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13 de abril de 2010

Charge. Arruda político e o Arruda que apitou Vasco e Flamengo

Charge publicada no Jornal "A Gazeta" em 13.04.2010

Rodrigo Caetano sobre derrota do Vasco: 'Houve um furto'
RIO - O ambiente no Vasco, após a derrota por 2 a 1 para o Flamengo e a eliminação do Campeonato Carioca, era de revolta com a atuação do árbitro João Batista Arruda. O pênalti em Léo Moura, que definiu o placar do clássico a favor dos rubro-negros, na cobrança de Vagner Love, foi motivo de muita reclamação. Mais ainda foi o toque de mão de Willians dentro da área, ignorado pelo juiz, quando o jogo estava 2 a 1.
- O que houve aqui foi um furto. O que a gente quer é igualdade, penso que há algo contra o Vasco - declarou o diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano.
O presidente Roberto Dinamite também protestou.
- Eu só lamento que não tem o mesmo critério de arbitragem de um lado e do outro. Eu fui jogador e sei o que é ser árbitro. Sei como conduz o jogo, não digo que é para favorecer um time ou outro, mas sei quando faz uma coisa para deixar a situação do jeito que está. Agora o Vasco tem que correr para acompanhar mais a escolha do árbitro, para ver quem está capacitado - disse.
O técnico Gaúcho resumiu em poucas palavras o que pensa da atuação de João Batista Arruda:
- Hoje era impossível ganhar do Flamengo.
A reclamação sobre o jogo deste domingo acumula com fatos que a direção do clube não esquece. Na outra partida contra o Flamengo este ano, também na Taça Rio, os vascaínos não aceitaram a marcação de um pênalti duvidoso de Fernando Prass, que Adriano converteu para sacramentar a vitória rubro-negra por 1 a 0. Até o episódio do ano passado, quando o clube teve seis pontos retirados na Taça Guanabara por ter escalado o mei Jéferson foi lembrado. Na opinião geral em São Januário, todos esses fatos são sintomas de que o clube é vítima de algum tipo de implicância na federação de futebol do Rio.
O Globo Online

11 de abril de 2010

Clássico decisivo - Guerra e paz entre rivais

Num momento em que o Rio de Janeiro vive em comoção por causa das vítimas das enchentes na última semana, tudo o que a cidade não precisa é de vandalismo de torcedores em meio às emoções da reta final do Campeonato Carioca. Em clima de paz simbolizado pelo beijo de Willians em Philippe Coutinho na partida da fase de classificação da Taça Rio, Vasco e Flamengo voltam a se enfrentar, hoje, pela semifinal da competição, às 16 horas, no Maracanã.

O tal beijinho aconteceu ainda no primeiro tempo do jogo. Willians deu um carrinho em Coutinho dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Num gesto inusitado, o volante do Flamengo deu um beijo no adversário, que ainda estava caído, preocupado se havia machucado ou não a jovem revelação.

“Realmente foi algo que não esperava. Foi muito diferente mesmo, mas serviu para mostrar que, apesar de toda a rivalidade entre os clubes, o momento é de pedirmos paz. Essa rivalidade tem de ficar no campo, e não nas ruas e nas arquibancadas. O gesto do Willians tem de servir de exemplo e que as famílias e crianças possam ir mais aos estádios”, comentou Coutinho, com a sobriedade de um veterano, apesar de ter apenas 17 anos de idade. “Vou falar com ele antes do jogo, mas dessa vez sem beijinho. Um abraço está bom (risos)”.

Entre tanta cordialidade, o Flamengo procura entrar no clima, faz campanha de donativos para as vítimas das enchentes e vê Adriano se prontificar a ir a campo para ajudar os companheiros num momento de dificuldade.

O Imperador ainda sente dores nas costas por causa de uma lombalgia e desfalcou o time no jogo contra a Universidad do Chile. O carinho e a boa aceitação, apesar das regalias, o levaram a retribuir com seu sacrifício.

Com o sorriso de volta, Adriano garante que não deixou de comemorar seus gols em retaliação às críticas recebidas por sua atuação fora de campo, o que o levou até a depor na polícia para esclarecer sua relação com traficantes da Vila Cruzeiro.

“Não foi porque eu quis mostrar que estava com raiva de alguém que não comemorei os gols. Foi no momento mesmo. Apenas não senti vontade de comemorar. A gente fica sem saber o que fazer pela felicidade que vive e cada um tem sua forma de reagir. Espero que possa fazer um gol e comemorar. Ou não”, disse Adriano.

O Maracanã que tanto sofreu com a chuva agora vai abrigar dois gigantes em seu palco. Num momento em que se questionou a realização de grandes eventos na cidade, esta é a chance para se provar que a paz pode existir mesmo na maior das rivalidades. (O Dia) 

"Ainda não estou 100%. Mas vale o sacrifício. Sei que o grupo precisa de minha presença e espero ajudar nessa reta final”
Adriano , atacante do Flamengo

"O Vasco estando em um bom momento, eu fatalmente vou fazer gols. O mais importante é que o time vença” Dodô , atacante do Vasco






Michael supera barreiras e muda da água para o vinho 
Rio 

Michael chegou ao Flamengo com o discurso de que não aceitaria jogar na lateral. Começou a temporada longe de sua melhor forma física, ficou sem espaço no time com a chegada de outros meias, como Vinícius Pacheco e Ramon, cometeu pequenos atos de indisciplina e ainda conviveu com uma sinusite.

