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29 de setembro de 2012

Vitorioso no Rio, Marcelo Oliveira quer ficar na história do Vasco


Marcelo Oliveira comandou o Vasco pela 3ª vez e aprovou a atuação da torcida
Com duas assistências e um gol, Juninho roubou a cena no São Januário

Em sua estreia diante do torcedor do Vasco em São Januário, o técnico Marcelo Oliveira conquistou a primeira vitória após dois empates no comando da equipe. Satisfeito pela atuação dos cruz-maltinos na vitória por 3 a 1 para cima do Figueirense, neste sábado, o treinador já falou em “entrar para a história do clube” após a terceira partida.

“O objetivo é marcar história aí no clube, fazer um trabalho eficiente, organizado e ver a torcida reconhecendo e apoiando sempre”, comentou Oliveira, antes de completar: “Trabalhar no Vasco é uma honra, porque se trata de um clube muito grande. A gente veio com expectativa imensa de fazer um grande trabalho, acertar o time e buscar vitórias nesse campeonato ainda, que tem grande número de pontos a serem disputados”.

A expectativa do novo treinador se confirma no momento do Vasco no Campeonato Brasileiro. O resultado positivo diante dos catarinenses levou o clube aos 47 pontos, ainda na quarta posição e a apenas dois pontos de distância do Grêmio, que pode aumentar a vantagem no complemento da rodada. Apesar de os jogadores manterem o discurso do título, Marcelo Oliveira sabe que a distância de nove pontos para o Fluminense é difícil de ser alcançada.

“Futebol não tem conforto nunca, temos sempre que estimular para fazer melhor. Tivemos uma grande vitória contra o Figueirense, mas existe posição boa que precisa ser sustentada e fortalecida para conseguir mais. Espero encaixar mais vitórias e sonhar mais alto. Aproveitamos pouco o jogo depois dos 2 a 1”, comentou o treinador.

“Mais importante do que qualquer situação pessoal (vencer pela primeira vez em casa) era a vitória do Vasco, principalmente atuando bem. A parceria com a torcida foi importante, desde o início apoiando o time, isso além do volume de jogo bom. Tivemos quatro ou cinco oportunidades no primeiro tempo, fizemos um gol. Dali para frente administramos um pouco, poupamos dois por desgaste (Luan e Tenório) e estamos satisfeitos pela vitória”, encerrou o treinador, que terá o domingo de folga e toda a semana para trabalhar até o jogo do próximo final de semana.

Ficha técnica
VASCO 3 x 1 FIGUEIRENSE
Gols
VASCO
Luan, aos 33min do primeiro tempo; Tenório, aos 5min do segundo tempo; e Juninho, aos 34min do segundo tempo
FIGUEIRENSE: Caio, aos 12min do primeiro tempo
VASCO: Fernando Prass; Luan (Fellipe Bastos), Fabrício, Dedé e Thiago Feltri; Nilton, Wendel, Felipe (Jhon Cley) e Juninho; Alecsandro e Tenório (Éder Luis)
Treinador: Marcelo Oliveira
FIGUEIRENSE Wilson; Elsinho, Gutti, Edson e Túlio; Jackson (Almir), Botti, Helder (Guilherme Lazaroni) e Claudinei; Caio (Júlio César) e Aloísio
Treinador: Márcio Goiano
Cartões amarelos
FIGUEIRENSE: Botti
Árbitro
Ricardo Marques Ribeiro
Local
Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)

27 de setembro de 2012

Tenorio mantém confiança em título do Vasco e diz que 2º ou último é 'mesma coisa'

Tenorio mantém confiança em título do Vasco e diz que 2º ou último é 'mesma coisa'

O atacante equatoriano Carlos Tenorio conquistou a torcida do Vasco pela luta em campo e o lado espontâneo nas entrevistas. Nesta quinta-feira, o camisa 11 concedeu coletiva para falar sobre o momento cruzmaltino no Campeonato Brasileiro. Com 44 pontos, o time ocupa a quarta posição e está a 12 do líder Fluminense. Apesar da distância, o jogador mantém a confiança no título e diz que terminar em 2º ou último trata-se da “mesma coisa” na competição, já que o fato acaba esquecido.

