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23 de abril de 2011

Vasco vence o Olaria no Engenhão por 1 a 0 e está na final da Taça Rio

RIO - Após ter um fraco desempenho na Taça Guanabara, o Vasco deu a volta por cima e garantiu neste sábado a vaga na final da Taça Rio. A classificação veio com uma vitória de 1 a 0 sobre o Olaria, no Engenhão, em partida disputada e nervosa. Éder Luís marcou o gol da vitória, e Bernardo ainda desperdiçou um pênalti no segundo tempo. A final será disputada no domingo, dia 1º de maio, contra o vencedor do Fla-Flu deste domingo .

A partida começou acelerada e muito equilibrada, mas com poucas chances de gol e muita marcação. O Vasco chegou a abrir o placar aos 18, com Diego Souza aproveitando chute de Ramon, mas o meia estava impedindo e o lance foi corretamente anulado.

Após um momento de domínio vascaíno, o Olaria começou a crescer e, com o lateral Allan muito vaiado e perseguido pela torcida, assustou aos 35, com Felipe soltando uma bomba no travessão de Fernando Prass.

Quando estava em seu pior momento no jogo, o Vasco abriu o placar. Aos 37, Thiago Eleutério saiu jogando mal e Fellipe Bastos deu um passe longo, precioso, de primeira, para Éder Luís. O atacante disparou em velocidade, entrou na área, driblou o goleiro Henrique e tocou para o gol para fazer 1 a 0.

O Vasco voltou melhor do intervalo. Com menos de dez minutos o time conseguiu três chances - duas com Alecsandro e uma com Dedé. O Olaria, recuado, só se defendia como podia. Mas, aos poucos, o time da Bariri voltou a crescer e Fernando Prass foi obrigado a fazer boa defesa em chute de Felipe.

A torcida vascaína no Engenhão pediu Bernardo e foi atendida. Mas Ricardo Gomes resolveu tirar Éder Luís, autor do gol e de boa atuação. Resultado: vaias e gritos de "burro". Pouco depois, Bernardo tabelou com Alecsandro, driblou o goleiro Henrique e foi derrubado. Pênalti marcado, mas o próprio Bernardo bateu mal, no travessão, desperdiçando a chance de matar a partida.

O Olaria, porém, não teve forças nos minutos finais para buscar o empate. Ricardo Gomes ainda colocou Eduardo Costa e Élton em campo e o time gastou o tempo para garantir a vitória e a vaga na final.

Bernardo perde pênalti, mas Vasco segura a vitória
A etapa final começou em condições inversas à primeira. Foi o Vasco que pressionou desde o início e fez o que não conseguiu nos primeiros 45 minutos: lances pela linha de fundo. Em três jogadas de cruzamento em menos de oito minutos, obrigou o goleiro Henrique a fazer duas defesas em finalizações de Alecsandro e ainda teve uma cabeçada de Dedé por cima do gol.

Mas assim como o Olaria no primeiro tempo, o Trem-Bala da Colina pisou um pouco no freio, e o adversário aproveitou para crescer. Felipe e Renan Silva arriscaram chutes de fora da área e deram trabalho a Fernando Prass.

Nesse momento, a torcida do Vasco já gritava por Bernardo. Ricardo Gomes atendeu. Só que tirou o autor do gol, Eder Luís, aos 24, e as vaias e gritos de "burro" se voltaram para o treinador. Na sequência da substituição, Felipe bateu falta pelo Olaria, no lado esquerdo, Alecsandro desviou, a bola foi na direção do gol, e Fernando Prass defendeu no susto.

Para piorar a situação vascaína, o próprio Bernardo sofreu pênalti de Henrique e foi para a cobrança. O chute forte, no entanto, carimbou o travessão. A torcida, dessa vez, apoiou o time.

O técnico Cleimar Rocha ainda tentou mudar o panorama da partida usando as três substituições que tinha direito, mas não deu resultado. O Vasco se segurou bem na defesa e garantiu a vaga na decisão da Taça Rio.

VASCO 1 X 0 OLARIA
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Patrice Maia (RJ)

Público/renda: 22.867 pagantes / 28.675 presentes / R$ 647.600,00

Cartões amarelos: Fellipe Bastos (VAS); Amarildo, Thiago Eleutério (OLA)

Gol: Eder Luis, 37'/1ºT (1-0)

VASCO: Fernando Prass, Allan (Eduardo Costa - 36'/2ºT), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza; Eder Luis (Bernardo - 24'/2ºT) e Alecsandro (Elton - 40'/2ºT). Técnico: Ricardo Gomes.

OLARIA: Henrique, Ivan, Thiago Eleutério, Rafael e Amarildo; David (Renatinho - 31'/2ºT), Danilo (Nicolas - 42'/2ºT), Victor e Renan Silva (Renato Valpaços - 31'/2ºT); Felipe e Waldir. Técnico: Cleimar Rocha


Felipe diz não ter preferência de rival para a final
Camisa 6 vascaíno teve boa atuação no triunfo do Gigante da Colina por 1 a 0, frente ao Olaria, pela semifinal da Taça Rio.

Vitória suada por 1 a 0 do Vasco diante do Olaria e agora, o time de São Januário aguarda para saber qual será o adversário na grande final da Taça Rio.

- Este de jogo serve de alerta para conseguirmos sermos campeões da Taça Rio. Não tenho preferência, pois são duas equipes de muita qualidade e será muito difícil - declarou Felipe.


LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)



Veja o gol da partida:

14 de março de 2011

Flamengo x Vasco na última rodada do Brasileirão 2011

RIO - A CBF deve anunciar a tabela do Campeonato Brasileiro 2011 ainda hoje. Mas a última rodada já está confirmada. Para deixar o campeonato emocionante até o fim e evitar que os clubes escalem times mistos na reta final, a entidade resolveu fechar o Brasilerão com clássicos estaduais. No Rio, Flamengo e Vasco se enfrentam no fim do primeiro turno (19ª rodada) e no fim do segundo (38ª rodada), assim como Botafogo e Fluminense.

Alguns clássicos já foram definidos em outros estados:

Minas Gerais: Atlético-MG x Cruzeiro

Rio Grande do Sul: Grêmio x Internacional

Paraná: Atlético-PR x Coritiba

Santa Catarina: Figueirense x Avaí

O Globo

5 de novembro de 2010

Vasco joga para o gasto e vira sobre o Grêmio Prudente com dois de Romulo

Equipe leva um susto no início e consegue reagir em rogo ruim, que dá sono na torcida cruzmaltina. Time paulista cada vez mais perto da Série B

Foi no sufoco, mas o Vasco, de virada, venceu o lanterna Grêmio Prudente por 2 a 1, nesta quinta-feira, em São Januário. O jogo ficou muito longe de empolgar os torcedores, mas serviu para dar uma tranquilizada no ambiente na Colina e deixar o time mais próximo de assegurar uma vaga na Sul-Americana. O time paulista chegou a abrir o placar, mas o volante Romulo marcou duas vezes que garantiu o triunfo cruzmaltino.

Com a vitória, o Vasco chegou a 45 pontos e agora está em 11º lugar. O resultado foi um desastre para o Prudente, que está muito próximo de ficar matematicamente rebaixado. O time está na 20ª posição com 24 pontos.

