Gaúcho será o comandante do Vasco na partida contra o Palmeiras, quarta-feira, em São Januário |
Antes da atividade, Gaúcho e o diretor Daniel Freitas conversaram por cerca de 20 minutos com os jogadores. Quando a bola rolou, Juninho e Dedé foram os mais falantes. O técnico interino procurou passar confiança aos atletas para superar o momento difícil.
“O time é praticamente o que treinou. O mais importante é o resultado positivo para retomar o trabalho que vinha sendo bem feito. Tivemos uma conversa boa antes do treino. O fundamental é deixar os jogadores tranquilos. Temos que passar confiança para eles”, afirmou Gaúcho.
Ciente de que o clube deve anunciar Marcelo Oliveira, ex-Coritiba, até a próxima sexta-feira, Gaúcho mostrou-se preparado para cumprir a missão de um jogo só. “Sempre fui técnico. Cheguei ao Vasco há alguns anos atrás pelo pedido do presidente. Fui campeão nos Juniores e só quero cumprir esse jogo da melhor forma possível. O clube tem o seu critério e vai definir o melhor”, encerrou. (Uol)
Dunga e Marcelo Oliveira são os nomes preferidos de Roberto Dinamite
Diretoria da Colina marca uma reunião com o ex-técnico do Coritiba para esta quarta-feira |
O presidente do Gigante da Colina, Roberto Dinamite, preferiria Dunga, mas, no entanto, estaria em dúvida, assim como o restante da diretoria. O ex-técnico da Seleção Brasileira já defendeu o time vascaíno dentro das quatro linhas, conquistado o Campeonato Carioca de 1987. Com 48 anos, Dunga está desempregado desde 2010, quando comandou o Brasil na Copa do Mundo.
Marcelo Oliveira também é nome forte em São Januário. O diretor de futebol Daniel Freitas já afirmou que o ex-técnico do Coritiba “é interessante”. A baixa pedida salarial, comparando com a de Dunga, é um dos motivos que podem facilitar as negociações. No entanto, Oliveira teria dito que só gostaria de voltar a treinar uma equipe na próxima temporada.
“O Marcelo Oliveira é um treinador que se encaixa no perfil que nós estamos procurando. Além disso, por ele estar livre, torna-se melhor para negociar do que com um que esteja empregado em outro clube”, explicou Dinamite, que, antes, revelou que a diretoria cruz-maltina já recebeu mais de dez ofertas de pretendentes ao cargo técnico da equipe.
A ausência de um treinador renomado no Vasco deverá durar, pelo menos, até o final desta semana. Enquanto isto, o ex-zagueiro Gaúcho terá a missão de comandar interinamente os jogadores cruz-maltinos. “Eu sempre vivi o Vasco. Tenho amor pelo Vasco. Isso é o que eu posso dizer agora. É o princípio de tudo. Depois, iremos pensar no resto”, disse Gaúcho.
Gaúcho ainda revelou que irá conversar com Dinamite sobre o time. “Eu vou estar com o Roberto Dinamite antes do jogos. Nós vamos ver o que ele me diz. Estou aguardando as orientações”, disse o interino, que também pode ser substituído por Renato Gaúcho e Joel Santana, como apontaram rumores locais nesta terça. [Gazeta Press]
Segundo informações de fontes ligadas à diretoria, Marcelo Oliveira deverá ser confirmado como novo técnico doVasco. O treinador chega ao Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira para acertar sua contratação. A principio, o contrato será de um ano.
Ele já assistirá à partida contra o Palmeiras.
Caso o acerto se concretize, Marcelo deve ser apresentado na quinta-feira.
Goleada acende discussão interna de falta de comando no Vasco
Além da saída de Cristóvão Borges, derrota para o Bahia aumenta focos de insatisfação dentro da cúpula do futebol do clube
Roberto virou alvo de questionamentos no Vasco (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com) |
- Essa goleada foi a exposição absoluta do que se passa fora de campo. O técnico vira a bola da vez, é sempre o alvo principal. Mas será que deram ao Cristóvão a condição para ele trabalhar? - questionou uma pessoa que transita no dia a dia do Vasco.
Nomeado diretor de futebol após negociações com Newton Drummond, ex-Internacional, e Ocimar Bolicenho, ex-Santos, Daniel Freitas é visto como bem-intencionado e trabalhador, mas inexperiente e, ao mesmo tempo, sem ter a devida autonomia do presidente para trabalhar. A atuação do dirigente é constantemente questionada por conselheiros e dirigentes do Vasco, mas inicialmente não haveria a intenção de tirá-lo do cargo. Até porque existe a conclusão de que seu trabalho tem resultados positivos dentro das limitações do clube.
Algumas pessoas ligadas ao departamento de futebol também identificam que houve uma tentativa interna de minar o trabalho do técnico Cristóvão Borges, que não suportou o ambiente e pediu demissão nesta segunda-feira. Muitos enxergam, por exemplo, que a escalação pouco usual pela qual o treinador optou no último domingo foi um sintoma de sua insegurança em meio ao conturbado ambiente que vivia em São Januário.
- Estamos vivendo um momento mais delicado do que esses 4 a 0 - resumiu outra pessoa ligada ao departamento de futebol do Vasco.
Desde o fim da partida contra o Bahia, o vice-presidente geral, Antônio Peralta, foi o único integrante da diretoria a se pronunciar sobre o fato, garantindo que não haveria mudanças no comando da equipe, o que acabou acontecendo na segunda-feira, a pedido de Cristóvão. Normalmente, Peralta convive mais com a gestão das categorias de base. [globoesporte.com]