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2 de outubro de 2011

Vasco mantém a liderança com empate com o segundo colocado Corinthians

Vasco mantém a liderança com empate com o segundo colocado Corinthians

No confronto entre as duas melhores equipes no Campeonato Brasileiro, Vasco e Corinthians empataram por 2 a 2, em equilibrada partida no Estádio de São Januário, neste domingo, válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado não interfere nas primeiras posições da tabela já que o Vasco segue na ponta sendo perseguido pelo vice-líder Corinthians. Os dois times possuem 50 e 48 pontos, respectivamente.

O Vasco contou com um retorno importante ao time neste domingo. O atacante Éder Luis voltou aos titulares e formou o setor com Elton. Quem também esteve entre os onze iniciais no confronto foi o zagueiro Renato Silva que era dúvida devido a dores no joelho direito.

Pelo lado do Corinthians, a equipe ficou sem uma referência, já que Liedson, com dores crônicas no joelho, e Emerson, suspenso, não estiveram à disposição do treinador. Dessa forma, a dupla de ataque foi formada por Willian e Jorge Henrique, sendo municiados por Danilo e Alex.

Os desfalques e o retorno de jogadores para este jogo fizeram diferença na primeira etapa. Após o time carioca abrir o marcador com Dedé aproveitando cobrança de escanteio, o Corinthians empatou com um gol construído, justamente, pelos seus meias. Alex recebeu assistência de Danilo e marcou. No final do equilibrado primeiro tempo, os cariocas ficaram em vantagem após Fagner aproveitar belo passe de Éder Luís.

Na etapa final, o duelo diminuiu o ritmo e as duas equipes não mostravam a mesma qualidade do primeiro tempo. Apesar disso, o Corinthians conseguiu chegar ao gol de empate com Danilo após bom cruzamento de Willian. No final, o duelo ficou bastante movimentado, com as duas equipes criando oportunidades de gol, sobretudo os visitantes. Porém, a igualdade seguiu até o apito final.

Na próxima rodada do Brasileiro, o Vasco visitará o Internacional, no Beira-Rio, às 16h (de Brasília) de domingo. No mesmo dia, o Corinthians receberá o Atlético-GO, no Pacaembu, às 18h.

Com gol no fim, Vasco fica à frente em primeiro tempo disputado
Valendo a liderança do Brasileiro, o confronto começou bastante estudado, sem as duas equipes se arriscando no ataque. Com muitos passes no meio de campo, ninguém tomava a iniciativa durante os instantes iniciais.

A primeira oportunidade veio com os mandantes aos 7min, quando Juninho alçou bola na área, Elton ganhou de Paulo André e cabeceou para a defesa de Júlio César, fazendo a torcida se animar no São Januário. No entanto, a resposta dos paulistas veio dois minutos depois: Paulinho levantou da esquerda e Leandro Castán cabeceou na trave da meta adversária. Porém, a arbitragem já havia marcado o impedimento no lance.

Os lances de perigo animaram as duas equipes, que passaram a se soltar mais na partida e jogavam com mais velocidade. Assim, aos 15min, o time cruz-maltino abriu o marcador, após uma jogada de bola parada. O experiente Juninho cobrou escanteio da direita, o zagueiro Dedé cabeceou entre Alessandro e Paulo André e a bola entrou no canto esquerdo, sem chances para Júlio César.

A torcida vascaína mal comemorou o gol e pouco depois já viu o time sofrer o empate. Aos 20min, Danilo foi lançado na direita em contra-golpe e, na saída de Fernando Prass, tocou para o meio da área, de onde Alex completou para as redes.

Apesar do equilíbrio, o confronto passou a ter poucos momentos de emoção. Por um lado, Diego Souza não fazia grande partida e, assim, o Vasco criava pouco, apostando em jogadas pelo lado do campo, sobretudo com Éder Luís. Já o time paulista, sentia a falta de um atacante que ficasse mais na área, o que comprometia o desempenho ofensivo e fazia com que a equipe apostasse em passes rápidos.

No final do primeiro tempo ocorreu um lance polêmico. Aos 36min, Jorge Henrique foi acionado na área, tocou de cabeça e a bola acertou o braço de Fagner. O árbitro marcou apenas o escanteio.

Ainda antes do intervalo, as duas equipes tiveram um bom momento cada. Aos 37min, Alex levantou da esquerda, Willian escorou de cabeça na primeira trave e Paulinho completou ao lado do alvo, assustando o goleiro Fernando Prass. Um minuto depois, Juninho cobrou falta da esquerda e Júlio César espalmou pela linha de fundo.

Quando parecia que a igualdade por 1 a 1 iria para o intervalo, os vascaínos mostraram o motivo de serem líderes e ficaram novamente à frente no marcador. Aos 46min, Éder Luís fez grande passe em velocidade para Fagner, o ex-corintiano apareceu livre e tocou com categoria para tirar de Júlio César e definir o placar da etapa inicial.

