaína gritava "mais um", mas ele não saiu. E por pouco o Vasco não igualou a maior goleada da história do confronto. Ela aconteceu em 2001, quando o Time da Colina venceu por 7 a 0 no Maracanã, gols de Romário (2), Juninho Paulista (3), Pedrinho e Euller.








BOTAFOGO 0 x 6 VASCO
Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Wellington e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio (Renato); Herrera e Loco Abreu (Somária).
Fernando Prass; Fágner (Thiago Martinelli), Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Souza (Rafael Coelho), Léo Gago e Carlos Alberto (Magno); Phillipe Coutinho e Dodô.
Técnico: Estevam Soares.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Dodô aos três, aos 32 e aos 34 minutos do primeiro tempo; Léo Gago aos 12, Phillipe Coutinho aos 14 e aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Gago, Dodô, Márcio Careca (Vasco); Herrera, Fahel, Alessandro, Antônio Carlos (Botafogo)
Cartão vermelho: Eduardo (Botafogo)
Estádio: João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro.
Público: 21.194 pagantes / 25.052 presentes
Renda: R$ 486.980,00
Data: 24/01/2010.
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ).
Auxiliares: Wagner Almeida Santos e Jackson Lourenço dos Santos.

Botafogo 0x6 Vasco
Três vira, seis acaba! Foi assim o clássico Carioca. 

Data: 24/01/2010
Hora: 19h30 (de Brasília)
Estádio: Stadium Rio, Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo

1 - Jefferson – Tomou 6 gols, foi mal em algumas jogadas e falhou no quarto gol do Vasco. Nota 2;
2 - Alessandro – Envolvido pelo lateral do Vasco, foi peça nula no ataque. Nota 3; 
3 - Antônio Carlos – Tomou um passeio dos atacantes advesários. Nota 1;    
4 - Wellington – Pior que seu companheiro de zaga. Nota 0,5;
6 - Marcelo Cordeiro - Tentou de todos os jeitos parar as jogadas vascaína, mas quase sempre foi envolvido. Nota 4;
5 - Leandro Guerreiro – Mostrou a garra de sempre, mas com 1 a menos pouco pode fazer em campo. Nota 5;
8 - Fahel -  Perdido em campo, nem marca, nem ataca! Nota 1;
11 - Eduardo – Expulso aos 14 minutos, Eduardo destruiu o "esquema" do Botafogo. Nota ZERO;  
10 - Lúcio Flávio – Outra peça nula, o Botafogo com a expulsão limitou-se a tentar marcar. Nota 3;
7 - Renato – Entrou no lugar do Lucio Flávio e melhorou o toque do Botafogo. Nota 5;
9 - Herrera – Coitado, correu, lutou e tentou sozinho no ataque do Botafogo. Nota 6;
15 – Somália – Entrou no segundo tempo marcar, com o jogo 3 a 0. Não pode evitar o vexame. Nota 5;   
13 – El Loco – Nada, Nada e Nada. El Loco tocou 2 vezes na bola. Nota 1;

Estevam Soares – Errou na escalação inicial, errou depois da expulsão em não substituir. Botafogo foi envolvido pelo Vasco desde o início do jogo. Nota ZERO.

Vasco

1 - Fernando Prass – Assistiu de camarote a peleja, não comprometeu quando exigido. Nota 6;    
26 - Fágner – Bons avanços no ataque do Vasco, saiu machucado no segundo tempo. Nota 7; 
44 - Thiago Martinelli – Limitou-se a marcar. Pouco exigido; Nota 5;
4 – Fernando – Ganhou quase todas do solitário Herrera. Nota 7;
13 - Titi – No mesmo nível de seu companheiro de zaga. Nota 7;   
15 - Márcio Careca – Foi muito bem no apoio, fez algumas boas jogadas. Nota 8; 
6 - Nilton – Seguro, depois da expulsão não teve trabalho na marcação. Nota 7;   
14 - Souza – Como todo meio do Vasco esteve bem e foi substituído. Nota 6,5;   
27 - Léo Gago – Esteve no nível dos companheiros, e ainda marcou um gol. Nota 7,5; 
30 - Phillippe Coutinho – No campo apenas Dodô jogou mais que ele, fez dois gols. Nota 9;   
17 - Magno -    Muito tímido, poderia ter ajudado mais o Vasco. Nota 6;
19 - Carlos Alberto – Esteve bem, mas saiu machucado. Nota 7;  
10 – Dodô – Melhor jogador em campo. Correu, batalhou e fez 3 gols. Nota 10;
42 - Rafael Coelho -  Entrou com uma goleada em curso e serviu bem os companheiros. Nota 7;

Vágner Mancini – Vasco fez um gol antes dos 10 minutos, ficou com um jogador a mais ainda no primeiro tempo. Colocou a equipe para frente e teve méritos na grande goleada em cima do Glorioso. Nota 8,5;

Árbitro: Felipe Gomes da Silva – Muito bem, aplicou a regra do jogo. Errou muito pouco. Foi excelente na parte disciplinar. Nota 8;
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massara dos Santos – No nível do Felipe Gomes,  a goleada ajudou, pois foi sem lances polêmicos. Nota 7;

O primeiro clássico - Chance de pular na frente


O gramado do Engenhão será palco de um clássico entre dois times em busca de afirmação, depois de vitórias sobre times pequenos. Neste domingo, às 19h30, Botafogo e Vasco começam a decidir quem dará um passo à frente na briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara.

