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29 de abril de 2012

Botafogo e Vasco duelam pelo título da Taça Rio


Botafogo e Vasco duelam pelo título da Taça Rio
 A decisão da Taça Rio, neste domingo, a partir das 16 horas, no Engenhão, opõe um time invicto na temporada, o Botafogo, contra outro que vai a campo com um objetivo duplo. O Vasco quer, evidentemente, o título do segundo turno do Campeonato Carioca e também usar a vitória como trampolim para o duelo com o Lanús, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Libertadores.

O vencedor do clássico enfrentará duas vezes o Fluminense, que ganhou a Taça Guanabara, na grande final da competição estadual.


Durante a semana, o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, exibiu vídeos da campanha de 1989, que pôs fim a um jejum de 21 anos sem títulos do clube.

Mais do que isso: ele destacou a invencibilidade daquela conquista, feito que pode se repetir neste ano. "Tenho usado isso e também outros momentos grandiosos do Botafogo como ferramenta de motivação dos jogadores", declarou o treinador, lembrando que seu time ainda não perdeu em 2012.

No Vasco, o técnico Cristóvão Borges reforçou que o foco está no adversário deste domingo, mas admitiu que uma derrota pode repercutir no ânimo do grupo para a partida contra os argentinos do Lanús. Ele decidiu deixar Juninho Pernambucano no banco de reservas. Assim, o meia Felipe, destaque na vitória da semifinal sobre o Flamengo, segue entre os titulares.

"Ganhar o título (da Taça Rio) nos daria muita motivação para quarta-feira. Um revés nos deixaria abatidos. Teríamos apenas dois dias para recuperar o astral", comentou Felipe.

Oswaldo de Oliveira quer explorar as jogadas aéreas para tirar proveito da presença ofensiva de Loco Abreu, autor de três gols na semifinal contra o Bangu, sendo dois de cabeça. Por isso, ensaiou durante a semana cruzamentos dos laterais e meias visando à finalização do atacante uruguaio.

Crise?
Loco Abreu, no entanto, vive momento adverso em cobranças de pênaltis - perdeu os últimos cinco que bateu. Se durante os 90 minutos houver alguma falta na área a favor do Botafogo, ele vai "passar a bola" para o meia Andrezinho. Essa é uma determinação do treinador.

Além da preocupação com a jogada mais visada do Botafogo, Cristóvão Borges está em alerta para a movimentação dos meias adversários. "A transição deles da defesa para o ataque é muito rápida, são jogadores dinâmicos. Temos de tomar cuidado com os contra-ataques", disse o técnico do Vasco, para quem é possível neutralizar Fellype Gabriel, Andrezinho e Elkeson com forte marcação.

O único desfalque vascaíno é o zagueiro Dedé, com lesão na perna esquerda. Já no time de Oswaldo de Oliveira a ausência sentida é a do volante Renato, com torção de tornozelo.Fonte: Futebol interior



Botafogo e Vasco decidem Taça Rio: título para confirmar boas campanhas
Donos de trajetórias expressivas na temporada, equipes duelam neste domingo, no Engenhão, em busca de vaga na final do Carioca

O Botafogo está invicto há 21 partidas na temporada. O Vasco também mostrou sua força ao chegar à terceira decisão consecutiva de um turno do Campeonato Carioca. Mas seja em General Severiano ou em São Januário, a certeza é uma: as boas campanhas são sustentadas por títulos. Com este pensamento, as duas equipes entram em campo neste domingo, no Engenhão, às 16h (de Brasília), para a decisão da Taça Rio. O vencedor - que pode sair em disputa de pênaltis, caso haja empate após 90 minutos - decidirá o estadual com o Fluminense, campeão da Taça Guanabara.

Nas estatísticas, o Gigante da Colina tem larga vantagem de vitórias no geral do confronto, mas o Glorioso costuma levar a melhor em confrontos decisivos. Foram oito finais disputadas, com sete títulos para o Alvinegro e apenas um para os cruz-maltinos. Na última vez em que disputaram um troféu, o Alvinegro venceu por 2 a 0 e conquistou a Taça Guanabara de 2010.

Aliás, o Vasco não celebra a conquista de um turno do estadual desde 2004, quando foi campeão da Taça Rio. O Cruz-Maltino é o maior vencedor deste troféu ao lado do Flamengo, ambos com oito títulos. Neste domingo o Botafogo vai em busca de sua sexta Taça Rio. A última vitória foi em 2010, quando derrotou o rubro-Negro por 2 a 1 e sagrou-se campeão carioca por antecipação.

Wagner do Nascimento Magalhães apita o duelo. Ele será auxiliado por Luiz Antônio Oliveira e Rodrigo Figueiredo Correa. A Rede Globo transmite a partida ao vivo para RJ, ES, PB, SE, MA, RN, AL, PI, DF e Região Norte. O SporTV 2 e o Premiere também exibem o encontro.

AS ESCALAÇÕES
Botafogo: o técnico Oswaldo de Oliveira vai escalar um time ofensivo na ausência do volante Renato, machucado. Fellype Gabriel, que atuou na posição em boa parte do jogo contra o Bangu, receberá a mesma missão contra o Vasco. O Alvinegro vai entrar em campo com Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Fellype Gabriel, Andrezinho, Elkeson e Maicosuel; Loco Abreu.

Vasco: o técnico Cristóvão Borges não confirmou, mas a tendência é que repita a escalação que venceu por 3 a 2 o Flamengo, pela semifinal da Taça Rio. Dessa forma, jogadores como Juninho Pernambucano, Allan e Carlos Alberto devem seguir no banco de reservas. O Gigante da Colina deve enfrentar o Botafogo com a seguinte formação: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Romulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.

QUEM ESTÁ FORA
Botafogo: o volante Renato sofreu uma forte torção no tornozelo esquerdo e vai desfalcar o time. Além dele, Jobson, com dores musculares, também não estará à disposição.
Vasco: Dedé segue em recuperação de um edema ósseo na perna direita. A tendência é que volte a campo em pouco mais de uma semana. O atacante Carlos Tenorio ainda está em tratamento após ruptura do tendão de Aquiles do pé direito.

FIQUE DE OLHO
Botafogo: autor de três gols na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, na fase de classificação da Taça Rio, Fellype Gabriel tem sido um dos destaques do time na temporada. Desta vez, atuará como segundo volante.

Vasco: destaque do clássico contra o Flamengo, Felipe é a principal peça de articulação do meio-campo com o ataque. Saem de seus pés a maior parte dos passes que alimentam os atacantes vascaínos.

