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22 de agosto de 2010

Vasco e Fluminense fazem clássico eletrizante e empatam em 2 a 2 no Maracanã com mais de 80 mil pessoas


Na última partida do Maracanã com todos os setores abertos antes do fechamento das cadeiras inferiores para as obras da Copa do Mundo de 2014, o público de 80.080 presentes, recorde do Campeonato Brasileiro, viu um duelo eletrizante. E o placar de 2 a 2, apesar de ser ruim para ambos na teoria, na prática dá continuidade à invencibilidade de 12 jogos do Flu e oito do Vasco. Para os tricolores marcaram Gum e Julio Cesar. Éder Luis e Fagner fizeram os gols dos vascaínos. Deco estreou entrando aos 30 minutos do segundo tempo e perdeu chance clara de gol.

- Tive uma oportunidade de gol e acabei perdendo. Paciência - disse Deco.

Pelo lado do Vasco, Felipe, que falhou no segundo gol do Flu, tentou explicar:

- Podia ter tirado de primeira, depois o Zé Roberto também poderia ter tirado. Tomamos dois gols em erros nossos - concluiu.

Com o resultado, o time das Laranjeiras chega aos 33 pontos, com dois de vantagem na liderança sobre o Corinthians, segundo colocado. Já a equipe de São Januário chega aos 21 pontos. Na próxima rodada, o Vasco tem pela frente o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi, enquanto o Flu enfrenta o Goiás no Serra Dourada.

O Fluminense começou com um ritmo forte e conseguiu abrir o placar logo aos 6 minutos quando Gum cabeceou, Fernando Prass espalmou e o mesmo Gum chutou à queima-roupa para fazer 1 a 0. A festa tricolor tomou conta do Maracanã, Conca teve uma boa chance, mas o Vasco não se intimidou e começou a criar oportunidades, chamando o torcedor para jogar junto.


O time de Paulo Cesar Gusmão aproveitou uma falha tática do Flu, que decidiu recuar. E passou a gostar da partida, aproveitando a velocidade de Éder Luis e a habilidade de Carlos Alberto, que incomodavam muito a zaga tricolor. Aos 28, faltou muito pouco para o Vasco empatar, mas Carlos Alberto desperdiçou na frente do gol. E, aos 36, a estrutura defensiva do Flu desmoronou com belo lançamento de Carlos Alberto que terminou com a batida de Éder Luis na saída de Fernando Henrique: 1 a 1.

O Flu voltou para a segunda etapa criando duas boas chances, mas foi o Vasco que conseguiu o gol. Logo aos 2 minutos, Carlos Alberto ganhou a dividida de Diguinho no meio-campo e lançou para Fágner aparecer na cara de Fernando Henrique e tocar para virar: 2 a 1.

Mas clássico é clássico e o Maracanã não perdoa erros. Felipe e Zé Roberto, experientes, não se deram conta disso aos 14 minutos. Tudo começou quando Felipe, dentro da área do Vasco, tentou sair driblando e foi desarmado por Emerson, que cruzou e Zé Roberto, em vez de aliviar o perigo, fez o domínio. Julio Cesar antecipou e bateu para deixar tudo igual: 2 a 2.

O placar igual também igualou as duas equipes em campo. Para tentar dar mais qualidade ao Flu, Muricy Ramalho lançou Deco aos 29 minutos. E quase deu certo aos 41, quando Julio Cesar cruzou rasteiro e Deco, sozinho na frente do gol, mandou por cima perdendo chance clara. Para deixar tudo realmente igual, Carlos Alberto quase marcou no último lance. Final: 2 a 2.

VASCO 2 X 2 FLUMINENSE
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA/RJ)

Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (FIFA/RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)

Renda/público: 66.757 pagantes. 80.080 presentes. Renda: R$ 1.784.395,00

Cartões amarelos: Fernando, Zé Roberto, Carlinhos (VAS); Leandro Euzébio, Emerson (FLU)

Gols: Gum, 6'/1ºT (0-1); Éder Luís, 37'/1ºT (1-1); Fágner, 2'/2ºT (2-1); Julio Cesar, 14'/2ºT (2-2)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Fernando e Carlos Alberto; Nilton, Rafael Carioca, Rômulo (Alan, 24'/2ºT) e Felipe (Carlinhos, 20'/2°T); Zé Roberto e Éder Luís. Técnico: PC Gusmão.