Vasco toma susto mas vira com dois de Romulo

Os poucos torcedores que foram até São Januário bem que tentaram apoiar o time e, inclusive, gritaram o nome do técnico Paulo César Gusmão antes de a bola rolar. Mas quando o jogo começou, a apatia dos atletas em campo não ajudou a torcida. Apesar de ter menos posse de bola, sobrou ao Grêmio Prudente o que faltou ao Vasco: eficiência. Em seu primeiro bom ataque, o time paulista abriu o placar. Aos nove minutos, Adriano Pimenta driblou Romulo, passou por Dedé e, de perna direita, bateu por baixo de Fernando Prass: 1 a 0.

Após o gol, os vascaínos nas arquibancadas gritaram pedindo "disposição". Dentro de campo, os jogadores entenderam o recado. Foi só jogar com mais empenho que a equipe da Colina começou a ameaçar. Vendo que a equipe precisava de mudança, PC colocou o atacante Rafael Coelho no lugar do volante Rafael Carioca. A alteração fez bem ao time.

Estava para começar a noite de Romulo, que antes da partida não nem principal cotado para entrar entre os titulares na vaga de Fellipe Bastos. Em dois minutos o volante colocou o Vasco na frente no placar. Aos 29 minutos, Felipe cobrou falta, Romulo se antecipou ao goleiro Sidney e mandou de cabeça para o fundo da rede. Logo depois, ele marcou em lance parecido. Felipe cruzou da direita na medida para o Romulo, que, sem marcação, mandou de cabeça sem chance para o goleiro.

A virada deu mais confiança ao time e amenizou o clima nas arquibancadas. O Grêmio Prudente, novamente no prejuízo, bem que tentou igualar o placar. Perto do fim da primeira etapa, os paulistas chegaram perto do gol com Roberto, mas Fernando Prass fez boa defesa.

Jogo cai de ritmo de fica sonolento

Na volta do vestiário, PC Gusmão surpreendeu e colocou Fumagalli no lugar de Rafael Coelho, que havia entrado aos 19 do primeiro tempo. Com a vantagem no placar, o Vasco adotou uma postura mais cautelosa e apostou na velocidade do seu contra-ataque com Eder Luis e Zé Roberto. Os dois, no entanto, não estavam em um dia dos melhores. O camisa 7, inclusive, deixou o jogo aos 20 minutos por causa de uma lesão muscular. Ele foi substituído por Jonathan.

Os jogadores do Prudente reclamaram muito de um pênalti não marcado pelo árbitro aos dez minutos. Rhayner foi lançado dentro da área e foi derrubado por Jumar. Com a grande dificuldade do Prudente de conseguir armar uma jogada de ataque, o jogo ficou morno e os goleiros foram pouco exigidos. O jogo dava sono nos torcedores que foram a São Januário.

O Vasco só conseguiu assustar o adversário aos 39 minutos, em uma cobrança de falta de Jumar. O goleiro Sidney espalmou e mandou para escanteio. Perto do fim, o aqueiro do Prudente salvou novamente, desta vez em chute de Jonathan. E foi só. Os times trocaram passes (e erraram muitos também) até o árbitro dar o apito final.

No próximo domingo, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão, o Vasco faz o clássico com o líder Fluminense. O Grêmio Prudente, às 17h, recebe em seu estádio o Goiás.

VASCO 2 X 1 GRÊMIO PRUDENTE

Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Dedé e Max; Jumar, Rafael Carioca
(Rafael Coelho - depois Fumagali), Romulo e Felipe; Zé Roberto e Eder
Luis.

Sidney; Bruno Ribeiro, Anderson Luis, Leonardo, Diego Giaretta
(Cleidson); Roberto, João Vitor (Rafael Martins), Adriano Pimenta e
Rhayner (Renan); Wesley e Wanderley

Técnico: PC Gusmão

Técnico: Fábio Giuntini

Gols: Adriano Pimenta, aos nove, Romulo aos, 29 e 31 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Zé Roberto, Felipe (VAS); Diego Giaretta (PRU).

Estádio: Sâo Januário, no Rio de Janeiro. Data: 04/11/2010. Árbitro: André Luiz de Freitas (GO). Auxiliares: Helberth Costa Andrade (GO) e Janette Mara Arcanjo (GO).

Público: 2.474 pagantes (4.189 presentes).

Renda: R$ 60.270,00


GloboEsporte.com

21 de setembro de 2010

Foto revela que Caio, o talismã de Joel Santana, era um apaixonado torcedor do Vasco e integrante da "Força Jovem".

Polêmica rende vários tópicos em diversas comunidades da rede social


O atacante Caio, revelação do Botafogo, está envolvido em uma polêmica no Orkut. Em diversas comunidades da rede social o atleta é visto em uma foto antiga, vestindo uma camisa da torcida organizada Força Jovem. No início do ano, em entrevista ao diário Lance!, o jogador revelou que quando criança, em Volta Redonda, torcia pelo Vasco, assim como toda a sua família, que mora na Cidade do Aço.

- Torço para o Vasco e todo mundo aqui é vascaíno. Ele mesmo era Vasco. Agora, a família vai estar dividida. Porém, estamos todos torcendo por ele e posso dizer que agora, todo mundo torce pelo Botafogo - explicou a avó Maria.


Mas segundo o pai do atacante alvinegro, Luiz Alberto Rodrigues Corrêa, o momento pertence ao Botafogo. A expectativa de Luiz Alberto é a de que Caio dê muitas alegrias ao clube alvinegro.

- Ele está muito feliz no Botafogo e não pensa em sair tão cedo. Garanto que o Caio vai dar muitas alegrias ao Fogão. É um menino responsável e profissional, tem tudo para dar certo - afirmou na época.

Gesto obsceno

Após fazer um gesto obsceno para a torcida ao ser substituído na partida contra o Cruzeiro, no último sábado, o atacante se desculpou no seu twitter oficial. "Não vai acontecer de novo", disse.

SUPERVASCO

5 de agosto de 2010

Vasco fecha parceria e ganha reformas na Colina




foto: Divulgação
Vasco ganhará obras em São Januário
A diretoria do Vasco anunciou nesta quinta-feira, em São Januário, uma parceria de dois anos e meio com a Ambev. Além de ações de publicidade e produtos personalizados, o ponto alto do acordo será a reforma de uma das instações do clube: o vestiário ou a sala de musculação. A escolha vai ser feita em uma enquete nos sites da empresa de bebidas, que bancará as obras, e do Gigante da Colina. Os valores do contrato não foram divulgados durante a coletiva.

- Não revelamos valores de investimento porque todos são publicados no balanço anual da companhia - afirmou o gerente de marketing da Ambev, Rafael Pulcinelli, durante a coletiva de imprensa realizada na sala dos beneméritos.

A escolha da instalação a ser reformada será feita pelos torcedores, que também poderão contribuir para a remodelação de um dos dois ambientes. Os vascaínos que colaborarem financeiramente ganharão uma placa no local. A expectativa do departamento de marketing do Vasco é lançar a enquete até o fim do mês de agosto. As obras terão início logo após o término do Campeonato Brasileiro.

foto: Divulgação
Lata ganhou o escudo vascaíno
Na apresentação em São Januário, os representantes da Ambev mostraram algumas ilustrações de como serão os produtos e os bares personalizados com a marca Vasco. De acordo com Rafael Pulcinelli, gerente de marketing da empresa de bebidas, os principais pontos da cidade que serão explorados estão sendo estudados. A expectativa é que o entorno de São Januário seja um dos mais utilizados para a venda de produtos da Brahma.