O QUE ELES DISSERAM
oOswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Estamos confiantes no que fizemos até agora. Vou reviver com os jogadores esses momentos que passamos para que não esqueçam como conseguimos chegar até aqui. O grupo está muito mobilizado e com uma concentração extraordinária. Precisamos ter atenção. Tudo isso aumenta a possibilidade de termos um grande jogo"

Cristóvão Borges, técnico do do Vasco: "Depois de chegar às fases decisivas do Carioca e se recuperar na Libertadores, nosso time está mais confiante e sabe o que quer. Por outro lado, sabemos que se ainda não conquistamos o título, é porque falta alguma coisa. Então, é preciso fazer algo diferente e melhor para ganhar."

NÚMEROS E CURIOSIDADES
* Quem leva vantagem?
* O clássico Botafogo x Vasco tem sido garantia de muitos gols. Desde o último 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2006, as duas equipes se enfrentaram 17 vezes, com média de gols de 3,6 por jogo. Nesses últimos 17 jogos, foram marcados 61 gols, com sete vitórias do Botafogo, cinco empates e cinco vitórias vascaínas.
* Botafogo e Vasco decidiram títulos em oito oportunidades. O time de São Januário só venceu uma decisão, a Taça Guanabara de 1965. Nas demais sete decisões, o Botafogo levou a melhor.
* Há oito anos o Vasco não conquista um turno no Campeonato Carioca. A última conquista vascaína foi em 2004, quando levantou a Taça Rio após vencer o Fluminense por 2 a 1. Ainda assim, o time é o maior vencedor da Taça Rio, ao lado do Flamengo.
* O Engenhão já foi palco de oito jogos entre Botafogo e Vasco, com três vitórias do Vasco, três empates e dois triunfos do Botafogo.

ÚLTIMO CONFRONTO
No dia 18 de março, Botafogo e Vasco se enfrentaram pela quarta rodada da Taça Rio no Engenhão. Em noite inspirada de Fellype Gabriel, o Botafogo levou a melhor e derrotou o rival por 3 a 1, com três gols do jogador escolhido para substituir Loco Abreu horas antes da partida. Fellipe Bastos descontou para o Vasco, que ainda teve um pênalti perdido por Juninho - Jefferson defendeu. O Vasco atuou com time misto.
(globoesporte.com)


Vasco: Felipe contraria Adriano e diz que não bebe: ‘Acho cerveja amarga, horrível’
O jogador diz que até tentou gostar de bebida,
mas não conseguiu Foto: Marluci Martins 
Destaque da vitória sobre o Flamengo na semifinal da Taça Rio, com dois gols, Felipe faz questão de ressaltar que a preocupação com o futuro é apenas uma precaução. Ele ainda tem saúde para jogar bola, e dá a receita para a longevidade - que não bate exatamente com o que Adriano disse ao programa Fantástico, da TV Globo.

— Adriano errou ao dizer na televisão que todo mundo bebe. Eu não bebo. As pessoas que lerem isso vão rir. Dirão que sou cara de pau. Mas é a verdade. Se bebi cinco vezes na vida, foi muito. Já tentei gostar de cerveja, mas achei amarga, horrível.
Outro segredo do sucesso está em casa. É a advogada Carla, a mulher ao lado de quem Felipe comemorou oito anos de casamento no feriado de 23 de abril, um dia após o show de bola sobre o Flamengo.

— Escrevi um recado pra ela no Facebook: “Você é uma mulher de sorte por ter um marido como esse (risos)”. Melhorei muito ao lado dela. A mulher ajuda ou afunda o homem. Só tenho a agradecer — afirma.

O amor pela família desenvolveu em Felipe algo até então inédito: o medo de voar.

— Quando o avião balança, já penso logo nos meus filhos. Fico louco para chegar em casa — encerra Felipe, que terá menos tempo para os meninos a partir do mês que vem, quando começam suas aulas e o futuro. (extra.globo.com/esporte)

27 de abril de 2012

Vasco mostra tranquilidade para encarar mais uma final

Houve um tempo, não muito distante, em que o Vasco carregava o estigma do rebaixamento para a segunda divisão nacional e o jejum de títulos na elite. Isso mudou. Desde o ano passado, o time se habituou às decisões. A conquista da Copa do Brasil e o vice-campeonato brasileiro se refletem no amadurecimento do elenco e na confiança com que os vascaínos chegam para decidir a Taça Rio, neste domingo, contra o Botafogo, no Engenhão.
"Temos chegado (às finais) em quase todas as competições que disputamos. Isso mostra uma regularidade e nos dá uma tranquilidade e uma confiança muito grandes", atestou o técnico Cristóvão Borges, que apareceu de ótimo humor para conversar com os jornalistas, nesta sexta-feira, após o treino coletivo realizado em São Januário.

Mas mesmo o calmo treinador reconhece que não basta chegar, é preciso vencer. Na decisão da Taça Guanabara, o Vasco foi superado com facilidade por 3 a 1 pelo Fluminense, que aguarda de camarote o adversário da grande final do Campeonato Carioca.

"No futebol, você tem que ganhar, mas se a gente está sempre lá, uma hora vamos vencer. Estamos bem resolvidos quanto a isso", disse o técnico do Vasco, que fez uma ressalva. "Se ainda não ganhamos é porque está faltando algo."

Clima tão ameno antes de uma série de partidas de caráter eliminatório (depois do Botafogo, o Vasco enfrenta o Lanús, quarta-feira, pela Libertadores, em São Januário) certamente é positivo, mas não pode resultar em acomodação ou soberba. "Estamos tranquilos, não relaxados. Estamos com concentração total no Botafogo", destacou Cristóvão Borges.

No último treino coletivo antes do clássico, o treinador manteve o time que derrotou o Flamengo, domingo passado, por 3 a 2, com Felipe e Fellipe Bastos no meio-de-campo. Assim, Juninho Pernambucano treinou entre os reservas mais uma vez. [Agência Estado]


Carlos Alberto esteve fora do Vasco, voltou e agora foi inscrito na Libertadores

Antes apontado como um problema a ser resolvido no Vasco, o meia Carlos Alberto parece ter virado a solução para ao técnico Cristovão Borges no meio-campo de sua equipe. O jogador foi inscrito nas oitavas de final da Copa Libertadores e está apto a entrar em campo já na próxima semana, diante do Lanús, da Argentina, pelas oitavas de final.

