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25 de abril de 2010

O histórico título do super-supercampeonato do Vasco

RIO - Em junho de 1958, o Brasil conquistou a primeira Copa do Mundo, na Suécia, aumentando ainda mais a paixão nacional pelo futebol. Muitos dos craques da seleção jogavam nos clubes do Rio, o que deixou o Campeonato Estadual ainda mais charmoso. Mas ninguém imaginaria que a competição, que começou em julho, seria tão emocionante.
Em pé: Miguel, Paulinho de Almeida, Bellini, Écio, Orlando e Coronel / Agachados: Sabará, Almir, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga / Foto: Site oficial do Vasco


Depois dos dois turnos normais e 132 jogos, Vasco, Flamengo e Botafogo partiram para o Supercampeonato. Como cada um obteve uma vitória e uma derrota, um novo desempate teve que acontecer no chamado super-supercampeonato, que invadiu o ano de 1959 e, no dia 17 de janeiro, sagrou o Vasco campeão.

Na abertura do super-super, em 10 de janeiro, o Vasco venceu o Botafogo por 2 a 1, com Pinga marcando duas vezes e Quaretinha descontando. Quatro dias depois foi a vez de Botafogo e Flamengo se enfrentarem. O Rubro-Negro saiu na frente com Dida, mas o Alvinegro virou com dois gols de Quaretinha. Luiz Carlos deixou tudo igual e o 2 a 2 dava ao Vasco a possibilidade de apenas empatar o último jogo para ficar com a taça.

E, na noite de sábado, dia 17 de janeiro de 1959, o Maracanã recebeu 130 mil torcedores para ver Vasco x Flamengo. Roberto Pinto abriu o placar aos 13 minutos do 2º tempo. Babá deixou tudo igual para os rubro-negros aos 24, mas aquele super-super era mesmo do clube de São Januário.

VASCO 1 X 1 FLAMENGO
Data: 17 de janeiro de 1959

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Público: 130.901 torcedores

Gols: Roberto Pinto - Vasco (13' 2º tempo) e Babá - Flamengo (24' 2º tempo)

Árbitro: Eunápio Gouveia de Queiróz

Vasco: Miguel, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando, Coronel, Sabará, Almir, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga. Técnico: Gradim.

Flamengo: Fernando, Joubert, Pavão, Jadir, Dequinha, Jordan, Luis Carlos, Moacir, Henrique, Dida e Babá. Técnico: Fleitas Solich.

Os 10 maiores artilheiros da história do Vasco (contabilizados somente os gols feitos pelo Vasco)
1. Roberto Dinamite, 702
2. Romário, 322
3. Ademir, 301
4. Pinga, 250
5. Russinho, 225
6. Sabará, 165
7. Vavá, 150
8. Lelé, 147
9. Maneca, 137
10. Valdir, 135

Foto: Pinga, um dos maiores artilheiros do Vasco e supercampeão em 1958 /59

14 de março de 2010

Vasco versus Flamengo. Artilheiros em xeque

Rivais que não se encontram há quase um ano; dois gigantes enxergando na Taça Rio a última chance de disputar o título carioca; o primeiro clássico dos dois na Taça Rio. Há muitas razões para que o Flamengo x Vasco de hoje, às 19h30, no Maracanã, agrade ao torcedor. Mas outra faceta do jogo parece capaz de transformar o clássico num dos mais atraentes da temporada: em campo, Adriano e Dodô, cada um com suas razões, enxergam no duelo a chance de uma virada.

Flamengo e Vasco não se enfrentam desde 22 de março do ano passado. Na ocasião, o Vasco venceu por 2 a 0. Depois, jogou a Série B, o que adiou o reencontro.

Dodô vive crise técnica. Adriano, sai de uma crise pessoal, psicológica. O atacante do Vasco iniciou o ano dando a impressão de que seria o grande condutor do time. Os gols surgiam um atrás do outro. No entanto, após a derrota do time na final da Taça Guanabara coincidiu com o declínio do atacante.

Em três jogos do segundo turno, fez só um gol. Ouviu vaias da torcida e sabe que decidir um clássico contra o Flamengo pode trazer de volta o clima de lua de mel.
O inferno astral de Adriano começou após o jogo da Seleção Brasileira contra a Irlanda, há dez dias. Um desentendimento com a mulher deprimiu o jogador, que não jogou contra o Caracas, na Venezuela.

“Ter o Adriano bem é ótimo. Ele é experiente e sabe o quanto é importante para o grupo. É uma referência para este elenco. O Flamengo está motivado”, diz Andrade, referindo-se às cinco vitórias consecutivas do time pelo Carioca e pela Libertadores.

Diante de um Flamengo x Vasco que promete emoções, o técnico rubro-negro, Andrade, voltou no tempo. “Desde minha época de jogador, sempre foi o grande clássico do Rio. Tem sabor diferente. Estamos confiantes, mas eles certamente também se prepararam muito. Tivemos uma semana desgastante, viajamos para a Venezuela e jogamos. O Vasco ficou nos esperando”, alerta. (Agência Globo) 

"Dodô sabe que o momento é mais tático que técnico. Ele é um cara inteligente
e vai entender a escolha que eu fizer”
Vagner Mancini , técnico do Vasco

"Espero fazer uma boa partida, para sairmos com a vitória. Estou no grupo, estou motivado. O grupo está comigo”
Adriano , atacante do Flamengo

Dodô sofre em silêncio... 
Rio 

Dodô se despiu de todos os seus pecados ao entrar para a Igreja. Nos momentos de crise, costuma sofrer em silêncio, como em uma oração na qual pede a bênção e agradece pela volta ao futebol após quase dois anos de suspensão por doping. Contra vontade, teve que ficar distante dos campos. Como pode acontecer hoje.

