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4 de dezembro de 2011

Felipe antes da decisão: ‘Sinto orgulho do Vasco e não pretendo sair mais’


Na vitória ou na derrota, com ou sem o título brasileiro, Felipe estará nas nuvens após o jogo com o Flamengo. Quatro horas depois, feliz ou arrasado, ele voará para os Estados Unidos com a mulher, Carla, e os filhos Lucas, 6 anos, e Thiago, 2. Na melhor das hipóteses, Felipe perderá a festa do título. Na pior, vai chorar no ombro do Mickey, no fantástico mundo da Disney.

A entrevista ao Jogo Extra foi também uma viagem. No tempo. Felipe lembrou, por exemplo, seu último jogo pelo Flamengo, em 2004, quando marcou um golaço na vitória de 6 a 2 sobre o Cruzeiro, e arremessou o manto sagrado para um voo polêmico. Felipe viaja também para o futuro. O jogador mais vitorioso da história do Vasco quer mais e, mesmo que o título não venha, ele já se realiza:

— Sinto orgulho desse time — afirma.

Sofreu com a eliminação da Sul-Americana?

Apaguei. Quando acordei, estava 1 a 0. Dormi mais, vi o Fagner sendo expulso e eles fizeram mais um. Aí, desliguei.

O que fará nas férias?

Vou passar 11 dias na Disney com a família. Será minha primeira vez. Viajo depois do jogo. Do Engenhão, sigo para o aeroporto.

Vai ficar fora da festa?

O importante é o título.

Esperava essa boa fase?

Fiquei cinco anos fora e fico feliz por me sentir útil. Não passa pela minha cabeça parar. Tem muita gente na minha frente: Deco, Juninho (risos)... Tenho 34 anos e mais um de contrato.

Mesmo com contrato em vigor, recebe sondagens?

Nada oficial. Para me tirar do Vasco, será muito difícil. A princípio, pretendo cumprir o contrato, renová-lo e parar um dia, jogando pelo Vasco. Não pretendo sair mais. Tenho identificação e história.

Você é o jogador mais vitorioso do Vasco, mas a relação era ruim. O que mudou?

Cheguei em 1983, com 6 anos. Melhorei, estou mais maduro. O Vasco também melhorou. A estrutura vem melhorando cada vez mais. Acredita que fui campeão brasileiro ganhando R$ 2 mil de salário, em 1997? Eu vivia duro (risos).

Foi um erro ter passado pelo Flamengo?

Não. Sou profissional.

Eu trouxe um vídeo pra você ver...

Eu já até sei o que é. É o meu gol, contra o Cruzeiro? É aquele que eu comemorei jogando a camisa do Flamengo para o alto?

Sim. Por que fez aquilo?

(Olhado o vídeo) Esse não foi um gol normal. Tá maluca? Foi o gol mais bonito da minha carreira. E já é difícil eu fazer gol. Foi uma maneira de extravasar. Joguei a camisa para o alto, mas camisa não voa. Camisa cai. Quem gosta de mim interpreta de um jeito. E quem não gosta interpreta de outro. Jogar a camisa no chão e pisar é uma coisa. Foi um golaço, na última rodada. Livramos o Flamengo do rebaixamento. Eu era um dos principais jogadores e, se o Flamengo fosse rebaixado, ia cair nas minhas costas, e também nas do Júlio César e do Zinho. O Ibson ainda era garoto. Eu ia entrar para o lado negro da história do futebol. Foi um alívio.

Comenta-se que na véspera do jogo você discutiu com o Júlio César e o preparador físico Marcelo Salles, filho do lateral-esquerdo Marco Antônio, campeão do mundo em 1970. Eles teriam dito que o Marco Antônio jogou muito mais do que você...

Misturaram as histórias!!! Eu e o Júlio César ficávamos botando pilha. Não vi o Marco Antônio jogar, mas dizia: "pô, teu pai foi do Vasco mas não jogava nada". Não houve briga. Marcelo é meu parceiro.

Com raízes vascaínas, foi difícil vestir a camisa do Fla?

Meu pai prefere que eu jogue no Vasco, mas não tenho dúvida de que torceu pelo meu sucesso. Voltei da Turquia e o Flamengo procurou meu empresário. O Vasco não procurou. Ia fazer o quê? Deixar de trabalhar? Honrei a camisa de todos os clubes que defendi. Se foi bom ou ruim, cada um que tire sua conclusão. Tenho a consciência de que onde fui, dei o melhor.

Você é Vasco?

Sou.

A Libertadores do ano que vem é uma motivação?

Já conquistei uma. É diferente. Os times sul-americanos fazem catimba e evoluíram muito.

A perda de dois mundiais está engasgada?

Bati duas vezes na trave. Contra o Real Madrid, fomos superiores. Contra o Corinthians, as duas equipes eram de alto nível.

Luxemburgo foi quem pela primeira vez convocou você para a seleção, em 1998. Ele tem um significado especial?

Foi o primeiro que me convocou e foi quem me botou também no meio-campo. Ele enxerga onde um jogador pode ser útil, uma leitura rara entre treinadores. Foi um dos melhores técnicos que tive. A partir dali, mudei para o meio. O (Antônio) Lopes, meu técnico no Vasco, gostou.

Algum palpite para essa última rodada?

Para chutar, vou ter que dar um palpite favorável também para o Palmeiras, né (risos)? É difícil, mas, não, impossível. É complicado depender dos outros.

É muito ruim perder para o Flamengo?

Sem dúvida. Assim como para eles também é ruim perder para o Vasco. Qualquer vascaíno prefere perder para o Botafogo ou o Fluminense. Os rubro-negros também. Vivi isso nos dois lados.

A síndrome de vice, motivo de provocação, incomoda?

Não. Só é vice quem chega à final. E os que nem isso conseguem? Dizem que ser vice é o mesmo que ser o último. É a nossa cultura, infelizmente. Mas é melhor chegar à final com chance de ser campeão do que estar em último, sem esperança. Se houver festa no Rio, será do Vasco.

