[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: O primeiro clássico - Chance de pular na frente

24 de janeiro de 2010

O primeiro clássico - Chance de pular na frente


O gramado do Engenhão será palco de um clássico entre dois times em busca de afirmação, depois de vitórias sobre times pequenos. Neste domingo, às 19h30, Botafogo e Vasco começam a decidir quem dará um passo à frente na briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara.

Do lado dos donos da casa, os estrangeiros Loco Abreu e Herrera. Pelo lado do Vasco, Carlos Alberto e um antigo conhecido da torcida alvinegra: Dodô. Mesmo com todo o charme dos protagonistas, haverá espaço para os coadjuvantes Lúcio Flávio, Leandro Guerreiro, Philippe Coutinho...

A estrela maior será homenageada às 18h30: uma estátua de Garrincha será inaugurada. No último dia 20, sua morte completou 27 anos. Se o lendário camisa 7 alvinegro servir de inspiração, o clássico será repletos de gols e lances mágicos.
Pelo lado do Botafogo, caberá à dupla de gringos fazê-los. Será a primeira vez que o uruguaio Loco Abreu e o argentino Herrera jogarão juntos. “O importante é que o time jogue bem, não só a dupla. Não adianta só dois jogarem”, disse “Loco” Abreu.
Herrera também dividiu a responsabilidade: “Abreu é respeitado e o Botafogo ganhará muito com a entrada dele”.

Para o técnico Estevam Soares, o vencedor estará com um pé na semifinal. “Quem vencer estará no paraíso. Aquele que perder irá penar”.

Vagner Mancini concorda com o rival. O técnico do Vasco acredita que o clássico é a final antecipada. “Eles têm o Abreu e o Herrera. Nós, o Carlos Alberto e o Dodô. O setor ofensivo das equipes está mais arrumado. Ambas buscam a harmonia da defesa”,
Dodô conhece os atalhos do Engenhão. Mas depende de todos os jogadores para chegar ao gol. O caminho mais rápido costuma ser pelos pés de Carlos Alberto. Neste início de temporada, os coadjuvantes têm ajudado e feito os gols, o que mostra a força do grupo. “Todos têm o mesmo brilho”, garante o artilheiro dos gols bonitos. (Agência Globo) 

Artilheiro no Fogão
94 gols 
Essa foi a marca de Dodô com a camisa do Botafogo, onde foi ídolo da torcida e ainda conquistou três títulos: Taça Guanabara de 2006, Campeonato Carioca de 2006 e Taça Rio em 2007.

Dodô em busca da redenção 

Ao lado de seu autógrafo, Dodô sempre escreve “Deus abençoe”. Amparado pela fé, o atacante suportou o exílio de um ano e cinco meses, causado pela suspensão por doping. Hoje, é o dia da redenção. Depois de dois jogos contra times pequenos, nos quais passou em branco, Dodô reencontra o Engenhão, o Botafogo e tenta recuperar o tempo perdido.

Sem balançar as redes, ele virou ídolo do Vasco. Mas sabe que a torcida não tem a mesma devoção que o atacante conserva pela religião.

Quando recebe uma camisa para autografar, Dodô tem que ouvir que precisa fazer logo pelo Vasco o que sempre fez contra o clube. Pelo Botafogo, Dodô fez mais gols no Vasco do que no Flamengo e Fluminense. Foram oito gols em sete jogos. Chegou a hora da revanche? “Eles sempre falam que eu fazia muitos gols contra o Vasco. Espero fazer o contrário agora. Como foi no Botafogo, tem tudo para ser no Vasco”, disse o atacante.

Aos 35 anos, Dodô continua sem saber qual será o seu futuro. Depois de tanto tempo longe, quer viver cada momento e provar que a sua contratação valeu a pena. “Jogador tem que provar sempre. Quero jogar bem e ser um cara importante dentro do grupo. O mais importante agora é viver o presente. Quero ser lembrado no Vasco”, declarou.

Ainda sem ritmo, Dodô já mostrou evolução de um jogo para outro. “o Vasco precisa de jogadores que assumam a responsabilidade. E eu não vou fugir dela”. (Agência Globo) 

Fogão movido pela Locomania 

Em janeiro, ao ser apresentado oficialmente na sede de General Severiano com direito a receber a camisa 13 das mãos de Zagallo, o uruguaio Washington Sebastián Abreu, 32 anos, conhecido como “Loco” Abreu, causou uma verdadeira comoção na torcida do Botafogo, conhecida como “Locomania”.

Caso de empatia imediata, que ainda conta com um componente supersticioso: o jogador não abre mão do número 13. Como superstição e Botafogo andam de mãos juntas....

A estreia justamente contra o Vasco, clube que conta com Dodô, artilheiro dos gols bonitos e que teve boa passagem pelo Botafogo, não chega a mexer com Abreu.
“Conheço Dodô. Ele integra uma equipe com bons jogadores, como é o Vasco. Mas nós temos um grupo forte e com ânsia de vencer. E o que o torcedor do Botafogo quer ver? Futebol bonito, gols e vitórias. Então, vamos tratar de fazer a sua alegria que também é a nossa”, afirmou o atacante, em um razoável português.

Acostumado a cobranças, Abreu está satisfeito de poder estrear em um clássico. “A torcida gosta que o time jogue bem e ganhe. Não vejo nada demais nisso. Vamos ver se conseguimos”, disse. (Agência Globo) 

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