FLUMINENSE: Fernando Henrique; Leandro Euzébio, Gum e André Luis; Mariano, Diguinho (Deco, 29'/2ºT), Diogo, Conca e Julio Cesar; Emerson e Washington (Fernando Bob, 38'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

O Globo

11 de agosto de 2010

Vasco: um visitante bonzinho

Disputadas 13 rodadas do Brasileirão, o Vasco é um dos sete times que ainda não venceram fora de casa. Nos sete jogos realizados, foram quatro empates e três derrotas. Conquistar pelo menos um ponto longe de São Januário não é considerado um resultado ruim, mas, como os jogadores deixam claro que o objetivo é brigar na parte de cima da tabela, chegou a hora de acabar com essa incômoda estatística. Domingo, o adversário é o Grêmio Prudente, 14º colocado.

Dos seis jogos no Prudentão, a equipe paulista só perdeu um, mas o momento atual não é dos melhores.

Com os pés no chão, o grupo vascaíno não se assusta com os números do Prudente em casa e também não vê o adversário como ideal para quebrar a escrita por causa da posição no Brasileirão. A única promessa é manter a garra dos últimos jogos e fazer de tudo para sair com três pontos.

“Independente do adversário, vencer fora de casa é sempre importante. Ainda não conseguimos, mas vamos fazer de tudo”, afirmou Fagner.

O técnico PC Gusmão não se ilude com a posição do Prudente na tabela. Para ele, o time faz um bom campeonato e vai vender muita dificuldade no jogo de domingo. “É difícil jogar naquele estádio. Vamos estudar muito durante a semana para chegarmos preparados. Estamos a quatro pontos do G-4 e, por isso, duas vitórias seguidas no campeonato são fundamentais para nós”. (O Dia)

8 de agosto de 2010

Na raça Vascão despacha o Vitória

Carlos Alberto é expulso, mas Vasco suporta a pressão do Vitória e vence

Time carioca joga todo o segundo tempo com um a menos, mas consegue conquistar a vitória. Zé Roberto fez o único gol da partida em São Januário

foto: Marcelo Sadio/ Divulgação Vasco da Gama
Vasco x Vitória
Zé Roberto sai para comemorar o único gol do jogo da vitória do Vasco neste domingo
Capitão do time, Carlos Alberto perdeu a cabeça. Foi expulso no final do primeiro tempo após reclamar do árbitro Wallace Valente em um lance bobo. Mas com muita raça, vontade e também a velha cera, o Vasco conseguiu suportar a pressão do Vitória e segurar a vantagem que havia conquistado antes de ficar com um jogador a menos em campo. Zé Roberto foi o autor do único gol da partida neste domingo, em São Januário, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro: Vasco 1 a 0 Vitória.

A partida marcou a volta de Felipe a São Januário. O meia, enquanto teve fôlego, se destacou e animou os torcedores. Com o resultado, o Vasco pulou para a 11ª posição na classificação com 17 pontos. Já o Vitória caiu para o 16º lugar e se aproximou da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o time carioca vai encarar o Grêmio Prudente, no domingo, às 16h, no Prudentão. Já o Vitória pega o Santos, no Barradão, para reviver a final da Copa do Brasil. O duelo em Salvador vai acontecer às 18h30.

Zé Roberto abre o placar, e Carlos Alberto é expulso

Com Felipe, Zé Roberto e Carlos Alberto começando pela primeira vez uma partida juntos, o Vasco começou pressionando. Aos sete minutos, Felipe foi derrubado na entrada da área. Carlos Alberto arrumou com carinho e cobrou. A bola explodiu no travessão e quicou perto da linha. Lee ficou só olhando e torcendo.