O Vasco é motivo de orgulho para você?

Sempre foi e sempre vai ser. Tenho orgulho do nosso grupo, pelo que a gente fez o ano todo. Espero que todos fiquem para a próxima temporada e que venham reforços. Talvez, o Vasco nem seja o grande time do Campeonato, mas tem o melhor grupo. Não há vaidade. Já fiz parte de grupos mais qualificados, mas sem essa parceria. Em 97, havia divergências. O time vencia pela qualidade técnica.

De onde vem essa união?
Vem do treinador. Ricardo e Cristóvão ganharam o grupo pela simplicidade. Um jogador não faz questão de aparecer mais do que o outro.





O Engenhão ficará pequeno, neste domingo, às 17h. Num clima de final, Vasco e Flamengo podem decidir o Campeonato Brasileiro, mas somente os vascaínos têm a oportunidade de sair com o grito de campeão. Para conquistar o penta, é preciso vencer e torcer por derrota do Corinthians para o Palmeiras. Aos rubro-negros resta tentar a vaga na Libertadores e, de quebra, atrapalhar a festa do rival.

Nesse clássico que pode entrar para a história, os goleiros não são as principais estrelas, mas tiveram participação especial na temporada. Tido por muitos como o melhor do Flamengo este ano, Felipe foi o herói da final do Estadual contra o Vasco na decisão por pênaltis e o melhor em campo no 0 a 0 do primeiro turno. Já Fernando Prass era o capitão na conquista da Copa do Brasil e ainda vai bater um recorde pessoal.

O camisa 1 vascaíno, além de poder ganhar mais um título, alcançará a marca de 133 partidas seguidas, igualando-se a Rogério Ceni. O recorde é de Wladimir, do Corinthians, 161. Além disso, Prass é o único da Série A a ter participado de todas as partidas de seu clube no ano.

Ao fim de uma maratona de 75 jogos, quatro competições e o título da Copa do Brasil, o goleiro espera levantar mais uma taça, dois anos depois de chegar a um clube que vivia o seu pior momento e ajudá-lo a se reerguer como titular da campanha da Série B e dono da camisa 1 desde então.

“Com um ou outro percalço, posso dizer que levei bem. Esse foi um dos melhores anos da minha carreira. Quando cheguei, também foi muito bom, porque ninguém me conhecia”, disse Prass, na expectativa de comemorar mais uma vez. “Uma vitória nos dá o título e tira o Flamengo da Libertadores. Mas não fico secando. Só me preocupo com o Vasco”.

Entre os dois, só Felipe pode interferir diretamente na situação de seu clube. Se não levar gol, no mínimo garante o empate que classificará o Flamengo para a Libertadores e dará o vice ao Vasco. Uma ótima forma de fechar o ano após chegar sob forte desconfiança pela fama de indisciplinado e terminar como unanimidade e uma das prioridades para renovar o contrato, que termina em dezembro.

“Eu soube aproveitar o momento. Fomos campeões cariocas invictos, com muitas disputas de pênaltis. Foi um ano muito bom. Espero continuar assim por muito tempo”, disse Felipe, que já está identificado com os rubro-negros. “Queremos o Flamengo na Libertadores. A torcida ficará feliz e ainda poderá brincar com a perda do título do Vasco”. [O Dia. Reportagem de Hugo Perruso e Sabrina Grimberg]


ESCALAÇÕES
Vasco: o técnico Cristóvão Borges mais uma vez não confirmou a escalação para o clássico. No entanto, afirmou que vai voltar a relacionar Eduardo Costa para o jogo, já que o volante está recuperado de uma lesão muscular. Outro que volta é Felipe, poupado da partida contra o Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana. O Vasco deve entrar em campo com Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton (Bernardo), Rômulo, Fellipe Bastos e Felipe; Diego Souza e Alecsandro.

Flamengo: na sexta-feira, Vanderlei Luxemburgo fechou o treino por uma hora e meia para armar o time que vai jogar o clássico. Durante o trabalho, fez algumas experiências. Num primeiro momento, Fierro foi titular no meio-campo. Depois, entrou Muralha. Na frente, Deivid voltou a figurar na equipe de cima. O lateral-esquerdo Junior Cesar retorna após cumprir suspensão contra o Inter. O time provável: Felipe, Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar; Willians, Fierro, Renato e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid.

QUEM ESTÁ FORA
Vasco: Allan e Juninho Pernambucano cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O atacante Leandro foi expulso na última rodada e também não será relacionado. Eder Luis, machucado, volta apenas em 2012.
Flamengo: os volantes Airton e Maldonado não vão jogar. O primeiro ainda não está 100% recuperado de um edema no tornozelo esquerdo, enquanto o chileno realiza um trabalho de reforço muscular. Ronaldo Angelim, que se despede do clube, também está fora por conta de uma lesão muscular na coxa direita. Darío Bottinelli e Luiz Antonio só voltam em 2012. O argentino fez uma cirurgia no pé esquerdo, e o volante passou por cirurgias nos ombros.

ARBITRAGEM
Péricles Bassols Cortez (RJ) apita a partida, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ). Ao todo, Bassols participou de 12 jogos, aplicou 66 cartões amarelos (média de 5,5) e 11 vermelhos (média de 0,9), marcou 443 faltas (média de 36,9) e três pênaltis no Campeonato Brasileiro, que registra média de 5,2 amarelos, 0,3 vermelho e 35,7 faltas. Destes amarelos, 34 foram para mandantes e 32 para visitantes. Ele apitou dois jogos do Rubro-Negro e um do Gigante da Colina: Flamengo 0 x 0 Vasco, pela 19ª rodada, e Botafogo 1 x 1 Flamengo, pela 24ª.

FIQUE DE OLHO
Vasco: considerado o maestro do Vasco, Felipe será uma das principais vias de acesso ao ataque. Calejado em clássicos, quer brilhar justamente no mais decisivo. A habilidade e a visão de jogo do meia, único armador do time, são trunfos do vice-líder para vencer o Flamengo.