Início frio e final emocionante: Corinthians busca o empate

Diego Souza teve atuação apenas regular contra o Corinthians
Crédito: Marcelo Sadio- Vasco.com.br

Na volta do intervalo, o técnico interino Cristovão Borges trocou de atacante: Elton deixou o gramado para a entrada de Alecsandro. Já o Corinthians seguiu o mesmo. Apesar da mudança, o segundo tempo iniciou sem muita criatividade por parte dos dois times. Assim, o que marcou os primeiros minutos foi uma nova troca na equipe cruz-maltina. Juninho sentiu lesão e foi substituído por Allan logo aos 6min

Em vantagem no marcador, o Vasco aproveitou o ritmo lento da partida para administrar a vantagem, enquanto o Corinthians tinha muita dificuldade no campo de ataque e não levava perigo aos mandantes. A primeira boa oportunidade na etapa final veio aos 13min, quando Diego Souza recebeu na área, escapou da marcação de Alessandro e exigiu boa intervenção de Júlio César. Dois minutos depois, os mandantes voltaram a assustar o adversário. Após cobrança de escanteio, Dedé cabeceou entre Alessandro e Paulo André (assim como no primeiro gol vascaíno) e mandou à direita do alvo.

Com pouca criatividade e sem conseguir trabalhar a bola no campo de ataque, o Corinthians levou perigo apenas em um chute de fora da área de Alex, que Fernando Prass defendeu em dois tempo, e em uma cobrança de falta que Paulinho, na pequena área, não conseguiu desviar. Porém, mesmo com dificuldade para pressionar a equipe da casa, o Corinthians chegou ao empate. Aos 21min, Willian cruzou bem da direita e Danilo apareceu livre para cabecear para as redes.

Seis minutos depois, o time paulista quase virou o placar em um lance parecido com o seu segundo gol. Willian levantou da direita e Danilo cabeceou próximo da trave esquerda. Porém, aos 29min, o Vasco respondeu, quando Fagner cruzou da direita e Alecsandro desviou para o fundo do gol. No entanto, o auxiliar assinalou a posição irregular do atacante.

Conforme o duelo se aproximava do fim, as chances de gol apareciam cada vez mais, principalmente, pelo lado da equipe visitante. Aos 30min, Jorge Henrique alçou bola na área da esquerda, Danilo cabeceou e Fernando Prass fez defesa espetacular. Três minutos depois, Willian arriscou depois de receber passe de Alex e mandou por cima da meta.

Aos 38min, Márcio Careca arriscou de fora da área e mandou sobre o gol. Um minuto depois, Willian recebeu bom passe de Edenílson na área, driblou Márcio Careca e chutou na rede pelo lado de fora. Apesar do final emocionante, ninguém conseguiu mais movimentar o marcador.

Veja os gols do jogo




Ficha técnica
VASCO 2 X 2 CORINTHIANS
Gols
VASCO:
Dedé, aos 15min, e Fagner, aos 46min do 1º tempo
CORINTHIANS:
Alex, aos 20min do 1º tempo, e Danilo, aos 20min do 2º tempo
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho (Allan) e Diego Souza; Éder Luís (Bernardo) e Elton (Alecsandro)
Treinador: Cristovão Borges
CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Welder); Jorge Henrique (Edenílson) e Willian
Treinador: Tite
Cartões amarelos
VASCO: Elton
CORINTHIANS: Ralf e Paulinho
Árbitro
Sandro Meira Ricci (DF)
Local
Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

14 de novembro de 2010

PC mostra tranquilidade apesar de empate

Apesar do empate em casa contra o São Paulo, o técnico PC Gusmão parecia tranquilo após o jogo, mesmo quando indagado sobre a sua permanência no Vasco.

- Eu acho que o futebol é muito dinâmico e quando você tem uma sequência sem vencer, circula este tipo de notícia, mas o mais importante é sabermos de tudo que realizamos. Aproveitamos a maior parte do elenco e nós sabemos do que precisamos. Tenho certeza que em 2011, que a gente já está pensando e a reformulação já está acontecendo, será muito melhor - comentou PC.

O Gigante da Colina terá agora dois compromissos complicados, contra Cruzeiro e Corinthians. PC Gusmão lamentou o terceiro cartão amarelo recebido por Felipe e Rômulo, mas aguarda o retorno de Carlos Alberto.

- São dois grandes adversários na sequência. Infelizmente, não contaremos com o Felipe e o Rômulo, mas nós esperamos ter o Carlos Alberto, um jogador importante para nosso equipe, que está se recuperando - afirmou o comandante cruzmaltimo.


VASCO 1 X 1 SÃO PAULO
Fernando Prass, Irrazábal, Cesinha, Titi e Diogo (Carlinhos); Rafael Carioca (Renato Augusto), Romulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luis e Jonathan (Jeferson Silva)Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vítor (Cléber Santana), Carlinhos Paraíba, Lucas e Jorge Wagner (Lucas Gaúcho); Dagoberto (Marlos) e Fernandão
Técnico: PC GusmãoTécnico: Paulo César Carpegiani
Gols: Eder Luis, aos 15, e Lucas Gaúcho, aos 25 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Romulo e Felipe (Vasco); Lucas (São Paulo)
Local: São Januário, no Rio de Janeiro. Data: 14/11/10. Árbitro:Wagner Reway (MT). Auxiliares: Lincoln Ribeiro Taques (MT) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT). Público: 5.674 pagantes. Renda: R$ 143.875.