O Vitória entrou em campo com três desfalques. O goleiro Viáfara, com uma luxação em um dos dedos da mão direita, e o lateral Nino, com uma lesão na coxa direita, foram vetados pelo departamento médico. Já o experiente meia Ramon foi poupado. Mesmo assim, o time baiano estava bem organizado em campo e conseguia ficar bastante com a posse de bola. Mas faltava pontaria. E os chutes saiam sem direção.

 O gol vascaíno saiu aos 22 minutos. A jogada começou com Carlos Alberto na direita, que tocou para Felipe no meio. O meia limpou a marcação e rolou para Rafael Carioca. De primeira, ele passou para Max, que chegava na lateral esquerda. O cruzamento foi rasteiro para Zé Roberto, que chegou pelo meio da área para completar para o gol sem chance para Lee. Um lindo gol. Com a assinatura da trinca de ases da Colina. Vasco 1 a 0. Foi o primeiro gol de Zé Roberto com a camisa cruzmaltina.

No lance de mais perigo do Vitória no primeiro tempo, Soares cruzou para a área e Schwenck completou para as redes... mas pelo lado de fora. Fernando Prass estava em cima da jogada.

No último minuto do primeiro tempo, em um lance bobo na lateral, Carlos Alberto perdeu a cabeça. O meia estava irritado com a marcação que vinha sofrendo e reclamou com o árbitro Wallace Valente, que não gostou do que ouviu e puniu o jogador com o cartão amarelo. Mas aí o capitão cruzmaltino foi irônico e resolveu bater palmas para o árbitro, que na hora puxou o cartão vermelho e expulsou o camisa 19. De cara fechada, Carlos Alberto deixou o gramado mudo e sem falar sobre o lance.



Ataque x defesa

Com um jogador a mais em campo, o técnico Ricardo Silva resolveu partir para o ataque. E o Vitória voltou para o segundo tempo com duas mudanças. Renato e Henrique entraram no time baiano nos lugares de Elkeson e Bida. Já o Vasco retornou com a mesma escalação. Paulo César Gusmão resolveu deixar Zé Roberto sozinho na frente com Felipe tentando a aproximação com o ataque.

O Vasco recuou e passou a tentar explorar o contra-ataque. Aos sete minutos, o time carioca quase fez o segundo. Rômulo arriscou de longe e a bola foi no ângulo direito. O goleiro Lee se esticou todo para fazer uma difícil defesa e evitar o gol.

Mas o Vitória partiu para o sufoco. E chegava com perigo. Porém pecava ao não conseguir finalizar e sempre tentar um toque a mais. O Vasco não tinha saída de bola e exagerava com os chutões sem direção para tirar a bola do campo de defesa. Aos 18 minutos, Felipe pediu para ser substituído. Estava cansado. Éder Luis entrou no time. Cinco minutos depois, Zé Roberto fez o mesmo. E Fumagalli foi para a partida.

O Vitória teve duas ótimas oportunidades em cobranças de falta na entrada da área. Na primeira, a cobrança de Egídio ficou na barreira. Na segunda, Renato chutou a bola passou por cima do travessão.

A torcida vascaína procurava ajudar o time e vibrava com todo chutão para frente e roubada de bola. Enquanto isso, os gandulas de São Januário passaram a esconder as bolas para tentar ganhar tempo. O atacante Schwenck chegou a se estranhar com um deles.

Com raça, o Vasco se defendeu de todas as formas. E o Vitória insistia nos cruzamentos para a área. Fernando Prass só precisou trabalhar em um chute rasteiro de Henrique. No fim, faltou objetividade ao Vitória. E o resultado foi comemorado como um título pelos jogadores vascaínos.

VASCO 1 x 0 VITÓRIA

Fernando Prass, Fágner, Dedé, Fernando e Max (Jumar); Nilton, Rafael
Carioca, Rômulo e Felipe (Éder Luis); Zé Roberto (Fumagalli) e Carlos
Alberto

Lee; Jonas, Wallace (Renan Oliveira), Anderson Martins e Egídio;
Vanderson, Ricardo Conceição, Elkeson (Renato) e Bida (Henrique);
Soares e Schwenck.

