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2 de março de 2013

Vasco vira sobre o Fluminense e garante a vaga na final

Vasco e Fluminense fizeram um clássico emocionante neste sábado, no Engenhão. Em jogo com cinco gols em um intervalo de 20 minutos, o time cruzmaltino fez 3 a 2 no rival e avançou à final da Taça Guanabara
Dedé é 'atropelado' pelos companheiros na comemoração de seu gol (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Não podia ser melhor para a torcida do Vasco e o aniversariante de domingo, o técnico Gaúcho. Na véspera de completar 60 anos, o treinador vascaíno mostrou estrela ao mexer bem na equipe no segundo tempo e ver sua equipe devolver às arquibancadas, na noite deste sábado, no Engenhão, os gritos da torcida de "o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor". Numa partida emocionante, em que chegou a estar perdendo - também de virada - por 2 a 1 aos 34 minutos do segundo tempo, a equipe reagiu e chegou aos 3 a 2, com direito a gol de um outro Romário.

O primeiro tempo terminou 0 a 0, o que já dava ao Vasco a vaga na final da Taça GB, por melhor campanha no primeiro turno. Mas o grande destaque ficou por conta da segunda etapa, quando Bernardo abriu o placar aos 24 minutos. O Flu reagiu e fez 2 a 1 com Thiago Neves e Wellington Nem. Foi quando Gaúcho, ex-jogador do clube nos anos 1970 e 1980, lembrou da velha garra cruz-maltina e injetou sangue novo. Dakson, 25 anos, e Romário, 20, entraram. O primeiro cruzou para o outro empatar. Depois, coube a Dedé, zagueiro como Gaúcho já fora um dia, fazer o gol da vitória com sabor especial.

O zagueiro cruz-maltino foi um dos destaques desse triunfo que deixa o time na briga para encerrar um jejum de nove anos sem conquistar um turno sequer. Após assegurar vaga na final da Taça Guanabara no próximo domingo, agora aguarda o vencedor de Flamengo x Botafogo, que se enfrentam neste domingo... Ao Fluminense, resta seguir na Libertadores antes de estrear na Taça Rio. Na próxima quarta-feira, o Tricolor volta a jogar na competição sul-americana contra o Huachipato, do Chile, que derrotou por 2 a 1 semana passada fora de casa. Agora, a partida será no Engenhão.

Num primeiro tempo em que o Fluminense teve o domínio da partida mas não contava com noite inspirada de seus principais jogadores, o Vasco, com a vantagem do empate, deu mostras desde o começo de ter entrado em campo com o regulamento debaixo do braço. E acabou já sendo o vitorioso com o 0 a 0 nos primeiros 45 minutos. O time usou a estratégia de chamar o Fluminense para depois tentar decidir nos contra-ataques. O técnico Gaúcho não esperava, no entanto, ter uma defesa tão confusa na marcação e na saída de bola. A equipe tricolor, apesar dos sinais de cansaço por conta da viagem e do jogo pela  Libertadores no meio da semana, procurou se aproveitar disso. E por pouco não mudou o panorama logo na primeira jogada.

Renato Silva começou a complicar a defesa do Vasco antes de o ponteiro chegar a um minuto de partida ao jogar a bola desnecessariamente para a lateral. Thiago Neves, armando pela direita, se aproveitou da situação e tabelou com Fred. O camisa 10 tricolor recebeu e mandou o cartão de visitas tricolor na trave de Alessandro, já batido no lance. O tempo cravava 55 segundos.

Com dois volantes se complicando na marcação e nas saídas de bola, o Vasco sofria com a apatia de Pedro Ken e Carlos Alberto, homens de criação da equipe sem espaços para produzir. Resumo: Bernardo e Eder Luis mal participavam da partida. Melhor para o Flu.

Pior para o Vasco é que os erros da defesa se repetiam. Em escanteio pela direita, uma falha de posicionamento deixou o zagueiro Anderson livre para marcar. Por sorte do time, o zagueiro tricolor bateu em cima de Alessandro, que no reflexo salvou em cima da linha. Tudo isso em menos de dez minutos.