17 de setembro de 2010

Vasco. Empate? de novo, não!

Diante de um rival que não vencia há sete jogos no Brasileiro e estava com um jogador a menos, o Vasco foi castigado pela sua displicência e amargou seu sexto empate nos últimos sete jogos, ontem, em 1 a 1, com o Avaí, em São Januário.

Depois de celebrar a volta do capixaba Ramon com um gol do lateral no primeiro tempo, a torcida vaiou o time que se ofereceu ao contragolpe fatal já no fim do jogo.

O Vasco empata até no ranking dos times que mais empataram no Brasileiro. Com um jogo a menos do que os 22 feitos pelo Palmeiras, o time tem os mesmos 11 empates do Verdão.

O ponto conquistado ontem fez o Vasco subir da 12ª para a 10ª posição, mas baixou o astral em São Januário. Por terem recebido o terceiro cartão amarelo, Titi e Jumar não enfrentam o Internacional domingo em Porto Alegre (RS).

Antes do jogo, depois de festejar o técnico do Avaí, Antonio Lopes, que foi campeão da Libertadores em 1998, a torcida se dedicou a hostilizar o ex-rubro-negro Sávio, camisa 10 do time catarinense.

Com dificuldades para achar espaços na defesa rival, o Vasco encontrou o caminho com a inversão dos papéis entre um lateral e um atacante. Aos 24, Éder Luís foi ao fundo e cruzou da esquerda para Ramon aparecer entre os beques e fazer 1 a 0, de cabeça.

Pelo outro lado, Fágner cruzou para Rafael Coelho ser empurrado e sofrer pênalti de Emerson, aos 28. O próprio Rafael bateu rasteiro e fraco, nas mãos do goleiro Renan, que pulou para o canto certo.

Do outro lado, Fernando Prass foi salvo pela trave após falta à meia altura batida por Leandro Bonfim, aos 31.

Com Jumar e Jonathan nos lugares de Ramon e Rafael Coelho, o time voltou para o segundo tempo disposto e perdeu boas chances com Felipe Bastos e Zé Roberto.

Aos 20, Emerson levou o segundo cartão amarelo e deixou o Avaí com um a menos. A facilidade aparente fez o Vasco relaxar. Aos 30, Caio pegou o rebote de Fernando Prass e empatou. Nos acréscimos, a arbitragem anulou corretamente um gol do Avaí. (Agência Globo)

29 de agosto de 2010

Torcida não perdoa o novo empate vascaíno

Na véspera do jogo com o Cruzeiro, Carlos Alberto disse que quem iria pôr o pé no sofá de sua casa era ele. Não foi o que aconteceu. O Vasco tropeçou nas próprias pernas e só empatou com o Cruzeiro ontem, em São Januário. O 1 a 1 em casa teve gosto de derrota e muitas vaias da torcida. "Não podemos levar gol assim", disse Carlos Alberto, sobre a falta de atenção da defesa.

Mal posicionado e com o zagueiros desatentos, o Vasco aceitou a pressão inicial até os oito minutos, quando Éder Luís chutou forte, mas no meio do gol e facilitou a defesa de Tiago, revelado em São Januário e que foi vaiado.
A torcida e o técnico PC Gusmão ficaram impacientes com a defesa. E numa destas trapalhadas na marcação, aos 22, Thiago Ribeiro fez boa jogada e rolou para o meio da área até encontrar Fabrício, que chutou forte, mas Dedé cortou. Aos 35, Felipe deixou o campo e foi substituído por Allan. O jogador recebeu entrada na coxa direita e saiu de maca, com expressão de dor e será reexaminado hoje.

A torcida também sofria, porque, aos 36, Wellington Paulista quase marcou de cabeça. Aos 43, Carlos Alberto deixou Zé Roberto na cara do gol, que chutou para fora. Mas ele iria se redimir com um golaço no lance seguinte, aos 44. De fora da área, Zé Roberto acertou um chute cinematográfico, no ângulo de Fábio.

A torcida ainda comemorava quando, em mais um momento de desatenção, Fernando fez contra o gol de empate, aos 48.

O Cruzeiro voltou para o segundo tempo disposto a explorar os contra-ataques. Aos sete, Thiago Ribeiro chutou e Fernando Prass defendeu. Aos 15, o mesmo Thiago Ribeiro quase marcou de cabeça. A partir daí, o Vasco aceitou o resultado. E o mesmo Fernando, que fez o gol contra, poderia ter empatado aos 47, embaixo do gol, mas chutou para fora. (Agência Globo)

26 de agosto de 2010

Vasco soma ponto sem chutar a gol

Os três pontos não vieram. Mas o Vasco até pode considerar o empate em 0 a 0 com o São Paulo em crise uma vitória. Afinal, o time foi ao Morumbi se defender, não deu um chute a gol e teve um pênalti contra, cometido pelo zagueiro Fernando, ignorado pelo juiz Carlos Eugênio Simon.
A equipe chegou ao nono jogo sem perder desde o recomeço do Brasileiro e se manteve em 9º. PC Gusmão continua como o único técnico invicto.

