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20 de fevereiro de 2010

Decisão. Lua de mel com o Vasco

Depois de dois anos obscuros, devido à suspensão por doping, Dodô tem novamente perspectivas brilhantes na carreira. Dentre os jogadores que disputam a final da Taça Guanabara, entre Vasco e Botafogo, amanhã, às 17 horas, no Maracanã, é um dos poucos que já viu sua face vitoriosa refletida no troféu.

Ao olhar no espelho, as lembranças trazem sentimentos confusos. Foi pelo Botafogo que Dodô conquistou o primeiro turno do Carioca, do qual viria a ser campeão e artilheiro em 2006. Foi pelo Vasco que ele fez três gols nos 6 a 0 aplicados há um mês diante do ex-time, que o destino insiste em pôr em seu caminho.

“O Botafogo não mudou muito em termos de jogadores. O que mudou foi o espírito. Estamos preocupados e cientes de que é preciso igualar na garra para que o Vasco possa prevalecer na técnica”.

Em qualquer lado que esteja, Dodô está sempre em defesa do bom futebol e dos lances de categoria. Revelado no São Paulo, chegou ao Botafogo em 2002 num período de decadência do clube e do futebol carioca.

Oito anos depois, com um vice-campeonato na Libertadores pelo Fluminense e as portas abertas para as glórias em São Januário, o atacante celebra a opção.

“Sei que há uma rivalidade com São Paulo, mas me sinto muito bem no Rio. Tenho um orgulho muito grande de ter passado por Botafogo e Fluminense e de estar agora no Vasco. Em times desse porte, a cobrança é sempre no limite”.

Ao contrário da fase em que a estrutura, os bons resultados e os talentos chegaram aos níveis mais baixos no Rio, Dodô vê novamente a qualidade tomar conta do grande palco do país, onde se eternizou com gols inesquecíveis.

No Maracanã, o tempo não passa. Aos 35 anos, Dodô conserva o prestígio e a técnica e a capacidade de se adaptar aos clubes por onde passa.

“Cada time tem seu jeito. No Vasco, fico até um pouco mais na frente, mas tenho companheiros que sabem jogar. O importante é casar com o time e poder ajudar”.

Enquanto não levantar a taça num brinde às tradições vascaínas, Dodô ainda vive uma espécie de noivado em São Januário. Pelos alto falantes do clube, o samba de Agepê (“deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro”) dava o clima durante o treino.

Experiente, Dodô sabe que laços duradouros não se estabelecem nos primeiros encontros. “Ainda temos muito a melhorar. Apesar de muito importante, a Taça Guanabara não é o título geral. Houve pouco tempo de trabalho, temos que ter paciência e ir tentando”. (Agência Globo)



Carlos Alberto está confirmado para decisão, assim como Leandro Guerreiro que foi liberado pelo tribunal e vai enfrentar o Vasco.

Carlos Alberto treina e garante força máxima 
Quem ainda estava preocupado relaxou. Carlos Alberto e Nilton participaram normalmente da atividade secreta comandada por Vágner Mancini. Com isso, o time que vai enfrentar o Botafogo está definido. Na segunda metade do treino, o capitão preferiu se poupar e deu continuidade ao tratamento intensivo que vem fazendo desde a última sexta-feira. Mesmo ciente de que Carlos Alberto não vai estar inteiro, Mancini nem pensa em não contar com o jogador. “Ele é fundamental. É um jogador dotado de uma visão diferenciada e que pode definir a partida em um lance. Eu conto com ele”, afirmou. Mas o Vasco ganhou um problema de última hora para a final. O atacante Rafael Coelho foi suspenso por sete jogos por conta de sua expulsão na vitória sobre o Macaé. 


Botafogo aceita ser 'zebra' e joga favoritismo da decisão para o Vasco

Antes da semifinal, dez em cada dez pessoas apontaram o Flamengo como favorito do jogo contra o Botafogo. O favorito perdeu. Neste domingo, novamente o Vasco posiciona-se como dono da casa de apostas na final da Taça Guanabara. Mas engana-se quem pensa que tal situação revolte os alvinegros.

O técnico Joel Santana é o primeiro a levantar o dedo, abrir o sorriso e jogar o favoritismo para o adversário:

- Continuamos com a nossa humildade. A velha sandália, de 30 anos, está furada. Eles não perderam ainda. E nós estamos nos armando.

Há motivos para apontar o time cruzmaltino como preferido. Logo na terceira rodada, aplicou uma goleada por 6 a 0 sobre o próprio Botafogo. Além disso, ainda não sofreu derrota em 2010 (cinco vitórias e dois empates), e tem jogadores decisivos como Dodô e Carlos Alberto. Este último, aliás, é velho conhecido de Joel. Assim como o Vasco.

- O Carlinhos (Carlos Alberto) é um garoto espetacular, me trouxe uma camisa do Porto. Tenho umas coisinhas boas no Vasco. Mercosul, Brasileiro... Telefona para lá que eles têm um histórico - disse o técnico, com bom humor.

Joel, no entanto, desconversou quando o assunto foi marcação individual sobre o apoiador vascaíno.