A equipe tricolor viu que, se forçasse, poderia tirar partido. Se a equipe saía lentamente da defesa para o ataque, tinha um jogador no meio-campo capaz de mudar o ritmo com um simples toque. Esse cara era Deco. O camisa 20 deu uma linda virada de bola para a esquerda. Carlinhos arrancou como ponta, cortou Eder Luis, mas bateu também em cima de Alessandro. O lateral-esquerdo tricolor começou a ser mais acionado na partida. E foi dele o centro que Fred poderia ter aproveitado melhor. O camisa 9 tricolor cabeceou para o alto, e a bola subiu.

Para infelicidade do Flu, Deco não teve outro momento de inspiração como aquele. Acuado, o Vasco precisava acordar ao menos nos contra-ataques. Só aos 34 minutos o time tentou encaixar a jogada veloz com Eder Luis. Mas Pedro Ken lançou com força, e o goleiro Diego Cavallieri saiu bem e evitou o pior. No fim da primeira etapa, coube a Dedé o melhor momento do time na partida. O zagueiro arrancou da defesa e deu o passe certo para o veloz ponta-direita. Eder Luis fez tudo certo. Mas Carlos Alberto, não. Ao receber a bola, abusou do preciosismo. Quis fazer fila e desperdiçou uma boa jogada de ataque, irritando a torcida. Mas o primeiro tempo acabou sendo bom com o 0 a 0.

No vestiário, o técnico Abel Braga resolveu mexer no Flu. Trocou o lateral-direito Bruno por Wellington Silva. Mas foi o Vasco empolgado pela garra de Dedé no fim do primeiro tempo que voltou melhor no começo do segundo tempo. E teve mais uma vez nos pés de Carlos Alberto a chance de abrir o placar. Numa falha de Wellington Nem, apagado em campo, o camisa 10 cruz-maltino arrancou com a bola do meio-campo e, quando tinha Eder Luis pela direita e Bernardo e Wendel pela esquerda, com apenas dois tricolores na marcação, preferiu tocar para o camisa 31. Bernardo bateu, Cavalieri defendeu.

Deco já dava sinais de cansaço. Abel o trocou por Wagner. O Flu dava mais sinais ainda de desgaste. O Vasco, ao contrário, explorava mais os espaços para o contra-ataque. Com Pedro Ken mais ligado, Bernardo e Eder Luis mais efetivos, o time cresceu em relação à primeira etapa. O Fluminense já começava a olhar para o relógio.

Tenso, o time tricolor acabou falhando na defesa. E aos 24 o contra-ataque cruz-maltino foi letal: Gum rebateu mal de cabeça um lançamento, a bola sobrou  para Eder Luis. O centro do camisa 7 para Bernardo foi na medida. O camisa 31 bateu de canhota, de prima. A bola passou por baixo de Diego Cavallieri: 1 a 0 para o Vasco. Na comemoração, atropelou um radialista...

O tempo passava, e o Fluminense, agora, precisava de dois gols para sair com a vaga para a final da Taça GB. Abel, no desespero, sacou o zagueiro Anderson para pôr o atacante Rhayner, que não faz um gol há mais de dois anos. E o atacante acabou ajudando no empate. Num cochilo da defesa do Vasco em cobrança de lateral tricolor, o camisa 22 tentou matar a bola, que sobrou para Thiago Neves mandar para o fundo das redes, aos 32 minutos.
Vasco levou a melhor em 2º tempo eletrizante e garintiu vaga na final da T. Guanabara

Se Abel Braga mexeu bem no time, o técnico Gaúcho mostrou que os cabelos brancos da terceira idade contam a favor num momento crítico. .Na véspera de completar 60 anos, pôs dois jogadores que mudaram a partida. Dakson entrou no lugar de Eder Luis e Romário no de Thiago Feltri. E foi Dakson que centrou para Romário empatar, aos 38.