“É ruim não criar oportunidade de gol. Nosso intuito era somar pontos, de preferência, três. Mas não foi possível. Então, dá para ficar satisfeito com o empate”, disse Felipe.

PC Gusmão surpreendeu ao pôr Allan no lugar de Carlos Alberto, suspenso. Só que o garoto deixou o time sem referência. Melhor para o São Paulo, que logo aos três minutos teve boa chance, quando Marcelinho deixou Rômulo caído no chão com um drible e cruzou para o meio da área. Ricardo Oliveira chutou e Fernando Prass defendeu à queima-roupa.

Sem posse de bola, a equipe de São Januário não conseguia criar nem ameaçar nos contra-ataques. O São Paulo pressionava, mas sem perigo.

O Vasco não tinha sequer chutado a gol quando aconteceu a melhor chance do jogo até então. Aos 43, Jean cobrou uma falta com efeito e a bola explodiu no travessão antes de sair, para alívio do Vasco.

“A gente não tem a referência lá na frente e a bola está voltando demais”, reclamou o zagueiro Fernando.

No intervalo, os técnicos mudaram. Allan deu lugar a Fumagalli no Vasco, enquanto, no São Paulo, Casemiro foi substituído por Carlinhos Paraíba e Ricardo Oliveira por Fernandão, que fez o time paulista voltar a ser grande.

Logo em seu primeiro lance, com 1 minuto, Fernandão teve a camisa puxada por Fernando na área. Pênalti que Simon ignorou.

O jogo caiu no marasmo. O Vasco seguiu sem incomodar o goleiro Rogério Ceni. Aos 40, Fernandão teve grande chance diante de Fernando Prass, que defendeu e salvou o Vasco. (Agência Globo)

Finalizações

15 a 0 para o tricolor - O Vasco não finalizou uma vez sequer, enquanto o São Paulo chutou 15 vezes, mas muitas vezes sem perigo.

23 de agosto de 2010

Vasco x Fluminense. Igualdade emocionante no melhor jogo do ano

Fagner comemora o 2º gol do Vascão.


Com público recorde no Brasileirão - 80.080 torcedores presentes -, Fluminense e Vasco empataram em 2 a 2, ontem à noite, no Maracanã, num jogo emocionante do início até o fim, quando o estreante Deco e Carlos Alberto levaram a torcida à loucura com chances perdidas. 
O tricolor segue na liderança com 33 pontos, mas viu a diferença para o Corinthians diminuir para dois pontos. Já o Vasco tem 21 pontos, é o nono colocado e passou o Flamengo, que é o 10º.

O Fluminense tomou a iniciativa e encurralou o Vasco. A pressão surtiu efeito. Aos seis, depois de cobrança de escanteio de Conca, Gum cabeceou para grande defesa de Fernando Prass, que deu rebote. Na sobra, o zagueiro tricolor fez 1 a 0.

Parecia que o rolo compressor do tricolor esmagaria. Aos 10, Washington recebeu na área, fez o pivô e, de cabeça, tocou para Conca, que finalizou para boa defesa de Prass. 

Foi a senha para PC Gusmão ajustar suas peças: Felipe, que estava mal na lateral esquerda, caiu mais para o meio-campo, o time mudou de postura e melhorou.

A primeira grande chance do Vasco aconteceu aos 28. Depois de cobrança de escanteio de Felipe, Carlos Alberto apareceu livre na pequena área e fez o mais difícil: chutou para fora. 

Mas, aos 37, ele se redimiu em grande estilo. Depois de receber a bola e tirar dois adversários da jogada, rolou com perfeição para Éder Luís empatar. 

Na volta do intervalo, mais emoção. No primeiro lance, Julio Cesar bateu de fora da área e Prass espalmou. Aos dois minutos, porém, o Vasco virou. Novamente Carlos Alberto: ele ganhou a dividida com Diguinho e rolou com perfeição para Fagner fazer 2 a 1. 

O jogo seguiu disputado, mas a bola puniu o Vasco. Aos 15, Felipe tentou o drible dentro da área, errou e perdeu a bola para Emerson, que rolou para o meio da área. Julio Cesar aproveitou falha de Zé Roberto e deixou tudo igual: 2 a 2. 

Aos 29, a torcida tricolor foi à loucura quando Deco entrou na vaga de Diguinho; aos 40, o meia, livre, pegou a bola dentro da área e isolou. A torcida vascaína ironizou. Nos acréscimos, aos 47, Carlos Alberto finalizou muito rente à trave. (O Dia)

Deco lamenta gol perdido na estreia 
Rio 

Deco enfim estreou pelo Fluminense aos 29 minutos do segundo tempo, quando entrou na vaga de Diguinho. Sua atuação poderia ter sido discreta se não fosse um lance aos 41 minutos da segunda etapa.

Após grande jogada de Julio Cesar, Deco, sozinho dentro da área, perdeu a chance de marcar e levar a torcida ao delírio. O apoiador lamentou a chance desperdiçada e espera melhorar com o tempo. 

