O gerente comercial José Carlos Abreu é torcedor do Vasco da Gama. Neste domingo, ele levantou mais cedo da cama e foi até o local onde o time treinaria. Ao saber do cancelamento da atividade, não titubeou e foi parar em frente ao hotel da equipe. Para o torcedor, tudo é válido em nome da paixão vascaína. Mas ele rejeita o título de 'vascaíno doente'. "Vascaíno nunca é doente. Vascaíno é cheio de saúde, ainda mais porque tem que dar força ao time e a gente não vai ser doente nunca", afirmou.
Outro torcedo que fez questão de ficar em frente ao hotel à espera dos jogadores foi o supervisor de vendas Wallace Heitor Chaves. Vascaíno desde pequeno, ele passou a paixão pelo time à filha hoje adolescente e em 2009, quando a equipe também realizou a pré-temporada em terras capixabas, fez questão de acompanhar os ídolos.
"Eu moro em Linhares, e no ano passado acompanhamos aqui no hotel, fomos ao estádio, assistimos ao jogo da equipe e tiramos fotos com todos os jogadores. Só não consegui fotografar com o Carlos Alberto, que é o ídolo do Vasco, e com o Roberto Dinamite. Mas foi muito bom, valeu a pena. Tanto que voltei", contou Wallace.
O maior triunfo de Sandra foi um autógrafo do meia Carlos Alberto em um objeto pouco comum. "A gente veio para a frente do hotel e ele estava na praia. Uma senhora pediu para ele fotografar com a neta. Depois de tirar a foto, ele pegou o picolé da mão dela e chupou. Aí eu comprei um picolé, dei a ele e depois pedi o palito de volta. Hoje eu pedi para ele autografar para o meu filho", contou a dona de casa, orgulhosa com seu palitinho autografado.
A delegação vascaína fica no Espírito Santo até o dia 15 de janeiro. No dia 16, o time estreia no Campeonato Carioca contra o Tigres-RJ. O jogo acontece no estádio de São Janurário, a partir das 17h.
(Eduardo Fachetti - gazeta online)