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12 de fevereiro de 2011

O grande baile do Almirante: Vasco 9 x 0 América.


O Vasco entrou em campo contra o América sem chance de se classificar para as semifinais da Taça Guanabara, mas nem por isso a partida tinha pouca importância para o time. Depois dos dias turbulentos com o péssimo início de campeonato, a equipe precisava vencer para ter a convicção que está no caminho certo para se recuperar. A goleada por 9 a 0 não só dá essa certeza, como parece ter lavado a alma dos jogadores cruzmaltinos. Um deles, em especial.
Perseguido pela torcida, Felipe era apontado como um dos culpados pelo mau momento do time e chegou a ser afastado da equipe. Mas, ao se machucar ainda no primeiro tempo, deixou o gramado ovacionado. O meia, que disse durante a semana que era mais fácil a estátua de Romário fazer um gol do que ele, deixou sua marca no triunfo vascaíno. Fagner, Marcel, Caíque, Jéferson, Enrico (2) e Ramon (2), fizeram os outros.


Felipe comemora seu gol abraçado com Eder Luis (Foto: FOTOCOM.NET)
Apesar da goleada, a maior na história do confronto entre os times (até este domingo, o recorde era Vasco 8 x 2 América, no dia 14/08/1949), o Vasco está na quinta posição da Taça Guanabara, com sete pontos, enquanto o América está em sétimo, com quatro. Porém, as duas equipes podem perder uma posição, dependendo dos resultados deste domingo.
Com o fim da Taça Guanabara para as duas equipes, ambas só voltam a disputar uma partida pelo Campeonato Carioca no dia 5 de março. Pela primeira rodada da Taça Rio, o América encara o Cabofriense e o Vasco pega o Macaé. Antes, porém, o Gigante da Colina tem um compromisso pela Copa do Brasil. No dia 23, a equipe encara o Comercial-MS.
Felipe ‘vence duelo com estátua’ e Vasco começa com tudo


Nos primeiros minutos de jogo, o América partiu para cima do Vasco e deu a impressão que criaria dificuldades ao time cruzmaltino. Mero engano. Bastou o primeiro ataque para o Gigante da Colina se impor em campo e abrir o placar. Fagner puxou contra-ataque pela direita e tocou para Eder Luis. O atacante devolveu para o lateral dentro da área. Mesmo se enrolando para dominar a bola, Fagner conseguiu desferir um chute certeiro.1 a 0 Vasco.
O América tentou dar a resposta. Edson arriscou de longe e a bola passou perto. Felipe Adão chegou a assustar em cobrança de falta. Mas era o Vasco que chegava com mais perigo. Eder Luis, que parece ter voltado aos seus bons tempos, recebeu na esquerda e rolou para Felipe na entrada da área. O meia, que disse durante a semana que era mais fácil a estátua do Romário fazer gol do que ele, encheu o pé e contou com a sorte ao ter seu chute desviado em Bruno para ampliar o marcador. Na comemoração, foi abraçado por todos os companheiros.
Caíque fez o sexto do time (Foto: FOTOCOM.NET)
O Vasco cresceu e o América se intimidou. Voltando ao time após sofrer lesão na mão, Fellipe Bastos chamou a responsabilidade nas cobranças de bola parada de longe. Em uma delas, de quase do meio do campo, o volante mandou uma bomba com a direção certa. Mota fez bonita defesa. No banco, Ricardo Gomes se espantou com o chute. “Ele vai chutar dali mesmo?”, perguntou aos auxiliares, antes da batida
Mota nem teve tempo de comemorar sua boa defesa. Logo em seguida, Ramon sofreu falta perto da área. O próprio lateral bateu com efeito e o goleiro, que pulou para o lado errado, aceitou. Festa dos torcedores do Vasco, que emendaram a comemoração do terceiro com a do quarto gol. Dois minutos após o gol de Ramon, Marcel mandou de cabeça para as redes, após cobrança de escanteio.
Eder Luis continuava a todo vapor e comandava o ataque cruzmaltino. De seus pés, quase saiu o quinto gol, em chute cruzado da entrada da área. Nervoso, o time do América estava atabalhoado em campo. Leandrinho, ao disputar bola com Felipe, acertou o dedo no olho do meia. O jogador cruzmaltino pediu para sair e foi ovacionado pela torcida.
No lugar de Felipe entrou Enrico que, em dois minutos em campo, fez também seu gol. Eder Luis recebeu em velocidade pela direita e cruzou na medida para o meia mandar para as redes e fazer o Vasco sair para o intervalo com a vantagem de cinco gols no placar.


