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4 de junho de 2011
Confira as fotos do treino do Vasco, hoje pela manhã, em São Januário
30 de agosto de 2010
Com lesão na coxa, Felipe ficará cerca de 20 dias afastado
- O Felipe teve uma lesão de grau 1 no músculo posterior bíceps femural. É um problema que exige cuidado. Vai iniciar a fisioterapia agora e até voltar deve ficar cerca de 20 dias fora das atividades plenas - disse, por telefone, o médico Paulo César Andrade.
Sem Felipe, o Vasco enfrenta o Ceará no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Castelão. Além do camisa 6, PC Gusmão não poderá contar com o volante Nilton, que está suspenso. A boa notícia é o retorno de Romulo. O time da Colina está em décimo lugar no Brasileiro com 23 pontos.
GloboEsporte.com
30 de novembro de 2008
Vascão vence o Coxa, mas vitórias de Náutico e Figueirense complicam. Ainda dá!
O Vasco venceu, mas o sofrimento da torcida parece não ter fim. Mesmo com o triunfo por 2 a 0 sobre o Coritiba, neste domingo, no estádio Couto Pereira, o time carioca segue em situação crítica na luta contra o rebaixamento. Náutico e Figueirense, adversários diretos na luta contra a queda, também fizeram bonito e bateram Atlético-PR e Botafogo, respectivamente. Com isso, o Vasco vai precisar de uma combinação de resultados na última rodada para permanecer na Primeira Divisão.
Leandro Amaral fez os gols do Vasco. Mas o time saiu de campo escutando os gritos de "ão, ão, ão, Segunda Divisão" da torcida do Coxa. Com os resultados, a equipe carioca segue em 18º lugar na classificação, agora com 40 pontos.
Mas na última rodada, o Vasco terá que vencer o Vitória, em casa, e ainda torcer por tropeços de dois dos três rivais diretos. O Figueirense enfrenta o Internacional em casa. O Náutico vai até a Vila Belmiro encarar o Santos. E o Atlético-PR recebe o Flamengo, que luta por uma vaga na Libertadores, na Arena da Baixada. A Portuguesa e o Ipatinga já estão matematicamente rebaixados para a Série B.
O Coritiba encerra a participação no Brasileirão contra o Sport, na Ilha do Retiro. Todos os jogos acontecem no domingo, às 17h (horário de Brasília). O time paranaense caiu para o oitavo lugar, com 53 pontos.
Leandro Amaral coloca o Vasco na frente
Antes do jogo, Mateus ergueu os braços para o céu. Pedia uma ajuda divina. Mas foi justamente o meia que perdeu a primeira boa chance do Vasco. Aos sete minutos, Madson fez boa jogada e cruzou para Mateus. Mas o goleiro Vanderlei, com muita coragem, dividiu com o vascaíno e afastou o perigo. Em seguida, o Coxa que quase marcou. Arílton colocou entre as pernas de Vilson, driblou Jonílson e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave direita do goleiro Rafael. Que susto para os vascaínos. - Eles estão pressionando o árbitro para marcar o pênalti - disse Odvan no intervalo. Mais um gol de Leandro Amaral garante a vitória O Coritiba voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Carlinhos Paraíba e Ariel saíram para as entradas de Guarú e Jailson. Mas antes de a partida recomeçar, uma cena curiosa. O árbitro Alício Pena Júnior se dirigiu até a lateral do gramado para retirar um filhote de quero-quero e foi atacado pelos "pais" do passarinho. Bola rolando e o Vasco logo fez o segundo gol. Leandro Amaral tocou para Alex Teixeira, que tocou de cabeça e foi derrubado por Alê. Pênalti bem marcado pelo árbitro. Alguns torcedores ficaram de costas para o campo. Leandro Amaral cobrou bem, com força, no canto direito do goleiro Vanderlei. Vasco 2 a 0. Foi o 11º gol do atacante cruzmaltino no Campeonato