Vasco: Prêmio de Big Brother pela Copa do Brasil

Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

São Januário está muito longe de ser parecido com o cenário da casa do Big Brother Brasil, mas a diretoria cruzmaltina está oferecendo um prêmio digno de reality show. Nada menos do que R$ 1 milhão foi oferecido aos jogadores pela conquista inédita da Copa do Brasil.

A quantia ainda pode ser aumentada, caso os dirigentes consigam com grandes beneméritos e torcedores ilustres mais R$ 500 mil para dar um incentivo maior ao grupo.

Além da premiação milionária, os dirigentes conseguiram deixar também os jogadores de bolsos cheios. Os salários de abril foram pagos aos atletas antes do confronto de quarta-feira diante do Corinthians. 

A comissão técnica deverá ter seus vencimentos quitados hoje, enquanto os funcionários devem receber até segunda-feira.

Apesar de o próximo jogo ser amanhã, contra o Paraná, pela Série B do Brasileiro, em Curitiba (PR), o apoiador Carlos Alberto admitiu que está difícil tirar a semifinal da Copa do Brasil da cabeça. "Esse é o jogo mais importante do ano. Não tem como não pensar nisso. Acredito que é hora de priorizar a Copa do Brasil", afirmou o camisa 19, que deverá ser poupado amanhã.

Carlos Alberto, cujo o empréstimo termina dia 30 de junho, reafirmou ontem seu desejo de ficar no clube, mandando um recado aos dirigentes do Werder Bremen, dono de seus direitos federativos. 

"Não me vejo fora do Vasco e exijo que minha vontade seja respeitada. O jogador tem que ter a liberdade para escolher onde quer trabalhar", disse.

Já que o pensamento é a Copa do Brasil, o técnico Dorival Júnior deverá escalar uma equipe de reservas diante do Paraná. 

Ontem, Dorival escalou o Vasco com: Fernando Prass, Paulinho (volante de origem, mas vai atuar na lateral), Leonardo, Titi e Pará; Mateus, Bruno Gallo, Enrico e Jeferson; Edgar e Fernandinho. (O Dia)

"Fiquei duas partidas fora devido a uma lesão e quero jogar para pegar ritmo de jogo" Rodrigo Pimpão atacante quer jogar amanhã pela Série B .

O Vasco e os bichos

América: uma vaca com quatro pernas
Flamengo: uma vaca com três pernas
Fluminense: duas ovelhas e um porco
Botafogo: de galo pra cima

1923 - O VASCO CRIA O BICHO NO FUTEBOL

Nesse campeonato o Vasco instituiu uma forma criativa de pagamento aos seus jogadores. Nos mercados de secos e molhados da Saúde e da Rua do Russel, os portugueses tinham o hábito de apostar nas vitórias do Vasco.

Como quase sempre venciam, decidiram dividir o lucro com os jogadores. Contudo, os atletas não poderiam receber em dinheiro, já que eram amadores. Criou-se, então, uma tabela que rendia uma premiação de animal, de acordo com a importância do adversário que o Vasco vencia. O América, o campeão em 22, valia uma vaca com quatro pernas. O Flamengo, bicampeão em 20/21 era merecedor de uma vaca com três pernas. Uma vitória sobre o tricolor carioca era trocada por duas ovelhas e um porco. Vencer o Botafogo e outros times também rendiam algum animal, sempre de galo para cima.

Estava então criado o bicho, um tipo de premiação por bom resultado em um jogo e que viraria uma instituição no futebol brasileiro.

Fonte: Site Oficial do Clube de Regatas Vasco da Gama