Vasco amplia e Lulinha joga toalha
O América voltou para o segundo tempo com Wellington no lugar de Hugo. Nas palavras de Lulinha, o time alvirrubro tinha que se defender e tentar minimizar o vexame. Do lado cruzmaltino, Ricardo Gomes tirou Eder Luis, que sentiu dores na panturrilha, e colocou Caíque.
Se Eder estava inspirado na armação de jogadas, Caíque já chegou mandando a bola para dentro do gol. Em boa troca de passes com Fagner, o atacante recebeu dentro da área e, livre, bateu para as redes. O Vasco seguiu na pressão e a defesa do América cada vez se via mais perdida. Ronan tentou sair com a bola pelo meio da área e entregou nos pés de Ramon, que bateu rasteiro e fez o sétimo.
No tempo técnico para beber água, aos 20 minutos, Lulinha reclamou com seus jogadores sobre a postura ofensiva deles. O treinador do América mandou que seus atletas não saíssem para o ataque. “Quer fazer gol de honra para quê?”, questionou.


Mas não adiantou. O América voltou a falhar na defesa e Fellipe Bastos aproveitou para dar um passe açucarado para Jeferson no meio da área. O meia não perdeu a oportunidade e fez o oitavo do time. Jeferson quase fez o nono, após mais uma falha da defesa alvirrubra que o deixou livre na entrada da área. O chute, porém, foi para fora.


O Vasco seguiu na pressão e chegou a ter os dois zagueiros ao mesmo tempo no ataque. Dedé e Anderson Martins se aventuraram na frente, mas não conseguiram marcar. Quem fez o nono foi Enrico, que recebeu na esquerda, cortou o zagueiro, e mandou para as redes.
A torcida pediu nas arquibancadas o décimo, mas o árbitro Wagner do Santos Rosa, diante da situação, decidiu não dar acréscimo e encerrou a partida segundos antes dos 45.

AMÉRICA 0 X 9 VASCO
Mota; Edson, Luiz Antônio, Ronan, Bruno Santos; Ives, Rodolpho (Thiago Panelli), Felipe Silva e Leandrinho (Allanzinho); Hugo (Wellington) e Felipe AdãoFernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Fellipe Bastos, Felipe (Enrico) e Jeferson; Eder Luis (Caíque) e Marcel (Patric).
Técnico: LulinhaTécnico: Ricardo Gomes
Gols: Fagner, aos 4, Felipe, aos 18, Ramon, aos 23, Marcel, ao 25 e Enrico, aos 37 do primeiro tempo, para o Vasco. Caíque, aos 5, Ramon aos 18, Jeferson, aos 24, Enrico, aos 44, do segundo tempo para o Vasco.
Cartões amarelos: Bruno (América) e Fellipe Bastos e Ramon (Vasco)
Estádio: Raulino de Oliveira (Volta Redonda). Data: 12/2/2011. Árbitro:Wagner do Santos Rosa. Auxiliares:  Alexandre Eller e José Carlos Batista de Arruda

29 de janeiro de 2010

Vasco aplica nova goleada e segue tranquilo na Taça GB

Sob a batuta de Philippe Coutinho e os olhares de Dodô, que assistiu ao jogo dos camarotes de São Januário, o Vasco goleou o Macaé por 4 a 0 na noite desta quinta-feira, em São Cristóvão, pela quarta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Sem o "artilheiro dos gols bonitos", suspenso, e Carlos Alberto, machucado, o Gigante da Colina foi comandado pelo garoto, de apenas 17 anos, que foi o grande nome da partida.