 - Estamos prevendo colocar os bares temáticos entre agosto e setembro. Vamos colocar no Rio, mas não se limitar apenas à capital. O foco inicial é se concentrar no grande Rio e, principalmente, ao redor de São Januário - afirmou Rafael Pulcinelli.

Na coletiva de imprensa, além dos representantes da Ambev, o presidente Roberto Dinamite, o executivo de marketing Marcos Blanco, e o diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, participaram do evento. Para o mandatário, a parceria vai fortalecer ainda mais o Gigante da Colina.

- Essa parceria tem como foco o torcedor e o próprio clube. É a união de dois gigantes - afirmou o mandatário vascaíno.


GLOBOESPORTE.COM

4 de junho de 2010

Lesionado, Élton deve desfalcar o Vasco por um mês

Depois de levar uma pancada no joelho e deixar o jogo contra o Guarani ainda no primeiro tempo, Élton deve desfalcar o Vasco nos próximos duelos. O jogador foi examinado pelo departamento médico e o diagnóstico preliminar indica que o atacante ficará cerca de 30 dias afastado dos gramados.

Para o jogo contra o Santos neste domingo, na Vila Belmiro, Dodô deve entrar no time titular. Além de Élton, o volante Nilton também está fora da próxima partida, já que foi advertido com o terceiro cartão amarelo. Desta forma, Jumar, livre de suspensão, retorna ao time.

Com apenas cinco pontos em seis partidas - uma vitória, dois empates e três derrotas -, o Vasco ocupa a penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. O time de São Januário supera apenas o recém-promovido Atlético-GO, que marcou apenas um ponto no torneio nacional.(abril.com.br)




A derrota do Vasco para o Guarani por 1 x 0 em São Januário e a revolta da torcida.


Os pouco mais de seis mil torcedores que foram ao estádio de São Januário nesta quinta, além do frio, tiveram que encarar um jogo ruim. O pouco ousado Guarani conseguiu uma vitória de 1 a 0 sobre um Vasco sem inspiração alguma. Roger marcou nos acréscimos. Revoltada, a torcida cruzmaltina chamou o time de "sem vergonha" e gritou "ão, ão, ão, Segunda Divisão", além de pedir que a diretoria contrate reforços para a sequência do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, Bugre pulou para nove pontos e agora é o sétimo. A equipe da Colina permaneceu com cinco e, na 19ª posição, segue na área da degola.

No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o Vasco vai até a Vila Belmiro encarar o Santos. No mesmo dia, às 18h30m, o Guarani recebe o Grêmio Prudente no Brinco de Ouro. Será a última rodada antes da parada para a realização da Copa do Mundo.

Muita vontade e pouca inspiração
Na véspera do jogo, o técnico Celso Roth avisou que o Vasco precisaria se impor dentro de sua casa para conseguir a vitória. E foi isso que o time da Colina tentou desde o apito inicial do árbitro. A primeira boa jogada de ataque aconteceu aos seis minutos. Philippe Coutinho deu ótimo lançamento para Elton, que ficaria de cara para o gol se não fosse o goleiro Douglas, que se antecipou e tirou o perigo com os pés. Fechado no campo de defesa, o Bugre se limitava a chutões na direção de Roger e Mazola, que tinham dificuldade contra os defensores cruzmaltinos.

Apesar da falta de criatividade no meio de campo, o Vasco tentava pressionar na base da vontade. As jogadas saiam, na maioria das vezes, quando passavam pelos pés de Philippe Coutinho. Aos 16 minutos, o meia-atacante cobrou escanteio e o zagueiro Fabão cabeceou contra seu gol. Douglas tentou afastar, a bola acertou o travessão e saiu. Após o novo escanteio, Elton desviou de cabeça e Nilton por pouco não colocou para o fundo do gol.

Aos 22 minutos, o Guarani assustou em uma bobeada de Fernando Prass. Depois da cobrança de escanteio, o goleiro soltou a bola dentro da pequena área, perto de Fabão, que, desequilibrado, não conseguiu fazer a conclusão. Aos 30 minutos, o Bugre voltou a mostrar que não estava morto no jogo. Nilton errou na saída de bola, Renan puxou o contra-ataque e tocou para Baiano. O camisa 10 mandou uma bomba e quase acertou o ângulo do Vasco.

A última boa trama de ataque do Vasco na primeira etapa foi aos 33 minutos. Philippe Coutinho recebeu na direita e cruzou na direção de Elton, mas Douglas dividiu com o atacante vascaíno e impediu o gol. Os donos da casa foram para o vestiário com Dodô no lugar de Elton, que saiu machucado. A torcida vaiou o time e pediu mais disposição.

Jéferson perde a melhor chance da partida
Logo no início da segunda etapa, aos quatro minutos, o Vasco irritou os torcedores novamente. Dentro da área, Dodô bateu prensado e a bola sobrou para Philippe Coutinho, que chutou cruzado. De cara para o gol, Jéferson colocou a cabeça na área e mandou por cima da meta. Chance incrível desperdiçada.

Aos 11 minutos, foi a vez do Bugre mostrar suas armas. Baiano cobrou na medida para Renan, que, livre na pequena área, mandou à direita do gol. O Vasco voltou a ameaçar aos 18 minutos. Élder Granja fez boa jogada pela direita e cruzou na entrada da área para Philippe Coutinho. O meia-atacante arriscou, a bola pegou na defesa e quase enganou o goleiro Douglas.

Vendo a dificuldade do Vasco de se organizar no ataque, o Guarani passou a se arriscar um pouco mais para tentar surpreender o adversário. Aos 25 minutos, Moreno aproveitou um rebote da zaga e, após desviar, a bola passou rente à trave direita. Perto da reta final da partida, o Gigante da Colina ensaiou nova pressão. Aos 42, Léo Gago bateu falta da entrada da área e errou por pouco.

Aos 42, na última grande chance do Vasco: Philippe Coutinho entrou driblando em velocidade na área do Guarani e tocou na saída do goleiro. Mas errou.

O castigo veio nos acréscimos. Fabinho cruzou da esquerda, Roger aproveitou falha de Cesinha, dominou e tocou na saída de Fernando Prass

Assim que o jogo acabou, alguns torcedores entraram em confronto com policiais militares, mas o princípio de confusão foi logo controlado.

30 de maio de 2010

Botafogo e Vasco empatam no Engenhão

No primeiro encontro entre Botafogo e Vasco em 2010, em 24 de janeiro, o time de São Januário aplicou uma goleada histórica (6 a 0), que causou a demissão de Estevam Soares e volta de Joel Santana a General Severiano. Em 21 de fevereiro, as equipes se reencontraram, e o Alvinegro conquistou o título da Taça Guanabara (2 a 0). Faltava um empate. E ele aconteceu neste domingo. Em um clássico equilibrado no Engenhão, os clubes ficaram no 1 a 1, em jogo pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

O Botafogo volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-PR, às 19h30m (de Brasília), na Arena da Baixada. No dia seguinte, o Vasco recebe o Guarani em São Januário (21h).