Técnico: Paulo César Gusmão

Técnico:  Ricardo Silva

Gol: Zé Roberto aos 23 minutos do primeiro tempo;

Cartões amarelos: Lee, Soares, Wallace, Egídio, Henrique, Schwenck (Vitória); Carlos Alberto, Dedé (Vasco)
Cartão vermelho: Carlos Alberto (Vasco);

Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Márcio Eustáquio Sousa Santiago (MG-Fifa) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ). Público: 14.062 pagantes / 16.885 presentes. Renda: R$ 313.995,00

25 de julho de 2010

Paredão. Vascão foge da zona da degola

Sem poder escalar as estrelas do time por problemas burocráticos, o Vasco contou com a força da torcida e das jovens promessas da equipe. E ambos deram o resultado esperado ontem à noite, em São Januário, ao vencerem o Atlético-GO por 2 a 0. Com o resultado, o time do técnico Paulo César Gusmão deixou a zona de rebaixamento, soma 13 pontos e, até o momento, ocupa o 12º lugar no Brasileiro.

A vitória e a fuga da zona da degola dão moral ao time, que enfrentará no próximo domingo o Flamengo, no Maracanã. Provavelmente já com Felipe, Zé Roberto e Carlos Alberto. “Agora a gente sai dessa zona e tem uma semana tranquila para pegar o Flamengo. Foi uma boa vitória”, disse Fumagalli, que fez um gol.

A torcida vascaína deve ter ficado preocupada com o início da partida. O time carioca mostrava alguma habilidade pelos pés de Jonathan e de Rômulo, teve mais posse de bola no primeiro tempo, mas não chegava ao gol do Atlético-GO com tanta facilidade.

Aos 25 minutos, um lance para acordar a torcida de ambos os times. Robston cobrou falta no travessão de Prass.

O Vasco, que pouco ameaçava e insistia em bolas alçadas, mudou de estratégia e deu certo. Aos 33, o jovem Jonathan iniciou a jogada e tocou para Rômulo. O meia deu para Nílton, na intermediária, que soltou uma bomba de longe. O goleiro Márcio falhou: 1 a 0.

No segundo tempo, novo susto. Logo aos dois minutos, Pedro Paulo acertou outra bola dos goianos no travessão. Mas, aos nove, Jonathan apareceu novamente. O atacante driblou e cruzou para a área. Nilton furou, mas Fumagalli não e fez 2 a 0.

Depois disso, o Vasco tentou segurar o resultado. Mas ainda teve um pênalti de Titi aos 26, que Prass defendeu na cobrança de Robston. (Agência Globo)


"Agora começamos a disputar outro campeonato. É hora de ver quantos pontos faltam para chegarmos nos líderes do Brasileiro”
Fernando Prass , Goleiro do Vasco

17 de julho de 2010

Vasco se recupera, bate Atlético-PR e obtém 1ª vitória com PC Gusmão

Time cruzmaltino ganha por 3 a 1 em São Januário e complica o time rubro-negro, que teve dois jogadores expulsos; mesmo com triunfo, Vasco continua na zona de rebaixamento do Brasileirão


Léo Gago (centro) comemora o terceiro gol do Vasco sobre o Atlético-PR

O Vasco venceu o Atlético-PR por 3 a 1, neste sábado, em São Januário, e se recuperou noCampeonato Brasileiro. Os cruzmaltinos contaram com o nervosismo dos paranaenses, que ficaram com nove jogadores ainda no primeiro, para conquistar a primeira vitória na competição sob o comando do técnico PC Gusmão.

Se antes da pausa para a Copa do Mundo oVasco estava em má situação e aparentando não ter forças para reagir, o reinício do Brasileirão mostrou o oposto. Em dois jogos, a equipe carioca já soma quatro pontos, já que, na última quarta-feira, havia empatado sem gols com o Goiás no estádio Serra Dourada. Antes de bater o Atlético-PR, o Vasco vinha de uma sequência de quatro partidas sem triunfar.

