[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Vasco. Cabeça e coração, sem esquecer a técnica

18 de fevereiro de 2010

Vasco. Cabeça e coração, sem esquecer a técnica

Comissão técnica e diretoria conversam com os jogadores para evitar oba-oba. Diretoria alerta o elenco para evitar declarações polêmicas às vésperas da decisão da Taça Guanabara, no próximo domingo, no Maracanã. (Foto: Globoesporte.com)


Logo que terminou a semifinal da Taça Guanabara contra o Fluminense, os jogadores do Vasco, cientes de que não foram bem tecnicamente e taticamente, exaltaram a raça e o comprometimento do grupo. Para a final, ninguém quer mexer na cabeça e no coração. Mas todos esperam uma outra postura dentro de campo.

Para isso, a semana cheia de treinamentos tem sido muito bem aproveitada pelo técnico Vágner Mancini e pelo grupo vascaíno.

Após um treino tático, ontem foi a vez de Mancini comandar um coletivo em que a todo momento orientava o posicionamento dos jogadores. Um dos setores que mais escutou foi o meio de campo. O objetivo era aprimorar a saída de bola e a ligação com os laterais Élder Granja e Márcio Careca.

O outro motivo era começar a entrosar Rafael Carioca, que entrou no lugar de Nilton. O volante ainda está sem treinar por conta de dores no joelho direito. Sua presença no jogo do próximo domingo não foi descartada, mas ainda não está garantida pelo departamento médico.

Carlos Alberto participou de 50 minutos da atividade, mas sem calçar chuteira. No entanto, a presença do camisa 19 vascaíno é considerada certa no domingo.

Souza está muito satisfeito com os treinos que vem fazendo. O volante garante que a raça e a união mostradas pelo grupo não vão mudar nunca, mas realmente quer ver o time mais solto estava como nas primeiras rodadas da Taça Guanabara.

“Vontade nunca vai faltar. Contra o Fluminense jogamos assim, com a cabeça. Mas nem sempre isso vai ganhar sozinho. Precisamos corrigir o posicionamento e arrumar os últimos detalhes para diminuirmos a margem de erros”.

Família Coutinho 
Philippe Coutinho vai além. Durante os treinos, ele escuta as orientações de Vágner Mancini. Em casa, o treinamento continua. Sua família sempre grava as partidas e é prática comum sentar com o pai e com os irmãos para analisar a própria atuação. O objetivo é procurar ver o que fez de errado e corrigir para o próximo jogo.

“Contra o Fluminense não fiz o meu melhor jogo. Errei passes e bolas bobas. Já percebi que preciso me movimentar mais pelos lados do campo também. A semana está sendo muito boa para isso”, disse. (O Dia)

Garotos ansiosos para a primeira final pelo Vasco 

Todo garoto criado nas categorias de base do clube de coração sempre sonha com a primeira final pelos profissionais num Maracanã lotado. Essa emoção vai ser vivida por Souza e Philippe Coutinho. Apesar de terem participado do título da Série B do Brasileiro no ano passado, a dupla está ansiosa pela final da Taça Guanabara, já que se trata de fato de uma decisão, e não de uma competição por pontos corridos. A cabeça já está tão ligada no jogo de domingo que tanto Coutinho quanto Souza passaram a noite de ontem analisando a semifinal, já para poder perceber os pontos fortes e fracos do adversário. Tudo para chegar ao grande objetivo que é o título. “Cresci aqui vendo o Vasco vencer. Hoje faço parte disso, posso viver um Maraca lotado e tenho a chance de entrar para a história do Vasco”, afirmou o volante Souza. 

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