A vaga ocupada por Carlos Alberto foi a deixada por Bernardo, negociado com o Santos recentemente. O armador será opção para substituir os veteranos Juninho Pernambucano e Felipe na sequência do torneio. Caso consiga boas atuações, o atleta poderá ganhar ainda mais espaço e brigar por uma vaga entre os titulares do time cruzmaltino.

Além do meia, a comissão técnica do Vasco optou pela entrada do meia Diego Rosa no lugar do lateral Max. Com as duas alterações, o clube poderá realizar apenas mais uma na lista de relacionados para a disputa da Libertadores e guardará esta oportunidade caso algum jogador apresente uma lesão mais grave.

Mesmo com a expectativa gerada para os duelos das oitavas de final com o Lanús, a equipe carioca precisa manter o foco para não sucumbir diante do Botafogo, neste domingo, na decisão da Taça Rio. As duas equipes duelarão no Engenhão por uma vaga na grande decisão do Campeonato Carioca, que já conta com a presença do Fluminense - campeão da Taça Guanabara.



Felipe destaca 'mentalidade europeia' do Vasco sem titulares ou reservas

Meio-campo enaltece qualidade do elenco cruz-maltino e lembra importância do bom ambiente para sucesso no campo
Felipe em treino do Vasco: sucesso do elenco
(Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
No coletivo realizado na manhã desta sexta-feira, titulares enfrentaram reservas em preparação para a final da Taça Rio. No meio-campo, de um lado estavam Romulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza. Do outro, Nilton, Eduardo Costa, Juninho e Carlos Alberto. A segunda formação será a que, teoricamente, ficará no banco contra o Botafogo, neste domingo. Mas em São Januário, ninguém admite dizer que há uma equipe titular e outra reserva. De acordo com o meia Felipe, a união do grupo e a qualidade do elenco não permitem a distinção.

- Nossa mentalidade é muito parecida com a dos times da Europa. Não são titulares ou reservas, mas 18, 20 jogadores como opção para entrar em campo. Hoje, é um luxo termos jogadores Carlos Alberto, Juninho e Eduardo Costa. Não tem como dizer que jogadores desse nível são reservas. Isso mostra a força do nosso grupo - destacou.

Felipe também ressaltou que o bom ambiente entre os jogadores é elemento determinante para o sucesso do Vasco dentro de campo, mesmo em meio a dificuldades financeiras do clube que causam atraso de salários. O meia de 34 anos, entretanto, ressaltou a importância de que esse clima seja refletido em forma de títulos.

- O nosso ambiente é maravilhoso, principalmente desde a conquita da Copa do Brasil, no ano passado. A família que formamos aqui é muito grande. Isso é importante, porque quando você está chateado, acaba não rendendo tudo o que pode. Mas é claro que é muito importante vencer. Um título dá ainda mais ânimo, mais motivação - explicou. [Por Gustavo Rotstein e Thiago Fernandes, no globoesporte.com]



Novo patrocinador do Vasco é empresa grande, diz Eduardo Machado

O Vasco irá anunciar em breve um novo patrocinador para um dos espaços vagos em sua camisa. O nome da empresa que estampará sua marca no uniforme do Gigante da Colina ainda não foi divulgado, mas o Departamento de Marketing garantiu que a negociação deve ser concluída nos próximos quinze dias.

Eduardo Machado, vice-presidente de marketing, afirmou na noite da última quinta-feira (27/04) que a nova parceira do Vasco será uma empresa de grande porte e que respeita o pensamento estratégico traçado pelo clube:

- A gente vai estar anunciando qual é a empresa dentro da linha de empresas de primeiro porte, empresas idôneas, empresas fortes e que queiram estejam alinhadas, com o pensamento estratégico do Vasco, que cada vez mais está se tornando mais forte e mais sólido. A gente está conversando com empresas que tenham esse perfil não só para patrocínios pontuais, como foi esse que fechamos para final, mas também que tenham uma visão de continuidade. Óbvio que a gente está chegando e completamos agora o primeiro ciclo de trabalho, a primeira quinzena de trabalho. Fechamos para final com uma grande empresa do setor TI, tecnologia de informação, serviços gerais e comercialização de equipamentos. Chama-se ‘Decatron’ e também atua no mercado sul-americano. A Mills também está fechada para esse jogo e já é dentro da linha de continuidade, fora o nosso grande parceiro que é a Eletrobrás e com quem a gente tem que manter essa chama acesa, pois se trata de um parceiro para toda hora. A gente reconhece muito o valor da Eletrobrás – disse o dirigente à Rádio Manchete. [Fonte: Site Torcida do Vasco]



26 de fevereiro de 2012

Vasco e Flu fazem final por quebra de jejum

Os dois clubes não vencem uma final de turno do Estadual desde 2005; jogo decide o campeão da Taça GB

Vasco e Fluminense vão decidir a final da Taça Guanabara neste domingo, às 16h, no Engenhão, para quebrar um jejum de mais de seis anos sem vencer um turno do Campeonato Estadual. Desde 2005 que os dois grandes do Rio não conseguem levantar um caneco da competição. Quem vencer, garante vaga na final do Carioca. A Band e a Globo transmitem o jogo ao vivo.

A boa campanha realizada pelo Vasco na Taça Guanabara precisa ser confirmada com o título. Até então, o time tem feito atuações impecáveis e conseguiu eliminar o rival Flamengo num jogo emocionante e disputado. No comando do time desde que o técnico Ricardo Gomes sofreu um AVC, Cristóvão Borges ainda busca o primeiro título como novo comandante da nau vascaína.

“Quando é título, vem logo a lembrança da Copa do Brasil, como é bom, o gosto que tem. Sabemos como é importante. O significado é  o maior possível. Currículo é importante ter títulos. Damos um passo muito grande. Estar na final do campeonato. Temos mais tranquilidade para pensar no restante do campeonato”, disse.

Foi grande a procura de ingressos pela torcida do Vasco
O treinador terá à disposição o mesmo time que eliminou o Flamengo. As características que o time conseguiu com o tempo de trabalho é o diferencial do Cruz-Maltino para levantar mais um caneco.

“O nosso espírito é de briga, vontade, que busca ser ousado. Vem sendo importante. A equipe adquiriu isso. É a cara da equipe. Estamos prontos para o jogo”, encerrou.

