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9 de fevereiro de 2010

Vasco. Élton retorna para reconquistar o espaço perdido

A decisão de poupar os titulares na estreia na Copa do Brasil contra o Sousa-PB, amanhã, em João Pessoa, vai abrir oportunidade para dois recomeços no Vasco. Artilheiro da Série B do Brasileiro do ano passado, o atacante Élton, cuja demora na renovação de contrato impediu sua inscrição na Taça Guanabara, tem a primeira chance para tentar reconquistar um lugar no time titular, hoje ocupado pelo novo ídolo vascaíno Dodô.

A partida também marca o retorno do meia Jéfferson, que, em 2009, sofreu com uma série de lesões e pouco participou da campanha vitoriosa na Segunda Divisão.

“Estou ansioso para voltar a jogar. Pretendo fazer como no ano passado: chegar devagar, procurando meu espaço e fazendo gols. Foi assim que tive um ótimo ano aqui”, disse Élton, que deve fazer dupla de ataque com Rafael Coelho, com quem dividiu a artilharia da Série B de 2009 com 17 gols.

Para Jéfferson, a volta aos gramados representa muito mais. A goleada de 4 a 0 sofrida contra o Botafogo no dia 11 de abril do ano passado marcou o fim do Carioca para o Vasco e o início de um drama do meia.

“Aquela foi a última partida que joguei 100% fisicamente. Tive problema no púbis e uma série de outras lesões. Nem gosto de lembrar. Hoje estou bem, só falta ritmo de jogo”, disse o meia, emocionado.

Ontem, o técnico Wagner Mancini já havia adiantado que pretendia poupar alguns jogadores. Coube ao diretor de futebol Rodrigo Caetano anunciar que os titulares sequer viajarão para a Paraíba: “Tomamos a decisão de priorizar o clássico contra o Fluminense. O adversário terá a semana de treinos, e, se os titulares fossem para João Pessoa, perderíamos três dias de treinos. Temos que entrar em igualdade de condições.”

Expulso na vitória de 4 a 0 sobre o Macaé, Rafael Coelho pode pegar até 18 partidas de gancho. O julgamento ainda não tem data para acontecer. Na ocasião, o atacante trocou empurrões com Otávio, do Macaé, e socou o adversário, que também foi denunciado por agressão. (Agência Globo) 


Diretoria do Vasco admite procura por lateral, mas por valor reduzido

 GloboEsporte.com
Rodrigo Caetano, executivo do futebol do Vasco, admitiu que procura de um lateral-esquerdo para compor o elenco para o restante da temporada 2010. Segundo o dirigente, as ofertas têm aparecido, mas o clube não está disposto a desembolsar um valor elevado por um atleta que será reserva de Márcio Careca.

A necessidade ocorreu por conta do acidente automobilístico sofrido pelo lateral-esquerdo Ernani há duas semanas. O jogador sofreu uma luxação no fêmur e uma pequena fratura na bacia. A expectativa é que ele retorne aos gramados em três meses.

- Surgiu uma necessidade pelo acidente do Ernani. Caso o Vasco venha a contratar um jogador, ele seria para compor o elenco. Se for para compor o elenco, o investimento não será alto - afirmou Rodrigo Caetano.

O argentino Fabian Monzon, com passagens pelo Bétis, da Espanha, e pela seleção argentina, foi oferecido à diretoria. O gringo defende o Boca Juniors e poderia ser uma das opções para ocupar o setor. Porém, como Caetano afirmou, o investimento por um lateral não será elevado.

- Não procuramos um atleta para ser titular. Estamos satisfeitos com o que o Márcio Careca está apresentando até o momento - explicou o dirigente.

7 de fevereiro de 2010

Empate com o Madureira garante melhor campanha para o Vasco

Sem Carlos Alberto e Márcio Careca, suspensos, o Vasco não jogou bem e só empatou neste domingo com o Madureira, por 2 a 2, pela última rodada da primeira fase da Taça Guanabara. Com o resultado, o Gigante da Colina perdeu os 100% de aproveitamento na competição, mas terminou em primeiro lugar no Grupo B. Nilton e o zagueiro capixaba Thiago Martinelli fizeram os gols cruzmaltinos. Alex Oliveira e Arthur marcaram para o Madureira.

Agora, o Vasco aguarda a definição do Grupo A para conhecer o adversário na semifinal da Taça Guanabara, no próximo sábado de carnaval, no Maracanã. Flamengo e Fluminense já estão classificados, mas ainda disputam o primeiro lugar. O Time da Colina vai encarar quem ficar em segundo lugar na chave. Mas antes disso o time viaja para João Pessoa, na Paraíba, onde estreia na próxima quarta-feira na Copa do Brasil contra o Souza-PB.