Em duas rodadas, o Vasco marcou dez gols e não sofreu nenhum. Com isso, o time chegou aos 13 na competição e se tornou o ataque mais positivo do Campeonato Carioca. Além disso, o Gigante da Colina tem o melhor saldo de gols: 12 contra 11 do Fluminense.

Com o resultado, o Vasco chegou aos 12 pontos e se manteve na liderança do Grupo B da Taça Guanabara. Os visitantes permaneceram na última colocação, com apenas um. Na próxima rodada, o time da Colina vai encarar o Friburguense, no domingo, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Macaé pega o Madureira, em casa.




                Nilton comemora o seu gol, o terceiro do time
Nilton comemora o seu gol, o terceiro do time

Coutinho desequilibra na etapa inicial e Vasco marca três vezes

Aos oito minutos, o Vasco teve a sua primeira grande chance de abrir o marcador. Magno tocou para Márcio Careca na intermediária. O lateral avançou e tocou na direita para Philippe Coutinho. O garoto passou por dois marcadores, invadiu a área e chutou para ótima defesa de Lugão. O lance levantou a torcida, que aplaudiu o jogador de pé.

Dois minutos depois, Coutinho deu um chapéu em Thiago Maciel e rolou para Rafael Coelho já dentro da área. O atacante deu um tapa para tirar o zagueiro e soltou a bomba. A bola passou por cima do gol do Macaé. Aos 13, o garoto lançou para Léo Gago, que acreditou no lance e dividiu com Lugão. Na sobra, o volante só teve o trabalho de empurrar para o gol: 1 a 0 Vasco.

Aos 17, Coutinho fez outra ótima jogada. O apoiador passou por dois adversários e chutou de fora da área. A bola passou perto do gol de Lugão. Três minutos depois, o Macaé teve uma ótima chance de empatar a partida. Laio recebeu um bom lançamento, entrou na área e chutou em cima de Fernando Prass. Aos 29, Diego recebeu pelo lado direito da defesa vascaína e soltou a bomba na rede pelo lado de fora, assustando a torcida cruzmaltina.

No lance seguinte, aos 31, Souza tentou lançar Rafael Coelho já dentro da área, mas a bola foi tocada no meio do caminho. Na sobra, o atacante aproveitou o quique da bola e chutou forte para ampliar: 2 a 0 Vasco. Sete minutos depois, Coutinho cobrou escanteio na cabeça de Nilton. O volante subiu mais do que a zaga e fez o terceiro para o Gigante da Colina.

Magno faz o quarto do Gigante da Colina e confronto tem três expulsos

O segundo tempo começou como a etapa inicial com Philippe Coutinho comandando as ações no meio-campo. Logo aos cinco minutos, o jogador recebeu na entrada da área, errou o drible, mas ficou com a sobra para fuzilar Lugão. O goleiro do Macaé fez uma ótima defesa, evitando o quarto gol do Vasco. No lance seguinte, aos nove, Magno recebeu na meia-lua e soltou a bomba para marcar mais um: 4 a 0.

Aos 13, Coutinho teve uma ótima oportunidade de marcar mais um. O jogador cobrou falta da entrada da área e a bola bateu na barreira. O goleiro Lugão defendeu com segurança no canto direito de sua meta. A partir daí, o técnico Vagner Mancini optou por fazer alguns testes na equipe. O treinador sacou o volante Léo Gago e o meia Magno e apostou nas entradas de Rafael Carioca e Geovane Maranhão.

Coutinho teve uma ótima chance de deixar a sua marca aos 31 minutos. Em cobrança de falta pelo lado esquerdo da grande área, o apoiador bateu direto e acertou a trave do goleiro Lugão. Dois minutos depois, André, que já tinha amarelo, fez uma falta dura em Rafael Coelho e foi expulso. Na sequência, o atacante do Vasco se desentendeu com Otávio e dois também foram advertidos com o cartão vermelho.

Com um a mais, o Vasco passou a torcar a bola no campo do adversário. Aos 44, o Macaé tentou diminuir em um contra-ataque, mas Fernando Prass deixou o gol e evitou o gol de honra dos visitantes.