A classificação para a final é muito significativa para o Fluminense. O início da temporada não foi dos melhores e o time foi alvo de muitas criticas. A passagem à final da Taça Guanabara foi emocionante, com um gol de Leandro Euzébio no fim do segundo tempo e erro do Loco Abreu no pênalti derradeiro. Titular da lateral-esquerda, Carlinhos espera que o time continue se esforçando para garantir vaga na final do Estadual.

“Estou no Fluminense há quase dois anos e ainda não havíamos nos classificado para disputar uma final de turno do estadual. Fazia um bom tempo que o clube não chegava a uma final de Taça Guanabara e essa é a nossa chance de buscar esse título e garantir a vaga na grande final”, disse o lateral.

Edinho e Araújo ainda não têm presença confirmada na final. Os dois estão lesionados e o técnico Abel Braga não tem a garantia que pode contar com os jogadores para a decisão deste domingo.

FICHA TÉCNICA


VASCO X FLUMINENSE

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo, Thiago Feltri; Nilton, Fellipe Batos, Juninho e Diego Souza; Wiliam Barbio e Alecsandro - Técnico: Cristóvão Borges.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Neme Fred - Técnico: Abel Braga.

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 26/02/2012, 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia, Rodrigo Figueiredo Henrique Correa



Vasco não perde para o Fluminense pela Taça Guanabara desde 1991

Quando o Vasco entrar em campo neste domingo (26/02) para enfrentar o Fluminense na decisão da Taça Guanabara 2012, lutará também pela manutenção de um longo tabu. Afinal, desde 1991, ou seja, há 21 anos, o Gigante da Colina não perde para o Tricolor em jogos válidos pelo tradicional torneio que é disputado desde 1965 e, na maioria de suas edições (mas não em todas - ver observações abaixo), correspondeu ao 1º turno do Campeonato Estadual. A invencibilidade cruzmaltina já dura 15 jogos. Confira, abaixo, o retrospecto completo e estatísticas do confronto:

VASCO X FLUMINENSE PELA TAÇA GUANABARA 

Jogos

1965 - Vasco 5x0, Vasco 2x0
1966 - Fluminense 3x0
1967 - Vasco 2x1
1968 - Fluminense 3x2
1969 - 0x0
1970 - Fluminense 2x1, Fluminense 3x2
1971 - Fluminense 1x0
1972 - 0x0
1973 - 0x0
1974 - Fluminense 5x1
1975 - Vasco 2x1
1976 - 0x0
1977 - Vasco 1x0
1978 - Fluminense 2x0
1979 - Vasco 4x1
1980 - Vasco 3x1
1981 - Vasco 3x0
1982 - Vasco 2x1
1983 - Fluminense 3x1
1984 - 0x0
1985 - 0x0
1986 - 0x0
1987 - Fluminense 3x0
1988 - Vasco 1x0
1989 - Fluminense 2x0
1990 - Vasco 1x0
1991 - Fluminense 1x0
1992 - 1x1
1993 - 1x1
1994 - Vasco 4x1
1995 - não se enfrentaram
1996 - Vasco 5x3
1997 - Vasco 1x0
1998 - Vasco 4x3
1999 - Vasco 3x0
2000 - Vasco 3x2
2001 - Vasco 2x0
2002 - 2x2
2003 - 2x2
2004 - não se enfrentaram
2005 - não se enfrentaram
2006 - não se enfrentaram
2007 - 4x4
2008 - não se enfrentaram
2009 - 0x0
2010 - 0x0 (pên: Vasco 6x5)
2011 - não se enfrentaram
2012 - Vasco 2x1

Estatísticas 

Jogos: 45

Vitórias do Vasco: 20
Empates: 14
Vitórias do Fluminense: 11

Gols do Vasco: 67
Gols do Fluminense: 53
Saldo: 14 gols a favor do Vasco

Média de gols por jogo do Vasco: 1,49
Média de gols por jogo do Fluminense: 1,18

Maior goleada do Vasco: 5x0 (1965)
Maior goleada do Fluminense: 5x1 (1974)

Maior nº de gols num jogo: 8 (Vasco 5x3 em 1996; 4x4 em 2007)

Maior série invicta do Vasco: 15 jogos (1992-2012)
Maior série invicta do Fluminense: 8 jogos (1968-1974)

Maior série de vitórias do Vasco: 7 jogos (1994-2001)
Maior série de empates: 5 jogos (2002-2010)
Maior série de vitórias do Fluminense: 3 jogos (1970-1971)

Finais: 1 (1994, Vasco 4x1)

Mata-matas: 2 (1994, final, Vasco 4x1; 2010, semifinal, 0x0, pên: Vasco 6x5)

Anos com maior nº de jogos: 1965, 1970: 2 jogos (Obs.: 2012 também terá 2 jogos)
Anos com menor nº de jogos: 1995, 2004-2006, 2008, 2011: 0 jogo

Decisões por pênaltis: 1 (2010)

Vitórias do Vasco nos pênaltis: 1
Vitórias do Fluminense no pênaltis: 0

Gols do Vasco nos pênaltis: 6
Gols do Fluminense no pênaltis: 5
Saldo: 1 gol a favor do Vasco

Observações 

1) De 1965 a 1971 e em 1980, a Taça Guanabara não fez parte do Campeonato Estadual, sendo disputada como uma competição à parte.

2) Em 1994 e 1995, a Taça Guanabara também não fez parte do Campeonato Estadual, consistindo num único jogo, isolado, disputado entre os 2 clubes de melhor pontuação na 1ª fase do referido campeonato. Em 1994, Vasco e Fluminense decidiram a Taça GB e o Vasco foi o campeão.

3) Nos anos de 2004, 2005, 2006, 2008 e 2011, Vasco e Fluminense caíram em grupos diferentes na Taça Guanabara e não se enfrentaram.

4) Em 2010, Vasco e Fluminense caíram em grupos diferentes na Taça Guanabara mas se enfrentaram na semifinal.

Fonte: NETVASCO

4 de dezembro de 2011

Felipe antes da decisão: ‘Sinto orgulho do Vasco e não pretendo sair mais’


Na vitória ou na derrota, com ou sem o título brasileiro, Felipe estará nas nuvens após o jogo com o Flamengo. Quatro horas depois, feliz ou arrasado, ele voará para os Estados Unidos com a mulher, Carla, e os filhos Lucas, 6 anos, e Thiago, 2. Na melhor das hipóteses, Felipe perderá a festa do título. Na pior, vai chorar no ombro do Mickey, no fantástico mundo da Disney.