Os quatro gols comprovaram o restrospecto do duelo entre Vasco e Madureira. Uma partida entre os dois clubes pelo Campeonato Carioca não termina empatada sem gols há 16 anos (ou 22 jogos). O último empate em 0 a 0 aconteceu em 1994, em Conselheiro Galvão. O confronto possui uma média de 3,6 gols por partida.

Vasco sai atrás, mas consegue o empate no primeiro tempo

O forte calor do Rio de Janeiro na tarde deste domingo - o termômetro em São Januário marcava 39 graus momentos antes da partida - fez o público comparecer em pequeno número ao estádio. O Vasco também começou devagar, em um ritmo mais lento. Mas o Madureira ignorou a alta temporada e abriu o placar logo aos três minutos. Após uma boa jogada de Valdir pela direita, no único setor do campo que havia uma sombrinha, Alex Oliveira chegou livre no meio da área para tocar rasteiro sem chance para o goleiro Fernando Prass. Uma bobeira da defesa vascaína, que ficou olhado a bola cruzar toda a área. Madureira 1 a 0.

O Vasco precisou, então, acordar. E o empate não demorou para sair. Escanteio pela direita. Philippe Coutinho levantou na área e Nilton subiu para cabecear no campo esquerdo do goleiro Renan. Tudo igual: 1 a 1. Foi o terceiro gol do volante na temporada.

Com o empate, o Vasco passou, então, a dominar a partida. Magno e Philippe Coutinho conseguiam boas jogadas, mas falhavam no último passa para Dodô. O atacante, então, resolveu recuar um pouco mais. E com um toque sutil, deixou Philippe Coutinho na cara do gol. O chute foi rasteiro, no canto direito. Mas o goleiro Renan fez difícil defesa e espalmou para escanteio.

Aos 36 minutos foi a vez de Philippe Coutinho retribuir. Com um toque sensacional, o garoto deixou Dodô livre na área para marcar. Mas o goleiro Renan, novamente, cresceu na frente dos vascaínos. O chute foi com força, mas alto, e o camisa 1 do Madureira espalmou e evitou o segundo gol.

O Madureira ainda assustou no final do primeiro tempo. Alex Oliveira cobrou uma falta pelo lado direito e o goleiro Fernando Prass espalmou estranho para o meio da área. O zagueiro Titi apareceu antes de Marcelo Ramos para afastar o perigo.

- A gente errou muito o último passe. Faltou isso neste primeiro tempo - disse Léo Gago ao seguir para o vestiário.

- A gente não está conseguindo encaixar esse último passe para fazer os gols. Precisamos acertar isso - concordou Dodô.

Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco da Gama

Nilton comemora o seu gol, o primeiro do Vasco no empate em 2 a 2 com o Madureira em São Januário




Empate novamente pelo alto

O Madureira voltou para o segundo tempo com uma alteração. O zagueiro Leandrão se sentiu mal no vestiário e saiu para a entrada de Arthur. No Vasco, a troca não foi bem de um jogador por outro. Mas nos pés de Philippe Coutinho, que tirou a chuteira amarela e voltou com uma outra azul após o intervalo.

E como no primeiro tempo, o Vasco começou em marcha lenta, meio preguiçoso. E foi, novamente, punido. Valdir cobrou escanteio para o Madureira e Arthur, que havia acabado de entrar, subiu livre para cabecear no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, que ficou apenas olhando. Madureira mais uma vez em vantagem: 2 a 1.

Irritado com a apatia do time, Vagner Mancini resolveu mudar. Tirou o meia Magno e colocou no time o atacante Rodrigo Pimpão. Mas o Vasco não melhorou e continuava errando muitos passes.

O Vasco não tinha jogadas pelas laterais, com Élder Granja e Thiago Martinelli apagados. E Philippe Coutinho exagerava na tentativa dos dribles e era pouco objetivo. Com isso, o time não chegava com perigo ao gol de Renan.

A primeira chance de gol só veio aos 25 minutos, em um lance de bola parada. Rafael Coelho cabeceou para fora. O atacante não teve sucesso, mas mostrou o caminho para o gol. Falta pela direita. Philippe Coutinho cruzou para a área e Thiago Martinelli apareceu entre os zagueiros para cabecear no canto de Renan e empatar a partida: 2 a 2.