Brasileiro. Mas a alegria cruzmaltina diminuiu quando o placar eletrônico mostrou que o Figueirense vencia o Botafogo, no Engenhão. Com o resultado, o Vasco voltava para a zona de rebaixamento. Aos nove minutos, o terceiro gol só não saiu por preciosismo de Leandro Amaral. Ele recebeu passe de Wagner Diniz e estava livre na pequena área. Mas tentou fazer o gol de letra. O goleiro Vanderlei defendeu. Renato Gáucho foi a loucura no banco de reservas reclamando com o atacante. Aos 21 minutos, o Coritiba voltou a assustar. Marlon tabelou com Keirrison e chutou da entrada da área para fora. O gol não saiu, mas a torcida comemorou. É que o alto-falante do estádio Couto Pereira anunciou o gol de empate do Náutico na partida com o Atlético-PR. O rival do Coxa também está na briga contra o rebaixamento. O resultado era ruim para o Vasco, que voltava a ficar atrás do time pernambucano. Em um dos camarotes do estádio Couto Pereira, o levantador Marcelinho, vascaíno de coração, vibrava com a vitória, mas sofria ao saber dos resultados da rodada. Edmundo ainda entrou nos minutos finais. Mas o jogo perdeu a emoção. A esperança permanece viva para a torcida do Vasco. Ficha técnica:
O Vasco começou a jogar com bastante velocidade e passou a surpreender a marcação do Coritiba. Aos 14 minutos, Mateus perdeu uma chance incrível. Leandro Amaral foi até a linha de fundo e tocou para trás. A bola ficou limpa para o meia, mas o chute saiu torto e foi para fora. Mas no minuto seguinte, o Vasco abriu o placar. O zagueiro Maurício escorregou ao dominar a bola. Alex Teixeira foi esperto, roubou a bola, driblou um marcador e chutou. Vanderlei espalmou nos pés de Leandro Amaral, que tocou para o fundo da rede. Vasco 1 a 0. Todos os jogadores se abraçaram, a torcida comemorava.
Quatro minutos depois, o Vasco desperdiçou uma ótima oportunidade de fazer o segundo gol. Em um contra-ataque rápido, Alex Teixeira partiu livre e tinha Madson e Leandro Amaral ao seu lado contra apenas um marcador. Mas o meia tocou errado e o time carioca perdia uma chance de ouro.
Aos 22 minutos, a resposta do Coritiba. Cobrança de escanteio, Maurício subiu livre e cabeceou. A bola passou muito perto e foi para fora. Naquele momento, o Atlético-PR marcava o primeiro gol contra o Náutico. O Vasco, então, saía da zona de rebaixamento. Pouco depois, um lance polêmico. Ariel e Odvan se agarraram na área. Lance normal. Mas o técnico Dorival Júnior reclamou muito com o árbitro Alício Pena Júnior.
No final do primeiro tempo, Leandro Amaral quase ampliou. Após cruzamento de Madson, o atacante cabeceou e o goleiro Vanderlei se esticou todo para espalmar para escanteio. E o Coxa novamente reclamou de um pênalti, agora de Odvan em Keirrison. Novamente nada aconteceu. Os vascaínos saíram irritados e foram reclamar com o árbitro do cai-cai dos atacantes do Coxa.CORITIBA 0 x 2 VASCO Vanderlei; Maurício, Rodrigo Mancha (Dinelson) e Felipe; Arílton, Alê, Marlos, Carlinhos Paraíba (Guarú) e Ricardinho; Ariel (Jailson) e Keirrison. Rafael; Odvan, André e Eduardo Luiz; Wagner Diniz, Jonílson, Mateus, Madson, Alex Teixeira (Leandro Bomfim) e Vilson (Johnny); Leandro Amaral (Edmundo) Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Renato Gaúcho. Gols: Leandro Amaral aos 15 minutos do primeiro tempo e aos 5 minutos do segundo tempo Cartões amarelos: Felipe, Arílton, Guarú (Coritiba); Vilson, Eduardo Luiz, André, MAteus (Vasco) Estádio: Couto Pereira. Data: 30/11/2008. Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG).Auxiliares: Altemir Hausmann (RS/Fifa) e Márcio Eustáquio S. Santiago (MG).