As duas equipes entraram em campo com alterações em relação às formações que iniciaram os jogos no meio de semana. No Botafogo, além dos retornos esperados de Herrera e Caio ao ataque, Joel Santana decidiu escalar Túlio Souza no lugar de Sandro Silva. No lado do Vasco, Celso Roth também mexeu no meio-campo, escalando Jumar na vaga de Souza,e Jeférson no lugar de Léo Gago.

Com meios-de-campo teoricamente mais ofensivos, com os meias Túlio Souza e Jéferson nos lugares de volantes, as chances não demoraram a surgir. Com seis minutos, Lucio Flavio cobrou uma infração pelo lado esquerdo com rapidez e deixou Herrera frente a frente com Fernando Prass. O argentino dominou e tocou na saída do goleiro, mas a bola passou rente à trave direita. No minuto seguinte, o Vasco deu a resposta. Ernani, que substituiu Ramon, contundido, cruzou da esquerda para Nilton. O volante apareceu na área e cabeceou com muito perigo.

O jogo seguia aberto. E em sua despedida do Brasileiro antes da participação na Copa do Mundo, Carlos Eugênio Simon se envolveu uma polêmica. Aos dez minutos, Lucio Flavio invadiu a área e, aparentemente, foi tocado na perna esquerda por Cesinha. Apesar dos protestos dos alvinegros, o árbitro brasileiro no Mundial da África do Sul nada marcou após olhar para o assistente, aparentando estar em dúvida.

O planejamento de Celso Roth para o jogo precisou ser modificado aos 20 minutos. Jumar sentiu uma fisgada na coxa, e teve que deixar o jogo. Souza entrou em seu lugar.

A mudança precoce não afetou o Vasco. Ao contrário, o time melhorou. Jéferson fez bela jogada aos 25 minutos e chutou cruzado. O seu xará botafoguense espalmou com dificuldade. No minuto seguinte, o time de São Januário chegou ao gol. Ernani arrancou pela esquerda, tabelou com Philippe Coutinho, invadiu a área, passou por Fábio Ferreira e trocou de perna para tocar de canhota na saída de Jefferson.

A desvantagem botafoguense não durou dez minutos. Aos 35, Nilton, caído, interceptou a bola com o braço direito diante de Antônio Carlos, que tentava concluir a gol. Simou apontou a marca do pênalti. De volta ao time após a briga diante do Goiás com o colega Caio, Herrera cobrou forte, de bico, no canto esquerdo, igualando o marcador. Na comemoração, recebeu um abraço do companheiro de ataque.

No segundo tempo, logo com cinco minutos, foi a vez dos vascaínos reclamarem da arbitragem. Jéferson tabelou com Élton, recebeu diante de goleiro alvinegro e colocou a bola na rede. Mas o auxiliar anulou, alegando que Élton teria puxado a camisa de Fábio Ferreira. O Vasco voltou a assustar o time da casa aos dez. Nilton mandou uma bomba de fora da área, e Jefferson fez bela defesa.

Diante da maior presença ofensiva do Vasco, Joel Santana decidiu mexer no Botafogo, com a entrada de Edno no lugar do cansado Túlio Souza aos 15. No retorno ao Alvinegro, Caio teve problemas com a defesa adversária. Em um espaço de cinco minutos, machucou o ombro direito ser atingido involuntariamente por Rafael Carioca após uma disputa área. Em seguida, foi atingido pelo volante com uma cotovelada. Simon não apontou falta. Com a dificuldade de superar a marcação, Caio passou a jogar pela esquerda, trocando de lado com Herrera. E na primeira jogada pelo setor, o camisa 9 lançou errado para o argentino, comprovando as dificuldades ofensivas do Botafogo. O 'talismã' acabou substituído, ouvindo vaias ao deixar o gramado.

Sem conseguir superar a marcação, o Alvinegro decidiu arriscar de longe. Aos 26, Edno chutou bem de fora da área, e Fernando Prass espalmou. Dois minutos depois, Edno criou nova chance, avançando pela esquerda e cruzando para Herrera. Na risca da pequena área, o atacante completou mal, perdendo boa oportunidade. Aos 33, os papéis se inverteram. Herrera tocou para o meia-atacante, que chutou rente ao travessão.

Mais recuado, o Vasco só voltou a ameaçar com Élder Granja aos 34. O lateral roubou a bola no meio-campo e arrancou até ao bico da pequena área adversária. Mas chutou fraco diante de Jefferson, que defendeu.

Na reta final da partida, as duas equipes ainda tentaram o desempate, mas os defensores levaram vantagem sobre os atacantes. Confirmando o resultado que faltava no confronto entre Botafogo e Vasco no ano.

Na próxima rodada, o Botafogo vai visitar o Atlético Paranaense na Arena da Baixada, em Curitiba, na quarta-feira, às 19h30. No dia seguinte, o Vasco vai receber o Guarani em São Januário, às 21 horas.
Botafogo 1 x 1 Vasco

Botafogo - Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Lúcio Flávio e Somália; Caio (Renato) e Herrera. Técnico: Joel Santana.
Vasco - Fernando Prass; Élder Granja, Dedé, Cesinha (Titi) e Ernani; Jumar (Souza), Rafael Carioca, Nilton e Jeferson (Magno); Philippe Coutinho e Elton. Técnico: Celso Roth.
Gols - Ernani, aos 26, e Herrera (pênalti), aos 34 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos - Fahel (Botafogo); Jumar, Rafael Carioca e Nilton (Vasco).
Árbitro - Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Renda - R$ 361.590,00.
Público - 16.368 pagantes (20.373 no total).
Local - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. 


Gols
Botafogo: Herrera, aos 35min do 1º tempo
Vasco: Ernani, aos 26min do 1º tempo
Ponto Forte do Botafogo
Meio de campo funcionou, com volantes marcando firme e Lúcio Flávio municiando os atacantes com bons passes
Ponto Forte do Vasco
Explorou bem o lado esquerdo do ataque com as subidas de Ernani, que foi premiado com um bonito gol
Ponto Fraco do Botafogo
Atuação apagada de Caio, que saiu vaiado pela torcida aos 30min do segundo tempo
Ponto Fraco do Vasco
Errou muitos passes no meio, desperdiçando várias oportunidades de ataque
Personagem do jogo
Ernani, que aproveitou a ausência do lesionado Ramon e se destacou pelo lado vascaíno
Lances polêmicos
- Pênalti não marcado em cima de Lúcio Flávio no primeiro tempo
- Gol anulado do Vasco na segunda etapa, quando o assistente marcou falta
Esquema Tático do Botafogo
3-5-2
Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Lúcio Flávio e Somália; Caio (Renato Cajá) e Herrera. Técnico: Joel Santana
Esquema Tático do Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Elder Granja, Cesinha (Titi), Dedé e Ernani; Rafael Carioca, Nilton, Jumar (Souza) e Jéferson (Magno); Philippe Coutinho e Elton. Técnico: Celso Roth
Cartões amarelos
Botafogo: Fahel
Vasco: Nilton, Jumar e Rafael Carioca

9 de março de 2010

Vasco. Clássico com o Flamengo é fundamental para levantar o astral

O clássico com o Flamengo no próximo domingo não é uma final e nem mesmo decisivo para a classificação. Mas, mesmo assim, o Vasco encara a partida como fundamental para o decorrer da temporada. É consenso no clube que uma vitória sobre o maior rival pode ser o que o time precisa para retomar o alto astral e afastar de vez as nuvens negras que se instalaram sobre São Januário após a derrota na final da Taça Guanabara.