A partida estava emocionante. Os dois times buscavam o gol. Mas o Vasco justificou os gritos da torcida de ser o time da virada.. Dessa vez, foi Bernardo quem cruzou. E Dedé, aquele chamado de Mito, que no fim do primeiro tempo tirou o time do sufoco, se aproveitou da falha de marcação de Gum e bateu por baixo das pernas de Diego Cavallieri, aos 41. O presente de aniversário para Gaúcho foi em alto estilo. De zagueiro para ex-zagueiro.


Ficha Técnica
VASCO 3 X 2 FLUMINENSE
Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora:  02/03/2013 – 18h30 (de Brasília)
Árbitro:  Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massara
Cartões amarelos: Wendel, Bernardo, Fellipe Bastos, Dakson e Pedro Ken (VASCO); Wellington Nem (FLUMINENSE)
Gols: Bernardo, 25/2ºT (1-0); Thiago Neves, 33/2ºT (1-1); Wellington Nem, 34/2ºT (1-2); Romário, 39/2ºT (2-2); Dedé, 41/2ºT (3-2);
VASCO: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri (Romário, 38/2ºT); Abuda (Fellipe Bastos, 29/2ºT), Wendel, Pedro Ken e Bernardo; Carlos Alberto e Éder Luis (Dakson, 36/2ºT). Técnico: Gaúcho.




O que eles disseram:

Carlos Alberto, meia-atacante do Vasco: "A gente está trabalhando para caramba, porque sabe como é importante esse titulo. Fomos recompensados pela disposição, coragem de um o grupo formado há dois meses e já participar da final assim é muito bom. Fico orgulhoso de ir à final"

Thiago Neves, meia do Fluminense: "(O que faltou?) Atenção, né. No segundo gol do Vasco, principalmente. Foi fácil o toque de bola deles na lateral. O Abel insiste em diminuir espaço... Mas estamos de parabéns, faltou só segurar o resultado"

Dedé, zagueiro do Vasco: "Disseram que éramos a quarta força do futebol carioca e hoje já não somos mais, pelo menos no primeiro turno. Estamos brigando para ser a primeira e tomara que no próximo domingo, façamos um bom jogo com o mesmo espírito que tivemos hoje."

Wendel do Vasco: "Essa equipe mostra que tem caráter, que tem coração. Sabíamos que não ía ser fácil encarar uma equipe qualificada como o Fluminense. Primeiro tempo, jogamos muito atras, mas segundo tempo fomos ofensivos. E apenas do Fluminense ser muito forte, conseguimos furar a barreira e conseguir essa vitória"

Abel Braga reclama do toque de letra de Dakson no fim da partida

O técnico Abel Braga fez duras críticas ao jovem meio-campista Dakson, do Vasco. No fim da partida, quando oVasco vencia por 2 a 1, o jogador deu um toque de letra que os jogadores do Fluminense acharam desrespeitoso. Irritado com a atitude do adversário, o comandante tricolor fez questão de demonstrar total reprovação com a situação.

Após a eliminação da Taça Guanabara, Abelão optou por não criticar individualmente ninguém e exaltou o poder de recuperação do Flu no jogo.

- Foi uma loucura de jogo, incrível. O adversário jogando pelo empate, faz um a zero, vai abaixar os braços. Por isso que digo que tenho orgulho da minha equipe. O Vasco teve uma entrega enorme depois que viramos o jogo. Foi um jogo louco, mas lindo para quem assistiu - comentou.


Dakson justifica sua jogada de letra: 'Era meu único recurso'


Dakson87: Jamais pensei ou penso em tripudiar de um adversário. A jogada de letra era meu único recurso naquela situação. Faz parte do jogo. [Fonte: Twitter do Dakson]



Na história do clássico, que completa nove décadas em 2013, o Vasco já venceu 133 vezes, empatou 100 e foi derrotado em 113 oportunidades. Além disso, nos últimos anos, duas semifinais, uma em 2008, válida pela Taça Rio, e a outra em 2010, válida pela Taça Guanabara, foram decididas entre Vasco e Fluminense. Se, na primeira deu Fluminense, dois anos depois, o Vasco deu o troco. Ambas terminaram empatadas no tempo normal e foram para as penalidades. 