“No futebol, segundo e último é a mesma coisa. Ninguém vai falar do segundo quando terminar. Só o campeão sai na foto. O Vasco está pensando em ser campeão. Temos uma diferença para o primeiro, é difícil, mas tem muita coisa ainda. Precisamos confiar sempre. Você pode perder dez gols, mas tem que acreditar que o 11º vai entrar. Estamos a 12 pontos do primeiro colocado, mas ainda faltam 12 jogos e temos que acreditar que podemos ser campeões”, afirmou.

Tenorio está confirmado no time que enfrenta o Figueirense, sábado, às 18h30, em São Januário, pela 27ª rodada do torneio. Cada vez mais identificado com o clube, ele admite que não é torcedor do Vasco, mas o desafio de brilhar na Colina histórica o motiva a cada dia.


“Todo mundo tem inspirações. Mas meus pais são importantes nisso. Sempre me ensinaram que a pessoa correta vai pelo caminho do bem e não pode se esconder. Quando vim para cá, por exemplo, estava com tudo assinado com a LDU. Sou ídolo lá e estava pensando em me aposentar depois do contrato. Só que tinha ficado 11 anos no Qatar e nunca deixaram que saísse. Acabaram com a minha carreira. Decidi que ainda queria estar em um futebol mais forte. E o Brasil é difícil. Gosto desses desafios. Não vou dizer que sou torcedor do Vasco, seria mentira. Mas respeito e defendo essa camisa. As pessoas confiam em mim e tenho uma responsabilidade grande. Cheguei para ganhar coisas com o Vasco e tentar ser campeão”, comentou.

Tenorio ainda sofre os efeitos dos cinco meses parado em razão de uma cirurgia para a reconstrução do tendão calcâneo do pé direito. Ele volta ao time depois de um problema no púbis. Porém, assegura que irá se esforçar e descarta sofrer com o medo de uma nova lesão grave.

“O jogador quer atuar sempre. Eu gosto de jogar, gosto de estar sempre aí. Eu não tenho medo de nada. Tenho 33 anos, vou ficar com medo de que? Eu ainda não joguei no Vasco. Para uma temporada com Estadual, Brasileiro, acho que não fiz nada, foram 13 jogos. Quando me machuquei, sempre me ajudaram e me elogiaram. Tenho de ser grato e dar alegria para essa torcida. Não vou ser campeão sozinho, mas eu vou ajudar, vou fazer a minha parte. Não me escondo, mostro sempre a cara”, encerrou.


“Eu ainda não joguei aqui no Vasco. Para um temporada no futebol brasileiro, jogar dez jogos, não é nada. Mas tem uma coisa: eu sou um cara que respeita muito a instituição. A lesão é algo que ninguém esperava. Pensei até em parar. Tive primeiro o apoio de todo o grupo e depois até da torcida. Sempre me deram apoio e a pessoa tem que ser agradecida por isso. Agora, eu sou quero jogar e dar alegria para a torcida. Eu não vou ser campeão com o Vasco sozinho, mas farei minha parte. Não sou um jogador que vou me esconder. Vou dar sempre a cara.” — Carlos Tenório.

Técnico do Vasco, Marcelo Oliveira surpreendeu na escalação do time durante treinamento coletivo realizado na manhã desta quinta-feira, em São Januário. Sem poder contar com o lateral direito Jonas, suspenso, o treinador optou por improvisar o jovem zagueiro Luan, de 19 anos, no setor para a partida do próximo sábado, contra o Figueirense, às 18h30, na Colina histórica, pela 27ª rodada.