Ficha técnica: 
VASCO 4 x 0 MACAÉ
Fernando Prass, Thiago Martinelli, Fernando (Gustavo), Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago (Rafael Carioca), Souza e Magno (Geovane Maranhão); Philippe Coutinho e Rafael Coelho.Lugão, Thiago Maciel (Fred), André, Otávio e Bill;  Gedeil, Amaral (Norton), André Gomes e Diego; Laio (Rafael Aguiar) e Léo Santos.
Técnico: Vagner Mancini.Técnico: Toninho Andrade.
Gols: Léo Gago, aos 13 minutos, Rafael Coelho, aos 31 minutos, Nilton, aos 38 minutos do primeiro tempo; Magno, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Gago (Vasco); André, Bill, Gedeil (Macaé).Cartões vermelhos: Rafael Coelho (Vasco); André e Otávio (Macaé)
Estádio: São Januário. Data: 28/01/2010. Árbitro: Péricles Bassols (RJ). Auxiliares: Ricardo Maurício Ferreira (RJ) e Cláudio José Soares (RJ). Renda: R$ 81.525,00. Público: 4.269 pagantes.

Globoesporte. com

24 de janeiro de 2010

Vasco tem grande atuação e goleia o Botafogo por 6 a 0 no Engenhão

Na comemoração, mãos para o céu agradecendo o recomeço no futebol. Um artilheiro inspirado, sem pena da ex-torcida. Três gols em 34 minutos. Dodô está de volta. Azar do Botafogo. O artilheiro também participou de outros dois gols da goleada vascaína por 6 a 0, neste domingo, no estádio João Havelange, pela 3ª rodada do Campeonato Carioca. Phillipe Coutinho, duas vezes, e Léo Gago fecharam a vitória. Foi a maior goleada sofrida pelo Alvinegro jogando no Engenhão.

Foi justamente quando atuava no Botafogo que Dodô passou pelo maior drama da carreira. Por causa de um complemento alimentar dado pelo clube, o atacante caiu no antidoping. Apesar de alegar inocência, foi suspenso e ficou um ano e meio sem jogar. Estava com saudade dos gols. E a forte chuva que caia no estádio do Engenhão parecia levar os maus fluidos embora. E não teve receio de comemorá-los. Até mesmo na frente da torcida alvinegra. Dodô parece dar sorte no Engenhão. O atacante tem oito gols em sete jogos no estádio.

O Botafogo planejava uma grande festa. Antes da partida, a estátua de Garrincha foi inaugura no Engenhão. Em campo, o uruguaio El Loco Abreu estreava com a camisa 13. Mas o número não trouxe muita sorte. Assim como a nova camisa, de design diferente, meio cinza com preta, lançada de surpresa pelo departamento de marketing e já colocada à venda nas lojas do clube.


Alexandre Cassiano / O Globo
Com o resultado, o Vasco assumiu a liderança do Grupo B da Taça Guanabara com nove pontos. E a torcida cruzmaltina passou grande parte do segundo tempo cantando "o campeão voltou". O Time da Colina não vencia as três primeiras partidas no campeonato Carioca há seis anos. Na edição de 2004, o Vasco conseguiu passar por Portuguesa; Olaria e Bangu.

O Botafogo está em terceiro lugar com seis pontos. Pela quarta rodada do Campeonato Carioca, o Alvinegro enfrenta o Tigres, na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário. A partida vai ser transmitida pela TV Globo para todo o estado do Rio de Janeiro. Já o Vasco encara o Macaé, na quinta-feira, às 19h30m, também em São Januário.

Dodô está de volta!

A partida começou com uma forte chuva castigando o ruim gramado do estádio do Engenhão. E a torcida alvinegra começou a partida pegando no pé do ex-ídolo Dodô. Vaias, gritos de mercenário e traidor todas as vezes que ele tocava na bola. Foi assim quando o atacante acabou desarmado em um lance na intermediária.