Na partida, dois jogadores marcaram seus primeiros gols pelo Vasco, casos do garoto Jonathan e do atacante Nunes. O volante Léo Gago completou para os cariocas. Bruno Mineiro descontou para os paranaenses. Com o resultado, os cruzmaltinos passaram o adversário na classificação e chegaram a nove pontos, na 18ª colocação. O Atlético-PR está uma posição a menos, com sete e pode terminar a rodada na lanterna.

A partida começou equilibrada, mas com o Vasco tendo a primeira boa chance aos cinco minutos. Fumagalli lançou o volante Nílton na área. O vascaíno tentou encobrir o goleiro Neto com uma cabeçada, mas acabou colocando a bola por cima do travessão. A resposta do Atlético-PR veio três minutos depois. Paulo Baier avançou sozinho e arriscou de fora da parea. Só que mandou longe do gol de Fernando Prass.

Aos poucos, os paranaenses foram tendo o domínio da posse de bola. O Vasco dava espaço e deixava o Atlético-PR chegar perto do gol. Para impedir os chutes com perigo, os cariocas começaram a apelar para as faltas. No entanto, quando os visitantes eram melhores, os donos da casa abriram o placar. O atacante Jonathan foi lançado na entrada da área e, sozinho, chutou para abrir o placar aos 19 minutos. A bola quicou e enganou Neto, que nada pode fazer.


O gol animou os vascaínos, que passaram a dominar o jogo e ter mais facilidade para atacar. Atrás no placar, o Atlético-PR teve que abrir mais e começou a dar espaço para os cruzmaltinos. Com isso, o Vasco chegou ao segundo gol após o zagueiro Eli Sabiá fazer pênalti em Jonathan. O atacante Nunes cobrou com categoria aos 25 minutos minutos para ampliar o placar em Januário.

O segundo gol do Vasco fez os jogadores paranaenses ficarem nervosos. O goleiro Neto deixou uma bola fácil escapar, mas contou com sorte de não ter nenhum vascaíno por perto. Para piorar, aos 30 minutos, o volante Chico fez falta violenta em Rômulo e recebeu o cartão vermelho diretamente pelo árbitro deixando o Atlético-PR com um homem a menos.

A situação dos visitantes ficou complicada seis minutos depois. O zagueiro Eli Sabiá, que já tinha cartão amarelo, reclamou com o árbitro de uma marcação e recebeu o segundo amarelo. Com isso, também foi expulso e deixou o Atlético-PR com nove jogadores em campo.

Com a partida nas mãos, o Vasco passou a tocar a bola e buscar o gol com traquilidade. Aos 39 minutos, o lateral-esquerdo Carlinhos chutou com efeito e obrigou o goleiro Neto a fazer grande defesa e impedir o terceiro. Dois minutos depois, Nílton arriscou de longe e Neto espalmou para tirar o perigo. No entanto, mesmo com dois a menos, o Atlético-PR conseguiu diminuir aos 47 minutos. Após cobrança de escanteio, Nílton furou e a bola sobrou para Bruno Mineiro finalizar para o gol no que foi o último lance da etapa inicial.

O segundo tempo começou com o Vasco tendo a posse de bola. Logo aos três minutos, o volante Léo Gago chutou de fora da área. A bola bateu no travessão e foi para fora. O lance animou os donos da casa, que seguiram pressionando o Atlético-PR. Os paranaenses apenas se defendiam tentando impedir a ampliação do placar. Com isso, os cariocas passaram a buscar mais os chutes de fora da área.

Somente aos 14 minutos, o Vasco voltou a chegar com perigo. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Fumagalli, que colocou no canto, mas o goleiro Neto fez grande defesa. De tanto insistir, os cruzmaltinos chegaram ao terceiro aos 17 minutos. Léo Gago arriscou de fora de área e acertou o canto direito de Neto, que não conseguiu chegar na bola.

A partida permaneceu a mesma, com o Vasco pressionando em busca do gol e o Atlético-PRsomente se defendendo. Os cariocas tiveram outra boa chance aos 29 minutos quando Jonathan fez grande jogada individual e chutou cruzado. No entanto, a zaga paranaense tirou em cima da linha o que seria o querto gol cruzmaltino.

