5 de julho de 2008
Vídeo da posse de Roberto compromete Márcio Braga
6 de abril de 2008
Garra salva a honra do Vascão em clássico contra o maior rival
Garra salva a honra do Vascão em clássico contra o maior rival
globoesporte.com
O clássico entre Flamengo e Vasco era tão sem importância que até o técnico Joel Santana evitou ficar no banco. Mas o jogo surpreendeu e terminou em um emocionante empate por 2 a 2, na tarde deste domingo, no Maracanã.
Os reservas do Rubro-Negro - os titulares ficaram fora por causa do jogo de quarta, contra o Ciencieno, pela Taça Libertadores - abriram 2 a 0 em 12 minutos, com gols de Marcinho e Rodrigo Arroz. E o baile prosseguiu até meados da segunda etapa.
Mas, quando até Edmundo era vaiado, os titulares vascaínos reagiram e empataram, com gols de Alan Kardec e Jorge Luiz.
A igualdade deixa o Flamengo na segunda posição do Grupo A e o coloca para enfrentar o Botafogo nas semifinais da Taça Rio. O jogo será no domingo. Sábado será a vez de o Vasco medir força com o Fluminense.
Passeio rubro-negro
Os titulares vascaínos armaram uma "blitz" nos minutos iniciais. Edmundo e Jean incomodaram a zaga reserva do Flamengo. Mas, depois de um chute torto de Diego Tardelli, aos dez minutos, a bola desviou na zaga flamenguista e sobrou para Marcinho chutar de primeira e abrir o placar. Foi a senha para o jogo mudar de rumo.
Luizinho perdeu uma chance clara. Na cobrança de escanteio, MAxi cruzou e Rodrigo Arroz cabeceou sozinho para fazer o segundo, aos 12 minutos. Foi o primeiro gol dele no time profissional depois de 77 jogos. Para comemorar, recebeu tapas na cabeça dos companheiros.
No meio-campo do Flamengo, o jovem Aírton, de 18 anos, ganhou aplausos pela raça e pela eficácia nos desarmes. Aos 30 minutos, Marcelo Lomba cortou parcialmente um cruzamento e na sobra Edmundo perdeu a chance de diminuir dentro da área.
O Vasco pressionou até o fim da primeira etapa, esbarrou na própria incompetência e por pouco não sofreu o terceiro em jogada de Maxi. A incompetência vascaína foi tamanha que Antônio Lopes trocou Calisto por Alex Teixeira ainda na primeira etapa.
Reação vascaína
Nem parecia que eram os reservas do Flamengo em campo. Aos três minutos do segundo tempo, Diego Tardelli avançou, deu um drible desconcertante em um zagueiro, mas finalizou para fora. Logo depois, Kleberson arriscou de fora da área e quase surpreendeu Tiago. O goleiro salvou um chute de Marcinho aos 19, depois de bela jogada de Maxi.
A situação começpou a mudar quando Andrade substituiu o volante Aírton, cansado, pelo meia Vinícius Pacheco. Foi a senha para o time rubro-negro se encolher.
Irreconhecível, Edmundo errou tudo o que tentou e recebeu vaias. Aos 20 minutos, da marca de pênalti, recuou para Marcelo Lomba. Recebeu gritos irônicos de "Ah, é Edmundo" da torcida rubro-negra. Os vascaínos - coisa rara - xingaram o atacante.
Mas logo depois, aos 22 minutos, o atacante cruzou e Alan Kardec descontou. O gol incendiou os vascaínos. Edmundo, nervoso, discutiu com Marcelo Lomba e Thiago Sales.
Aos 32 minutos, Marcinho e Diego Tardelli tabelaram e o último chutou por cima, com perigo. O gol de empate do Vasco saiu aos 39. Após cobrança de escanteio, Jorge Luiz subiu sozinho e cabeceou no canto esquerdo. Tiago e Marcelo Lomba trabalharam depois e impediram um gol de cada lado.
17 de novembro de 2007
Vasco vence Flamengo em jogo tumultuado
O jogo, como se esperava, foi disputado com clima de muita rivalidade e provocação por parte das duas torcidas, que foram em bom número ao Ginásio Caio Martins, em Niterói. A partida teve belos lances por parte das duas equipes, e belas atuações de Marcelinho, do Flamengo, com 31 pontos, e Valtinho, do Vasco, com 15 pontos, oito assistências e oito rebotes.