Do lado dos donos da casa, os estrangeiros Loco Abreu e Herrera. Pelo lado do Vasco, Carlos Alberto e um antigo conhecido da torcida alvinegra: Dodô. Mesmo com todo o charme dos protagonistas, haverá espaço para os coadjuvantes Lúcio Flávio, Leandro Guerreiro, Philippe Coutinho...

A estrela maior será homenageada às 18h30: uma estátua de Garrincha será inaugurada. No último dia 20, sua morte completou 27 anos. Se o lendário camisa 7 alvinegro servir de inspiração, o clássico será repletos de gols e lances mágicos.
Pelo lado do Botafogo, caberá à dupla de gringos fazê-los. Será a primeira vez que o uruguaio Loco Abreu e o argentino Herrera jogarão juntos. “O importante é que o time jogue bem, não só a dupla. Não adianta só dois jogarem”, disse “Loco” Abreu.
Herrera também dividiu a responsabilidade: “Abreu é respeitado e o Botafogo ganhará muito com a entrada dele”.

Para o técnico Estevam Soares, o vencedor estará com um pé na semifinal. “Quem vencer estará no paraíso. Aquele que perder irá penar”.

Vagner Mancini concorda com o rival. O técnico do Vasco acredita que o clássico é a final antecipada. “Eles têm o Abreu e o Herrera. Nós, o Carlos Alberto e o Dodô. O setor ofensivo das equipes está mais arrumado. Ambas buscam a harmonia da defesa”,
Dodô conhece os atalhos do Engenhão. Mas depende de todos os jogadores para chegar ao gol. O caminho mais rápido costuma ser pelos pés de Carlos Alberto. Neste início de temporada, os coadjuvantes têm ajudado e feito os gols, o que mostra a força do grupo. “Todos têm o mesmo brilho”, garante o artilheiro dos gols bonitos. (Agência Globo) 

Artilheiro no Fogão
94 gols 
Essa foi a marca de Dodô com a camisa do Botafogo, onde foi ídolo da torcida e ainda conquistou três títulos: Taça Guanabara de 2006, Campeonato Carioca de 2006 e Taça Rio em 2007.

Dodô em busca da redenção 

Ao lado de seu autógrafo, Dodô sempre escreve “Deus abençoe”. Amparado pela fé, o atacante suportou o exílio de um ano e cinco meses, causado pela suspensão por doping. Hoje, é o dia da redenção. Depois de dois jogos contra times pequenos, nos quais passou em branco, Dodô reencontra o Engenhão, o Botafogo e tenta recuperar o tempo perdido.

Sem balançar as redes, ele virou ídolo do Vasco. Mas sabe que a torcida não tem a mesma devoção que o atacante conserva pela religião.

Quando recebe uma camisa para autografar, Dodô tem que ouvir que precisa fazer logo pelo Vasco o que sempre fez contra o clube. Pelo Botafogo, Dodô fez mais gols no Vasco do que no Flamengo e Fluminense. Foram oito gols em sete jogos. Chegou a hora da revanche? “Eles sempre falam que eu fazia muitos gols contra o Vasco. Espero fazer o contrário agora. Como foi no Botafogo, tem tudo para ser no Vasco”, disse o atacante.

Aos 35 anos, Dodô continua sem saber qual será o seu futuro. Depois de tanto tempo longe, quer viver cada momento e provar que a sua contratação valeu a pena. “Jogador tem que provar sempre. Quero jogar bem e ser um cara importante dentro do grupo. O mais importante agora é viver o presente. Quero ser lembrado no Vasco”, declarou.

Ainda sem ritmo, Dodô já mostrou evolução de um jogo para outro. “o Vasco precisa de jogadores que assumam a responsabilidade. E eu não vou fugir dela”. (Agência Globo) 

Fogão movido pela Locomania 

Em janeiro, ao ser apresentado oficialmente na sede de General Severiano com direito a receber a camisa 13 das mãos de Zagallo, o uruguaio Washington Sebastián Abreu, 32 anos, conhecido como “Loco” Abreu, causou uma verdadeira comoção na torcida do Botafogo, conhecida como “Locomania”.

Caso de empatia imediata, que ainda conta com um componente supersticioso: o jogador não abre mão do número 13. Como superstição e Botafogo andam de mãos juntas....

A estreia justamente contra o Vasco, clube que conta com Dodô, artilheiro dos gols bonitos e que teve boa passagem pelo Botafogo, não chega a mexer com Abreu.
“Conheço Dodô. Ele integra uma equipe com bons jogadores, como é o Vasco. Mas nós temos um grupo forte e com ânsia de vencer. E o que o torcedor do Botafogo quer ver? Futebol bonito, gols e vitórias. Então, vamos tratar de fazer a sua alegria que também é a nossa”, afirmou o atacante, em um razoável português.

Acostumado a cobranças, Abreu está satisfeito de poder estrear em um clássico. “A torcida gosta que o time jogue bem e ganhe. Não vejo nada demais nisso. Vamos ver se conseguimos”, disse. (Agência Globo)