Com o jogo sob controle, o Vasco foi diminuindo o ritmo e passou a tocar mais a bola no campo de ataque. Já o Atlético-PR, temendo sair de São Januário com uma goleada na mala, limitou-se a defender e em nenhum momento incomodou o goleiro Fernando Prass. Assim, as duas equipes apenas esperaram o árbitro dar o apito final.

FICHA TÉCNICA 
VASCO-RJ 3 X 1 Atlético-PR 

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 17 de julho de 2010 (Sábado) 
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Árbitro: Nielson Dias (PE) 
Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Jossemmar Moutinho (PE) 
Renda: R$ 72.930,00 
Público: 4.530 pagantes 
Cartões amarelos: Fumagalli (Vasco); Rhodolfo (Atlético-PR) 
Cartões vermelhos: Chico e Eli Sabiá (Atlético-PR) 

Gols: VASCO: Jonathan, aos 19min do primeiro tempo; Nunes, aos 25min do primeiro tempo; Léo Gago, aos 17min do segundo tempo; ATLÉTICO-PR: Bruno Mineiro, aos 47min do primeiro tempo 

VASCO: Fernando Prass, Fágner, Dedé, Titi e Carlinhos; Rafael Carioca, Nilton (Léo Gago), Rômulo e Fumagalli (Allan); Jonathan e Nunes (Bruno Paulo) 
Técnico: Paulo César Gusmão 

ATLÉTICO-PR: Neto; Leandro, Rhodolfo e Eli Sabiá; Wagner Diniz, Chico, Fransérgio, Paulo Baier (Deivid) e Paulinho; Branquinho (Maikon Leite) (Bruno Costa) e Bruno Mineiro 
Técnico: Paulo César Carpegiani


Fonte: Abril

15 de julho de 2010

Vasco. Empate graças a Fernando Prass

Na estreia oficial de Paulo César Gusmão como seu novo técnico, o Vasco pelo menos não perdeu fora de casa neste Brasileirão. Empatou em 0 a 0 com o Goiás, no Serra Dourada, pela oitava rodada. Entretanto, os vascaínos continuam na zona de rebaixamento, com seis pontos, em 19º lugar. Sábado, recebe o Atlético-PR, em São Januário.

A equipe vascaína se mostrava confusa no primeiro tempo. Quando tinha a bola, errava muitos passes e não penetrava na defesa alviverde. Sem bola, o meio-campo só parava o time goiano à base de faltas, em especial sobre Hugo e Bernardo.

O destaque vascaíno foi o goleiro Fernando Prass, que fez belas defesas em chutes de Hugo, aos cinco minutos, de Bernardo, aos 28, e de Ernando, aos 38.

O Vasco atuava no contra-ataque, com a boa movimentação de Jonathan e a garra de Nunes, na frente. Fagner ia bem no apoio, mas o meio-campo não era ágil o suficiente para municiar o ataque.

No intervalo, o Vasco, que trocara Ernani (lesionado) por Carlinhos no primeiro tempo, voltou com o apoiador Allan em lugar de Jeferson. Assim, tinha Carlinhos, Allan, Rômulo e Jonathan, todos do time campeão carioca júnior.

Logo com dez segundos da segunda etapa, Bernardo bateu Dedé na corrida mas chutou para fora. Aos sete, o árbitro Leandro Vuaden deixou de marcar pênalti de Titi em Bernardo.

O Vasco levou perigo algumas vezes com a dupla Nunes e Jonathan, mas quem quase fez o gol foi o Goiás, aos 44 minutos, quando o zagueiro Dedé tentou salvar, mas a bola bateu no travessão, na última chance do jogo para alívio dos cruzmaltinos. (Agência Globo)

Vasco busca zagueiro 'importado' para a sequência do Brasileirão
Diretoria negocia com o uruguaio Scotti, que defendeu a Celeste na Copa do Mundo, e com o brasileiro Jadson Vieira, que jamais atuou no país