O cenário é o pior possível e por isso o seu ressurgimento causou espanto. Hoje, contra o Vasco, terá talvez a sua grande chance de segurar a posição. “Não esperava ser titular contra a Universidad do Chile. Se tiver outra surpresa agora estou pronto para responder à altura. Saí da água para o vinho e quero permanecer no vinho”, reforça Michael. “Estou aqui para ajudar e não atrapalhar. Quero ver o Flamengo jogar bem e classificado para a final da Taça Rio”.

Michael agora mudou o discurso. Já se diz à disposição para jogar onde o técnico Andrade precisar. Os problemas disciplinares e de saúde ficaram para trás. A sua expectativa agora é em ver o Maracanã lotado para um clássico decisivo.

“Espero que esse jogo sirva para chamar a nossa torcida. Mesmo com todo o caos no Rio, ela foi ao jogo na quinta-feira e nos apoiou até o fim. Não conseguimos dar a vitória, mas também não tem frustração”, garante o jogador, lembrando a dedicação que teve para recuperar sua melhor forma física. “O futebol é dinâmico e quando a gente menos espera a oportunidade aparece. Trabalhei muito e sabia que minha oportunidade chegaria”. (O Dia) 

Pela força da fé, Carlos Alberto move montanhas no Vasco 
Rio 

Carlos Alberto já foi visto por muitos como um jogador problemático. Confusões eram comuns em sua carreira, mas desde que chegou ao Vasco esse perfil ficou no passado. A chance de mudar foi encarada como um recomeço, não só em campo como na vida. Foi aí que o camisa 19 recorreu com tudo a algo que tinha esquecido: a fé.

Passou a frequentar uma igreja considerada mais “mente aberta” e se entregou. Além das tatuagens com mensagens religiosas – Carlos Alberto tem, por exemplo, o Salmo 27 no antebraço direito –, o novo acessório que dá ainda mais força é uma pulseira. A frase é a mais simples e direta possível: “Deus é o cara”.

É com essa simplicidade que ele espera dar mais uma volta por cima na semifinal de hoje, contra o Flamengo.

“Em todos os momentos difíceis, a fé ajuda a ter ainda mais confiança. Sou muito ligado em Deus, e não especificamente em religiões, doutrinas e igrejas. Fé, sim”, afirma o jogador, lembrando que, além de ter ajudado em campo, fora dele se considera um homem muito melhor.

“Estou mais tranquilo. Percebi com a idade que nada precisa ser no impulso. Controlo minhas emoções e sinto que isso só me trouxe coisas boas. Até o meu filho”.

É com a força dos versos do Salmo que tem gravado (“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?”) que Carlos Alberto espera outra superação em sua vida: uma nova vitória sobre o Flamengo e a chance de disputar a final da Taça Rio: “É o meu maior objetivo”. (O Dia) 

9 de abril de 2010

Vasco. Carlos Alberto pronto para jogar apenas 30 minutos

Em certo momento do treino de ontem, Carlos Alberto recebeu uma pancada e caiu, com expressão de dor. Tudo não passou de um susto. Apesar das dores musculares nas duas pernas, o capitão do Vasco mostrou otimismo em enfrentar o Flamengo, na semifinal da Taça Rio, neste domingo, no Maracanã.

Mas ele admitiu não ter condições de iniciar a partida e disse que deverá ficar em campo por cerca de 30 minutos. Talvez seja o suficiente, porque, sempre que entra, ele consegue ser decisivo.

Dos 21 jogos do Vasco na temporada, Carlos Alberto esteve presente em apenas oito. Foram seis vitórias, um empate e uma derrota.




                Carlos Alberto no treino do Vasco. Meia está animado
                    para o clássico com o Flamengo
Carlos Alberto no treino do Vasco. Meia está animado para o clássico com o Flamengo


O último exemplo do bom aproveitamento do time com o capitão aconteceu no clássico com o Fluminense, quando ele saiu do banco de reservas para decidir a partida, com passes para dois dos três gols da vitória vascaína.

“Espero ser decisivo enquanto estiver em campo”, disse Carlos Alberto, que vem se recuperando dos problemas na coxa direita e na fíbula da perna esquerda. Antes do Fluminense, o capitão já havia sido fundamental contra o Boavista. Carlos Alberto estava machucado, voltou naquele jogo e marcou de pênalti o gol da vitória. Na partida seguinte, contra o Flamengo, foi desfalque novamente, Dodô perdeu dois pênaltis e o Vasco foi derrotado por 1 a 0.

A comissão técnica sabe da importância de Carlos Alberto e trabalha para tê-lo em campo, mas sem correr riscos. “Queria ter condições de jogar os 90 minutos, mas o corpo impõe limites que precisam ser respeitados”, afirmou o capitão.