Flamengo: depois de encerrar um jejum de pouco mais de dois meses sem gol, Ronaldinho Gaúcho terá a última chance de marcar em um clássico neste ano. Na temporada, foram oito jogos contra rivais cariocas e nada de bola na rede. O craque também deve uma atuação decisiva num confronto deste tipo. É possível que esta seja a última partida dele pelo clube. O atraso da maior parte do salário pode encurtar a passagem do camisa 10. O Flamengo ainda não chegou a um acordo com a Traffic, responsável pelo pagamento.

O QUE ELES DISSERAM
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: “Se houver um resultado que beneficie o Vasco, ele vai depender da nossa vitória. Por isso, não adianta termos uma outra preocupação que não seja o Flamengo. Nossa parte é ganhar o jogo. Todo o nosso pensamento estará voltado para o clássico.”
Léo Moura, lateral-direito do Flamengo: “Por ser um clássico, já é um jogo especial. A disputa do título e da vaga na Libertadores mexe ainda mais com o público. Em seis anos aqui, não me recordo de ter perdido alguma partida de final, ou decisão, como esta. Tenho um bom retrospecto e espero continuar assim”.

NÚMEROS E CURIOSIDADES

* Vasco e Flamengo fazem o confronto das equipes que menos perderam neste Brasileirão. As duas equipes sofreram apenas sete derrotas em 37 jogos. Das sete derrotas do Fla, no entanto, seis foram neste segundo turno. Já o Vasco perdeu apenas três vezes no returno.
* Quatro vezes campeão brasileiro, o Vasco pode dar ao Rio de Janeiro seu 14º título na história do Campeonato Brasileiro. São Paulo tem a hegemonia, com 17 títulos. Neste caso, será apenas a segunda vez na competição que o futebol carioca conquista o título por três anos consecutivos.
* O Flamengo não perde para o Vasco há 32 meses (ou sete jogos). A última vitória vascaína aconteceu dia 22 de março de 2009, pelo Campeonato Carioca: Vasco 2 x 0, gols de Elton e Jéferson.
* O maior público registrado em uma partida entre Flamengo e Vasco na história do Campeonato Brasileiro aconteceu no dia 08 de maio de 1983, quando 121.353 torcedores pagaram para ver a segunda partida das quartas de final. O jogo terminou empatado por 1 a 1, gols de Elói, para o Vasco, e Zico, para o Fla, resultado que classificou o Flamengo para as semifinais da competição.

 ÚLTIMO CONFRONTO


O último clássico entre Vasco e Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão, terminou sem vencedor. No dia 28 de agosto, os rivais empataram em 0 a 0 no Engenhão. O Vasco jogou melhor e, com um a mais desde o fim do primeiro tempo, quando Welinton foi expulso, pressionou, mas não conseguiu abrir o placar. O jogo foi movimentado e teve um lance polêmico. Nos minutos finais, Léo Moura derrubou Bernardo na área em pênalti não anotado por Péricles Bassols, mesmo juiz deste domingo. No entanto, o personagem da partida foi Ricardo Gomes, que sofreu um AVC à beira do gramado e precisou ser retirado de ambulância no decorrer da partida. O treinador está em reta final de recuperação. [globoesporte.com]


Vídeo. Vasco precisa quebrar escritas para ser o campeão brasileiro de 2011


3 de dezembro de 2011

Maestro Felipe rege o Vasco no clássico decisivo contra o Flamengo


Vasco joga clássico decisivo sob a regência do maestro Felipe
Sem violentar sua personalidade forte, Felipe busca oitavo título pelo clube que virou segunda casa

Entrevista com Felipe: com 20 anos de Vasco, ele vive a rivalidade em casa e virou profundo conhecedor de São Januário Agência O Globo / Agência O Globo

RIO - Com 20 anos de clube, entre algumas interrupções, Felipe entende de Vasco. São mais de 300 jogos, sete títulos como profissional e nome e imagem espalhados por São Januário em pôsteres de campeão. E o Vasco também sabe bem quem é o camisa 6, que começou na base aos seis anos levado pelo pai Jorge Loureiro; que se criou na lateral esquerda e avançou para o meio com a experiência pelas mãos do técnico Antônio Lopes; que não tem papas na língua e tem personalidade suficiente para bater de frente com torcida e diretoria e que é querido do faxineiro ao presidente.

Às vezes não temos noção do que representamos, não gosto de ficar falando muito de mim. Mas o Vasco representa muita coisa na minha vida. Em 1983 já frequentava o Vasco, quando meu pai me trouxe aqui. Aprendi muita coisa, mas não tenho a dimensão do que represento para o clube. Me sinto privilegiado por ter nome e foto no mural do estádio, no vestiário. É muito gratificante disse o meia, que começou no profissional em 1997 graças ao filho de Antônio Lopes, que o viu jogar na reserva dos juniores como lateral e o indicou ao pai treinador.

Felipe também entende de Flamengo, rival da tarde deste domingo no Engenhão. Se a memória não é boa para relembrar os primeiros confrontos da época de infantil nada a ver com os 34 anos, garante ele , o meia não esquece a rivalidade de anos. Foram muitos duelos. Mas o único título conquistado no confronto foi justamente com a camisa rubro-negra, no Carioca de 2004.

Por isso, o deste domingo pode vir a ser o mais especial de todos os clássicos.

É um campeonato à parte mesmo, são vários capítulos e esse é mais um do Vasco x Flamengo. Acho que esse vai ser o mais marcante, por estar participando de uma decisão. Nunca num Brasileiro aconteceu de a última rodada ser Vasco x Flamengo. Para eles é decisão porque estão brigando pela Libertadores. Nós, pelo título. Espero que seja um belo espetáculo e que esse capítulo seja com final feliz para o Vasco. Para esse capítulo ser totalmente feliz não adianta só a gente ganhar, depende do resultado do Palmeiras admitiu o camisa 6.