Confira abaixo os três gols do Vasco na vitória sobre o Fluminense pela semifinal da Taça Guanabara na voz do locutor Rodrigo Campos, da Rádio Manchete:

Fonte: SUPERVASCO.COM » Editada por Jessica Corais


26 de fevereiro de 2013

Dinamite e Romário chegam a acordo e Vasco pagará dívida de 22 milhões ao baixinho deputado

Vasco chega a acordo com Romário e pagará dívida de 22 milhões
 
A batalha judicial entre Romário e Vasco chegou ao fim nesta terça-feira. Em audiência realizada na 48ª Vara Cível, o Baixinho entrou em acordo com o clube que o revelou para o futebol. Assim, o Vasco pegará 120 parcelas de R$ 150 mil, reajustadas a cada mês de janeiro, começando em 2014, valor que se aproxima da dívida original de 2004, que era pouco menos de R$ 22 milhões. O acordo era considerado improvável.

Romário pedia R$ 58 milhões cálculo feito com base em salários e direitos de imagem não pagos quando ele ainda defendia o clube nos gramados. No entanto, os advogados vascaínos contestavam o montante, alegando que o ex-atacante recebeu do Vasco - ainda sob a administração do então presidente Eurico Miranda - valores não reconhecidos pela atual gestão.

A audiência foi ministrada pelo juiz Mauro Nicolau Júnior.


Dinamite e advogados do Vasco falam sobre acordo com Romário

A batalha judicial entre Romário e Vasco chegou ao fim nesta terça-feira com aperto de mãos entre o deputado federal e o presidente Roberto Dinamite e aplausos dos presentes. Após quase três horas de audiência na 48ª Vara Cível, o clube entrou em acordo com o Baixinho para quitar a dívida cobrada pelo ex-jogador, revelado na Colina. Assim, ficou determinado que o Cruz-Maltino irá pagar 120 parcelas de R$ 150 mil, reajustadas a cada mês de janeiro, começando em 2014. O valor total se aproxima da dívida original de 2004, que era pouco menos de R$ 22 milhões. A audiência foi ministrada pelo juiz Mauro Nicolau Júnior. Antes, o acordo era considerado improvável pelas duas partes.

- O importante é que houve um acordo que foi bom para ambas as partes - limitou-se a dizer o mandatário vascaíno, por conta do segredo de Justiça.

O acordo ainda prevê que cada parcela terá uma carência de 120 dias. Caso o prazo expire, o Vasco pagará uma multa de 50% sobre o valor original. Além disso, o contrato de transmissão de televisão foi incluído como uma das garantias ao Baixinho. No entanto, por conta da decisão de se manter sigilo, nenhuma das partes confirmou os termos do acordo.

Num primeiro momento, o Vasco se propôs a pagar R$ 14 milhões, mais 20% de correção, o que chegaria a R$ 16,8 milhões. Além disso, Romário passaria a deter os direitos econômicos de Fellipe Bastos, avaliados em 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,7 milhões). Assim, o Baixinho embolsaria os 250 mil euros a serem pagos pelo Internacional na contratação do volante, valor que se refere à dívida do Vasco com o Benfica por ocasião da contratação do jogador, no ano passado. Por isso, era esperada a presença de um representante do clube gaúcho na audiência desta terça-feira, mas ninguém apareceu. Entretanto, a proposta não foi aceita, e as partes passaram a conversar em outros termos.

Romário, que deixou o tribunal sem dar entrevistas, cobrava R$ 58 milhões, cálculo feito com base em salários e direitos de imagem não pagos quando ele ainda defendia o clube nos gramados. No entanto, os advogados vascaínos contestavam o montante, alegando que o ex-atacante recebeu do Vasco - ainda sob a administração do então presidente Eurico Miranda - valores não reconhecidos pela atual gestão. Na confissão de dívida assinada por Eurico, em 21 de maio de 2004, o Cruz-Maltino reconheceu ter de pagar R$ 21.898.000,00 ao Baixinho em 150 parcelas mensais de R$ 150 mil. O documento descreve que a dívida tem origem no contrato de uso da imagem do jogador de 1999 a 2002 e "créditos pessoais do atleta referido, cedidos à credora".