Mas o futebol é dinâmico e cheio de reviravoltas. Poucos segundos depois, em uma bobeira na saída do Botafogo, a bola voltou para os pés de Dodô. Ele passou pelo primeiro marcador e soltou a bomba da entrada da área. Chute seco de fora da área, rasteiro, no canto direito do goleiro Jefferson, que nada conseguiu fazer. Um lindo gol logo aos três minutos. O atacante comemorou bastante, levantou as mãos para o céu e beijou a cruz de malta da camisa cruzmaltina. Foi o primeiro gol do artilheiro pelo Vasco.

O Vasco permanecia melhor. Aos 11 minutos, Carlos Alberto e Fágner fizeram uma jogada ensaiada após cobrança de escanteio e o lateral cruzou para a área. O zagueiro Titi cabeceou para o gol e Jefferson fez uma difícil defesa, espalmando a bola para a linha de fundo. Quase saiu o segundo gol cruzmaltino.

A situação alvinegra piorou aos 14 minutos quando o meia Eduardo entrou duro em Souza em uma dividida no meio-campo. O árbitro Felipe Gomes não pensou muito e puxou o cartão vermelho expulsando o jogador do Botafogo, que saiu bastante vaiado de campo pelos torcedores.

Com um jogador a mais em campo, o Vasco dominava o meio. E o Botafogo perdia a cabeça. No tempo técnico, o técnico Estevam Soares tentou arrumar novamente o time. Mas a bola voltou a rolar e o cenário não mudou. Alessandro e Herrera entraram de forma violenta em Léo Gago e Souza, respectivamente, e receberam cartão amarelo. A torcida do Vasco começou a gritar "timinho" para os alvinegros.

Aos 29 minutos, o Botafogo finalmente chegou pela primeira vez com perigo. Após o péssimo gramado do Engenhão trair o zagueiro Fernando, El Loco Abreu tocou para Herrera, que chutou no ângulo direito de Fernando Prass. Mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Grande parte da torcida alvinegra chegou a gritar gol no estádio e só depois percebeu que a bola não havia entrado.

E aí Dodô foi logo deixando os alvinegros mais desesperados. Carlos Alberto avançou pela direita e cruzou para a área. O zagueiro Antônio Carlos dormiu no lance e Dodô esticou a perna no segundo pau para desviar e marcar o segundo gol. Na comemoração, o artilheiro não teve pena da ex-torcida. Foi comemorar em frente aos alvinegros. Carlos Alberto ainda apareceu para "engraxar" as chuteiras do atacante.

E o artilheiro estava inspirado. Dois minutos depois, em um contra-ataque rápido do Vasco, Dodô recebeu livre na cara do goleiro Jefferson. E só deu um toque com tranquilidade por cima do goleiro alvinegro. Vasco, ou melhor, Dodô, 3. Botafogo, zero. E junto com o gol vieram os gritos de olé da torcida cruzmaltina. E de "burro" para Estevam Soares dos alvinegros.

Aos 37 minutos, Carlos Alberto soltou uma bomba da intermediária. A bola subiu muito e não levou perigo para o goleiro Jefferson. Mas no lance o meia sentiu uma lesão muscular. E precisou ser substituído. Magno entrou em seu lugar. Enquanto isso, na arquibancada inferior, torcedores do Botafogo brigavam entre si.

Aos 46 minutos, o Botafogo teve uma chance de diminuir. Herrera tocou para Alessandro, que entrou na área e tocou por cima do goleiro Fernando Prass. A bola foi para fora. E o primeiro tempo terminava com Dodô recebendo cartão amarelo. Foi o terceiro do atacante, que está fora da próxima partida do Vasco contra o Macaé. Alguns jogadores alvinegros foram reclamar com o árbitro Felipe Gomes. E o técnico Estevam Soares escutou um sonoro grito de burro.




Vira três, fecha seis! Goleada vascaína
O Botafogo voltou para o segundo tempo sem o atacante El Loco Abreu. Somária entrava em seu lugar. E a torcida alvinegra, novamente, gritou "burro" para Estevam Soares. O uruguaio teve uma estreia bem discreta, sem nenhuma conclusão a gol e poucos toques na bola.