Nem em casa a rivalidade acaba. De família toda vascaína, teve que aprender a conviver com os parentes rubro-negros da mulher Carla. Os filhos Thiago e Lucas seguiram o pai. A mulher, que era rubro-negra, acabou ficando do lado do marido.

Hoje ela é Vasco, até porque se não for é divórcio... Ela torce por mim brinca Felipe.

Se vier, o troféu de domingo será tão especial quanto o primeiro, no Brasileiro de 97. Aos 19 anos, primeiro ano completo como profissional, Felipe tinha status de promessa vascaína e um futuro promissor. Dezessete anos depois pode conquistar seu oitavo título pelo clube dos sete, esteve presente nas finais em cinco, apenas na Mercosul e no Brasileiro de 2000 ficou fora por lesão. Está mais do que garantido na de hoje.

Ouvir o apito final do juiz é uma sensação grande de alívio. Chegar à última rodada de um campeonato tão difícil, com 20 times como é o Brasileiro, é muito prazeroso. A cultura brasileira é muito ruim porque considera o segundo ou o 15º a mesma coisa. Só ficam satisfeitos com o título. Espero que entendam nosso esforço qualquer que seja o resultado disse o meia.

Tantas voltas olímpicas não cansam o meia. O que desgasta é o longo calendário brasileiro, seja para um garoto de 20 anos, seja para um jogador que já passou dos 30. Por pelo menos mais dois anos Felipe pretende jogar, antes de encerrar a carreira no clube que elegeu como segunda casa. Com contrato até o fim de 2012, está garantido em sua segunda Libertadores.

Ainda acho que posso contribuir. Tem muita gente na minha frente, o Deco tem quase 37 anos, o Juninho tem 36. Vocês querem me parar... (risos). Sou dois anos mais novo. É diferente jogar com essa idade, a maratona é desgastante. Sou privilegiado na parte técnica, na parte física nunca fui. Mas acredito que dê para jogar mais uns dois anos declarou o meia.

Da criança que chegou a São Januário ao jogador experiente que retornou à casa ano passado, Felipe manteve ao menos uma característica: a sinceridade. Não se calou às vaias da torcida no início de ano turbulento da equipe; defendeu os companheiros mais jovens, como Rômulo, hoje ovacionado em várias partidas; e se indignou com o afastamento da equipe ainda mal explicado após a sequência de derrotas no Carioca.

Eu sou muito sincero. E no futebol, por ser sincero, você acaba pagando um preço. Mas não vou mudar meu jeito de ser. No futebol tem que engolir muito sapo e infelizmente não gosto de sapo. Independentemente se vai agradar A ou B eu falo enfatizou Felipe, que agradece ao técnico Ricardo Gomes o seu retorno ao time. Fiquei afastado do clube e até hoje não sei o porquê. O Ricardo chegou, já tinha trabalhado com ele no Flamengo e ficou mais fácil. Se fosse outro treinador que não me conhecesse, optaria por eu ficar afastado. Acho que Papai do Céu me ajudou, botou ele no meu caminho. Ele me perguntou o que aconteceu. Eu falei: "Não sei. O Vasco estava perdendo e me afastaram". Se você souber, me conta.

03/12/2011 | O Globo

Aliança entre vascaínos e palmeirenses preocupa polícia de SP


Vasco e Palmeiras terão o mesmo objetivo em campo amanhã: tirar o título nacional das mãos do Corinthians.

Os palmeirenses, por pura rivalidade. Os vascaínos, porque, se ganharem no Rio e o Corinthians perder no Pacaembu, serão campeões.

Não será a primeira missão em comum entre as duas torcidas. A amizade entre as principais organizadas de Vasco e Palmeiras -Força Jovem e Mancha Alviverde- é um dos mais longevos casos de aliança do tipo entre facções de Estados diferentes.

Mas, por conta disso, vascaínos e corintianos criaram, por outro lado, uma rivalidade sangrenta, que já resultou até em morte há dois anos.

Antes de um jogo entre os dois times em São Paulo, grupos das duas torcidas se encontraram, e um corintiano foi morto. Neste ano, no segundo turno do Brasileiro, as equipes se enfrentaram no Rio e houve nova confusão.

A Gaviões da Fiel, maior organizada corintiana, afirmou que seus ônibus foram atingidos por pedras e tiros vindos de vascaínos no caminho para entrar em São Januário.

Por conta da rivalidade, a polícia proibiu torcedores do Vasco uniformizados amanhã no Pacaembu. Durante a semana, um deles foi visto na fila da venda de ingressos destinados a palmeirenses.

A rivalidade criou pelo menos uma situação curiosa, e preocupante: a Gaviões proibiu que mulheres e crianças viajem em seus comboios para jogos em São Januário.

O objetivo é preservá-las da violência e ter força máxima em eventuais confrontos.

A delegada Margarette Barreto, do Decradi, órgão especializado em crimes de intolerância, lembra de quando fez o flagrante do assassinato do torcedor corintiano na briga das torcidas em 2009.

"Nós monitoramos as alianças e já sabíamos dessa rivalidade entre Vasco e Corinthians. Mas não pudemos evitar que se encontrassem."

A geopolítica das torcidas organizadas é um fenômeno que preocupa o Ministério Público de São Paulo. "É curioso que também estejam tendo brigas entre facções de uma mesma torcida", diz o promotor Thales de Oliveira.

Apesar de estudar as alianças e conhecer a ação dos torcedores, as autoridades não conseguem controlar totalmente as brigas de torcidas.

A grande dificuldade é o alargamento das áreas de confronto, não restritas mais ao entorno dos estádios.

"A violência não acontece só em dia de jogo", diz a delegada Margarette. "Tem dia sem jogo em que eles conseguem brigar, arrumam um lugar na cidade e combinam."

"A polícia não tem como acompanhar todas as torcidas em todos os pontos", concorda o promotor Oliveira.

A organizada do Palmeiras diz que a aliança com os vascaínos não mudará sua ação amanhã no Pacaembu. "Cada um torce para o seu time", diz André Guerra, da Mancha.