Se fosse outro jogo, provavelmente Carlos Alberto seria poupado. Mas, em uma semifinal contra o Flamengo, o Vasco não pretende se privar de seu principal jogador.

“É um jogo diferente por tudo o que envolve, pelos times que o Flamengo monta, pela visibilidade de um clássico com importância nacional e até internacional”, disse o apoiador. (Agência Globo)



Capitão destaca mudança de espírito do time com Gaúcho: 'Deu nova luz'


Carlos Alberto comenta sobre a ansiedade de participar do clássico com o Flamengo, no domingo, pela semifinal da Taça Rio

A chegada do técnico Gaúcho ao comando do Vasco parece ter servido para renovar o ânimo do elenco, ao menos é o que pensa o capitão da equipe, o meia Carlos Alberto. O jogador disse que o novo comandante tem conseguido motivar os atletas, fazendo com que todos tenham mais prazer de estar em campo atuando.

Ele, que ainda não está no melhor de sua condição física, deve começar o clássico com o Flamengo, domingo, às 16h, no Maracanã, no banco de reservas. Carlos Alberto, no entanto, mostrou muita animação ao comentar sobre sua expectativa para o duelo.

- O Gaúcho nos deu uma nova luz, nos fez refletir. Ele tem nos passado este tipo de sentimento de ter prazer de jogar. Adoro este tipo de jogo. Quem dera todos fossem assim - afirmou o meia.

O camisa 19 cruzmaltino acredita que os duelos da semifinal da Taça Rio estão muito parelhos, e, desta forma, não é possível apontar favoritos. Carlos Alberto espera que o Vasco não repita contra o Rubro-Negro os erros das partidas anteriores.

- Acho que chega todo mundo em igualdade. Acho que a nossa classificação, do jeito que aconteceu, nos dá força. Temos que lembrar de tudo que deu errado e melhorar.



Renda penhorada 
R$ 4 milhões - O Vasco terá a renda penhorada no clássico de domingo por estar devendo cerca de R$ 4 milhões a três ex-jogadores do clube: Edmundo (R$ 2,5 milhões), Euller (R$ 1 milhão) e Donizete (R$ 500 mil).

Rafael Carioca é liberado para jogar a semifinal 
O Vasco conseguiu um efeito suspensivo para Rafael Carioca. Com isso, o volante poderá ser escalado pelo técnico Gaúcho contra o Flamengo. Ontem, o auditor Daniel de Marco, do Tribunal de Justiça Desportiva, aceitou o pedido do Gigante da Colina e deu condição de jogo ao atleta. Punido com quatro jogos de suspensão pelo TJD por imagens que apontavam uma suposta cotovelada no lateral-esquerdo Juan, do Flamengo, o jogador já cumpriu duas partidas de punição. A tendência é que ele seja um dos titulares do meio-campo no confronto diante do arquirrival. Hoje, Gaúcho espera o julgamento do volante Souza, para montar o setor de meio-campo para semifinal. 

8 de abril de 2010

Sem essa de "vice"

Vice. A palavra causa arrepios em São Januário. Só de ouvi-la, os jogadores do Vasco batem na madeira. Ainda mais se for pronunciada na semana de preparação para o clássico decisivo com o Flamengo, domingo, na semifinal da Taça Rio.


                Gaúcho sonha com título nos profissionais e fim do
                    jejum de conquistas estaduais
Gaúcho sonha com título nos profissionais e fim do jejum de conquistas estaduais


Nas últimas cinco decisões com o rival, o Vasco perdeu todas. Os Cariocas de 1999, 2000, 2001 e 2004 e a Copa do Brasil de 2006, ficaram na Gávea. Vencer o Flamengo é a passagem para a final do returno. Depois, ainda restarão os dois jogos finais para o tão sonhado título do Carioca, que o Vasco não conquista desde 2003.

Como Souza lembrou, todo o esforço será em vão se o time perder outra possível final de turno, como na Taça Guanabara, para o Botafogo. “Se ganharmos do Flamengo e perdermos a final, vamos ser tachados de vice de novo. Não queremos”, disse.

Foi o que aconteceu em 1973. No dia 22 de julho daquele ano, o Vasco venceu o Flamengo por 2 a 1, com um gol do técnico Gaúcho, então jogador, em uma partida que deu ao clube o direito de disputar a final do segundo turno do Carioca com o Fluminense, na qual seria derrotado.

Com a camisa 10, que era de Tostão, que não jogou por estar com um problema de visão, Gaúcho marcou de cabeça o segundo gol, e foi abraçado pelo amigo, o agora presidente Roberto Dinamite, que atuou com a 9, em um Maracanã com 70 mil pessoas. Zanata fez o primeiro e Dadá Maravilha descontou.

Ontem, Gaúcho recebeu a foto do seu gol por e-mail, enviado ao Vasco por um torcedor. E o fez lembrar de um período no qual havia mais equilíbrio. “Esta história de vice é um fato novo. Na minha época de jogador, estava 50% para cada time”.