A entrevista ao Jogo Extra foi também uma viagem. No tempo. Felipe lembrou, por exemplo, seu último jogo pelo Flamengo, em 2004, quando marcou um golaço na vitória de 6 a 2 sobre o Cruzeiro, e arremessou o manto sagrado para um voo polêmico. Felipe viaja também para o futuro. O jogador mais vitorioso da história do Vasco quer mais e, mesmo que o título não venha, ele já se realiza:

— Sinto orgulho desse time — afirma.

Sofreu com a eliminação da Sul-Americana?

Apaguei. Quando acordei, estava 1 a 0. Dormi mais, vi o Fagner sendo expulso e eles fizeram mais um. Aí, desliguei.

O que fará nas férias?

Vou passar 11 dias na Disney com a família. Será minha primeira vez. Viajo depois do jogo. Do Engenhão, sigo para o aeroporto.

Vai ficar fora da festa?

O importante é o título.

Esperava essa boa fase?

Fiquei cinco anos fora e fico feliz por me sentir útil. Não passa pela minha cabeça parar. Tem muita gente na minha frente: Deco, Juninho (risos)... Tenho 34 anos e mais um de contrato.

Mesmo com contrato em vigor, recebe sondagens?

Nada oficial. Para me tirar do Vasco, será muito difícil. A princípio, pretendo cumprir o contrato, renová-lo e parar um dia, jogando pelo Vasco. Não pretendo sair mais. Tenho identificação e história.

Você é o jogador mais vitorioso do Vasco, mas a relação era ruim. O que mudou?

Cheguei em 1983, com 6 anos. Melhorei, estou mais maduro. O Vasco também melhorou. A estrutura vem melhorando cada vez mais. Acredita que fui campeão brasileiro ganhando R$ 2 mil de salário, em 1997? Eu vivia duro (risos).

Foi um erro ter passado pelo Flamengo?

Não. Sou profissional.

Eu trouxe um vídeo pra você ver...

Eu já até sei o que é. É o meu gol, contra o Cruzeiro? É aquele que eu comemorei jogando a camisa do Flamengo para o alto?

Sim. Por que fez aquilo?

(Olhado o vídeo) Esse não foi um gol normal. Tá maluca? Foi o gol mais bonito da minha carreira. E já é difícil eu fazer gol. Foi uma maneira de extravasar. Joguei a camisa para o alto, mas camisa não voa. Camisa cai. Quem gosta de mim interpreta de um jeito. E quem não gosta interpreta de outro. Jogar a camisa no chão e pisar é uma coisa. Foi um golaço, na última rodada. Livramos o Flamengo do rebaixamento. Eu era um dos principais jogadores e, se o Flamengo fosse rebaixado, ia cair nas minhas costas, e também nas do Júlio César e do Zinho. O Ibson ainda era garoto. Eu ia entrar para o lado negro da história do futebol. Foi um alívio.

Comenta-se que na véspera do jogo você discutiu com o Júlio César e o preparador físico Marcelo Salles, filho do lateral-esquerdo Marco Antônio, campeão do mundo em 1970. Eles teriam dito que o Marco Antônio jogou muito mais do que você...

Misturaram as histórias!!! Eu e o Júlio César ficávamos botando pilha. Não vi o Marco Antônio jogar, mas dizia: "pô, teu pai foi do Vasco mas não jogava nada". Não houve briga. Marcelo é meu parceiro.

Com raízes vascaínas, foi difícil vestir a camisa do Fla?

Meu pai prefere que eu jogue no Vasco, mas não tenho dúvida de que torceu pelo meu sucesso. Voltei da Turquia e o Flamengo procurou meu empresário. O Vasco não procurou. Ia fazer o quê? Deixar de trabalhar? Honrei a camisa de todos os clubes que defendi. Se foi bom ou ruim, cada um que tire sua conclusão. Tenho a consciência de que onde fui, dei o melhor.

Você é Vasco?

Sou.

A Libertadores do ano que vem é uma motivação?

Já conquistei uma. É diferente. Os times sul-americanos fazem catimba e evoluíram muito.

A perda de dois mundiais está engasgada?

Bati duas vezes na trave. Contra o Real Madrid, fomos superiores. Contra o Corinthians, as duas equipes eram de alto nível.

Luxemburgo foi quem pela primeira vez convocou você para a seleção, em 1998. Ele tem um significado especial?

Foi o primeiro que me convocou e foi quem me botou também no meio-campo. Ele enxerga onde um jogador pode ser útil, uma leitura rara entre treinadores. Foi um dos melhores técnicos que tive. A partir dali, mudei para o meio. O (Antônio) Lopes, meu técnico no Vasco, gostou.

Algum palpite para essa última rodada?

Para chutar, vou ter que dar um palpite favorável também para o Palmeiras, né (risos)? É difícil, mas, não, impossível. É complicado depender dos outros.

É muito ruim perder para o Flamengo?

Sem dúvida. Assim como para eles também é ruim perder para o Vasco. Qualquer vascaíno prefere perder para o Botafogo ou o Fluminense. Os rubro-negros também. Vivi isso nos dois lados.

A síndrome de vice, motivo de provocação, incomoda?

Não. Só é vice quem chega à final. E os que nem isso conseguem? Dizem que ser vice é o mesmo que ser o último. É a nossa cultura, infelizmente. Mas é melhor chegar à final com chance de ser campeão do que estar em último, sem esperança. Se houver festa no Rio, será do Vasco.

O Vasco é motivo de orgulho para você?

Sempre foi e sempre vai ser. Tenho orgulho do nosso grupo, pelo que a gente fez o ano todo. Espero que todos fiquem para a próxima temporada e que venham reforços. Talvez, o Vasco nem seja o grande time do Campeonato, mas tem o melhor grupo. Não há vaidade. Já fiz parte de grupos mais qualificados, mas sem essa parceria. Em 97, havia divergências. O time vencia pela qualidade técnica.

De onde vem essa união?
Vem do treinador. Ricardo e Cristóvão ganharam o grupo pela simplicidade. Um jogador não faz questão de aparecer mais do que o outro.





O Engenhão ficará pequeno, neste domingo, às 17h. Num clima de final, Vasco e Flamengo podem decidir o Campeonato Brasileiro, mas somente os vascaínos têm a oportunidade de sair com o grito de campeão. Para conquistar o penta, é preciso vencer e torcer por derrota do Corinthians para o Palmeiras. Aos rubro-negros resta tentar a vaga na Libertadores e, de quebra, atrapalhar a festa do rival.