Andrés Scotti uruguaiAndrés Scotti segue nos planos do Vasco para o
restante do Brasileiro (Foto: agência Getty Images)
A diretoria do Vasco quer acertar a contratação de dois zagueiros para a sequência do Campeonato Brasileiro. Os favoritos da cúpula cruzmaltina são o uruguaio Andres Scotti, do Colo Colo e que disputou a última Copa do Mundo pela Celeste, e Jadson Vieira, do Lanus, da Argentina. A expectativa é que ocorra o acerto com pelo menos um deles nas próximas semanas.
A negociação de Scotti é considerada a mais complicada. A intenção dos representantes do jogador é que o Vasco pague uma quantia no ato do acerto. O valor giraria em torno de US$ 500 mil (cerca de R$ 885 mil), valor considerado alto pela cúpula cruzmaltina. Aos 34 anos, o zagueiro foi reserva da seleção uruguaia na África do Sul.
Já o acerto com Jadson Vieira, de 28 anos, é mais simples. O jogador nasceu em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, mas nunca atuou no futebol brasileiro. Bicampeão uruguaio atuando pelo Danúbio, atualmente ele defende o Lanus. O maior empecilho para o acerto é justamente a liberação dos argentinos.
A diretoria do Vasco confirmou que está conversando com os dois jogadores para a sequência da temporada. Com o retorno do diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, ao Rio de Janeiro, a expectativa é que as negociações avancem nos próximos dias.
O Vasco esteve bem próximo de anunciar a contratação de outro zagueiro de seleção. Tratava-se de Antolin Alcaraz, de 27 anos, que defendeu o Paraguai na África do Sul. Porém, o Wigan, da Inglaterra, apareceu com uma oferta superior e ficou com o jogador. (globoesporte.com)

23 de maio de 2010

Na estreia de Roth, Vasco joga bem, mas cai diante do Avaí na Ressacada

O Vasco apresentou melhoras, criou muitas oportunidades, mas ainda não foi dessa vez que conquistou a primeira vitória no Brasileirão. Na estreia de Celso Roth, o time de São Januário viajou até Florianópolis e foi derrotado pelo Avaí, por 2 a 0, na Ressacada, pela terceira rodada da competição.

Jogando com inteligência, contado com um goleiro inspirado e a péssima pontaria do principal atacante adversário, os catarinenses souberam aproveitar as poucas oportunidades no ataque e fizeram o placar com gols de Roberto e Róbson. O resultado coloca a equipe na segunda colocação, com sete pontos. Seis a mais que os vascaínos, em 15º.

Na próxima rodada, o Avaí vai até Porto Alegre encarar o Grêmio, no Olímpico, quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). O Vasco, por sua vez, joga em casa, conta o Internacional, quinta, às 21h.

Vasco pressiona, Avaí abre o placar
Um time com cinco volantes em campo é obrigatoriamente defensivo? O Vasco mostrou no primeiro tempo da partida contra o Avaí que não. Pelo contrário, foi justamente na marcação que o time carioca falhou e, mesmo apresentando maior volume de jogo, desceu para o vestiário em desvantagem.


Com domínio do meio-campo, o Vasco foi senhor dos primeiros 45 minutos na Ressacada. Dono de quase todas as segundas bolas, o time de Celso Roth contava com um Phillipe Coutinho inspirado, e chegava com facilidade ao gol de Renan. Faltava, no entanto, qualidade na finalização.

Foram seis oportunidades claras desperdiçadas na frente do goleiro catarinense, quase todas com Élton. Na maioria delas, Renan fechou o gol. Sempre contando com a ajuda da má pontaria do camisa 9, diga-se de passagem. Quando abriu mão da armação, Coutinho protagonizou o lance de maior perigo, ao acertar o travessão aos 17.

O Avaí, por sua vez, não se desesperou e aguardou o momento certo para ensinar aos vascaínos como se faz. Trocando passes de forma tranquila, o Leão da Ilha dava a nítida impressão de esperar um erro do adversário para mostrar suas garras. E foi o que aconteceu aos 27.

Patric avançou pela direita e tentou passe no meio da área. A jogada parecia fácil para a defesa cruzmaltina, mas uma pixotada de Nilton mudou tudo. A bola sobrou para Roberto, que girou rápido e acertou o canto direito de Fernando Prass: 1 a 0.