"Amizade surgiu na década de 1980. Quando vamos ao Rio, nos recebem bem", afirma o torcedor. "Mas cada um torce por seu time. Vamos tirar barato do Corinthians."

A Gaviões não quis se pronunciar sobre o assunto. A Força Jovem não atendeu às ligações da reportagem.

Fonte: Folha de São Paulo



Vascaínos comparecem em peso ao último treino do ano

A chance de conquistar o título do Campeonato Brasileiro parece estar tirando o sono dos torcedores vascaínos. Na manhã deste sábado, os cruz-maltinos acordaram cedo e foram para São Januário apoiar a equipe, que fez o último treino antes do clássico deste domingo, contra o Flamengo. Aproximadamente 1000 pessoas estiveram no estádio e cantaram músicas de incentivo ao time e aos jogadores, com direito à bandeiras e bateria.

Por outro lado, eles não esqueceram que o título depende de uma vitória do Palmeiras sobre o Corinthians e fizeram questão de, em alguns momentos, exaltar o Verdão. Muitos, inclusive, estavam vestidos com a camisa da equipe do Parque Antártica.

O Vasco enfrenta o Flamengo neste domingo, no Engenhão, às 17h, e precisa, além da vitória, torcer para uma derrota do Cortinhians, que encara o Palmeiras. Para esta partida, o técnico Cristovão Borges não poderá contar com Juninho, o volante Allan e o atacante Leandro, suspensos. Eder Luis, com recém-operado devido a uma fratura no pé esquerdo, só retorna em 2012.
Fonte: Lancenet





2 de dezembro de 2011

Vasco promete atuar como em 'último jogo da vida' neste domingo

Vasco promete atuar como em 'último jogo da vida' neste domingo
Alecsandro promete espírito de luta contra o Fla. Felipe fala em vitória no clássico e reza por derrota do Corinthians
Imagem: globo.com

Por mais que o título dependa de uma derrota do Corinthians para o Palmeiras, o Vasco precisa vencer o Flamengo neste domingo se quiser alcançar seu objetivo. Por isso, o grupo cruz-maltino garante que o foco estará totalmente no Engenhão quando entrar em campo neste domingo para disputar a última partida do ano. Segundo o atacante Alecsandro, a equipe disputará o clássico como se a vitória sobre o rival fosse o único resultado que interessa na rodada.

Imagem: globo.com
- Vamos entrar em campo como se fosse o último jogo das nossas vidas, e não apenas como se fosse o último jogo da temporada. Não podemos prever o resultado, mas também não queremos pensar em derrota. Mas com o espírito com que vamos jogar no domingo, temos tudo para sair muito felizes - disse.

Felipe, que volta ao Vasco após ser poupado do jogo contra o Universidad de Chile, na última quarta-feira, garantiu que a equipe enfrentará o Flamengo com o máximo de tranquilidade, apesar de ter apenas a vitória como interesse. O meia também lembrou a importância de disputar o clássico sem pensar no que vai acontecer ao mesmo tempo no Pacaembu.

- É importante jogarmos concentrados, com inteligência e sem afobação, mas indo para cima porque precisamos do resultado. Precisamos esquecer o que vai se passar em são Paulo, porque, caso contrário, não faremos nosso dever de casa. Vamos nos focar no Flamengo, buscar a vitória e rezar para comemorar o título - destacou.

Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

28 de novembro de 2011

Reforço. Rômulo se livra de gancho e pega o Flamengo


O técnico Cristóvão Borges ganhou mais um "reforço" para o seu meio-campo nesta segunda-feira. O volante Rômulo foi só advertido após decisão unânime em sessão da Primeira Comissão Disciplinar, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e poderá enfrentar o Flamengo, no próximo domingo, em duelo válido pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador do Vasco foi expulso na vitória por 2 a 0 diante do Botafogo. Na ocasião, de acordo com o árbitro Antônio Frederico Schneider, ele proferiu "as seguintes palavras após a marcação de uma falta cometida: 'vai tomar no...'".

Levando em conta tal relato, a procuradoria enquadrou Rômulo no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusado de "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código". O meio-campista, no entanto, passou ileso pelo julgamento.

Para o decisivo embate diante do Rubro-Negro, o Cruz-maltino não poderá contar com Juninho Pernambucano e Allan, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Diego Souza, que pelas contas do clube também ficaria fora, teve seu número de advertências recontado e está liberado.

Fonte: ESPN Brasil

Vasco é favorito, e o Corinthians, uma grande zebra

Inquestionável: Vasco é favorito, e o Corinthians, uma grande zebra
 

As razões pelas cores do coração:

1) O Trem-bala da Colina está somente dois ‘apitos’ atrás do coirmão;

2) O Corinthians vai pegar um osso duro de roer, os periquitos em revista, supermotivados para mergulhar um bando de louco numa areia movediça; já os vascaínos terão um belo filé mignon de urubu, que sonha apenas com uma desprezível vaga à Libertadores;

3) O time carioca também respira bem mais aliviado que o inimigo paulista: só não poderá contar com o maestro Juninho Pernambucano e o atacante Allan, enquanto os corintianos deverão sofrer barbaridades com a ausência de Ralf e do sonolento Danilo;

4) De acordo com os matemáticos, o Corinthians tem apenas 89,2% de chances de faturar o penta - os vascaínos somam uma ótima porcentagem de 10,8%;

5) O time corintiano joga por quatro resultados - vitória e empate diante do Palmeiras e triunfo e igualdade do Flamengo contra o Vasco; a nau vascaína depende de vitória sobre o urubu e do periquito bicar o gavião;

6) Na casa alugada do Pacaembu, o Corinthians terá minoria nas arquibancadas: 90% contra 10%;

7) O Corinthians viverá uma semana complicadíssima, apenas treinando no CT; o Vasco está mais tranquilo que formiga em dia de enxurrada: terá um jogo decisivo pela Sul-americana no meio da semana, e no Chile;

E por aí vai... A opinião livre, principalmente para quem vê o jogo e não enxerga.