“Infelizmente peguei errado naquela bola, poderia ter marcado. Tive uma oportunidade e acabei perdendo. Chutei por cima do gol. Foi diferente esse primeiro jogo. Tenho que me adaptar ainda ao futebol brasileiro, mas foi bom pelo primeiro jogo”.

Antes do início da partida, Deco mostrou-se emocionado com a festa que a torcida fazia no estádio e declarou que foi algo especial.

“Já vivi muita coisa na minha carreira, mas entrar em campo e ver a festa que a torcida está fazendo é algo diferente. Espero que seja assim em todo o tempo que eu permanecer com a camisa do Fluminense”, concluiu.

Muricy Ramalho gostou da entrada do jogador, mesmo com o gol perdido. “Deco entrou bem. Ele ainda tem que pegar ritmo, mas é um grande jogador. O gol foi acidente, sabemos da qualidade que ele tem e esperamos muito”, disse o treinador, que ficou satisfeito. “Ficou de bom tamanho”.

Gosto amargo no time da Colina 


Atuações - Vasco 
Fernando Prass. Sem culpa no lance dos gols, ainda conseguiu adiar o primeiro ao rebater cabeçada frontal de Gum. Nota 6,5 

Dedé. Acertou e errou nas rebatidas pelo alto na partida, mas não desistiu da luta, nem comprometeu. Nota 6 

Fernando. Foi um dos que não subiram na desatenção geral da zaga vascaína no lance do primeiro gol. Nota 5 

Nílton. O melhor da defesa, multiplicou-se entre a zaga, a lateral e o meio-campo, sempre firme e preciso nos passes. Nota 7,5 

Fágner. Surgiu nas costas da zaga para aproveitar passe de Carlos Alberto e marcar o segundo gol. Nota 7,5 

Rafael Carioca. Incansável no combate a Conca, foi sobrecarregado quando o time cruzmaltino perdeu o meio-campo. Nota 7 

Rômulo. Correto, saiu por opção tática, quando Nilton foi para o meio e Carlinhos ocupou a lateral. Nota 6,5 

Allan. entrou e deu lugar a, que se aproximou mais do ataque e acertou um bom passe. Nota 6 

Felipe. Displicente, abusou dos dribles dentro da área no lance que deu origem ao segundo gol tricolor. Nota 4 

Carlinhos. entrou e segurou o lado direito tricolor no fim. Nota 5,5 

Carlos Alberto. No primeiro gol, escondeu a bola dos zagueiros adversários antes de dar o passe para o gol de Éder Luís. No segundo, teve raça e técnica para desarmar Diguinho e deixar Fágner livre. Nota 8,5 

Zé Roberto. Acabou sendo decisivo onde menos se esperava. Em vez de afastar o perigo, tentou dominar a bola que sobrou para Júlio César marcar. Nota 3,5 

Jonathan entrou e quase não ficou com a bola no pouco tempo em que esteve em campo. Sem nota 

Éder Luís. Empatou o jogo com categoria. Manteve o ritmo no segundo tempo. Nota 7,5 

PC Gusmão. Mudou a maneira de jogar do time no decorrer do jogo. Nota 7,5

Atuações - Fluminense 
Fernando Henrique. Sem culpa nos gols em que os vascaínos entraram livres à sua frente, o goleiro não fez defesa difícil. Nota 5 

Júlio César. Saiu do clássico como o destaque tricolor. Empatou o jogo com a perna direita e fez ótimo cruzamento para Deco no fim. Nota 7,5 

Gum. Finalizou duas vezes no mesmo lance para abrir o placar. Na marcação, o zagueiro foi envolvido no primeiro gol vascaíno. Nota 6 

André Luiz. Consciente das limitações, o zagueiro apelou para os chutões e não se complicou. Nota 5,5 

Leandro Euzébio. Firmou-se após início nervoso, apesar do trabalho intenso para conter Carlos Alberto. Nota 6 

Mariano. Foi pelo seu lado que o Fluminense começou o jogo pressionando até chegar ao gol. Teve menos espaços sob a marcação do volante Nílton. Nota 6,5 

Diogo. Lutou pela bola do início ao fim numa faixa larga do campo. De uma entrada da área à outra, lá estava ele para brigar por rebotes. Nota 7 

Diguinho. Discreto até cometer uma falha comprometedora. Nota 3,5 

Deco. entrou e perdeu o gol da vitória e a chance da consagração na estreia ao emendar um cruzamento por cima do travessão. Nota 4 

Conca. Tentou dar ritmo ao meio-campo e levar o time à frente em jogadas individuais, mas foi bem marcado. Nota 6,5 

Emerson. Seja pela forte marcação ou pelos treinos que perdeu, não conseguiu usar sua velocidade. Nota 6 

Washington. Depois de um primeiro tempo limitado ao trabalho de pivô, começou a errar muitos passes. Saiu sem ter finalizado a gol. Nota 4,5 

Fernando Bob. entrou para reforçar a defesa com a entrada de Deco e se juntou ao ataque. Nota 5 

Muricy Ramalho. Seu time começou e terminou o jogo com mais volume. Soube atacar pela esquerda. Nota 7 

22 de agosto de 2010

Vasco e Fluminense fazem clássico eletrizante e empatam em 2 a 2 no Maracanã com mais de 80 mil pessoas


Na última partida do Maracanã com todos os setores abertos antes do fechamento das cadeiras inferiores para as obras da Copa do Mundo de 2014, o público de 80.080 presentes, recorde do Campeonato Brasileiro, viu um duelo eletrizante. E o placar de 2 a 2, apesar de ser ruim para ambos na teoria, na prática dá continuidade à invencibilidade de 12 jogos do Flu e oito do Vasco. Para os tricolores marcaram Gum e Julio Cesar. Éder Luis e Fagner fizeram os gols dos vascaínos. Deco estreou entrando aos 30 minutos do segundo tempo e perdeu chance clara de gol.