Carlos Alberto 
Os jogadores treinaram pela manhã no ginásio porque o campo de São Januário estava encharcado. À tarde, Carlos Alberto participou da atividade no campo e deu sinais de que poderá enfrentar o Flamengo. Ele será um dos batedores de pênalti, porque Dodô, que perdeu duas cobranças no último confronto, pediu a Gaúcho para não bater. (Agência Globo) 

5 de abril de 2010

Vasco aposta em semana livre para vencer o Flamengo e quebrar jejum

O Vasco terá pela frente o Flamengo na semifinal da Taça Rio. Depois de vencer o Duque de Caxias por 4 a 3, domingo, no Raulino de Oliveira, o Gigante da Colina se classificou e encara o arquirrival no próximo fim de semana, no Maracanã. Porém, o time precisa quebrar um jejum se quiser avançar para a decisão.

Nas últimas quatro disputas em semifinal (2001, 2004, 2007 e 2008) de turno, foram quatro vitórias para o Rubro-Negro, todas na Taça Guanabara. No entanto, o time pode se apegar a uma boa notícia. Enquanto terá uma semana livre pela frente, o Fla encara o Universidad de Chile, quarta-feira, pela Taça Libertadores. E é nesse período de trabalho que o técnico Gaúcho aposta.

- Vasco e Flamengo é diferente, mexe com a cidade. Já vivi como atleta e agora terei a oportunidade como treinador. O Vasco deu uma melhorada, virou uma equipe com mais segurança. É um jogo difícil, mas temos a semana toda para trabalhar - disse o treinador.

Para o lateral-direito Fágner, a mudança de espírito do time pode favorecer o Cruzmaltino no clássico.

- As circunstâncias de uma semana atrás era de perturbação. Muito se falava se o Vasco iria se classificar, e agora conseguimos. É com esse espírito de final que vamos enfrentar o Flamengo.

Confira os resultados das últimas quatro semifinais entre Vasco x Flamengo:

Vasco 0 x 1 Flamengo - Taça Guanabara - 2001
Vasco 0 x 2 Flamengo - Taça Guanabara - 2004
Vasco 1 x 1 Flamengo (1 x 3 nos pênaltis) - Taça Guanabara - 2007
Vasco 1 x 2 Flamengo - Taça Guanabara - 2008



05/04/2010 - 12h01 ( - GloboEsporte.com)

16 de março de 2010

Mancini e Dodô sofrem pressão por parte da diretoria vascaína

Dodô sofre com pressão no Vasco
Foto: Fernanda Soutello/Agif/Gazeta Press

Vágner Mancini e Dodô sofreram muito com as especulações antes do clássico com o Flamengo. Após o jogo, a pressão em cima do treinador diminuiu. Já o camisa 10 foi ainda mais questionado. Oficialmente, o discurso do departamento de futebol é de total apoio aos dois. Mas, nos bastidores do clube, pouco mudou. A dupla encontra focos de resistência que prometem intensificar a pressão em caso de resultados ruins contra o ASA, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, e o Olaria, no próximo sábado, pelo Campeonato Carioca.

Há uma corrente que já defende a rescisão contratual dos dois. Mas a atual diretoria não tem o perfil de ceder às pressões. No ano passado, Dorival Júnior chegou a ser questionado, mas teve o apoio de todos e terminou o ano vitorioso. Diretor de futebol, Rodrigo Caetano mantém a linha de pensamento e afirma que Mancini segue no comando.

Já a atuação de Dodô gerou revolta. Com a bola rolando, pouco fez e ainda perdeu dois pênaltis. No Maracanã, os torcedores despejaram a ira contra o camisa 10 com muitos xingamentos e pedidos para que deixasse o clube. Por enquanto, assim como o técnico, ele está mantido. Mas, se não mudar a postura, seu contrato de risco poderá ser reavaliado.

Na segunda, no embarque para Maceió, a imprensa pediu para falar com o atacante, mas Dodô foi orientado pela diretoria a não conceder entrevistas. No entanto, quando desembarcou na capital de Alagoas, ele não conseguiu driblar os jornalistas. Dodô admitiu a tristeza pela atuação, mas garantiu que não vai deixar isso atrapalhar seu rendimento no futuro. Sobre os pênaltis, passou a bola para Mancini. "Ele é quem decide quem cobra", disse.

No elenco, ele tem apoio. Rafael Carioca disse esperar que o ASA pague o pato: "Dodô tem qualidade e vai nos ajudar muito já no próximo jogo". Time indefinido


A escalação de amanhã está aberta. Na defesa, nada deve mudar, mas o meio-de-campo terá a volta de Souza, no lugar de Paulinho. Dodô pode sair para a entrada de Jéferson. (Rafael Cavalieri - O DIA)

15 de março de 2010

Beijo de Willians em Philippe Coutinho cria problemas com noiva de Flamenguista

Jogador rubro-negro sorri e diz que noiva está incomodada com gesto de carinho no vascaíno durante o clássico

O singelo – e surpreendente - beijo na bochecha de Philippe Coutinho (veja o vídeo) fez Willians virar alvo das brincadeiras dos companheiros de Flamengo nesta segunda-feira. Até aí, tudo bem. O problema foi a noiva dele. Mariana não gostou do gesto carinhoso.