Fonte: ESPN Brasil

O incrível jogo Vasco 2 x 1 Fluminense. Veja a reportagem do Globo Esporte 28/11/2011

Globo Esporte 28/11/2011 Vasco 2 x 1 Fluminense

Alecsandro exalta apoio da torcida na vitória contra o Flu

Autor do primeiro gol e do passe para o segundo na vitória sobre o Fluminense, que recolocou o Vasco na briga pelo título brasileiro, o atacante Alecsandro não esqueceu de agradecer o apoio da torcida nos últimos jogos do clube na temporada.

"O torcedor está de parabéns e nós também, pois estamos fazendo a nossa parte. Eles vêm sendo presenteados com bons jogos, está todo mundo em harmonia", disse o atacante. Apesar da felicidade pela vitória, o atacante lembrou que não deu nem tempo de comemorar a vitória histórica com gol no final.

"Já estamos viajando, temos outra final no domingo. São jogos decisivos e temos que nos preocupar mais ainda. Vamos em busca do título, para sermos premiados", completou o goleador.

Apesar do momento decisivo em duas competições, o camisa 9 destacou que ele e os companheiros sabem separar as coisas. O Vasco tem um duelo decisivo no Chile pela Sul-Americana nesta quarta-feira e outro no Rio de Janeiro, pelo Brasileiro, no fim de semana.

27 de novembro de 2011

Ricardo jantou com os jogadores na noite de sábado

Ricardo jantou com os jogadores na noite de sábado
Comandante, que segue na corrente pelo título brasileiro, vem dando sorte com suas visitas antes dos jogos

Ricardo Gomes segue firme na corrente pelo título do Campeonato Brasileiro. Na noite de sábado, o técnico visitou mais uma vez os jogadores do Vasco na concentração, em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Thiago Rocha, artista faz
homenagem a Ricardo Gomes com quadro 

Ele ficou por algumas horas no local, jantou com os atletas e bateu um papo com todos. As aparições de Ricardo Gomes nas vésperas dos jogos vêm dando sorte ao Vasco.

Na primeira vez, quando almçou com os jogadores no dia 9 de novembro, vitória histórica por 5 a 2 sobre o Universitario (PER), garantindo a clasisficação para a semifinal da Copa Sul-Americana.

Três dias depois, na véspera do clássico contra o Botafogo, nova visita e fotos divulgadas pelo clube. Em campo, vitória sobre o Glorioso por 2 a 0.

Se o retrospecto for mantido neste domingo, a torcida do Vasco tem tudo para começar mais uma semana feliz. [Fonte: Lancenet]


Vídeo: Nelson Piquet volta à pista com bandeira do Vasco

Piquet e o Vasco em plena São Paulo

Piquet e Ronaldo levam duelo Vasco-Corinthians para Interlagos
Em homenagem aos 30 anos do primeiro título, tricampeão da F-1 anda na pista paulista com a Brabham de 81

Nelson Piquet dá volta em Interlagos com a bandeira do Vasco Ricardo Moraes / Reuters

SÃO PAULO - O clima de decisão do Campeonato Brasileiro invadiu o paddock de Interlagos na manhã deste domingo, horas antes do início do GP do Brasil de F-1. E a rivalidade entre o líder Corinthians e o vice-líder Vasco foi representado por dois nomes ilustres do esporte brasileiro: Ronaldo e Nelson Piquet. O ex-atacante do Timão, bicampeão mundial com a seleção brasileira, roubou a cena ao chegar ao local, e foi muito assediado por fãs e jornalistas. Mas se o Fenômeno chamou a atenção nos bastidores, Piquet brilhou em seu habitat natural: a pista. Para celebrar os 30 anos do seu primeiro título, o tricampeão mundial (1981-83-87) deu algumas voltas no circuito com o antigo Brabham-81. Mostrando que continua irreverente como nos tempos de piloto, na última volta ele pegou uma bandeira do Vasco, seu time do coração, e agitou para a torcida.

- Não deu para escutar de dentro do carro, mas acho que fui vaiado - brincou o ex-piloto, que apesar de alguns apupos de corintianos, foi muito aplaudido pelo público em geral.

Aos 59 anos, Piquet não escondeu a emoção de voltar ao cockpit de um F-1 20 anos após sua aposentadoria da categoria.

- Cinco dos meus sete filhos vieram aqui para me ver correr. Eles nunca tinha me visto num F-1 - comentou.

Enquanto Piquet era homenageado na pista, Ronaldo conversava com Rubens Barrichello nos boxes da Williams. Depois, o ex-jogador, que estava acompanhado dos filhos Ronald e Alex, teve de dividir seu tempo entre o bate-papo com amigos no paddock e os autógrafos e fotos tiradas com torcedores, brasileiros e estrangeiros.

O Corinthians, com 67 pontos, enfrenta o Figueirense no Orlando Scarpelli às 17h, mesmo horário do clássico carioca entre Vasco e Fluminense, os dois únicos times que lutam com a equipe paulista pelo título brasileiro. Os vascaínos estão em segundo, com 65, e os tricolores vêm em terceiro, com 62.

Além da homenagem na pista, Nelson Piquet também dará a bandeirada ao vencedor do GP do Brasil, que começa às 14h. Depois, terá tempo para ver o Vasco em ação. Quem sabe ao lado de Ronaldo. Dois ex-campeões mundiais em seus respectivos esportes, que agora sonham, como torcedores, com um título brasileiro. [ O Globo]

Veja o vídeo:


Piquet e Ronaldo levam duelo Vasco x Corinthians para Interlagos
 
SÃO PAULO - O clima de decisão do Campeonato Brasileiro invadiu o paddock de Interlagos na manhã deste domingo, horas antes do início do GP do Brasil de F-1. E a rivalidade entre o líder Corinthians e o vice-líder Vasco foi representado por dois nomes ilustres do esporte brasileiro: Ronaldo e Nelson Piquet. O ex-atacante do Timão, bicampeão mundial com a seleção brasileira, roubou a cena ao chegar ao local, e foi muito assediado por fãs e jornalistas. Mas se o Fenômeno chamou a atenção nos bastidores, Piquet brilhou em seu habitat natural: a pista. Para celebrar os 30 anos do seu primeiro título, o tricampeão mundial (1981-83-87) deu algumas voltas no circuito com o antigo Brabham-81. Mostrando que continua irreverente como nos tempos de piloto, na última volta ele pegou uma bandeira do Vasco, seu time do coração, e agitou para a torcida.