Outras mudanças na equipe foram as entradas do volante Nilton, que retorna ao time após cumprir suspensão, e do atacante Carlos Tenório, recuperado de dores que o deixaram de fora do jogo contra a Ponte Preta na rodada passada. Com isso, Eduardo Costa e Éder Luís voltam para o banco de reservas. Marcelo Oliveira trabalhou com a seguinte escalação nesta quinta-feira: Fernando Prass; Luan, Dedé, Fabrício e Thiago Feltri; Nilton, Juninho Pernambucano, Wendel e Felipe; Tenório e Alecsandro.


O treinamento durou quase uma hora e a principal preocupação do treinador foi com o posicionamento da equipe para evitar contra-ataques. No meio-campo, Oliveira recuou Juninho Pernambucano e adiantou Wendel. Assim, Felipe segue como armador mais próximo aos atacantes Tenório e Alecsandro. Juninho também participou de jogadas ensaiadas de bola parada.


Os vascaínos estão pressionados pela possibilidade de sair da zona de classificação para a Libertadores em caso de tropeço para o Figueirense e uma vitória do São Paulo no fim de semana, o que interromperia uma sequência de 51 rodadas do Vasco no G-4 do Campeonato Brasileiro. O time está dois pontos à frente do São Paulo, mas o rival tem mais triunfos que os cariocas e, portanto, levaria vantagem nos critérios de desempate.



24 de setembro de 2012

Juninho detona arbitragem brasileira e cita o favorecimento ao Flu

Juninho detona arbitragem brasileira
e cita pênalti não marcado contra Flu
Meia vascaíno diz que juízes vivem um 'momento de cinema' e que auxiliar em Campinas 'passou mal e não tomou remédio' ao ignorar uma falta
O empate sem gols com a Ponte Preta no Moisés Lucarelli (veja os lances no vídeo ao lado), em Campinas (SP), incomodou Juninho Pernambucano. Mas a partida em si, com poucos lances polêmicos, não foi o motivo da revolta do meia. O Reizinho, que em agosto já havia demonstrado irritação com a atual fase da arbitragem brasileira, voltou a ficar na bronca com os juízes do país pela sequência de pequenos erros cometidos.

- Esse é o Campeonato Brasileiro. Enquanto os árbitros entenderem e pensarem que são mais importantes que o futebol em si, vai continuar assim. Não é que os árbitros são ruins, é que é um momento de cinema para eles. É a hora de aparecer, um momento de mostrar autoridade. Nenhum é profissional na arbitragem, todos têm emprego, então na segunda-feira é o momento da alegria, talvez seja isso. Até a bola é mais importante que o árbitro, porque sem a bola a gente não joga, sem o árbitro, sim - criticou, em entrevista à Rádio Globo.

Juninho admite que a pressão dos jogadores sobre os árbitros colabora para os erros, mas vê a situação como inevitável. Ele lembrou o pênalti não marcado contra o Fluminense, na vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, para dizer que os times menos prejudicados vão brigar pelo título.

- Acho que falta um pouquinho de humildade para todos, acaba todo mundo reclamando muito. Eu reconheço que a gente faz muita pressão, mas se você não faz de um lado, o adversário também faz. O Fluminense foi ajudado ontem com um pênalti não marcado (assista aqui). Vai ser assim até o fim, aqueles que tiverem a felicidade de não errarem contra ele, talvez cheguem - opinou.

Reclamação sobre auxiliar é irônica
No 0 a 0 em Campinas, a Ponte Preta é quem reclamou de um pênalti não marcado de Renato Silva sobre Rildo, aos 21 do segundo tempo. Já Juninho ficou na bronca com um dos assistentes, que não indicou falta para o juiz num lance no fim da partida.

- O pior é o bandeirinha. Ele teve um ataque ali, acho que passou mal e não tomou remédio. Deve ter sido alguma coisa assim, aí ele se arrependeu de marcar a falta.
O técnico Marcelo Oliveira seguiu a mesma linha.

- É um assunto sempre debatido, precisa de profissionalização. Hoje, o árbitro foi confuso, apesar de não ter influenciado diretamente no resultado. Deu cartões desnecessários no início, era um jogo morno que ele acabou incomodando os jogadores. Acho que se perdeu.