- Prefiro não comentar. Ele é ensaboado - disse, rindo, imitando o bordão da personagem de Arlete Salles na série Toma lá, dá cá.

Vasco e Botafogo decidem a Taça Guanabara a partir de 17h (de Brasília) deste domingo.
20/02/2010 - 13h39 ( - GloboEsporte.com)

18 de fevereiro de 2010

Vasco. Cabeça e coração, sem esquecer a técnica

Comissão técnica e diretoria conversam com os jogadores para evitar oba-oba. Diretoria alerta o elenco para evitar declarações polêmicas às vésperas da decisão da Taça Guanabara, no próximo domingo, no Maracanã. (Foto: Globoesporte.com)


Logo que terminou a semifinal da Taça Guanabara contra o Fluminense, os jogadores do Vasco, cientes de que não foram bem tecnicamente e taticamente, exaltaram a raça e o comprometimento do grupo. Para a final, ninguém quer mexer na cabeça e no coração. Mas todos esperam uma outra postura dentro de campo.

Para isso, a semana cheia de treinamentos tem sido muito bem aproveitada pelo técnico Vágner Mancini e pelo grupo vascaíno.

Após um treino tático, ontem foi a vez de Mancini comandar um coletivo em que a todo momento orientava o posicionamento dos jogadores. Um dos setores que mais escutou foi o meio de campo. O objetivo era aprimorar a saída de bola e a ligação com os laterais Élder Granja e Márcio Careca.

O outro motivo era começar a entrosar Rafael Carioca, que entrou no lugar de Nilton. O volante ainda está sem treinar por conta de dores no joelho direito. Sua presença no jogo do próximo domingo não foi descartada, mas ainda não está garantida pelo departamento médico.

Carlos Alberto participou de 50 minutos da atividade, mas sem calçar chuteira. No entanto, a presença do camisa 19 vascaíno é considerada certa no domingo.

Souza está muito satisfeito com os treinos que vem fazendo. O volante garante que a raça e a união mostradas pelo grupo não vão mudar nunca, mas realmente quer ver o time mais solto estava como nas primeiras rodadas da Taça Guanabara.

“Vontade nunca vai faltar. Contra o Fluminense jogamos assim, com a cabeça. Mas nem sempre isso vai ganhar sozinho. Precisamos corrigir o posicionamento e arrumar os últimos detalhes para diminuirmos a margem de erros”.

Família Coutinho 
Philippe Coutinho vai além. Durante os treinos, ele escuta as orientações de Vágner Mancini. Em casa, o treinamento continua. Sua família sempre grava as partidas e é prática comum sentar com o pai e com os irmãos para analisar a própria atuação. O objetivo é procurar ver o que fez de errado e corrigir para o próximo jogo.

“Contra o Fluminense não fiz o meu melhor jogo. Errei passes e bolas bobas. Já percebi que preciso me movimentar mais pelos lados do campo também. A semana está sendo muito boa para isso”, disse. (O Dia)

Garotos ansiosos para a primeira final pelo Vasco 

Todo garoto criado nas categorias de base do clube de coração sempre sonha com a primeira final pelos profissionais num Maracanã lotado. Essa emoção vai ser vivida por Souza e Philippe Coutinho. Apesar de terem participado do título da Série B do Brasileiro no ano passado, a dupla está ansiosa pela final da Taça Guanabara, já que se trata de fato de uma decisão, e não de uma competição por pontos corridos. A cabeça já está tão ligada no jogo de domingo que tanto Coutinho quanto Souza passaram a noite de ontem analisando a semifinal, já para poder perceber os pontos fortes e fracos do adversário. Tudo para chegar ao grande objetivo que é o título. “Cresci aqui vendo o Vasco vencer. Hoje faço parte disso, posso viver um Maraca lotado e tenho a chance de entrar para a história do Vasco”, afirmou o volante Souza. 

17 de fevereiro de 2010

Aniversariante do dia, Léo Gago não escapa da tradicional ovada

17/02/2010 -  ( Site oficial do Vasco)
Nesta quarta-feira (17/02), o volante Léo Gago completa 27 anos de idade. O paulista de Campinas chegou ao Vasco em dezembro do ano passado, já atuou em sete partidas oficiais e marcou dois gols neste Estadual. Muito perto do grande dia da decisão da Taça Guanabara, o vascaíno torce para fazer de seu sonho uma realidade.

- Sonho em poder dar uma volta olímpica aqui no Vasco e vamos trabalhar muito para conseguir. Sabemos que não vai ser fácil, mas vou procurar fazer do meu sonho uma realidade - comentou.

Por ser um dos mais animados na tradicional ovada, Léo Gago não teve dúvidas de que iria se sujar nesta quarta-feira.

- Hoje completo 27 anos de idade, o mesmo número de minha camisa e, se não tiver concentração hoje, devo sair com minha esposa Isabel para jantar. Já no treino, creio que não vou me livrar da ovada, porque estou sempre participando quando tem aniversariante e chegou o meu dia, isso faz parte - disse, antes do treinamento.

Léo Gago estava certo. Após o treino, o volante não conseguiu escapar da tradicional brincadeira feita pelos jogadores.