- O acordo é a maneira mais civilizada de resolver essas questões. Ninguém ganhou e ninguém perdeu. O acordo mostrou a grandeza das duas partes - disse um dos advogados contratados pelo Vasco, Silvio Capanema, curiosamente, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo.

Com o acordo, a penhora de parte das cotas de patrocínio e dos direitos econômicos dos jogadores Fellipe Bastos, Eder Luis e Dedé será liberada pela Justiça. O volante Nilton, que se transferiu para o Cruzeiro, também estava na mesma situação que os antigos companheiros. O bloqueio dos direitos federativos, por exemplo, foi o que impediu a negociação de Fellipe Bastos com o Internacional.

- Essa (penhora) é uma questão que ainda vai ser solucionada por completo e essa decisão será anunciada nos próximos dias. Mas está resolvido - explicou outro advogado de defesa do Vasco, Marcello Macedo.

Entenda o caso 
A Romario Sports Marketing e Empreendimentos LTDA. moveu o processo número 0121184-95.2012.8.19.0001 contra o Vasco que, por sua vez, responde com duas outras ações contra a empresa que agencia a imagem do ex-jogador e hoje deputado: a de número 0246627-56.2012.8.19.0001, de classe "incidente de falsidade", e o processo 0246627-56.2012.8.19.0001, de classe "embargos à execução por título extrajudicial". A ação por incidente de falsidade, porém, foi julgada intempestiva por Mauro Nicolau Júnior no dia 15 deste mês e, dessa forma, extinta.

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, enviou carta ao Clube dos 13 em 17 de julho de 2008, solicitando a suspensão dos pagamentos do financiamento da dívida com Romário, acordado pela gestão anterior, de Eurico Miranda. A entidade confirmou a interrupção do repasse das verbas de TV, que eram usadas para pagar o acordo, quatro dias depois.

Em 10 de agosto de 2010, o Conselho Fiscal do Vasco emitiu um parecer afirmando que a baixa da dívida precisa ser melhor fundamentada. "O Conselho Fiscal examinou alguns documentos que, supostamente, fundamentaram a decisão de 31/12/2009 da Diretoria Administrativa de dar baixa na dívida de R$ 13.934.800 (treze milhões, novecentos e trinta e quatro mil e oitocentos reais) contabilizada desde 2004, com a Romário Sports e Marketing Ltda. e é de opinião que a fundamentação apresentada até o momento, carece de consistência. A baixa da referida dívida produziu uma significativa redução do Patrimônio Líquido Negativo (Passivo a Descoberto), apurado no exercício de 2009", diz o documento.

O valor da causa, de acordo pedido de execução impetrado pelos advogados de Romário, Jackson Vianna e Fernando Zacharias, já chegava a R$ 52.572.419,32 em março de 2012. Nos argumentos, citam que "em julho de 2008, o devedor cessou todo e qualquer fluxo de pagamentos. Se, desde maio de 2005, o cumprimento das obrigações pactuadas já vinha sendo feito aos 'trancos e barrancos', em 2008, o Vasco da Gama fechou-se em todas as copas, recusando-se a pagar o que confessadamente deve. Todas as tentativas para uma solução amigável acabaram por fracassar pelo evidente desinteresse do executado em pagar o que deve".


Fonte: GloboEsporte.com, via SuperVasco


24 de fevereiro de 2013

Vasco vira sobre Duque, é líder e encara Fluminense nas semis

O Vasco derrotou o Duque de Caxias, de virada, por 2 a 1, em partida disputada na tarde deste domingo, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. O resultado fez o time de São Januário chegar aos 16 pontos e garantir a liderança do Grupo A, beneficiado pelo tropeço do Botafogo.

Não foi bonito, mas o domingo acabou da melhor maneira possível para o Vasco. O torcedor cruz-maltino que assistiu ao primeiro tempo do jogo contra o Duque de Caxias, neste domingo, no Moacyrzão, em Macaé, encontrou motivos para ficar assustado com a atuação. Porém, contagiado pela disposição de Bernardo, o time virou no segundo tempo, derrotou a equipe da Baixada Fluminense por 2 a 1 e garantiu o primeiro lugar do Grupo A da Taça Guanabara - beneficiado pelo empate entre Botafogo e Boavista por 2 a 2, no Engenhão. Nas semifinais, no próximo sábado, às 18h30m, no Engenhão, o Vasco terá a vantagem do empate contra o Fluminense, segundo colocado no Grupo B.