Fonte: globoesporte.com
/ futebol / brasileirão
29 de novembro de 2008
Renato pode lançar jogadores antes esquecidos contra o Coxa
Coritiba recebe o Vasco no Couto Pereira
"I believe in you...". A música de Celine Dion e Il Divo tocava por acaso nos alto-falantes de São Januário durante o treino do Vasco na sexta-feira. Mas a canção parecia traduzir muito bem o espírito do time para enfrentar o Coritiba, neste domingo, às 17h (horário de Brasília), no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Afinal, a letra mostra que ainda há esperança: "Só no caminho que você escolheu; Uma estrada inquieta sem volta; Um dia você achará sua luz novamente; Você não sabe, não deixe ir embora sua força. Eu acredito, eu acredito, eu acredito em você".
O time carioca está desesperado e precisa da vitória. Com 37 pontos, está a três do Náutico, o primeiro clube fora da zona do rebaixamento, e pode cair para a Série B até mesmo se empatar. Os pernambucanos enfrentam o Atlético-PR em casa. Já o Coritiba está tranqüilo, com 53 pontos e em sexto lugar, e faz a sua despedida da torcida na temporada.
O Vasco, que tem quatro títulos brasileiros, é um dos seis clubes que estão na lista dos grandes que nunca foram rebaixados. Flamengo, São Paulo, Santos, Cruzeiro e Inter são os outros.
Edmundo deve ficar no banco
Na sexta-feira, um grupo de torcedores foi até São Januário levar mensagens de apoio aos jogadores. Foram pensamentos positivos e frases de incentivo de pessoas de todo o país, de Manaus a Uberlândia-MG, relacionadas por uma comunidade de um site de relacionamento. A semana, aliás, foi assim. De apoio. Nada de protestos, críticas. Os torcedores fizeram a sua parte. Mas a diretoria e o técnico Renato Gaúcho pareciam não falar a mesma língua.
O comandante vascaíno não gostou nem um pouco de o vice jurídico Luiz Américo ter revelado que em seu contrato havia um bônus caso livrasse o clube do rebaixamento. E um culto evangélico no estacionamento de São Januário com a participação de Madson e Mateus também não agradou. O presidente Roberto Dinamite tentou minimizar, mas o fato gerou mal-estar no clube, tradicionalmente católico.
A fé, aliás, passou a fazer parte do dia-a-dia vascaíno. Odvan falou que acredita em milagres. Madson fez promessa. Assim como Roberto Dinamite, que vai doar quentinhas a crianças carentes se o Vasco não for rebaixado. Renato Gaúcho não revelou se fez promessas. Mas o treinador gosta de beijar a imagem de Nossa Senhora da Aparecida que fica em cima da mesa de entrevistas do clube.
- Minha mãe está pedindo por mim. Nossas horas tudo é válido e o que nos ajudar é sempre bem-vindo. Só a minha família sabe o que estou passando - disse o treinador.
Mudança na escalação
O Vasco vai entrar em campo com o zagueiro Vilson improvisado na ala esquerda. Renato Gaúcho resolveu barrar Edu Pina. Além disso, Edmundo deve permanecer no banco. Apesar de não confirmar a escalação, o treinador não escondeu a preferência por Alex Teixeira por considerar que o Animal rende mais no segundo tempo, quando os adversários estão mais cansados.
Renato Gaúcho não vai preparar nada diferente para a preleção momentos antes da partida. Mas vai lembrar a história gloriosa do Vasco e, principalmente, que é a última chance de manter o time com esperanças de ficar na Série A.
- Não é porque estamos nessa situação que a minha preleção vai mudar. Mas vou falar claramente para eles que faltam dois jogos. E a gente precisa vencer para seguir vivo na disputa. Ou todo o esforço foi sem sentido. Se vencermos, não importam os outros resultados, pois vamos para a última rodada ainda com chances de escapar do rebaixamento. Para nós, o jogo vale mais que uma final de Copa do Mundo. Não vejo a hora que acabe tudo isso. E espero que tenha um final feliz - disse o treinador.
Só que, ontem, o barril de pólvora explodiu. No auge do estresse, o técnico fez um desabafo diante da iminente queda do time para a Segunda Divisão. São 87% de risco de cair.
"Tudo o que eu poderia fazer desde que assumi o cargo, eu fiz. E não estou arrependido de nada, mas doido para acabar logo esse sofrimento. Nunca mais vou assumir outro clube na situação em que encontrei o Vasco", disse ele, que sempre criticou a preparação feita no início da temporada 2008.