O oposto também é conversado diariamente no clube. Teme-se que uma derrota aumente o clima de tensão com a torcida, que só no domingo voltou a apoiar.

Além disso, o psicológico do grupo ficaria ainda mais abalado e os boatos de mudança no comando da equipe seriam alimentados com fervor maior.

Vágner Mancini, além de trabalhar as partes física, técnica e tática, pretende reforçar ainda mais a recuperação psicológica dos jogadores. Ciente de que a pressão vai ser grande no decorrer da semana, o treinador pensa em passar ainda mais confiança para o time seguir a sua evolução.

"Só a vitória traz isso e estamos conseguindo vencer. O jogo contra o Flamengo vai ser perigoso, bem mais difícil que os outros, mas temos totais condições. Vejo uma evolução do time em todos os sentidos. Esse jogo pode devolver totalmente a nossa confiança e nos dar força para as semifinais, nosso grande objetivo", disse.

Para o clássico de domingo, o quarteto ofensivo do Vasco formado por Philippe Coutinho, Carlos Alberto, Dodô e Élton deve ser desfeito diante do Flamengo.

Para não ficar ainda mais desguarnecido na marcação, Mancini deve sacar Dodô ou Élton do ataque. (O Dia)

3 de março de 2010

Com gols de Dodô e Fernando e atuação ruim, Vasco bate o Bangu no Engenhão


Novamente com um público pagante abaixo de mil pessoas (932 torcedores), o Vasco venceu o Bangu por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, no Engenhão, pela segunda rodada da Taça Rio. Jogando muito mal e com a desconfiança dos poucos vascaínos que compareceram ao estádio, o Gigante da Colina conquistou os três pontos graças aos gols de Dodô, que chegou aos oito no Campeonato Carioca e acabou com um jejum de três partidas sem balançar a rede, e Fernando, já nos acréscimos.

Com a presença de 1.471 pessoas no Engenhão, o Vasco chegou aos seis pontos e assumiu a liderança no Grupo B da Taça Rio. O Bangu permaneceu com três na Chave A. Na próxima rodada, o Gigante da Colina vai encarar o Boavista, no domingo, às 17h (horário de Brasília), em São Januário. A equipe de Moça Bonita pega o Macaé, no Godofredo Cruz, em Campos, no sábado.

Vasco joga mal, e Bangu desperdiça chances claras na etapa inicial
O Bangu foi quem teve a primeira chance de clara de abrir o marcador. Aos cinco minutos, Somália recebeu um ótimo passe de frente para Fernando Prass. O artilheiro do Bangu tentou deslocar o goleiro vascaíno, que fez uma ótima defesa com o pé, evitando o pior para o Gigante da Colina. Na sobra, Tiano soltou a bomba e errou o alvo por conta de um desvio na zaga cruzmaltina.

O Vasco respondeu logo em seguida. Fágner tabelou com Elton na entrada da área e recebeu na meia-lua. O jogador deu um leve toque para Dodô na marca do pênalti. O atacante dominou a bola, girou em cima de um defensor e chutou no travessão do goleiro Diego Silva, que apenas observou o lance.

O time de Moça Bonita teve uma outra ótima oportunidade de abrir o marcador aos 21. Somália invadiu a área pelo lado direito e tentou tocar para Sassá, que estava completamente livre dentro da área. O zagueiro Titi se antecipou e fez o corte, salvando o Vasco.

Aos 32, a paciência do técnico Vagner Mancini acabou. O treinador sacou Fágner, que não estava cumprindo as determinações do treinador de atacar pelas pontas, e apostou na entrada de Elder Granja. Dez minutos, Coutinho cobrou falta da intermediária e obrigou o goleiro Diogo Silva a fazer uma grande defesa para evitar o primeiro gol vascaíno.

Mesmo jogando mal, Vasco vence com gol de Dodô
O Bangu foi quem assustou primeiro na etapa final. Aos seis, após cobrança de falta da direita, Sassá subiu mais do que a zaga e desviou para o gol. Com Fernando Prass batido, Nilton tirou em cima da linha. Cinco minutos depois, o Vasco abriu o marcador. Dodô tabelou com Elton e recebeu de frente para o goleiro Diogo Silva. O artilheiro não perdoou e encerrou o jejum de três partidas sem balançar a rede dos adversários.

Mesmo com o gol, o Bangu seguiu assustando o Vasco. Aos 14, Tiano percebeu que o goleiro Fernando Prass estava adiantado e chutou da intermediária. O camisa 1 do Vasco precisou se esticar todo para evitar o empate. A bola ainda bateu no travessão vascaíno. Aos 25, o mesmo Tiano acertou a trave cruzmaltina novamente. Desta vez em uma cobrança de falta e com o arqueiro batido.

Nas bolas paradas, o Bangu encurralava o Vasco. Aos 26, Tiano aproveitou cruzamento da esquerda e acertou um ótimo chute, que passou rente à trave de Fernando Prass. Três minutos depois, Tiano cobrou falta da entrada da área para grande defesa do camisa 1 do Gigante da Colina, que espalmou para escanteio e evitou o empate da equipe de Moça Bonita.

Para piorar a vida do Vasco, o lateral-esquerdo Márcio Careca, que já havia recebido o cartão amarelo aos quatro minutos do segundo tempo, foi expulso pelo árbitro Eduardo Cordeiro Guimarães aos 35. Um minuto depois, em uma nova cobrança de falta, Tiano quase empatou. O meia forçou o goleiro Fernando Prass a fazer uma outra grande defesa.

Já nos acréscimos, aos 46, Coutinho puxou um contra-ataque pela direita e rolou para Fernando. Completamente livre dentro da área, o zagueiro tocou para o fundo da rede para garantir mais três pontos para o Gigante da Colina.


BANGU 0 x 2 VASCO
Diogo
Silva,
Uilian Souza (Maurício), Abílio (André Barreto),
Carlos Renan e Bruno Souza; Marcão, André
Oliveira, Thiago Galhardo (Carrijo) e Tiano;
Sassá e Somália.
Fernando Prass,
Fágner (Elder Granja), Fernando, Titi e Márcio
Careca; Nilton, Souza, Fumagalli (Robinho) e
Philippe Coutinho; Dodô e Elton (Magno).
Técnico:
Mazolinha.
Técnico: Vagner Mancini.

Gols: Dodô, aos 11 minutos,
Fernando, aos 46 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Uilliam
Souza, Bruno Santos, Marcão (Bangu); Souza,
Titi, Elton, Márcio Careca, Philippe
Coutinho (Vasco). Cartão
vermelho
: Márcio Careca (Vasco)

Estádio: Engenhão. Data:
03/03/2010. Árbitro: Eduardo
Cordeiro Guimarães (RJ).
Auxiliares: Flavio Manoel da
Silva (RJ) e Sérgio Waldman (RJ). Renda: R$
15.500,00. Público: 932
pagantes. 