- Não deu para escutar de dentro do carro, mas acho que fui vaiado - brincou o ex-piloto, que apesar de alguns apupos de corintianos, foi muito aplaudido pelo público em geral.

Aos 59 anos, Piquet não escondeu a emoção de voltar ao cockpit de um F-1 20 anos após sua aposentadoria da categoria.

- Cinco dos meus sete filhos vieram aqui para me ver correr. Eles nunca tinha me visto num F-1 - comentou.

Enquanto Piquet era homenageado na pista, Ronaldo conversava com Rubens Barrichello nos boxes da Williams. Depois, o ex-jogador, que estava acompanhado dos filhos Ronald e Alex, teve de dividir seu tempo entre o bate-papo com amigos no paddock e os autógrafos e fotos tiradas com torcedores, brasileiros e estrangeiros.

O Corinthians, com 67 pontos, enfrenta o Figueirense no Orlando Scarpelli às 17h, mesmo horário do clássico carioca entre Vasco e Fluminense, os dois únicos times que lutam com a equipe paulista pelo título brasileiro. Os vascaínos estão em segundo, com 65, e os tricolores vêm em terceiro, com 62.

Além da homenagem na pista, Nelson Piquet também dará a bandeirada ao vencedor do GP do Brasil, que começa às 14h. Depois, terá tempo para ver o Vasco em ação. Quem sabe ao lado de Ronaldo. Dois ex-campeões mundiais em seus respectivos esportes, que agora sonham, como torcedores, com um título brasileiro. [Fonte: Blog Jogo Extra - Extra]

23 de novembro de 2011

Vasco X Universidade do Chile: Embate de nível superior em São Januário



Com uma campanha impecável, o Universidad de Chile chega ao Rio de Janeiro como o “Barcelona das Américas”. Mas se não é alvo de comparação tão honrosa, seu adversário desta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), pela semifinal da Copa Sul-Americana, não fica atrás no sentido grandeza. Ainda na briga para conquistar mais dois títulos de expressão em 2011, o Vasco garantiu a classificação para a Libertadores por ter sido campeão da Copa do Brasil. E a partida contra o time que é visto por muitos como a sensação do continente pode ser o teste perfeito para que o grupo de Cristóvão Borges saiba o que vai encontrar no ano que vem, quando voltar a disputar a competição após 11 anos.

Diferentemente das oitavas e das quartas de final, o Vasco decidirá fora de casa a sua sorte na Copa Sul-Americana. Nas duas fases anteriores, garantiu a classificação depois de perder os jogos de ida e mostrar sua força em São Januário ao vencer por 8 a 3 o Aurora, da Bolívia, e por 5 a 2 o Universitario, do Peru. Agora será a vez de buscar um bom resultado no Caldeirão, de preferência sem levar gols, para viajar mais tranquilo para a partida de volta, dia 30 de novembro, em Santiago, em estádio ainda a ser definido.

O Universidad de Chile – conhecido como La U – tem a melhor campanha da Copa Sul-Americana: são sete vitórias e um empate, com 13 gols marcados e apenas um sofrido. E está invicto há 28 partidas, com 21 vitórias e sete empates. A última derrota aconteceu há pouco mais de quatro meses. No total, são apenas quatro resultados negativos em 55 jogos no ano (37 vitórias e 14 empates).



ESCALAÇÕES
Vasco: Cristóvão Borges guarda segredo sobre a escalação do Vasco para a partida. Lembra que é preciso avaliar a condição física de cada jogador, já que a equipe terá uma partida decisiva contra o Fluminense no domingo pelo Brasileirão, mas que a ideia é mandar a campo a formação mais forte possível. Eder Luis, machucado, está fora do restante da temporada. O Vasco deve entrar em campo com Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Dedé e Jumar; Romulo, Allan, Juninho Pernambucano e Felipe; Bernardo e Élton.

Universidad de Chile: o técnico Jorge Sampaoli conta com força máxima para enfrentar o Vasco. O time vai ser escalado com uma linha de três zagueiros e conta lá na frente com um trio de ataque que tem infernizado os adversários. O time entra em campo com: Johnny Herrera, Osvaldo González, Marco González e Pepe Rojas; Eugenio Mena, Charles Aránguiz,  Marcelo Díaz e Gustavo Lorenzetti, Eduardo Vargas, Gustavo Canales e Francisco Castro.

QUEM ESTÁ FORA
Vasco: Eder Luis sofreu uma fratura no pé esquerdo e não joga mais em 2011. O volante Eduardo Costa está em recuperação de uma lesão na coxa esquerda. Diego Souza cumpre suspensão automática.
Universidad de Chile: não tem desfalque por lesão ou jogador suspenso. Vem com força total para a partida.

ARBITRAGEM
O árbitro paraguaio Antonio Arias apitará a partida. Ele será auxiliado por Rodney Aquino e Carlos Cáceres, também do Paraguai.

FIQUE DE OLHO
Vasco: destaque do Vasco na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, no último sábado, Felipe é o principal nome de articulação das jogadas ofensivas. O lado esquerdo pode ser uma saída importante para a equipe marcar os gols de que precisa e, assim, ir ao Chile com vantagem para o jogo de volta.

Universidad de Chile: contra o Flamengo, Lorenzetti marcou um gol no Engenhão e infernizou a todo instante a defesa rubro-negra. Ele espera fazer o mesmo contra o Vasco, em São Januário.

O QUE ELES DISSERAM
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: "Nosso objetivo é, basicamente, vencer sem levar gol, mas sabemos que, à medida que a competição avança, o grau de dificuldade aumenta. O Universidad de Chile é uma equipe de alto nível, assim como o Vasco. Mas vamos tentar aproveitar tudo nesse jogo e garantir um bom resultado para a volta."