- (O beijo) está me incomodando até agora (risos) – declarou.


Willians explicou o porquê da atitude inusitada, mesmo após cometer um pênalti quando o clássico contra o Vasco ainda estava empatado por 0 a 0. O Flamengo venceu por 1 a 0, gol de Adriano.


- Fiquei preocupado de ter machucado o Philippe, que é um grande jogador. Não tenho característica de machucar ninguém e por isso dei um beijo nele – declarou.


Além do beijo, Willians também fez um cafuné – este virtual – em Bruno. O goleiro defendeu o pênalti cobrado por Dodô e o salvou da guilhotina.


- Quando ele defendeu, senti um alívio, porque poderia estragar o trabalho que estávamos fazendo, com o jogo 0 a 0 – declarou o volante. 

Com 100% de aproveitamento na Taça Rio, o Flamengo deixa a competição de lado para mirar a terceira rodada da Libertadores - onde também não perdeu pontos ainda. O adversário será o Universidad de Chile, quarta-feira.


Fonte: Globoesporte

14 de março de 2010

Dodô perde dois pênaltis, Adriano faz um e Fla vence

Dois pênaltis para o Vasco. Dodô na bola. E Bruno defendeu. Ambos! O atacante vascaíno saiu de campo vaiado e, em má fase, com um futuro nada animador na Colina. Mas o clássico para o outro camisa 10 teve um gosto diferente, de reconciliação. Adriano não jogou bem, tocou pouco na bola. Mas mostrou para o cruzmaltino como se faz. O Imperador não desperdiçou o pênalti inexistente marcado pelo árbitro Péricles Bassols a favor do Flamengo. E garantiu a vitória do Rubro-negro por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.


Na comemoração, Adriano mostrou uma camisa com a mensagem "Que Deus perdoe essas pessoas ruins". Foi o sétimo gol do Imperador na temporada. Há 28 partidas não ocorre um 0 a 0 no clássico entre Vasco e Flamengo.

O Flamengo assumiu novamente a liderança do Grupo A com 12 pontos e 100% de aproveitamento. Já o Vasco caiu para o segundo lugar no Grupo B com nove pontos. O Botafogo lidera.

Na próxima rodada, o Vasco encara o Olaria, no sábado, às 19h30m. Já o Flamengo faz o clássico contra o Botafogo, no domingo, também às 19h30m, no Maracanã.

Muitas chances, nenhum gol no primeiro tempo 

Os times entraram em campo com duas faixas de protesto contra a emenda Ibsen, que altera regras da distribuição de royalties do petróleo e diminui a receita do estado do Rio de Janeiro em cerca de R$ 7 bilhões por ano. Elas convocavam a população para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17). E o futebol se misturava com a política.

Apesar do campo pesado por causa do temporal que castigou o Rio de Janeiro no final da tarde deste domingo, o primeiro tempo foi excelente, com chances para os dois lados. Faltou apenas o gol. Oportunidades não faltaram, mas os goleiros Bruno e Fernando Prass estavam inspirados.

A primeira chance foi rubro-negra. Falta na intermediária. Fabrício tomou uma grande distância. Todo mundo esperava uma bomba, mas saiu um peteleco. No meio do caminho estava, porém, Vinícius Pacheco. O meia dominou livre na área e chutou na saída do goleiro Fernando Prass. O goleiro vascaíno fez uma grande defesa e evitou o gol. Na sobra Léo Moura pegou de primeira e bateu para fora.


Ivo Gonzalez / Globo



Philippe Coutinho foi o melhor jogador do time cruzmaltino no Clássico dos Milhões deste domingo

O Vasco logo deu a resposta. Após linda tabela, Dodô recebeu na área, deu um drible de letra em Álvaro e chutou. A bola, que tinha endereço certo, bateu na defesa e foi para fora. Em seguida, Rafael Carioca soltou uma bomba da intermediária. A bola ia entrar no ângulo direito, mas Bruno pulou e espalmou com a mão trocada para escanteio. Tudo isso com apenas seis minutos de jogo!

Apesar do campo molhado, a bola rolava com facilidade. Juan apareceu bem pela esquerda e tocou rasteiro na saída de Fernando Prass. O goleiro espalmou e a
bola iria sobrar limpa para Adriano só escorar para o fundo da rede. Mas o zagueiro Titi, de carrinho, conseguiu evitar o gol com o bico da chuteira.

O jogo era aberto. Aos 17 minutos, Philippe Coutinho perdeu uma chance incrivel. Ele recebeu em condição legal pela direita, entrou na área e chutou
rasteiro. Bruno, com as pontas do dedo, salvou o Flamengo e espalmou para fora.

O tempo técnico, que era justificável no calor, ficou meio sem sentido agora. E esfriou muito a partida. Os times voltaram em um ritmo mais lento. Aos 28, Adriano deu um passe primoroso para Vagner Love. O atacante dominou a bola na área com maestria, deixou o zagueiro Gustavo no chão e chutou rasteiro. Fernando Prass pulou no canto direito e defendeu.