O Vasco sofreu durante boa parte do jogo e terminou a primeira etapa em desvantagem diante do Duque de Caxias, lanterna do Grupo B, que estreava o técnico interino Mário Júnior - ele substituiu Junior Lopes, que pedira demissão na sexta-feira. A partir da entrada de Dakson, aos 14 minutos do segundo tempo, os vascaínos subiram de produção e conseguiram a virada com gols de Bernardo.

Vasco começou a partida sem conseguir burlar a marcação do Duque | Foto: Divulgação

Vasco em ritmo lento
O Vasco levou a campo a escalação sem centroavante que fez sucesso nas três primeiras rodadas do Carioca, nas quais o time marcou 11 gols. No entanto, com participação bastante discreta de Carlos Alberto, Bernardo e Eder Luis, a equipe encontrou dificuldades para criar jogadas ofensivas. Carlos Alberto ainda levou sorte por não ter sido punido pelo árbitro após cometer falta duríssima em Antônio Carlos, logo no início do jogo.

Enquanto os vascaínos só ameaçavam em jogadas de bola parada, o Duque de Caxias aproveitava os buracos da defesa cruz-maltina para criar perigo. Na primeira oportunidade, Charles Chad recebeu lançamento de Antônio Carlos e avançou sozinho da intermediária até a entrada da área. No entanto, o atacante chutou fraco, e Alessandro defendeu.

O gol da equipe da Baixada Fluminense saiu aos 17 minutos, quando Leandro Cruz cruzou da esquerda, Charles Chad se antecipou a Renato Silva e tocou por cima de Alessandro. O Duque poderia ter aumentado pouco depois, quando Leandro Cruz entraria livre na área, porém o auxiliar André Roberto Silveira errou ao assinalar impedimento do meia.

Pressão e virada
O Vasco assumiu a iniciativa do jogo no segundo tempo, mas continuou com problemas para chegar ao gol defendido por Fernando. Na primeira chance, depois de boa jogada de Pedro Ken, Eder Luis chutou mal, para desespero de Bernardo, que aguardava o cruzamento.

O nervosismo vascaíno ficava claro no semblante irritado de Bernardo depois de cobrar falta na trave e na cotovelada de Carlos Alberto em Antônio Carlos em lance isolado no meio-campo.

Fechado à frente de sua área, o Duque ameaçou em contra-ataque semelhante ao lance do gol: depois de novo cruzamento de Leandro Cruz da esquerda, Renato Silva errou outra vez na marcação a Charles Chad, que, desta vez, perdeu chance incrível.

Empurrado por sua torcida, o Vasco ensaiou uma pressão, e Dakson acertou a trave depois de receber passe de Bernardo. O empate saiu aos 28 minutos, em jogada chorada: Carlos Alberto driblou dois zagueiros e chutou para Fernando espalmar. No rebote, a defesa afastou mal, Dakson chutou forte e Bernardo desviou de cabeça. O camisa 31 explodiu na comemoração, tirou a camisa e levou cartão amarelo.

A virada demorou pouco, em jogada que reuniu o trio ofensivo da equipe: aos 33 minutos, Bernardo lançou Eder Luis, que cruzou para Carlos Alberto cabecear no travessão. Bernardo pegou o rebote e marcou. Na comemoração, ele ficou de camisa e se jogou no chão.

Em vantagem no placar, o Vasco tocou a bola nos minutos finais e esperou o fim do jogo entre Botafogo e Boavista para garantir a primeira posição do grupo.