03/03/2010 -  ( - GloboEsporte.com)

23 de fevereiro de 2010

Joel Santana abre o jogo e fala sobre tática que deu a vitória do Botafogo sobre o Vasco

Na Coluna do Jornalista Renato Maurício Prado - O Globo, Joel Santana, conhecido um técnico retranqueiro de carteirinha, explica como obteve o êxito na final da Guanabara contra o Vasco> Leia e reflita sobre a pergunta: Será que o Joel teria o mesmo sucesso se tivesse um time melhor em mãos que tivesse que sair para o jogo?

(...) Assim como conseguiu anular Adriano, na semi, a criticada zaga alvinegra neutralizou o artilheiro Dodô na decisão. E sem marcação homem a homem.

— A gente sabe que Dodô gosta de entrar pelo meio. Por isso tratamos de fechar bem este setor. E quando ele recuava pra buscar o jogo, tínhamos alguém sempre por perto, pra não deixar que dominasse com tranquilidade. Ele escapou uma vez só. E, pra nossa sorte, perdeu a passada na hora de concluir.

Joel me conta também que esperar o Vasco em seu próprio campo foi outra estratégia alvinegra:

— Eles vieram com tudo, como imaginávamos, e nós nos seguramos. No segundo tempo, eles cansaram e aí saímos pra decidir.

Apesar do título, Joel não se ilude. Sabe das deficiências do seu elenco e alerta:

— Não falei antes, pra não desmotivar ninguém. Mas campeonato de tiro curto, com semifinais e finais em “mata-mata” é uma coisa. Montar um elenco realmente competitivo para o Brasileirão é outra.

Que os dirigentes do Glorioso tratem de se mexer rapidamente. Milagre não acontece todo dia. Nem mesmo com Joel Santana...

Fonte: Coluna do Renato Maurício Prado - O Globo

20 de fevereiro de 2010

Decisão. Lua de mel com o Vasco

Depois de dois anos obscuros, devido à suspensão por doping, Dodô tem novamente perspectivas brilhantes na carreira. Dentre os jogadores que disputam a final da Taça Guanabara, entre Vasco e Botafogo, amanhã, às 17 horas, no Maracanã, é um dos poucos que já viu sua face vitoriosa refletida no troféu.

Ao olhar no espelho, as lembranças trazem sentimentos confusos. Foi pelo Botafogo que Dodô conquistou o primeiro turno do Carioca, do qual viria a ser campeão e artilheiro em 2006. Foi pelo Vasco que ele fez três gols nos 6 a 0 aplicados há um mês diante do ex-time, que o destino insiste em pôr em seu caminho.

“O Botafogo não mudou muito em termos de jogadores. O que mudou foi o espírito. Estamos preocupados e cientes de que é preciso igualar na garra para que o Vasco possa prevalecer na técnica”.

Em qualquer lado que esteja, Dodô está sempre em defesa do bom futebol e dos lances de categoria. Revelado no São Paulo, chegou ao Botafogo em 2002 num período de decadência do clube e do futebol carioca.

Oito anos depois, com um vice-campeonato na Libertadores pelo Fluminense e as portas abertas para as glórias em São Januário, o atacante celebra a opção.

“Sei que há uma rivalidade com São Paulo, mas me sinto muito bem no Rio. Tenho um orgulho muito grande de ter passado por Botafogo e Fluminense e de estar agora no Vasco. Em times desse porte, a cobrança é sempre no limite”.

Ao contrário da fase em que a estrutura, os bons resultados e os talentos chegaram aos níveis mais baixos no Rio, Dodô vê novamente a qualidade tomar conta do grande palco do país, onde se eternizou com gols inesquecíveis.

No Maracanã, o tempo não passa. Aos 35 anos, Dodô conserva o prestígio e a técnica e a capacidade de se adaptar aos clubes por onde passa.

“Cada time tem seu jeito. No Vasco, fico até um pouco mais na frente, mas tenho companheiros que sabem jogar. O importante é casar com o time e poder ajudar”.

Enquanto não levantar a taça num brinde às tradições vascaínas, Dodô ainda vive uma espécie de noivado em São Januário. Pelos alto falantes do clube, o samba de Agepê (“deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro”) dava o clima durante o treino.

Experiente, Dodô sabe que laços duradouros não se estabelecem nos primeiros encontros. “Ainda temos muito a melhorar. Apesar de muito importante, a Taça Guanabara não é o título geral. Houve pouco tempo de trabalho, temos que ter paciência e ir tentando”. (Agência Globo)



Carlos Alberto está confirmado para decisão, assim como Leandro Guerreiro que foi liberado pelo tribunal e vai enfrentar o Vasco.

Carlos Alberto treina e garante força máxima 
Quem ainda estava preocupado relaxou. Carlos Alberto e Nilton participaram normalmente da atividade secreta comandada por Vágner Mancini. Com isso, o time que vai enfrentar o Botafogo está definido. Na segunda metade do treino, o capitão preferiu se poupar e deu continuidade ao tratamento intensivo que vem fazendo desde a última sexta-feira. Mesmo ciente de que Carlos Alberto não vai estar inteiro, Mancini nem pensa em não contar com o jogador. “Ele é fundamental. É um jogador dotado de uma visão diferenciada e que pode definir a partida em um lance. Eu conto com ele”, afirmou. Mas o Vasco ganhou um problema de última hora para a final. O atacante Rafael Coelho foi suspenso por sete jogos por conta de sua expulsão na vitória sobre o Macaé. 


Botafogo aceita ser 'zebra' e joga favoritismo da decisão para o Vasco

Antes da semifinal, dez em cada dez pessoas apontaram o Flamengo como favorito do jogo contra o Botafogo. O favorito perdeu. Neste domingo, novamente o Vasco posiciona-se como dono da casa de apostas na final da Taça Guanabara. Mas engana-se quem pensa que tal situação revolte os alvinegros.

O técnico Joel Santana é o primeiro a levantar o dedo, abrir o sorriso e jogar o favoritismo para o adversário:

- Continuamos com a nossa humildade. A velha sandália, de 30 anos, está furada. Eles não perderam ainda. E nós estamos nos armando.

Há motivos para apontar o time cruzmaltino como preferido. Logo na terceira rodada, aplicou uma goleada por 6 a 0 sobre o próprio Botafogo. Além disso, ainda não sofreu derrota em 2010 (cinco vitórias e dois empates), e tem jogadores decisivos como Dodô e Carlos Alberto. Este último, aliás, é velho conhecido de Joel. Assim como o Vasco.

- O Carlinhos (Carlos Alberto) é um garoto espetacular, me trouxe uma camisa do Porto. Tenho umas coisinhas boas no Vasco. Mercosul, Brasileiro... Telefona para lá que eles têm um histórico - disse o técnico, com bom humor.

Joel, no entanto, desconversou quando o assunto foi marcação individual sobre o apoiador vascaíno.

- Prefiro não comentar. Ele é ensaboado - disse, rindo, imitando o bordão da personagem de Arlete Salles na série Toma lá, dá cá.