- Tive uma oportunidade de gol e acabei perdendo. Paciência - disse Deco.

Pelo lado do Vasco, Felipe, que falhou no segundo gol do Flu, tentou explicar:

- Podia ter tirado de primeira, depois o Zé Roberto também poderia ter tirado. Tomamos dois gols em erros nossos - concluiu.

Com o resultado, o time das Laranjeiras chega aos 33 pontos, com dois de vantagem na liderança sobre o Corinthians, segundo colocado. Já a equipe de São Januário chega aos 21 pontos. Na próxima rodada, o Vasco tem pela frente o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi, enquanto o Flu enfrenta o Goiás no Serra Dourada.

O Fluminense começou com um ritmo forte e conseguiu abrir o placar logo aos 6 minutos quando Gum cabeceou, Fernando Prass espalmou e o mesmo Gum chutou à queima-roupa para fazer 1 a 0. A festa tricolor tomou conta do Maracanã, Conca teve uma boa chance, mas o Vasco não se intimidou e começou a criar oportunidades, chamando o torcedor para jogar junto.


O time de Paulo Cesar Gusmão aproveitou uma falha tática do Flu, que decidiu recuar. E passou a gostar da partida, aproveitando a velocidade de Éder Luis e a habilidade de Carlos Alberto, que incomodavam muito a zaga tricolor. Aos 28, faltou muito pouco para o Vasco empatar, mas Carlos Alberto desperdiçou na frente do gol. E, aos 36, a estrutura defensiva do Flu desmoronou com belo lançamento de Carlos Alberto que terminou com a batida de Éder Luis na saída de Fernando Henrique: 1 a 1.

O Flu voltou para a segunda etapa criando duas boas chances, mas foi o Vasco que conseguiu o gol. Logo aos 2 minutos, Carlos Alberto ganhou a dividida de Diguinho no meio-campo e lançou para Fágner aparecer na cara de Fernando Henrique e tocar para virar: 2 a 1.

Mas clássico é clássico e o Maracanã não perdoa erros. Felipe e Zé Roberto, experientes, não se deram conta disso aos 14 minutos. Tudo começou quando Felipe, dentro da área do Vasco, tentou sair driblando e foi desarmado por Emerson, que cruzou e Zé Roberto, em vez de aliviar o perigo, fez o domínio. Julio Cesar antecipou e bateu para deixar tudo igual: 2 a 2.

O placar igual também igualou as duas equipes em campo. Para tentar dar mais qualidade ao Flu, Muricy Ramalho lançou Deco aos 29 minutos. E quase deu certo aos 41, quando Julio Cesar cruzou rasteiro e Deco, sozinho na frente do gol, mandou por cima perdendo chance clara. Para deixar tudo realmente igual, Carlos Alberto quase marcou no último lance. Final: 2 a 2.

VASCO 2 X 2 FLUMINENSE
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA/RJ)

Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (FIFA/RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)

Renda/público: 66.757 pagantes. 80.080 presentes. Renda: R$ 1.784.395,00

Cartões amarelos: Fernando, Zé Roberto, Carlinhos (VAS); Leandro Euzébio, Emerson (FLU)

Gols: Gum, 6'/1ºT (0-1); Éder Luís, 37'/1ºT (1-1); Fágner, 2'/2ºT (2-1); Julio Cesar, 14'/2ºT (2-2)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Fernando e Carlos Alberto; Nilton, Rafael Carioca, Rômulo (Alan, 24'/2ºT) e Felipe (Carlinhos, 20'/2°T); Zé Roberto e Éder Luís. Técnico: PC Gusmão.

FLUMINENSE: Fernando Henrique; Leandro Euzébio, Gum e André Luis; Mariano, Diguinho (Deco, 29'/2ºT), Diogo, Conca e Julio Cesar; Emerson e Washington (Fernando Bob, 38'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

O Globo

7 de fevereiro de 2010

Empate com o Madureira garante melhor campanha para o Vasco

Sem Carlos Alberto e Márcio Careca, suspensos, o Vasco não jogou bem e só empatou neste domingo com o Madureira, por 2 a 2, pela última rodada da primeira fase da Taça Guanabara. Com o resultado, o Gigante da Colina perdeu os 100% de aproveitamento na competição, mas terminou em primeiro lugar no Grupo B. Nilton e o zagueiro capixaba Thiago Martinelli fizeram os gols cruzmaltinos. Alex Oliveira e Arthur marcaram para o Madureira.