Aos 35 minutos, Philippe Coutinho foi derrubado por Willians dentro da área. Pênalti indiscutível do camisa 8 do Flamengo, que ainda pediu desculpas ao vascaíno depois. Nenhum rubro-negro teve coragem de reclamar com o árbitro. Dodô, que não passa por uma boa fase, bateu fraco no canto direito de Bruno, que pulou certo e defendeu sem direito a rebote. Foi o segundo pênalti que o artilheiro cruzmaltino perdeu nesta temporada. No primeiro turno, Dodô também desperdiçou uma cobrança contra o Resende.

Após o pênalti, Andrade inverteu a marcação em cima de Philippe Coutinho. Willians, que recebeu cartão amarelo no lance do pênalti, deixou a função, que passou para Toró. Aos 38 minutos, Léo Moura arrancou pela direita, entrou na área e tentou o drible em cima de Márcio Careca. O rubro-negro caiu e pediu a marcação do pênalti. Mas nada aconteceu e o juiz deixou o jogo seguir.

Aos 46 minutos, Philippe Coutinho dominou no peito, deu um drible seco em Fabrício e chutou. Bruno, com ótima atuação, espalmou para escanteio. E o primeiro tempo terminou 0 a 0.

Adriano faz o gol rubro-negro em pênalti que não existiu 

Flamengo e Vasco voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Mas a chuva aumentou consideravelmente. Apesar disso, o clássico continou excelente. Aos quatro minutos, em um contra-ataque, Vinícius Pacheco arrancou com a bola e tocou na saída de Fernando Prass, que defendeu com os pés. Mas o árbitro Péricles Bassols marcou, de forma equivocada, pênalti no choque do goleiro vascaíno com o meia rubro-negro. Fernando Prass ficou inconformado com a marcação. Mas não teve jeito.

Adriano foi para a cobrança. E ao contrário de Dodô bateu bem. Goleiro para um lado, bola entrando carinhosamente no outro. Flamengo 1 a 0. Na comemoração, o Imperador tirou a camisa e mostrou uma mensagem: "Que Deus perdoe essas pessoas ruins". O atacante recebeu cartão amarelo.

O Vasco passou a tentar pressionar. Dodô chutou rasteiro da entrada da área e Bruno espalmou para fora. O jogo estava eletrizante. O Flamengo, com Juan, quase fez o segundo. Mas o chute bateu no travessão!

Aos 21 minutos, Jeferson entra na área e cruza. A bola bate na mão de Álvaro. O árbitro marcou mais um pênalti. Vagner Mancini mandou a ordem. Jeferson deveria bater. Mas Dodô pegou a bola e pediu para cobrar mesmo com as vaias da torcida. E o atacante novamente mostrou muito o lado e bateu na direita de Bruno, que pulou e novamente defendeu. Vale destacar que o goleiro rubro-negro se adiantou muito no lance e a cobrança deveria ser anulada por Péricles Bassols , o que não aconteceu.

Vagner Mancini ficou imóvel na linha técnica, sem acreditar. A torcida cruzmaltina passou a insultar o atacante cruzmaltino.  E os rubro-negros gritavam o nome do goleiro "Bruno".

Após o segundo pênalti perdido por Dodô, o Vasco desanimou e diminuiu o ritmo. O Flamengo, inteligente, passou a controlar mais a bola. E o jogo terminou com a torcida rubro-negra cantando "o Imperador voltou". Após a partida, o meia Jeferson do Vasco foi expulso após reclamar com a arbitragem.

Ficha técnica: 
FLAMENGO 1 x 0 VASCO
Bruno, Leonardo Moura, Álvaro, Fabrício e Juan; Toró, Willians, Kleberson (Rodrigo Alvim) e Vinícius Pacheco (Petkovic); Adriano e Vagner Love (Ronaldo Angelim).Fernando Prass; Gustavo (Rodrigo Pimpão), Fernando e Titi; Elder Granja, Rafael Carioca, Paulinho (Léo Gago), Philippe Coutinho e Márcio Careca; Dodô e Rafael Coelho (Jeferson).
Técnico: Andrade.Técnico: Vagner Mancini.
Gol: Adriano aos seis minutos do segundo tempo;
Cartões amarelos: Paulinho, Gustavo, Márcio Careca, Fernando Prass, Fernando, Elder Granja (Vasco); Willians, Vagner Love, Adriano, Rodrigo Alvim (Flamengo).
Cartão Vermelho: Jeferson (Vasco)
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro.
Data: 14/03/2010.
Renda: R$ 841.565,00
Público: 30.214 pagante / 37.104 presentes
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ).

Vasco versus Flamengo. Artilheiros em xeque

Rivais que não se encontram há quase um ano; dois gigantes enxergando na Taça Rio a última chance de disputar o título carioca; o primeiro clássico dos dois na Taça Rio. Há muitas razões para que o Flamengo x Vasco de hoje, às 19h30, no Maracanã, agrade ao torcedor. Mas outra faceta do jogo parece capaz de transformar o clássico num dos mais atraentes da temporada: em campo, Adriano e Dodô, cada um com suas razões, enxergam no duelo a chance de uma virada.