Aos 33 minutos, quase veio a virada. Rafael Coelho entrou na área pela direita e mandou a bomba. Mas o goleiro Renan conseguiu espalmar e evitar o gol vascaíno.

No último minuto, o Madureira quase fez o terceiro. Mas o goleiro Fernando Prass evitou por duas vezes a derrota com defesas espetaculares. No final, o empate ficou de bom tamanho para os vascaínos.

Ficha técnica:





VASCO 2 x 2 MADUREIRA
Fernando Prass,
Élder Granja, Fernando, Titi e Thiago
Martinelli; Nilton, Souza, Léo Gago (Rafael
Coelho) e Magno (Rodrigo Pimpão); Philippe
Coutinho e Dodô.
Renan; Valdir,
Zacarias, Leandrão (Arthur) e Nill; Rodrigo,
Wagner, Caio (Victor) e Alex Oliveira; Marcelo
Ramos e Eberson (Bruno).
Técnico: Vagner Mancini. Técnico: Roy.

Gols: Alex Oliveira aos três
minutos; Nilton aos sete minutos do primeiro
tempo; Arthur aos três minutos; Thiago
Martinelli aos 28 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Valdir,
Nill e Caio (Madureira); Élder Granja e
Nilton (Vasco)

Estádio: São Januário, no
Rio de Janeiro
Data: 07/02/2010.
Árbitro: Carlos Eduardo
Nunes Braga (RJ).
Auxiliares: Ediney
Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marco Aurélio
dos Santos Pessanha (RJ).
Público: 3.699 presentes /
2.770 pagantes
Renda: R$ 63.150,00

07/02/2010 -  ( GloboEsporte.com)

Vasco - Com que roupa Mancini vai? Camisa listrada

Há algumas estações, a moda em São Januário era camisa verde enfiada dentro de uma calça marrom com vinco. Por quatro verões, foi o modelo que o ex-treinador Antônio Lopes usou no desfile do Vasco pelos campos do Brasil, América do Sul, Estados Unidos e Japão. Alheio a tendências, ignorava o último grito da moda ao berrar na beira do campo. Vestia-se por superstição.

Ao contrário do técnico atual, Vagner Mancini. Desde a estreia no Campeonato Carioca, ele veste camisas listradas, como a que pretende usar hoje, contra o Madureira, às 17 horas, em São Januário. Mas não é para dar sorte, segundo ele, e sim para ficar bem na foto.
No catálogo de seis vitórias em seis jogos, Mancini repetiu a camisa branca com listras coloridas três vezes. Nas outras três partidas, mudou apenas a cor.

Como o Vasco é o time da moda, com melhor campanha em todo o Brasil no início dos estaduais, o técnico atraiu os disparos dos flashes. Mas foram os companheiros de clube que fizeram primeiro a comparação com Lopes.

“Me contaram que o Antonio Lopes usou a camisa por um tempão. Fiquei impressionado. Mas não sou supersticioso. No meu caso, é pela praticidade”, disse Mancini, que trouxe poucas roupas para o Rio.

Enquanto o Vasco prepara o uniforme do treinador, com as cores e patrocinadores do clube, Mancini abre o guarda-roupa: “Procuro seguir a moda. Mas não posso usar certas camisas para não confundir a arbitragem. Eu gosto muito de branco, mas o time joga de branco também. Então, as listradas, que costumo usar para ir ao cinema e para jantar, são as que escolhi”.

A todo momento, Mancini diz que a escolha pela camisa não é superstição. Apesar de deixar escapar que já teve o pensamento de não mexer na roupa que está vencendo.

“Uma vez eu me vi pensando se deveria repetir a camisa porque deu sorte na estreia. Mas, em seguida, lembrei-me de cada treino, do sufoco que os jogadores passaram para ganhar, e percebi que sucesso do Vasco não depende de um pedaço de tecido”, disse. (Agência Globo) 

Sem Careca, xerife capixaba pode ser titular 
Com a suspensão forçada do lateral-esquerdo Márcio Careca, o treinador Vagner Mancini não tem no elenco um jogador de ofício para a posição. Suas opções são limitadas. “Posso usar o Ari, do sub-20, ou o (zagueiro capixaba) Thiago Martinelli. Ele é destro, mas pode fazer razoavelmente essa função”, disse Mancini. Ari é baiano e nasceu em 1991. Jogou nas categorias de base do Vitória-BA antes de chegar ao juvenil do Vasco em 2008. Além de Careca, ausência certa é do meia Carlos Alberto, que também forçou o terceiro cartão amarelo para entrar nas semifinais “limpo”. Em seu lugar, joga Magno.