Agora, o Vasco aguarda a definição do Grupo A para conhecer o adversário na semifinal da Taça Guanabara, no próximo sábado de carnaval, no Maracanã. Flamengo e Fluminense já estão classificados, mas ainda disputam o primeiro lugar. O Time da Colina vai encarar quem ficar em segundo lugar na chave. Mas antes disso o time viaja para João Pessoa, na Paraíba, onde estreia na próxima quarta-feira na Copa do Brasil contra o Souza-PB.

Os quatro gols comprovaram o restrospecto do duelo entre Vasco e Madureira. Uma partida entre os dois clubes pelo Campeonato Carioca não termina empatada sem gols há 16 anos (ou 22 jogos). O último empate em 0 a 0 aconteceu em 1994, em Conselheiro Galvão. O confronto possui uma média de 3,6 gols por partida.

Vasco sai atrás, mas consegue o empate no primeiro tempo

O forte calor do Rio de Janeiro na tarde deste domingo - o termômetro em São Januário marcava 39 graus momentos antes da partida - fez o público comparecer em pequeno número ao estádio. O Vasco também começou devagar, em um ritmo mais lento. Mas o Madureira ignorou a alta temporada e abriu o placar logo aos três minutos. Após uma boa jogada de Valdir pela direita, no único setor do campo que havia uma sombrinha, Alex Oliveira chegou livre no meio da área para tocar rasteiro sem chance para o goleiro Fernando Prass. Uma bobeira da defesa vascaína, que ficou olhado a bola cruzar toda a área. Madureira 1 a 0.

O Vasco precisou, então, acordar. E o empate não demorou para sair. Escanteio pela direita. Philippe Coutinho levantou na área e Nilton subiu para cabecear no campo esquerdo do goleiro Renan. Tudo igual: 1 a 1. Foi o terceiro gol do volante na temporada.

Com o empate, o Vasco passou, então, a dominar a partida. Magno e Philippe Coutinho conseguiam boas jogadas, mas falhavam no último passa para Dodô. O atacante, então, resolveu recuar um pouco mais. E com um toque sutil, deixou Philippe Coutinho na cara do gol. O chute foi rasteiro, no canto direito. Mas o goleiro Renan fez difícil defesa e espalmou para escanteio.

Aos 36 minutos foi a vez de Philippe Coutinho retribuir. Com um toque sensacional, o garoto deixou Dodô livre na área para marcar. Mas o goleiro Renan, novamente, cresceu na frente dos vascaínos. O chute foi com força, mas alto, e o camisa 1 do Madureira espalmou e evitou o segundo gol.

O Madureira ainda assustou no final do primeiro tempo. Alex Oliveira cobrou uma falta pelo lado direito e o goleiro Fernando Prass espalmou estranho para o meio da área. O zagueiro Titi apareceu antes de Marcelo Ramos para afastar o perigo.

- A gente errou muito o último passe. Faltou isso neste primeiro tempo - disse Léo Gago ao seguir para o vestiário.

- A gente não está conseguindo encaixar esse último passe para fazer os gols. Precisamos acertar isso - concordou Dodô.

Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco da Gama

Nilton comemora o seu gol, o primeiro do Vasco no empate em 2 a 2 com o Madureira em São Januário




Empate novamente pelo alto

O Madureira voltou para o segundo tempo com uma alteração. O zagueiro Leandrão se sentiu mal no vestiário e saiu para a entrada de Arthur. No Vasco, a troca não foi bem de um jogador por outro. Mas nos pés de Philippe Coutinho, que tirou a chuteira amarela e voltou com uma outra azul após o intervalo.

E como no primeiro tempo, o Vasco começou em marcha lenta, meio preguiçoso. E foi, novamente, punido. Valdir cobrou escanteio para o Madureira e Arthur, que havia acabado de entrar, subiu livre para cabecear no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, que ficou apenas olhando. Madureira mais uma vez em vantagem: 2 a 1.

Irritado com a apatia do time, Vagner Mancini resolveu mudar. Tirou o meia Magno e colocou no time o atacante Rodrigo Pimpão. Mas o Vasco não melhorou e continuava errando muitos passes.

O Vasco não tinha jogadas pelas laterais, com Élder Granja e Thiago Martinelli apagados. E Philippe Coutinho exagerava na tentativa dos dribles e era pouco objetivo. Com isso, o time não chegava com perigo ao gol de Renan.

A primeira chance de gol só veio aos 25 minutos, em um lance de bola parada. Rafael Coelho cabeceou para fora. O atacante não teve sucesso, mas mostrou o caminho para o gol. Falta pela direita. Philippe Coutinho cruzou para a área e Thiago Martinelli apareceu entre os zagueiros para cabecear no canto de Renan e empatar a partida: 2 a 2.

Aos 33 minutos, quase veio a virada. Rafael Coelho entrou na área pela direita e mandou a bomba. Mas o goleiro Renan conseguiu espalmar e evitar o gol vascaíno.

No último minuto, o Madureira quase fez o terceiro. Mas o goleiro Fernando Prass evitou por duas vezes a derrota com defesas espetaculares. No final, o empate ficou de bom tamanho para os vascaínos.