Flamengo e Vasco não se enfrentam desde 22 de março do ano passado. Na ocasião, o Vasco venceu por 2 a 0. Depois, jogou a Série B, o que adiou o reencontro.

Dodô vive crise técnica. Adriano, sai de uma crise pessoal, psicológica. O atacante do Vasco iniciou o ano dando a impressão de que seria o grande condutor do time. Os gols surgiam um atrás do outro. No entanto, após a derrota do time na final da Taça Guanabara coincidiu com o declínio do atacante.

Em três jogos do segundo turno, fez só um gol. Ouviu vaias da torcida e sabe que decidir um clássico contra o Flamengo pode trazer de volta o clima de lua de mel.
O inferno astral de Adriano começou após o jogo da Seleção Brasileira contra a Irlanda, há dez dias. Um desentendimento com a mulher deprimiu o jogador, que não jogou contra o Caracas, na Venezuela.

“Ter o Adriano bem é ótimo. Ele é experiente e sabe o quanto é importante para o grupo. É uma referência para este elenco. O Flamengo está motivado”, diz Andrade, referindo-se às cinco vitórias consecutivas do time pelo Carioca e pela Libertadores.

Diante de um Flamengo x Vasco que promete emoções, o técnico rubro-negro, Andrade, voltou no tempo. “Desde minha época de jogador, sempre foi o grande clássico do Rio. Tem sabor diferente. Estamos confiantes, mas eles certamente também se prepararam muito. Tivemos uma semana desgastante, viajamos para a Venezuela e jogamos. O Vasco ficou nos esperando”, alerta. (Agência Globo) 

"Dodô sabe que o momento é mais tático que técnico. Ele é um cara inteligente
e vai entender a escolha que eu fizer”
Vagner Mancini , técnico do Vasco

"Espero fazer uma boa partida, para sairmos com a vitória. Estou no grupo, estou motivado. O grupo está comigo”
Adriano , atacante do Flamengo

Dodô sofre em silêncio... 
Rio 

Dodô se despiu de todos os seus pecados ao entrar para a Igreja. Nos momentos de crise, costuma sofrer em silêncio, como em uma oração na qual pede a bênção e agradece pela volta ao futebol após quase dois anos de suspensão por doping. Contra vontade, teve que ficar distante dos campos. Como pode acontecer hoje.

Ao vestir o colete de reserva no treino do Vasco, foi posto de lado pelo técnico Vagner Mancini. Mesmo que inicie o clássico hoje como titular, o atacante entende que passará por uma nova provação e sabe que o Maracanã é o templo para conseguir a sua redenção.

A crise de Dodô é silenciosa, abafada pelas tentativas de evitar um estrondo nos bastidores de São Januário.

Temperamental, Dodô não gosta de ser reserva e já chutou um balde de água no vestiário do Fluminense quando foi sacado por Cuca em 2008.

“Ele mudou. É outra pessoa. Entende que é parte de um grupo”, disse uma pessoa ligada a Dodô.

Vagner Mancini já insinuou em outras partidas que ele poderia ficar de fora, como hoje. Mas sempre voltou atrás. “Ninguém gosta de ficar no banco. Eu não gostava. Dodô é inteligente e sabe que o momento é mais tático do que opção minha”, declarou o treinador. (Agência Globo) 

...e Adriano recupera alegria 
Rio 

Após uma semana de treinos intensos, Adriano encheu a Gávea de expectativa. Na sexta-feira, conversou com a presidente Patrícia Amorim e ouviu palavras de apoio. Sobre o rival de hoje, o Imperador fala com carinho de Carlos Alberto, com quem dividiu quarto no São Paulo. E vê similaridades em suas trajetórias.

“Ele também passou por uma transformação. Tem uma personalidade forte, como eu. É corajoso”, disse o atacante rubro-negro.

Adriano garante: o jogo com o Vasco é ideal para sua recuperação: “Claro que sim. Se eu for bem, vai me fazer muito bem”.

O atacante voltará a formar dupla com Vágner Love, que neste ano já marcou 12 gols em dez jogos. Motivo suficiente para Andrade acreditar que, seja qual for a formação do Vasco, que durante a semana treinou com dois e três zagueiros, o Flamengo não tem por que mudar sua forma de jogar.

“Temos uma forma de jogar e não costumo mudar de acordo com o adversário. Temos dois atacantes de alto nível e não tenho como abrir mão deles”, disse o técnico que não acredita que Adriano esteja motivado pelas polêmicas que atravessou. “Acho que não é o caso de esperar um Adriano mordido. Ele é um jogador importante e tem que administrar as críticas e os elogios”. (Agência Globo) 

13 de março de 2010

A hora e a vez de Paulinho no Vasco

O volante Paulinho vai ter um domingo especial. O jogador ganhou do técnico Vagner Mancini uma chance no time titular no clássico contra o Flamengo, às 19h30m (horário de Brasília). Ele também vai fazer sua primeira partida como profissional no Maracanã, um estádio que mexe com o imaginário de todo o jogador. Apesar de estar no Vasco há um ano - chegou em março de 2009 -, o catarinense nunca pisou no gramado do estádio. Nem mesmo ficou no banco de reservas.