Nesse clássico que pode entrar para a história, os goleiros não são as principais estrelas, mas tiveram participação especial na temporada. Tido por muitos como o melhor do Flamengo este ano, Felipe foi o herói da final do Estadual contra o Vasco na decisão por pênaltis e o melhor em campo no 0 a 0 do primeiro turno. Já Fernando Prass era o capitão na conquista da Copa do Brasil e ainda vai bater um recorde pessoal.

O camisa 1 vascaíno, além de poder ganhar mais um título, alcançará a marca de 133 partidas seguidas, igualando-se a Rogério Ceni. O recorde é de Wladimir, do Corinthians, 161. Além disso, Prass é o único da Série A a ter participado de todas as partidas de seu clube no ano.

Ao fim de uma maratona de 75 jogos, quatro competições e o título da Copa do Brasil, o goleiro espera levantar mais uma taça, dois anos depois de chegar a um clube que vivia o seu pior momento e ajudá-lo a se reerguer como titular da campanha da Série B e dono da camisa 1 desde então.

“Com um ou outro percalço, posso dizer que levei bem. Esse foi um dos melhores anos da minha carreira. Quando cheguei, também foi muito bom, porque ninguém me conhecia”, disse Prass, na expectativa de comemorar mais uma vez. “Uma vitória nos dá o título e tira o Flamengo da Libertadores. Mas não fico secando. Só me preocupo com o Vasco”.

Entre os dois, só Felipe pode interferir diretamente na situação de seu clube. Se não levar gol, no mínimo garante o empate que classificará o Flamengo para a Libertadores e dará o vice ao Vasco. Uma ótima forma de fechar o ano após chegar sob forte desconfiança pela fama de indisciplinado e terminar como unanimidade e uma das prioridades para renovar o contrato, que termina em dezembro.

“Eu soube aproveitar o momento. Fomos campeões cariocas invictos, com muitas disputas de pênaltis. Foi um ano muito bom. Espero continuar assim por muito tempo”, disse Felipe, que já está identificado com os rubro-negros. “Queremos o Flamengo na Libertadores. A torcida ficará feliz e ainda poderá brincar com a perda do título do Vasco”. [O Dia. Reportagem de Hugo Perruso e Sabrina Grimberg]


ESCALAÇÕES
Vasco: o técnico Cristóvão Borges mais uma vez não confirmou a escalação para o clássico. No entanto, afirmou que vai voltar a relacionar Eduardo Costa para o jogo, já que o volante está recuperado de uma lesão muscular. Outro que volta é Felipe, poupado da partida contra o Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana. O Vasco deve entrar em campo com Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton (Bernardo), Rômulo, Fellipe Bastos e Felipe; Diego Souza e Alecsandro.

Flamengo: na sexta-feira, Vanderlei Luxemburgo fechou o treino por uma hora e meia para armar o time que vai jogar o clássico. Durante o trabalho, fez algumas experiências. Num primeiro momento, Fierro foi titular no meio-campo. Depois, entrou Muralha. Na frente, Deivid voltou a figurar na equipe de cima. O lateral-esquerdo Junior Cesar retorna após cumprir suspensão contra o Inter. O time provável: Felipe, Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar; Willians, Fierro, Renato e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid.

QUEM ESTÁ FORA
Vasco: Allan e Juninho Pernambucano cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O atacante Leandro foi expulso na última rodada e também não será relacionado. Eder Luis, machucado, volta apenas em 2012.
Flamengo: os volantes Airton e Maldonado não vão jogar. O primeiro ainda não está 100% recuperado de um edema no tornozelo esquerdo, enquanto o chileno realiza um trabalho de reforço muscular. Ronaldo Angelim, que se despede do clube, também está fora por conta de uma lesão muscular na coxa direita. Darío Bottinelli e Luiz Antonio só voltam em 2012. O argentino fez uma cirurgia no pé esquerdo, e o volante passou por cirurgias nos ombros.

ARBITRAGEM
Péricles Bassols Cortez (RJ) apita a partida, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ). Ao todo, Bassols participou de 12 jogos, aplicou 66 cartões amarelos (média de 5,5) e 11 vermelhos (média de 0,9), marcou 443 faltas (média de 36,9) e três pênaltis no Campeonato Brasileiro, que registra média de 5,2 amarelos, 0,3 vermelho e 35,7 faltas. Destes amarelos, 34 foram para mandantes e 32 para visitantes. Ele apitou dois jogos do Rubro-Negro e um do Gigante da Colina: Flamengo 0 x 0 Vasco, pela 19ª rodada, e Botafogo 1 x 1 Flamengo, pela 24ª.

FIQUE DE OLHO
Vasco: considerado o maestro do Vasco, Felipe será uma das principais vias de acesso ao ataque. Calejado em clássicos, quer brilhar justamente no mais decisivo. A habilidade e a visão de jogo do meia, único armador do time, são trunfos do vice-líder para vencer o Flamengo.

Flamengo: depois de encerrar um jejum de pouco mais de dois meses sem gol, Ronaldinho Gaúcho terá a última chance de marcar em um clássico neste ano. Na temporada, foram oito jogos contra rivais cariocas e nada de bola na rede. O craque também deve uma atuação decisiva num confronto deste tipo. É possível que esta seja a última partida dele pelo clube. O atraso da maior parte do salário pode encurtar a passagem do camisa 10. O Flamengo ainda não chegou a um acordo com a Traffic, responsável pelo pagamento.

O QUE ELES DISSERAM
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: “Se houver um resultado que beneficie o Vasco, ele vai depender da nossa vitória. Por isso, não adianta termos uma outra preocupação que não seja o Flamengo. Nossa parte é ganhar o jogo. Todo o nosso pensamento estará voltado para o clássico.”
Léo Moura, lateral-direito do Flamengo: “Por ser um clássico, já é um jogo especial. A disputa do título e da vaga na Libertadores mexe ainda mais com o público. Em seis anos aqui, não me recordo de ter perdido alguma partida de final, ou decisão, como esta. Tenho um bom retrospecto e espero continuar assim”.