Vasco e Botafogo decidem a Taça Guanabara a partir de 17h (de Brasília) deste domingo.
20/02/2010 - 13h39 ( - GloboEsporte.com)

7 de fevereiro de 2010

Vasco - Com que roupa Mancini vai? Camisa listrada

Há algumas estações, a moda em São Januário era camisa verde enfiada dentro de uma calça marrom com vinco. Por quatro verões, foi o modelo que o ex-treinador Antônio Lopes usou no desfile do Vasco pelos campos do Brasil, América do Sul, Estados Unidos e Japão. Alheio a tendências, ignorava o último grito da moda ao berrar na beira do campo. Vestia-se por superstição.

Ao contrário do técnico atual, Vagner Mancini. Desde a estreia no Campeonato Carioca, ele veste camisas listradas, como a que pretende usar hoje, contra o Madureira, às 17 horas, em São Januário. Mas não é para dar sorte, segundo ele, e sim para ficar bem na foto.
No catálogo de seis vitórias em seis jogos, Mancini repetiu a camisa branca com listras coloridas três vezes. Nas outras três partidas, mudou apenas a cor.

Como o Vasco é o time da moda, com melhor campanha em todo o Brasil no início dos estaduais, o técnico atraiu os disparos dos flashes. Mas foram os companheiros de clube que fizeram primeiro a comparação com Lopes.

“Me contaram que o Antonio Lopes usou a camisa por um tempão. Fiquei impressionado. Mas não sou supersticioso. No meu caso, é pela praticidade”, disse Mancini, que trouxe poucas roupas para o Rio.

Enquanto o Vasco prepara o uniforme do treinador, com as cores e patrocinadores do clube, Mancini abre o guarda-roupa: “Procuro seguir a moda. Mas não posso usar certas camisas para não confundir a arbitragem. Eu gosto muito de branco, mas o time joga de branco também. Então, as listradas, que costumo usar para ir ao cinema e para jantar, são as que escolhi”.

A todo momento, Mancini diz que a escolha pela camisa não é superstição. Apesar de deixar escapar que já teve o pensamento de não mexer na roupa que está vencendo.

“Uma vez eu me vi pensando se deveria repetir a camisa porque deu sorte na estreia. Mas, em seguida, lembrei-me de cada treino, do sufoco que os jogadores passaram para ganhar, e percebi que sucesso do Vasco não depende de um pedaço de tecido”, disse. (Agência Globo) 

Sem Careca, xerife capixaba pode ser titular 
Com a suspensão forçada do lateral-esquerdo Márcio Careca, o treinador Vagner Mancini não tem no elenco um jogador de ofício para a posição. Suas opções são limitadas. “Posso usar o Ari, do sub-20, ou o (zagueiro capixaba) Thiago Martinelli. Ele é destro, mas pode fazer razoavelmente essa função”, disse Mancini. Ari é baiano e nasceu em 1991. Jogou nas categorias de base do Vitória-BA antes de chegar ao juvenil do Vasco em 2008. Além de Careca, ausência certa é do meia Carlos Alberto, que também forçou o terceiro cartão amarelo para entrar nas semifinais “limpo”. Em seu lugar, joga Magno. 

5 de fevereiro de 2010

Dodô coloca o Vasco na semifinal


Com um gol de Dodô, de pênalti, o Vasco venceu o Resende na noite desta quinta-feira, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, por 1 a 0, e garantiu de forma antecipada uma vaga nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Além disso, o Gigante da Colina garantiu a manutenção dos 100% de aproveitamento na competição. O "artilheiro dos gols bonitos" ainda despediçou uma outra penalidade, mas mesmo assim se isolou na tabela de goleadores do Estadual, com sete.

Com o resultado, o Vasco chegou aos 18 pontos e dificilmente vai perder a liderança do Grupo B da competição. Os donos da casa permaneceram com seis. Na última rodada da Taça GB, o Gigante da Colina vai encarar o Madureira, em São Januário. O Resende pega o Botafogo, no Engenhão. As duas partidas vão acontecer no próximo domingo, às 17h (de Brasília).

Dodô perde um pênalti e converte outro na etapa inicial
O Vasco iniciou melhor a partida e teve a sua primeira chance logo aos dois minutos. Carlos Alberto recebeu um ótimo passe de Márcio Careca já dentro da área. O meia dominou, se desvencilhou de um zagueiro, mas chutou para fora. O árbitro Antônio Frederico dos Santos assinalou falta do capitão vascaíno. Três minutos depois, Dodô recebeu na marca do pênalti e foi derrubado por Eduardo Teles, pênalti para o Gigante da Colina. Na cobrança, o "artilheiro dos gols bonitos" acertou a trave de Cleber.

O Resende não se intimidou com a pressão do Vasco. Aos 11, Hiroshi recebeu um ótimo passe na intermediária e soltou a bomba. A bola explodiu na trave de Fernando Prass, que se esticou todo e não conseguiu evitar o lance. Na sequência, aos 12, Márcio Careca passou por dois adversários e tentou rolar para Dodô dentro da área. O artilheiro chegou atrasado no lance e o zagueiro Eduardo Teles afastou o perigo.

Aos 16, Elder Granja cobrou falta da direita na cabeça de Titi. No lance, o zagueiro foi puxado por Naílton e o árbitro marcou um novo pênalti. Dodô pediu para cobrar novamente e não desperdiçou: Vasco 1 a 0. Quatro minutos depois, Naílton fez uma falta dura em Carlos Alberto na entrada da área e foi expulso. O jogador já tinha recebido um amarelo no lance da segunda penalidade.

O Vasco quase marcou o segundo com Elder Granja. Aos 30, o lateral-direito cobrou uma falta da entrada da área e a bola passou renta à trave direita de Cleber. O Resende teve uma ótima oportunidade de empatar em uma falha da zaga, aos 37. Elias aproveitou uma bobeada de Titi, avançou e chutou de fora da área. A bola passou à esquerda de Fernando Prass. Três minutos depois,Márcio Careca recebeu pelo lado esquerdo, invadiu a área e soltou a bomba. O goleiro Cleber espalmou para escanteio.

Mesmo com dois a mais, Vasco não consegue ampliar o marcador
O segundo tempo começou morno. O Vasco esperava o Resende em seu campo de defesa para patir no contra-ataque. Com isso, a partida ficou truncada, com muitas faltas para ambos os lados. Aos nove minutos, Philippe Coutinho passou por um adversário pelo lado esquerdo e rolou para Dodô. Com o goleiro Cleber batido, o artilheiro chutou em cima de um defensor, que tirou em cima da linha. Na sequência, Carlos Alberto arriscou de fora da área e a bola passou rente à trave esquerda de Cleber.

Após os dois lances, o Vasco acordou para a partida. Embalado por seus torcedores, Philippe Coutinho e Carlos Alberto começaram a tomar conta do meio-campo, criando os lances de perigo e servindo os companheiros. Aos 16, Márcio Careca passou por um adversário, entrou na área e chutou para boa defesa de Cleber.

A partida voltou a ficar morna e só foi ter uma chance de perigo aos 28. Magno recebeu na entrada da área e chutou para linda defesa de Cleber, que espalmou para escanteio. Após o lance, o técnico Vagner Mancini fez duas mexidas na equipe para poupar os seus jogadores. Ele sacou o zagueiro Fernando e o meia Carlos Alberto e apostou nas entradas de Thiago Martinelli e Robinho. Aos 32, Vinícius fez uma falta violenta em Elder Granja e levou o cartão vermelho.