Ficha técnica:





VASCO 2 x 2 MADUREIRA
Fernando Prass,
Élder Granja, Fernando, Titi e Thiago
Martinelli; Nilton, Souza, Léo Gago (Rafael
Coelho) e Magno (Rodrigo Pimpão); Philippe
Coutinho e Dodô.
Renan; Valdir,
Zacarias, Leandrão (Arthur) e Nill; Rodrigo,
Wagner, Caio (Victor) e Alex Oliveira; Marcelo
Ramos e Eberson (Bruno).
Técnico: Vagner Mancini. Técnico: Roy.

Gols: Alex Oliveira aos três
minutos; Nilton aos sete minutos do primeiro
tempo; Arthur aos três minutos; Thiago
Martinelli aos 28 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Valdir,
Nill e Caio (Madureira); Élder Granja e
Nilton (Vasco)

Estádio: São Januário, no
Rio de Janeiro
Data: 07/02/2010.
Árbitro: Carlos Eduardo
Nunes Braga (RJ).
Auxiliares: Ediney
Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marco Aurélio
dos Santos Pessanha (RJ).
Público: 3.699 presentes /
2.770 pagantes
Renda: R$ 63.150,00

07/02/2010 -  ( GloboEsporte.com)

11 de fevereiro de 2009

Senhor do jogo, Vascão fica no empate com o Cabofriense

Crédito da imagem: Site Oficial do Cube de Regatas Vasco da Gama
Vasco recebeu o Cabofriense em São Januário, na noite desta quarta-feira, e não saiu de um empate em 0x0, mesmo com dois homens a mais em campo. A equipe de Dorival Júnior pressionou o Cabofriense, mas não conseguiu furar a retranca do time de Cabo Frio e deixou a definição do Grupo A para o fim de semana.

Com o empate o Vasco chega a 11 pontos e pode perder a liderança para o Americano, que joga amanhã com o Flu. Já o Cabofriense computa oito pontos e está na terceira posição ainda brigando por uma vaga na Semifinal.

Vasco começou pressionando o Cabofriense e o atacante Rodrigo Pimpão perdeu diversas oportunidades de abrir o marcador. Mas foi Paulo Sérgio que chegou mais perto de pôr o cruzmaltino na frente, aos 19’. Jogador chutou forte e a bola parou no travessão. O Cabofriense apostava nos contra-ataques para surpreender.

Aos 31’, Carlos Alberto, que estava apagado no jogo, acordou e mandou a segunda bola vascaína na trave. Apesar de superior na partida, o Vasco não conseguiu transformar as chances em gols.

No intervalo, o técnico Dorival Júnior tirou Rodrigo Pimpão para a entrada de Faioli. A modificação fez o time se movimentar melhor, mas nem assim o gol saiu. Pior foi atuar durante quase 20 minutos com dois jogadores a mais que o adversário. Felipe Dias foi expulso aos 15, depois de segurar Carlos Alberto pela camisa, e Marcio recebeu o vermelho aos 28, por falta dura.

O Gigante da Colina era senhor do jogo e a equipe de Cabo Frio apenas se defendia. No entanto, o Vasco permanecia não aproveitando as boas jogadas e errava muito nas finalizações.

O Cabofriense ainda teve dois jogadores expulsos e assustou a equipe de Dorival Júnior em um contra-ataque perto dos 40’, que passou rente ao gol de Fábio.

O Vasco segue próximo da classificação às semifinais, na líderança, com 11 pontos em seis jogos. O Americano é o segundo, com nove pontos, enquanto a Cabofriense segue em terceiro, com sete. Na próxima rodada, a equipe cruzmaltina enfrenta o Madureira, às 16h. A Cabofriense, no mesmo horário, recebe o Caxias no Alair Corrêa.

Vasco e Cabofriente ficam no 0 a 0 no primeiro tempo; veja - 11/02/2009


Vasco 0 x 0 Cabofriense
Local: São Januário

Árbitro: Luiz Antonio Silva dos Santos (RJ), auxiliado por Marcos Antonio Bastos Junior (RJ) e Michael Correia (RJ)

Renda: R$ 62.365.00

Público: 4.554 pagantes

Cartões amarelos: Élton, Milton Benítez, Faioli e Nilton (VAS); Felipe Dias, Gérson e Nata (CAB)

Cartões vermelhos: Felipe Dias, 14'/2ºT (CAB) e Márcio, 28'/2ºT (VAS)

Vasco: Tiago; Paulo Sérgio, Fernando, Vilson (Enrico, 18'/2ºT) e Ramon; Amaral (Milton Benítez, 29'/2ºT), Nilton, Jéferson e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Faioli, intervalo) e Élton. Técnico: Dorival Júnior.

Cabofriense: Flávio, Valdir, Demerson, João Paulo e Gérson; Márcio, Nata, Felipe Dias e Ernane (Guido, 10'/2ºT) (Roberto, 30'/2ºT); Fabinho e Anselmo Ramon (Ênio, 16'/2ºT). Técnico: Ademir Fonseca.


Com informações de O Globo e Fanáticos por Futebol