Com muito equilíbrio em quadra, a partida ficou completamente indefinida até os últimos segundos do quarto período, quando, em um ataque do Flamengo, Marcelinho reclamou por achar ter recebido uma cotovelada. A arbitragem não acatou a reclamação do atleta rubro-negro, que continuou muito nervoso. No começo da prorrogação, o árbitro marcou uma falta técnica de Marcelinho, concedendo dois lances livres ao Vasco, convertidos por Valtinho, e posse de bola para o Vasco, para desespero dos flamenguistas.
Tumulto interrompe partida por dez minutos
Com as duas equipes muito nervosas, reclamando muito com a arbitragem e com a mesa de cronometragem, o Flamengo conseguiu empatar a partida no lance seguinte, com uma cesta de Marcelinho após dois lances livres perdidos por Wagner. Incentivados pela torcida presente ao Caio Martins, os jogadores do Flamengo marcaram quatro pontos seguidos, após uma falha de marcação dos vascaínos, abrindo 67 a 63.
O jogo teve de ser paralisado quando o cubano Amiel, do Flamengo, acertou uma bolada em Estevam após, segundo o jogador, ter sido agredido pelo pivô vascaíno, provocando uma confusão generalizada. A Polícia Militar teve de entrar na quadra para conter os jogadores, que estavam muito nervosos. Diante do cenário, os árbitros resolveram deixar a quadra e se isolaram nos vestiários.
- Na minha opinião, a culpa desta situação é da arbitragem e da Federação de Basquete do Rio de Janeiro. Quando eu fui falar com um dos árbitros, ele disse que nada podia fazer, porque o outro árbitro é que estava comandando. Foi armado o circo, e o resultado é este - disse o ala Marcelinho, do Flamengo, em entrevista à Rádio Manchete.
Após mais de dez minutos de paralização, os árbitros reuniram os dois técnicos (Paulo Chupeta, do Flamengo, e José Carlos Vidal, do Vasco) e pediram que os comandantes acalmassem seus atletas. Com 3m08s para o fim, a partida foi reiniciada sem a presença de Amiel, do Flamengo, e Cipriano, do Vasco, que foram expulsos por terem iniciado a briga.
Duda erra arremesso decisivo para o Fla
O Flamengo não conseguiu manter a vantagem, que caiu para um ponto (71 a 70) após uma cesta de três pontos do Vasco, feita por Valtinho. A diferença se manteve em um ponto para o Flamengo, quando, a 30 segundos do fim do jogo, Marcelinho errou um arremesso de dois pontos. No contra-ataque, o Vasco virou o placar com uma cesta de Fernando, a cinco segundos para o fim do jogo. Após o pedido de tempo do Flamengo, o rubro-negro tentou a cesta da vitória com Duda, sem sucesso. Após o jogo, uma bomba foi jogada no meio da torcida do Vasco, provocando uma pequena confusão. Não houve feridos.
O próximo jogo do Vasco acontece neste sábado, diante do Fluminense. Já o Flamengo vai ao norte do Estado do Rio, encarar o Campos, neste domingo, em Campos dos Goytacazes.
9 de agosto de 2007
O Vasco e os bichos
América: uma vaca com quatro pernas
Flamengo: uma vaca com três pernas
Fluminense: duas ovelhas e um porco
Botafogo: de galo pra cima
1923 - O VASCO CRIA O BICHO NO FUTEBOL
Nesse campeonato o Vasco instituiu uma forma criativa de pagamento aos seus jogadores. Nos mercados de secos e molhados da Saúde e da Rua do Russel, os portugueses tinham o hábito de apostar nas vitórias do Vasco.
Como quase sempre venciam, decidiram dividir o lucro com os jogadores. Contudo, os atletas não poderiam receber em dinheiro, já que eram amadores. Criou-se, então, uma tabela que rendia uma premiação de animal, de acordo com a importância do adversário que o Vasco vencia. O América, o campeão em 22, valia uma vaca com quatro pernas. O Flamengo, bicampeão em 20/21 era merecedor de uma vaca com três pernas. Uma vitória sobre o tricolor carioca era trocada por duas ovelhas e um porco. Vencer o Botafogo e outros times também rendiam algum animal, sempre de galo para cima.
Estava então criado o bicho, um tipo de premiação por bom resultado em um jogo e que viraria uma instituição no futebol brasileiro.
Fonte: Site Oficial do Clube de Regatas Vasco da Gama