Ao vestir o colete de reserva no treino do Vasco, foi posto de lado pelo técnico Vagner Mancini. Mesmo que inicie o clássico hoje como titular, o atacante entende que passará por uma nova provação e sabe que o Maracanã é o templo para conseguir a sua redenção.

A crise de Dodô é silenciosa, abafada pelas tentativas de evitar um estrondo nos bastidores de São Januário.

Temperamental, Dodô não gosta de ser reserva e já chutou um balde de água no vestiário do Fluminense quando foi sacado por Cuca em 2008.

“Ele mudou. É outra pessoa. Entende que é parte de um grupo”, disse uma pessoa ligada a Dodô.

Vagner Mancini já insinuou em outras partidas que ele poderia ficar de fora, como hoje. Mas sempre voltou atrás. “Ninguém gosta de ficar no banco. Eu não gostava. Dodô é inteligente e sabe que o momento é mais tático do que opção minha”, declarou o treinador. (Agência Globo) 

...e Adriano recupera alegria 
Rio 

Após uma semana de treinos intensos, Adriano encheu a Gávea de expectativa. Na sexta-feira, conversou com a presidente Patrícia Amorim e ouviu palavras de apoio. Sobre o rival de hoje, o Imperador fala com carinho de Carlos Alberto, com quem dividiu quarto no São Paulo. E vê similaridades em suas trajetórias.

“Ele também passou por uma transformação. Tem uma personalidade forte, como eu. É corajoso”, disse o atacante rubro-negro.

Adriano garante: o jogo com o Vasco é ideal para sua recuperação: “Claro que sim. Se eu for bem, vai me fazer muito bem”.

O atacante voltará a formar dupla com Vágner Love, que neste ano já marcou 12 gols em dez jogos. Motivo suficiente para Andrade acreditar que, seja qual for a formação do Vasco, que durante a semana treinou com dois e três zagueiros, o Flamengo não tem por que mudar sua forma de jogar.

“Temos uma forma de jogar e não costumo mudar de acordo com o adversário. Temos dois atacantes de alto nível e não tenho como abrir mão deles”, disse o técnico que não acredita que Adriano esteja motivado pelas polêmicas que atravessou. “Acho que não é o caso de esperar um Adriano mordido. Ele é um jogador importante e tem que administrar as críticas e os elogios”. (Agência Globo) 

28 de julho de 2009

Inspiração de sobra para fazer gols

Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Aos pés da estátua de Romário, um dos maiores artilheiros da história, sendo 164 gols somente no Vasco, o técnico Dorival Júnior reuniu o elenco ontem durante 40 minutos, em São Januário, para pedir aos jogadores mais atenção durante o jogo de hoje, às 21 horas, contra o Fortaleza, além de cobrar confiança e gana na hora de finalizar. O comandante cruzmaltino quer retomar a boa sequência, deixar a quinta posição da Série B do Brasileiro e voltar ao G-4.

Com Robinho barrado pelo técnico, o atacante Adriano diz que entendeu o recado e dividirá o setor com Carlos Alberto. Para o jogador, as duas chances claras de gols perdidas contra o Bahia, na derrota de 2 a 1, de virada, no sábado, já fazem parte do passado.

"Não sou diferente de ninguém. Sou atacante e em algumas oportunidades vou fazer o gol e, em outras, irei perder. Nos falta confiar mais em nós mesmos, saber que somos um grupo forte e temos condições de buscar a primeira colocação", comentou Adriano, que na conversa com Dorival olhou algumas vezes para a estátua.

"Romário faz parte da história do clube e é um jogador que dispensa comentário. Inspiração tem sim, claro. Sei bem o que ele fez pelo Vasco, mas também estou procurando fazer a minha história."

Para enfrentar o 16º colocado, com 14 pontos, o Vasco, com 23 e a cinco do líder Guarani, tem ainda a volta de Amaral no meio-campo, ao lado de Nilton, Souza e Alex Teixeira.

Insatisfeito com as duas últimas partidas de Robinho, Dorival também comentou a opção por Adriano: "Preciso de jogadores com regularidade. Mas não quer dizer que ele esteja ‘queimado’. É jovem, ainda está chegando e teve sua estreia antecipada."

Com a esperança de Adriano ter sido abençoado por Romário, Dorival confessa já ter citado o ídolo para o grupo. Ele espera que seu atacante faça um pouco do que já fez o Baixinho.

Lei da compensação
Após o clássico com o Palmeiras, jogadores do Corinthians relataram que o árbitro Leonardo Gaciba disse que compensaria o pênalti não marcado a favor do Vasco, na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians. O caso repercutiu em São Januário.

"Acredito em erro, não em má fé. Aquilo determinou muita coisa no nosso ano. Esperamos que árbitros sejam tão cobrados quanto atletas, dirigentes e técnicos", disse o diretor-executivo Rodrigo Caetano. (Agências O Dia e Globo)