NÚMEROS E CURIOSIDADES

* Vasco e Flamengo fazem o confronto das equipes que menos perderam neste Brasileirão. As duas equipes sofreram apenas sete derrotas em 37 jogos. Das sete derrotas do Fla, no entanto, seis foram neste segundo turno. Já o Vasco perdeu apenas três vezes no returno.
* Quatro vezes campeão brasileiro, o Vasco pode dar ao Rio de Janeiro seu 14º título na história do Campeonato Brasileiro. São Paulo tem a hegemonia, com 17 títulos. Neste caso, será apenas a segunda vez na competição que o futebol carioca conquista o título por três anos consecutivos.
* O Flamengo não perde para o Vasco há 32 meses (ou sete jogos). A última vitória vascaína aconteceu dia 22 de março de 2009, pelo Campeonato Carioca: Vasco 2 x 0, gols de Elton e Jéferson.
* O maior público registrado em uma partida entre Flamengo e Vasco na história do Campeonato Brasileiro aconteceu no dia 08 de maio de 1983, quando 121.353 torcedores pagaram para ver a segunda partida das quartas de final. O jogo terminou empatado por 1 a 1, gols de Elói, para o Vasco, e Zico, para o Fla, resultado que classificou o Flamengo para as semifinais da competição.

 ÚLTIMO CONFRONTO


O último clássico entre Vasco e Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão, terminou sem vencedor. No dia 28 de agosto, os rivais empataram em 0 a 0 no Engenhão. O Vasco jogou melhor e, com um a mais desde o fim do primeiro tempo, quando Welinton foi expulso, pressionou, mas não conseguiu abrir o placar. O jogo foi movimentado e teve um lance polêmico. Nos minutos finais, Léo Moura derrubou Bernardo na área em pênalti não anotado por Péricles Bassols, mesmo juiz deste domingo. No entanto, o personagem da partida foi Ricardo Gomes, que sofreu um AVC à beira do gramado e precisou ser retirado de ambulância no decorrer da partida. O treinador está em reta final de recuperação. [globoesporte.com]


Vídeo. Vasco precisa quebrar escritas para ser o campeão brasileiro de 2011


2 de dezembro de 2011

Vasco promete atuar como em 'último jogo da vida' neste domingo

Vasco promete atuar como em 'último jogo da vida' neste domingo
Alecsandro promete espírito de luta contra o Fla. Felipe fala em vitória no clássico e reza por derrota do Corinthians
Imagem: globo.com

Por mais que o título dependa de uma derrota do Corinthians para o Palmeiras, o Vasco precisa vencer o Flamengo neste domingo se quiser alcançar seu objetivo. Por isso, o grupo cruz-maltino garante que o foco estará totalmente no Engenhão quando entrar em campo neste domingo para disputar a última partida do ano. Segundo o atacante Alecsandro, a equipe disputará o clássico como se a vitória sobre o rival fosse o único resultado que interessa na rodada.

Imagem: globo.com
- Vamos entrar em campo como se fosse o último jogo das nossas vidas, e não apenas como se fosse o último jogo da temporada. Não podemos prever o resultado, mas também não queremos pensar em derrota. Mas com o espírito com que vamos jogar no domingo, temos tudo para sair muito felizes - disse.

Felipe, que volta ao Vasco após ser poupado do jogo contra o Universidad de Chile, na última quarta-feira, garantiu que a equipe enfrentará o Flamengo com o máximo de tranquilidade, apesar de ter apenas a vitória como interesse. O meia também lembrou a importância de disputar o clássico sem pensar no que vai acontecer ao mesmo tempo no Pacaembu.

- É importante jogarmos concentrados, com inteligência e sem afobação, mas indo para cima porque precisamos do resultado. Precisamos esquecer o que vai se passar em são Paulo, porque, caso contrário, não faremos nosso dever de casa. Vamos nos focar no Flamengo, buscar a vitória e rezar para comemorar o título - destacou.

Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

8 de junho de 2011

Ansiedade toma conta dos torcedores do Vasco em Curitiba

CURITIBA - A final da Copa do Brasil é em Curitiba, mas as ruas da cidade também têm as cores do Vasco. Os torcedores que chegaram nesta quarta-feira vestem a camisa do clube e aguardam ansiosamente o horário da decisão contra o Coritiba , às 21h50, no Couto Pereira.

No hotel onde o clube está hospedado, alguns torcedores, hospedados ou não, chegaram cedo para ver os jogadores. Mas só o goleiro Fernando Prass e o meia Felipe desceram para a recepção, tiraram fotos e deram autógrafos.

- Não durmo direito desde quarta-feira passada, quando comprei as passagens. Estou nervoso, mas confiante - disse Vitor Máximo, 18 anos, que viajou pela primeira vez para um jogo do Vasco.

À espera dos ídolos, gente de Fortaleza, Pernambuco, Rio e até Roraima, como o torcedor Wagner Araújo, que viajou mais de três mil quilômetros para ver o Vasco campeão.

- Devo ser o único torcedor do Vasco em Roraima - brincou.

Foguetório não atrapalha sono dos jogadores
A preocupação do Coritiba em evitar novos episódios de violência da sua torcida vai além do estádio. Na madrugada desta quarta-feira, um esquema de segurança montado pela polícia militar paranaense nos arredores do hotel onde o Vasco está hospedado conseguiu impedir que os jogadores do time carioca tivessem o sono incomodado pela torcida do Coxa na véspera da final.

Apesar da presença da polícia, os torcedores não desistiram de soltar fogos de artifício, na tentativa de manter os vascaínos acordados. Mas tiveram de se manter afastados da concentração do time carioca. Por volta de 1h da madrugada, começaram a soltar bombas do tipo cabeça-de-nego, e depois deram início ao foguetório, que durou até às 4h.

Na manhã desta quarta-feira, o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, contou que até foi possível ouvir os fogos, mas muito longe, e por isso os jogadores puderam dormir sem problema. Quem sofreu com o barulho da torcida do Coxa foram os moradores do quarteirão onde foram soltados os fogos, e os hóspedes de outros hoteis na região.

Ao contrário da véspera, quando choveu durante quase todo o dia, a quarta-feira começou com um belo dia de sol em Curitiba. Mas o frio permanece, e a previsão para a hora do jogo é de temperatura máxima de seis graus centígrados.

O Globo
Tatiana Furtado

25 de maio de 2011

Classificação heróica e de alto mérito: o Vasco vence o Avaí e é finalista da Copa do Brasil

Classificação heróica e de alto mérito: o Vasco é finalista da Copa do Brasil
Foto: Globoesporte

Foram 35 minutos arrasadores. O Vasco chegou aos 2 a 0 e poderia ter feito quatro ou cinco gols, tamanha a superioridade que demonstrou em campo, espelhada no número de excelentes oportunidades que criou neste período inicial. Mas a goleada nem foi necessária. Com os dois gols marcados no primeiro tempo, na Ressacada, frutos deste início alucinante, a caravela cruzmaltina já obrigava o Avaí a fazer três, para lhe roubar a vaga - algo que sequer esboçou. numa noite em que o time de Ricardo Gomes conquistou com amplos méritos e boa folga a sua classificação à final da Copa do Brasil, onde enfrentará o Coritiba, que derrotou o Ceará por 1 a 0, no Couto Pereira.