Com o empate, o Vasco foi a 44 pontos, segue firme no G-4, mas vê a distância para o líder Fluminense aumentar, agora para 12 pontos. Na próxima rodada, o time recebe o Figueirense no sábado, em São Januário.
Juninho cita erro a favor do Flu para criticar arbitragem nacional (Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado)



Vasco decide ir à Fifa para liberação da grana da venda de Diego Souza

Clube espera resposta do advogado do meia, que foi à Arábia Saudita neste fim de semana, com ação pronta. Jogador já tem luva e salário atrasados

Vasco e Diego Souza sonhavam que a negociação para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, seria benéfica financeiramente para as duas partes, mas começam a viver um pesadelo. O clube do Oriente Médio não pagou pela compra dos direitos econômicos, e o departamento jurídico cruz-maltino decidiu acionar a Fifa nesta terça-feira. A última cartada, após dois meses de negociações amigáveis, foi a ida do advogado do jogador à sede local. Mas ainda não se ouviu notícias. Por isso, não há muita esperança de que haja solução.

Dono da fatia de 33,3% do meia, o time carioca tem a receber cerca de R$ 6 milhões no total. O restante pertence à Traffic, que também buscou um acordo, sem sucesso, por intermédio de sua direção internacional. Como uma prova de que o caso não será mesmo simples, nem mesmo o ex-camisa 10 teria visto a cor do dinheiro. Salários e luvas estão atrasados. Enquanto isso, Diego Souza esquece o problema, marca gols e já até deixou sua equipe mais próxima de ir ao Mundial de Clubes organizado pela entidade máxima, em dezembro.

Em contrapartida, o Al Ittihad alega que a primeira parcela já foi financiada por uma empresa parceira, mas as regras da Fifa atestam que a transação precisa acontecer entre os clubes, e a grana (cerca de R$ 2,5 milhões) ficou retida no Banco Central até que se defina uma nova forma de acerto. A segunda parcela venceu em agosto e não saiu de nenhum dos cofres. A terceira está agendada somente para janeiro, época de agitação de mercado brasileiro.


Diego Souza rebate ex-dirigente e diz que foi forçado a sair do Vasco
O Vasco notificou os árabes três vezes e já utiliza o termo calote. Levar a disputa para a Fifa, contudo, era o último recurso, pois o órgão que comanda o futebol prioriza em seus tribunais impasses nos quais o jogador fica impedido de trabalhar, como aconteceu com o zagueiro Renato Silva, finalizado de forma relativamente rápida. Por se tratar de um caso financeiro, o parecer pode sair só em 2013. A diretoria prepara uma petição na qual destaca a necessidade do dinheiro para pagar salários, que já estão atrasados de novo - assim como direitos de imagem - e não há, hoje, previsão de recurso para honrar o compromisso.

A pressa também tem base na crise financeira vivida pela gestão de Roberto Dinamite, que herdou dívidas trabalhistas (a principal é a do antigo Vasco-Barra, em aproximadamente R$ 11 milhões, dos quais R$ 4 milhões foram quitados recentemente) e acumulou outras, como a que envolvia vascaínos ilustres, que investiram na contratação de jogadores, em 2010. Entre eles estão o ex-vice de futebol, José Hamilton Mandarino, e o presidente da Assembleia Geral, Olavo Monteiro de Carvalho. Os montantes das vendas de Fagner (R$ 2,5 milhões) e do volante Romulo (quase R$ 10 milhões) foram gastos para zerar isso e também na aquisição de reforços para repor o elenco, como Jonas (R$ 1,5 milhões) e Auremir (R$ 500 mil).

A mais recente é a conta da companhia estadual que fornece água no Rio de Janeiro, que não foi quitada por quatro meses, gerou corte da distribuição por sete dias e foi normalizado com parcelamento de 36 vezes de cerca de R$ 40 mil, perfazendo mais de R$ 1,3 milhões. O Gigante da Colina ainda sofre com constantes penhoras na Justiça.

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