Globo.com
FICHA TÉCNICA

DUQUE DE CAXIAS 1 X VASCO 2
Estádio: Moarcizão(RJ)
Data/hora: 24/2/2013 - 16h (de Brasília)
Árbitro: André Rodrigo Rocha
Auxiliares: Diogo Carvalho Silva e André Roberto Smith Silveira
Renda e público:R$ 74.250/5.585 presentes
Cartões Amarelos: Nei, Bernardo (Vasco) Iago e Renan Silva e Paulão (Duque de Caxias)
Cartões vermelhos: nenhum
GOLS: Charles Chad 18'/1ºT; Bernardo 28'/2ºT e Bernardo 33 2ºT
DUQUE DE CAXIAS: Fernando; Silva, Iago, Paulão, Lucas, Antônio Carlos, Renan Silva, Digão, Charles Chad (Rafinaha 35 2ºT), Augusto e André Gomes. Técnico: Mário Junior.
VASCO: Alessandro; Nei (Elsinho 30 2ºT ), Déde, Renato Silva e Dieyson (Dakson 18 2ºT); Abuda, Wendel, Pedro Ken (Fellipe Bastos 37 2ºT), Carlos Alberto; Bernardo e Eder Luiz. Técnico: Gaúcho.


Confira as notas das atuações dos jogadores do Vasco

ALESSANDRO – GOLEIROHesitou em algumas bolas e não precisava ter saído aos pés de Charles Chad no lance do gol do Duque de Caxias.
Nota: 5,0
NEI – LATERAL-DIREITOExagerou no contato em alguns momentos, mas foi eficiente na marcação e deu cobertura a Eder Luis.
Nota: 5,5
ELSINHO – LATERAL-DIREITOEm seu primeiro jogo oficial pelo Vasco, entrou para auxiliar o ataque e deu trabalho à defesa adversária.
Nota 6,0
DEDÉ – ZAGUEIROCorreto na defesa, participou muito do jogo, principalmente no momento de ajudar o Vasco a buscar a virada.
Nota: 6,5
RENATO SILVA – ZAGUEIROAtuação ruim. Errou no lance do gol e falhou novamente em jogada semelhante na segunda etapa, na qual Charles Chad perdeu chance incrível.
Nota: 4,0
DIEYSON – LATERAL-ESQUERDONão comprometeu em sua função, quase que exclusivamente defensiva. Mas se enrolou com a bola, foi vaiado pela torcida e saiu no segundo tempo.
Nota: 4,0
DAKSON – MEIAEntrou bem no jogo, dando mais agressividade ao ataque do Vasco. Participou do primeiro gol de Bernardo e foi peça importante na construção da virada.
Nota 7,0
ABUDA – VOLANTEApesar de alguns erros de passe, mostrou bom posicionamento e não abusou das faltas.
Nota: 6,0
WENDEL – VOLANTEJogando como lateral, cresceu de produção e mostrou eficiência na marcação.
Nota: 6,0

PEDRO KEN – MEIAMelhor na marcação do que na armação, teve atuação mais discreta do que nas últimas partidas.
Nota: 5,5
FELLIPE BASTOS – VOLANTEEntrou no fim quando o Vasco virou o placar e ajudou a reforçar a marcação para consolidar o resultado.
Sem Nota
BERNARDO – MEIAUma atuação discreta no primeiro tempo. Estava nervoso demais em campo, exagerando nas reclamações com os companheiros, mas não desistiu em momento algum e foi o nome do jogo.
Nota 7,5
CARLOS ALBERTO – MEIAMal na primeiro tempo, escapou de ser expulso em duas oportunidades diferentes, após dar um carrinho e uma cotovelada no lateral Antônio Carlos. Na segunda etapa, passou a incomodar a defesa adversária e participou dos dois gols.
Nota: 6,0
EDER LUIS – ATACANTEVinha com uma atuação apagada até a metade do segundo tempo, passando a ser uma peça importante do time na pressão ao Duque de Caxias.
Nota: 5,5
GAÚCHO – TÉCNICOA equipe não mostrou bom posicionamento no primeiro tempo. Na segunda etapa, manteve as peças, mas adiantou Carlos Alberto, dando mais presença de ataque ao Vasco. Suas substituições fizeram o time subir de produção.
Nota: 6,0
Fonte: GloboEsporte.com