A desvantagem não desestabilizou o Vasco, nem Philippe Coutinho. Oito minutos depois do gol avaiano, o meia presenteou Élton mais uma vez. E mais uma vez o atacante consagrou Renan. Seguro em suas ações, o time da casa passou a administrar o resultado e por muito pouco não ampliou, aos 40, em chute de Rudnei para bela defesa de Prass.

Vasco pressiona, mas quem marca é o Avaí
Atrás no placar, Celso Roth abriu mão do esquema com três zagueiros no intervalo e colocou Rafael Coelho no lugar de Léo Gago. O treinador não contava, no entanto, com a chuva e a profusão de passes errados de seus comandados. Tanto que a primeira boa oportunidade da segunda etapa foi do Avaí: em velocidade, Caio aproveitou contra-ataque, invadiu a área e chutou para a defesa de Fernando Prass.

O Vasco apareceu bem quatro minutos depois. Ramon fez o cruzamento sob medida e Nilton, sozinho, na marca do pênalti, furou. A presença dos catarinenses no campo de ataque era menos constante, mas mais efetiva. Aos 15, Roberto forçou boa defesa de Prass em bonito lance.

Sumido, Élton voltou a desperdiçar boa oportunidade aos 23. O atacante chamava a atenção pelo número de gols perdidos, mas conseguiu ser superado por Rafael Coelho em lance digno de "Inacreditável Futebol Clube". Aos 25, o ex-jogador do Figueirense ficou com rebote após chute do próprio Élton e, na pequena área e com o gol aberto, acerto a trave de Renan.

E o Vasco seguia pressionando e assustando. Ramon, aos 28, acertou a rede pelo lado de fora deixando a impressão de que, independentemente do que fosse feito, o gol dos cariocas não iria acontecer. Realmente não aconteceu.

O Vasco não somente não marcou como sofreu o golpe final. Aos 46, Robson tabelou com Anselmo, recebeu passe de calcanhar no bico da pequena área, e deslocou Fernando Prass: 2 a 0 no placar e vitória de quem criou pouco, mas foi eficiente.


FICHA TÉCNICA
Avaí 2 x 0 Vasco
Gols
Avaí: Roberto, aos 28 minutos do 1ºT, e Róbson, aos 45 minutos do segundo tempo
Ponto Forte do Avaí
Conseguiu esfriar o Vasco quando estava em vantagem no marcador, atacou bem pela direita e foi pouco pressionado
Ponto Forte do Vasco
Começou ditando o ritmo do jogo. Assustou o goleiro Renan e teve diversas chances de sair na frente.
Ponto Fraco do Avaí
Sofreu pressão desnecessária no começo do jogo. Mesmo jogando em casa, não tomou a iniciativa e fez o gol a partir de uma falha individual de Nilton
Ponto Fraco do Vasco
Ficou muito abalado quando sofreu o gol, não soube voltar para o jogo com a mesma qualidade técnica.
Personagem do jogo
Renan, goleiro do Avaí que fez quatro grandes defesas e garantiu a vitória na Ressacada
Esquema Tático do Avaí
3-6-1
Renan; Rafael, Émerson Nunes e Émerson; Patric, Marcinho Guerreiro, Rudnei, Caio, Davi (Anselmo) e Pará (Léo San); Roberto (Róbson). Técnico: Péricles Chamusca.
Esquema Tático do Vasco
4-4-2
Fernando Prass, Jumar (Élder Granja), Dede, Thiago Martinelli e Ramon; Nilton, Rafael Carioca, Léo Gago (Rafael Coelho) e Souza (Dodô); Philippe Coutinho e Élton. Técnico: Celso Roth.
Cartões Amarelos
Avaí: Rafael, Caio, Roberto e Maricnho Guerreiro Vasco: Ramon, Léo Gago, Thiago Martinelli e Rafael Coelho
Árbitro
Wilson Luiz Seneme(SP)
Local
Estádio da Ressacada, Florianópolis (SC)