A exuberante exibição vascaína teve como principais protagonistas Felipe, Éder Luís, Alecsandro e Diego Souza (em sua melhor atuação desde que chegou a São Januário). Mas o time todo da Colina jogou bem. Exatamente o contrário do que aconteceu com o onze de Floripa. Pessimamente escalado por Silas (que tentou armar uma super-retranca, entrando com três zagueiros, um monte de jogadores no meio-campo e apenas um atacante), o Avaí ainda abusou dos passes errados e na única boa jogada de ataque - ainda no primeiro tempo, quando já perdia por 2 a 0), teve a má sorte de ver um chute do ótimo lateral-esquerdo Julinho beijar a trave, depois de bater Fernando Prass. Muito pouco para quem sonhava em chegar à decisão da Copa do Brasil.

Com coragem e talento, que lhe garantiram amplo domínio no primeiro tempo e controle das ações, no segundo, o Vasco revelou-se um merecidíssimo finalista. E se repetir a atuação dos primeiros 35 mintuos na Ressacada, tem tudo para ser campeão - apesar da excepcional fase do Coritiba.

A lamentar, na brilhante vitória em Floiranópolis, apenas as contusões de Éder Luís (que sentiu a coxa e dificlmente poderá jogar as finais) e Ramon (cujo caso não pareceu tão sério).

Seja como for, o Trem Bala chega embaladíssimo à última estação da linha. Como digno representante do futebol do Rio na primeira final nacional do ano.

Marquinhos reconhece superioridade do Vasco
Meia diz que Avaí foi desatento no início da partida e jogou pior que o adversário
Avaí foi inferior ao Vasco e se despediu da Copa do Brasil na semifinal - Foto: Jamira Furlani/AFC

O meia Marquinhos resumiu com poucas palavras a eliminação do Avaí na semifinal da Copa do Brasil. Para o ídolo da torcida avaiana, o Vasco foi superior, aproveitou a desatenção do seu time no começo do jogo e mereceu a vitória por 2 a 0, que o classificou para a decisão do torneio.

“Time de qualidade é assim, aproveita a desatenção nossa e faz os gols. Jogaram melhores que a gente”, analisou Marquinhos, que pode ter feito sua despedida do Avaí – ele tem proposta do Grêmio.

O lateral Romano concordou que o Avaí entrou em campo disperso e falhou muito na defesa. “A gente entrou disperso. Eles souberam aproveitar algumas falhas na nossa marcação. Mas o Avaí está de parabéns. Toda equipe está de parabéns pelo campeonato que fez, pela garra que teve”. [Redação FutebolSC.com]

18 de fevereiro de 2010

Vasco. Cabeça e coração, sem esquecer a técnica

Comissão técnica e diretoria conversam com os jogadores para evitar oba-oba. Diretoria alerta o elenco para evitar declarações polêmicas às vésperas da decisão da Taça Guanabara, no próximo domingo, no Maracanã. (Foto: Globoesporte.com)


Logo que terminou a semifinal da Taça Guanabara contra o Fluminense, os jogadores do Vasco, cientes de que não foram bem tecnicamente e taticamente, exaltaram a raça e o comprometimento do grupo. Para a final, ninguém quer mexer na cabeça e no coração. Mas todos esperam uma outra postura dentro de campo.

Para isso, a semana cheia de treinamentos tem sido muito bem aproveitada pelo técnico Vágner Mancini e pelo grupo vascaíno.

Após um treino tático, ontem foi a vez de Mancini comandar um coletivo em que a todo momento orientava o posicionamento dos jogadores. Um dos setores que mais escutou foi o meio de campo. O objetivo era aprimorar a saída de bola e a ligação com os laterais Élder Granja e Márcio Careca.

O outro motivo era começar a entrosar Rafael Carioca, que entrou no lugar de Nilton. O volante ainda está sem treinar por conta de dores no joelho direito. Sua presença no jogo do próximo domingo não foi descartada, mas ainda não está garantida pelo departamento médico.

Carlos Alberto participou de 50 minutos da atividade, mas sem calçar chuteira. No entanto, a presença do camisa 19 vascaíno é considerada certa no domingo.

Souza está muito satisfeito com os treinos que vem fazendo. O volante garante que a raça e a união mostradas pelo grupo não vão mudar nunca, mas realmente quer ver o time mais solto estava como nas primeiras rodadas da Taça Guanabara.

“Vontade nunca vai faltar. Contra o Fluminense jogamos assim, com a cabeça. Mas nem sempre isso vai ganhar sozinho. Precisamos corrigir o posicionamento e arrumar os últimos detalhes para diminuirmos a margem de erros”.

Família Coutinho 
Philippe Coutinho vai além. Durante os treinos, ele escuta as orientações de Vágner Mancini. Em casa, o treinamento continua. Sua família sempre grava as partidas e é prática comum sentar com o pai e com os irmãos para analisar a própria atuação. O objetivo é procurar ver o que fez de errado e corrigir para o próximo jogo.

“Contra o Fluminense não fiz o meu melhor jogo. Errei passes e bolas bobas. Já percebi que preciso me movimentar mais pelos lados do campo também. A semana está sendo muito boa para isso”, disse. (O Dia)

Garotos ansiosos para a primeira final pelo Vasco 

Todo garoto criado nas categorias de base do clube de coração sempre sonha com a primeira final pelos profissionais num Maracanã lotado. Essa emoção vai ser vivida por Souza e Philippe Coutinho. Apesar de terem participado do título da Série B do Brasileiro no ano passado, a dupla está ansiosa pela final da Taça Guanabara, já que se trata de fato de uma decisão, e não de uma competição por pontos corridos. A cabeça já está tão ligada no jogo de domingo que tanto Coutinho quanto Souza passaram a noite de ontem analisando a semifinal, já para poder perceber os pontos fortes e fracos do adversário. Tudo para chegar ao grande objetivo que é o título. “Cresci aqui vendo o Vasco vencer. Hoje faço parte disso, posso viver um Maraca lotado e tenho a chance de entrar para a história do Vasco”, afirmou o volante Souza.