Pepe Rojas, lateral-esquerdo da Universidad de Chile: O Vasco tem uma excelente equipe, mas nós temos o sonho de alcançarmos um título de expressão internacional. Para isso, precisamos vencê-los e só iremos conseguir este objetivo caso a gente mantenha a nossa postura ofensiva e agressiva dos últimos jogos. Vai ser bonito e muito disputado.”

NÚMEROS E CURIOSIDADES

* O Universidad de Chile disputou 16 jogos a menos do que o Vasco nesta temporada. Enquanto a equipe cruz-maltina entrou em campo em 71 oportunidades (com 35 vitórias, 20 empates e 16 derrotas), o time chileno disputou 55 partidas oficiais (com 37 vitórias, 14 empates e quatro derrotas).
* O Vasco nunca perdeu uma partida para equipes chilenas em São Januário na história. Ao todo foram cinco jogos em seu estádio, com quatro vitórias e um empate.
* O Universidad de Chile disputou nove partidas como visitante na história da Sul-Americana, obtendo cinco vitórias, três empates e apenas uma derrota.
* O Vasco não enfrenta uma equipe chilena em São Januário há dez anos. O último confronto aconteceu no dia 13 de setembro de 2001, pela primeira fase da Copa Mercosul. O time levou a melhor e venceu o Universidad Católica por 2 a 1, gols de Romário, de pênalti, e Juninho Paulista.

ÚLTIMO CONFRONTO
O último confronto entre Vasco e Universidad de Chile ocorreu há 48 anos. No dia 14 de abril de 1963, as equipes empataram por 2 a 2, pelo Torneio Pentagonal de Santiago. Os gols vascaínos foram marcados por Célio e Joãozinho. Curiosamente, as duas equipes terminaram empatadas na liderança da competição, e o jogo que desempataria o duelo, previsto no regulamento, acabou não acontecendo devido a uma excursão do La U à Europa. Assim, ambos foram declarados campeões.

Globo Esporte

21 de novembro de 2011

Vasco, Corinthians e Fluminense. As chances matemáticas para conquista do Brasileiro

Corinthians tem 79% de chance de título. Vasco e Flu mantêm esperança
Cariocas secam o rival paulista, que tem pela frente Figueirense e Palmeiras
Corinthians, de Adriano, Vasco, de Diego Souza, e Flu, de Fred, estão na briga (Foto: Montagem)

Após a 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, apenas três equipes continuam com chances de conquistar o título. O líder Corinthians venceu o Atlético-MG de virada, por 2 a 1, no Pacaembu, e chegou aos 67 pontos, com 79% de probabilidade de ficar com a taça, segundo o matemático Tristão Garcia. Vice-líder com 65 pontos, o Vasco venceu o Avaí por 2 a 0, em São Januário, e tem 17% de chance de dar a volta olímpica, contra 4% do Fluminense, que goleou o Figueirense por 4 a 0, e continuou na terceira colocação, com 62 pontos.

PontosAproveitamentoChancesPróximos jogos
Corinthians6762%79%FIG (F), PAL (C)
Vasco6560,2%17%FLU (Neutro), FLA (N)
Fluminense6257,4%4%VAS (N), BOT (N)

Agora, os três times começam a fazer contas. Os dois jogos que restam ao Corinthians são contra o Figueirense, em Florianópolis, e contra o Palmeiras, no Pacaembu. O Vasco tem pela frente dois clássicos: contra Fluminense e Flamengo. O mesmo acontece com o Flu, que enfrenta o Botafogo, na última rodada, depois de encarar o próprio Vasco.


Na simulação dos resultados, o Corinthians poderá ser campeão já na próxima rodada, caso vença o Figueirense e o Vasco não derrote o Fluminense. Se o Corinthians empatar em Santa Catarina, segura a ponta mesmo com uma vitória do Vasco sobre o Flu, uma vez que ambos ficariam iguais em pontos, mas o Timão tem maior número de vitórias. Ao Vasco, resta secar o rival paulista para que aconteça uma derrota no Orlando Scarpelli, e consiga uma vitória no clássico. Assim, o time de São Januário assumiria a liderança.


A missão do Flu é a mais complicada, mas fácil de visualizar. Ao Tricolor, resta vencer Vasco e Botafogo e torcer por uma derrota e um empate do Corinthians nas duas últimas rodadas. Desta forma, o Fluminense empataria em pontos com o Timão, mas levaria a melhor no número de vitórias. [GLOBOESPORTE.COM]



Bernardo se irrita em dividida com argentino e abandona treino do Vasco
Bernardo desce para o vestiário após armar confusão no treino

Na briga direta pelo título do Campeonato Brasileiro e após ótima vitória sobre o Avaí, no sábado, o Vasco tinha tudo para começar a semana em clima de ansiedade, mas tranquilo. No entanto, foi a irritação que marcou a atividade no campo para os reservas ocorrida na manhã desta segunda-feira em São Januário, no Rio de Janeiro.


Bernardo irritou-se com o argentino Chaparro em uma dividida de bola, abandonou o trabalho na mesma hora e foi para os vestiários, de onde só retornou minutos depois para uma conversa com o técnico Cristóvão Borges. O jogador é uma espécie de curinga cruzmaltino, tantas as vezes que é utilizado vindo do banco de reservas.


Após trocar algumas palavras com o treinador, o meio-campista caminhou até um dos gols, sentou-se e por lá ficou. Não é a primeira vez que Bernardo se envolve em algum tipo de problema durante uma atividade no clube, tendo chegado a chorar em uma delas.


No mais, Diego Souza foi o único dos titulares a ir a campo, com o restante do grupo tendo trabalhado na academia fazendo fortalecimento muscular. O Vasco volta a campo nesta quarta-feira contra a Uniiversidad de Chile pelo jogo de ida das semifinais da Copa Sul-Americana.
por ESPN.com.br