Renato chegou a São Januário no dia 20 de setembro para substituir o demitido Tita e, desde então, sua vida tornou-se um inferno, com pressões de todos os lados.
"Quem está fora não sofre nem um terço do que a gente sofre aqui com esse ambiente pesado. Nunca passei por isso antes", garante, esquecendo-se de que já havia rebaixado o Fluminense, em 1996.
"Mas foi uma situação diferente. Eu era jogador, estava contundido e assumi o time para quebrar um galho faltando cinco, seis jogos. Tinha até virada de mesa. Hoje, não. Sou treinador".
Renato assumiu o Vasco em 17º lugar, na zona de rebaixamento, a 13 rodadas do fim do Brasileiro. Depois de 11 jogos, ele só conseguiu tirar o Vasco da zona da degola por uma rodada.
"Quem quebra a cabeça é o treinador, que não tem sossego, folga, nada. A cabeça fica a mil. Não durmo. Passo a noite acordado buscando soluções", revela.
Renato ainda acredita na salvação do time a duas rodadas do fim do Brasileiro, mas admite que os jogadores também estão no limite. Tanto que sequer deu um coletivo ao longo semana.
"Os jogadores estão psicologicamente abalados e com a musculatura cansada por ser fim de temporada. Fico preocupado que sofram lesões. Por isso, não dei coletivo. Eles já sabem como quero que o time jogue".
Renato Gaúcho tenta fazer a cabeça da torcida do Coritiba a torcer pelo Vasco, já que o Atlético-PR, maior rival do Coxa, também luta para não ser rebaixado. "Que ela pense bem porque deve ter sido muito sacaneada pela do Atlético-PR, quando o Coritiba foi rebaixado", lembrou ele.
Renato pode lançar jogadores antes esquecidos
Se depender do treino tático de ontem, Renato Gaúcho vai lançar no decisivo jogo de amanhã, contra o Coritiba, no Couto Pereira, dois jogadores que não atuam há mais de dois meses: os contestados zagueiros André e Vílson. André, de 1,83m, entra no lugar de Jorge Luiz, suspenso, e Vílson, de 1,89m, será improvisado na ala esquerda em lugar do barrado Edu Pina. "O Coritiba tem jogadores altos e o Vílson e o André são bons na bola aérea", acredita o técnico, preocupado principalmente com a boa estatura do artilheiro coritibano Keirrison. Enquanto o contestado Vílson deixou o clube ontem sem dar entrevistas, André avisou: "É minha hora de mostrar por que estou no Vasco", afirmou o zagueiro, de 29 anos.
27 de novembro de 2008
Pai de Keirrison faz apelo ao filho para não mandar o Vasco pra segunda divisão.
Seu Adir, que já enfrentou Roberto Dinamite na década de 80, é torcedor do Vasco, ameaçado de rebaixamento e rival do Coxa no domingo
27/11/2008 ( GloboEsporte.com)
- Se o Keirrison fizer dois e o Vasco marcar três ou quatro, ficarei feliz. Vou ligar para ele e pedir: 'Não mande meu Vasco a Segunda' (risos)! Vou brincar com ele sobre isso - brinca com a situação seu Adir, em entrevista por telefone ao site Globoesporte.com.
Seu Adir inclusive está pensando em ir a Curitiba assistir à partida. Perguntando sobre qual torcida iria escolher para ficar, mostrou-se dividido, mais uma vez em tom de brincadeira.
- Vou torcer para ele (Keirrison) disfarçado na torcida do Coritiba. Meu Vasco na Segunda não dá. Meu coração está doído. Ele vai dar risada com esta situação - conta.
Uma curiosidade marca a história de Seu Adir e o Vasco. Ex-jogador e segundo maior artilheiro da história do Operário-MS, ele já enfrentou o atual presidente cruzmaltino, Roberto Dinamite, em um amistoso na década de 80. No confronto entre a família Carneiro, de Keirrison, e ex-camisa 10 do Vasco, melhor para o dirigente vascaíno.
- Fiquei reparando o Dinamite cobrar um pênalti. Brinquei com o meu goleiro e avisei que ele poderia ter uma chance no Vasco caso defedesse a cobrança. No outro dia, só saiu o pezinho dele na foto. A bola foi para o outro lado - recorda Adir, em tom de admiração com o ídolo vascaíno.