Aos 42, Magno deu um passe açucarado para Dodô já dentro da área. De frente para o goleiro, o artilheiro chutou para fora. Mesmo com tantos gols perdidos, o torcedor não deixou de cantar a música do goleador: "É o poder".

Ficha técnica:





RESENDE 0 X 1 VASCO
Cléber; Breno,
Eduardo Teles e Naílton; Bruno Leite (Roni),
Vinícius, Léo Silva, Hiroshi (Léo) e Felipinho;
Fabiano (Taércio) e Elias.
Fernando Prass,
Elder Granja, Fernando (Thiago Martinelli), Titi
e Márcio Careca; Rafael Carioca, Léo Gago
(Magno), Souza e Carlos Alberto (Robinho);
Philippe Coutinho e Dodô.
Técnico: Marcelo Buarque. Técnico: Vagner Mancini.

Gols: Dodô, aos 17 minutos do
primeiro tempo.

Cartões amarelos: Eduardo
Teles, Naílton, Léo Silva (Resende); Fernando,
Léo Gago, Carlos Alberto, Magno, Márcio Careca,
Titi (Vasco). Cartões
vermelhos
: Naílton e Vinícius (Resende)

Estádio: Raulino de Oliveira.
Data: 04/02/2010.
Árbitro: Antônio Frederico
Maciel dos Santos (RJ). Auxiliares: Rodrigo
Pereira Joia (RJ) e Wendel de Paiva Gouveia
(RJ). Público: 3.533 pagantes.
Renda: R$ 83.240,00.
( - GloboEsporte.com)

31 de janeiro de 2010

Dodô volta a mostrar o seu poder e Vasco goleia o Friburguense

Foto: globoesporte.globo.com


Logo após a goleada por 6 a 0 sobre o Botafogo, no último dia 24, Dodô viu o filho Pedro Lucas, de 5 anos, afirmar que ele não sabia cobrar faltas e que seria o artilheiro do Campeonato Carioca. Na tarde deste domingo, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o atacante voltou a marcar três vezes na vitória do Vasco sobre o Friburguense por 3 a 0, em partida válida pela quinta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno da competição. E um deles foi justamente em um lance de bola parada.

Com os três gols, Dodô se tornou um dos artilheiros do Campeonato Carioca, ao lado de Marcelo Ramos, do Madureira, com seis. Os lances premiaram os últimos dias do jogador em São Januário. Ele tem trabalhado constantemente as finalizações e os lances de bola parada.

Com o resultado, o Gigante da Colina permaneceu na liderança do Grupo B, com 15 pontos. O Friburguense segue com quatro pontos. Na próxima rodada, o Gigante da Colina vai encarar o Resende, também em Volta Redonda. O Frizão pega o América, no Eduardo Guinle. Os dois jogos vão acontecer na próxima quinta-feira.


Dodô abre o marcador em bela cobrança de falta 

Diferentemente dos dois últimos jogos contra Botafogo e Macaé, quando abriu o marcador logo nos primeiros minutos, o Vasco teve dificuldades na etapa inicial do confronto no Raulino de Oliveira. Foi o Friburguense quem teve as primeiras chances de abrir o marcador. Na primeira, aos quatro, Miguel aproveitou cruzamento e acerto um belo voleiro. Fernando Prass foi obrigado a se esticar para salvar o Gigante da Colina e espalmar para escanteio.

No lance seguinte, um minuto depois, Cadão subiu mais do que a zaga do Vasco em cobrança de escanteio e acertou uma potente cabeçada. A bola passou à esquerda do gol cruzmaltino. Aos 15, Carlos Alberto quase marcou um golaço de falta. O meia chutou e a bola triscou a trave direita de Prass. Aos 16, Philippe Coutinho chutou de fora da área e errou o gol de Marcos por muito pouco.

Sete minutos depois, O Friburguense voltou a assustar o Vasco. Carlos Alberto arriscou de fora da área e Fernando Prass defendeu no meio do gol. Aos 29, Coutinho teve uma outra oportunidade. O garoto passou por um defensor, entrou na área, e soltou a bomba. A bola passou rente à trave esquerda de Marcos.

O lance acordou o time do Vasco, que passou a jogar melhor do que os rivais. Aos 32, Dodô recebeu um ótimo passe de Magno e chutou para fora. Já no fim da etapa inicial, aos 44, o "artilheiro dos gols bonitos" aproveitou uma cobrança de falta na entrada da área para abrir o marcador. O goleiro Marcos ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o primeiro gol do Gigante da Colina.

Dodô faz mais dois na etapa final e já é um dos artilheiros do Carioca 

O Vasco iniciou etapa final com o mesmo marasmo que começou a partida. Enquanto o Friburguense tinha mais posse de bola, o Gigante da Colina pecava pelos sucessivos erros de passe. Aos 14 minutos, Bidu fez uma falta dura em Rafael Carioca na entrada da área. Como já tinha recebido o amarelo no primeiro tempo, o volante foi expulso pelo árbitro João Batista de Arruda. Na cobrança, Dodô errou o alvo e a bola passou à esquerda do gol de Marcos.

A partida caiu de qualidade e só foi ter um lance perigoso aos 22 minutos. Nilton cobrou falta da intermediária e a bola bateu na barreira. Aos 30, Souza fez um ótimo lançamento para Elder Granja. O lateral-direito invadiu a área e soltou a bomba para ótima defesa de Marcos, que espalmou para escanteio.

Um minuto depois, Robinho fez uma ótima jogada e arriscou de fora da área. Marcos defendeu em dois tempos. Aos 36 foi a vez de Philippe Coutinho. O apoiador passou por um defensor e soltou a bomba. O goleiro voltou a entrar em ação e defendeu com tranquilidade.

A partir daí, o torcedor que foi ao Raulino de Oliveira viu um show de Dodô. Aos 38, o atacante aproveitou cruzamento de Robinho e deslocou o goleiro Marcos para marcar o segundo gol vascaíno. Quatro minutos depois, em um contra-ataque rápido, Márcio Careca rolou para o "artilheiro dos gols bonitos", que só teve o trabalho de empurrar para as redes do Friburguense: 3 a 0.

Ficha técnica: 
FRIBURGUENSE X VASCO
Marcos, Sérgio Gomes, Cadão, Wallace e Flavinho; Bidu, Cassiano, Carlos Alberto (Cássio) e Alex Faria; Miguel e Paulo Roberto (Flávio Santos).Fernando Prass, Thiago Martinelli (Elder Granja), Gustavo, Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago, Souza (Fumagalli) e Magno (Robinho); Philippe Coutinho e Dodô.
Técnico: Cleimar Rocha.Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Dodô, aos 44 minutos do primeiro tempo; Dodô, aos 38 minutos, Dodô, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cadão, Bidu, Flavinho (Friburguense); Márcio Careca, Magno, Nilton, Robinho (Vasco). Cartões vermelhos: Bidu e Cadão (Friburguense).
Estádio: Raulino de Oliveira. Data: 31/01/2010. Árbitro: João Batista de Arruda (RJ). Auxiliares: Michael Correia (RJ) e Marcos Antônio Bastos (RJ).