- Nunca joguei no Maracanã. É minha estreia lá. Estou muito motivado com isso. Nem no banco fiquei, não sei como é.
Terça (9)
Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br (Paulinho e Magno)
Aos 21 anos, Paulinho passou por um período de adaptação ao Vasco. Jogou pouco neste ano que está na Colina. Foram cinco partidas no ano passado e só três nesta temporada. Natural de Blumenau, o volante já atuou no Metropolitano/SC e no Grêmio e espera agora se firmar no clube carioca.

- Vejo esse jogo como uma grande oportunidade. E tenho que encarar de frente, com disposição. É um grande clássico e vou dar tudo de mim para fazer um bom jogo. Vim para o Vasco em março do ano passado e estou procurando o meu espaço. O jogo caiu no meu colo e vou agarrar com unhas e dentes.

Paulinho vai entrar na vaga de Nilton, que cumpre punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) por sua expulsão na final da Taça Guanabara, contra o Botafogo, no dia 21 de fevereiro. O volante espera ganhar espaço com o técnico Vagner Mancini e passar a ser uma das principais opções do treinador para o time no futuro.

- Quero colocar essa dúvida boa na cabeça do Mancini. Vou procurar fazer isso no jogo e deixar esse pepino para ele. Sei da responsabilidade que é um jogo contra o Flamengo, a grandeza deste clássico. Mas a chance veio na hora certa e vou aproveitá-la.

O volante admite um certo nervosismo para o clássico. Vai ser o jogo mais importante de Paulinho com a camisa do Vasco.

- O dia que eu não sentir mais o frio na barriga, a ansiedade e a pressão eu acho que posso parar. Mas tem que saber lidar com isso. Isso faz parte da carreira do jogador - garantiu. [globoesporte.globo.com]
Paulinho. Na luta por um espaço no elenco e tentando colocar o nome no cenário nacional, o jogador sabe que não pode perder chances como a que vai ter neste domingo contra o rubro-negro.
Paulinho quer, além da vitória, uma boa exibição do Vasco
Invicto na Taça Rio, o Vasco entra em campo neste domingo (14/03), para enfrentar a equipe do Flamengo no Maracanã, pela quarta rodada da competição. Estreando contra o rival, o volante Paulinho espera, além de uma boa exibição do Gigante da Colina, alcançar a vitória contra o rubro-negro.
- Esperamos vencer e conseguir desempenhar um bom futebol no domingo. Tivemos um primeiro turno muito bom, depois tivemos uma caidinha e esperamos voltar a jogar bem contra o Flamengo. Sabemos que podemos vencer, mas temos que jogar com os pés no chão - comentou Paulinho com exclusividade ao site oficial.
[crvascodagama.com]

Vasco. Rafael Coelho no lugar de Dodô

Se no Flamengo a volta do Imperador é certa, no Vasco o que impera é o mistério. Depois de treinar dois sistemas táticos e três escalações diferentes, Vágner Mancini admite que já tem o time na cabeça. No entanto, para não dar armas ao adversário, só vai divulgar momentos antes do jogo. Apesar do mistério, o treinador deu a entender que Dodô deve mesmo ser barrado para a entrada de Rafael Coelho. A mudança tem relação justamente com a outra dúvida: o esquema de jogo.

Sábado (13) by crvascodagama.

Rafael Coelho e o goleiro Rafael. Treino do Futebol Profissional - São Januário - 13-03-10. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br 

Mas, assim como no caso de Dodô, Mancini deixou no ar que são grandes as chances de o time entrar com três zagueiros. Nesse caso, Gustavo ganha a vaga do volante Léo Gago. Durante a semana, tanto Dodô quanto Coelho foram aproveitados nos treinos táticos. Mas o desânimo do camisa 10, que não vem tendo boas atuações, era nítido. Já Rafael Coelho parecia aproveitar cada minuto como se fosse seu último em campo.

Mancini não sentiu abatimento em Dodô e ainda deixou claro que a experiência do atacante faz com que ele entenda quando uma mudança tática se faz necessária.

“Ele é vivido e sabe das opções. Além disso, ninguém é insubstituível. Na Europa, isso acontece muito, mas aqui toda vez que se tira alguém de peso você é questionado, como se escalá-lo fosse uma obrigação. Temos de ver o que é melhor para o Vasco em cada situação, em cada partida”, explicou.

Sem nem pensar nas dúvidas e nos mistérios de Mancini, Rafael Coelho garantiu estar pronto para voltar a ser titular e mostrar seu futebol. Ele cumpriu uma longa suspensão após a expulsão contra o Macaé e só pensa em garantir seu espaço, ainda mais em um clássico como Flamengo x Vasco.

“Comigo, o time ganha em disposição e em força física. Sei jogar como referência, mas o Mancini também pediu para explorar minha velocidade e abrir espaços para o Carlos Alberto e o Coutinho”, disse. (O Dia)