Aos três minutos, o lateral vascaíno Fágner também sentiu um problema muscular. E acabou substituído por Thiago Martinelli. O Vasco continuou melhor. Magno recebeu na área e chutou forte. O goleiro Jefferson defendeu com os pés e evitou o quarto cruzmaltino. Pouco depois Dodô quase deixou Souza na cara do gol. Antônio Carlos fez o corte no último instante.

O quarto gol teve a participação indireta de Dodô. O atacante sofreu falta na intermediária. Enquanto o goleiro Jefferson esperava a bomba de Nilton, Léo Gago apareceu de surpresa e chutou forte para o gol. A bola foi em cima do camisa 1 alvinegro, mas ele não conseguiu fazer a defesa. Falha de Jefferson, Vasco 4 a 0. Após o gol, a torcida alvinegra começou a deixar o Engenhão aos 12 minutos do segundo tempo. E os vascaínos provocavam com o grito "Adeus, Fogo".

O Vasco não diminuia o ritmo. Aos 14 minutos, Dodô arrancou e deu o passe para Phillipe Coutinho. O jovem meia vascaíno teve calma e tocou rasteiro na saída do goleiro Jefferson. Foi o primeiro gol de Phillipe Coutinho no time profissional. Vasco 5 a 0!

O clima ficou ruim na torcida do Botafogo. Uma bomba de fabricação caseira estourou no meio da arquibancada assustando muitas pessoas que estavam próximas. Um outro torcedor tentou invadir o gramado, mas foi preso pela polícia. Enquanto a partida acontecia, um grupo de torcedores também tentou invadir o vestiário do Botafogo.

Em campo, o Vasco diminuiu o ritmo. E perdeu algumas chances ao tentar enfeitar muito as jogadas. Mesmo assim, o clube chegou ao sexto gol. Rafael Coelho tocou para Phillipe Coutinho na área. O garoto tocou com categoria na saída de Jefferson: 6 a 0, aos 34 minutos.

A torcida vascaína gritava "mais um", mas ele não saiu. E por pouco o Vasco não igualou a maior goleada da história do confronto. Ela aconteceu em 2001, quando o Time da Colina venceu por 7 a 0 no Maracanã, gols de Romário (2), Juninho Paulista (3), Pedrinho e Euller.








BOTAFOGO 0 x 6 VASCO
Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Wellington e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio (Renato); Herrera e Loco Abreu (Somária).
Fernando Prass; Fágner (Thiago Martinelli), Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Souza (Rafael Coelho), Léo Gago e Carlos Alberto (Magno); Phillipe Coutinho e Dodô.
Técnico: Estevam Soares.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Dodô aos três, aos 32 e aos 34 minutos do primeiro tempo; Léo Gago aos 12, Phillipe Coutinho aos 14 e aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Gago, Dodô, Márcio Careca (Vasco); Herrera, Fahel, Alessandro, Antônio Carlos (Botafogo)
Cartão vermelho: Eduardo (Botafogo)
Estádio: João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro.
Público: 21.194 pagantes / 25.052 presentes
Renda: R$ 486.980,00
Data: 24/01/2010.
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ).
Auxiliares: Wagner Almeida Santos e Jackson Lourenço dos Santos.

Botafogo 0x6 Vasco
Três vira, seis acaba! Foi assim o clássico Carioca. 

Data: 24/01/2010
Hora: 19h30 (de Brasília)
Estádio: Stadium Rio, Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo

1 - Jefferson – Tomou 6 gols, foi mal em algumas jogadas e falhou no quarto gol do Vasco. Nota 2;
2 - Alessandro – Envolvido pelo lateral do Vasco, foi peça nula no ataque. Nota 3; 
3 - Antônio Carlos – Tomou um passeio dos atacantes advesários. Nota 1;    
4 - Wellington – Pior que seu companheiro de zaga. Nota 0,5;
6 - Marcelo Cordeiro - Tentou de todos os jeitos parar as jogadas vascaína, mas quase sempre foi envolvido. Nota 4;
5 - Leandro Guerreiro – Mostrou a garra de sempre, mas com 1 a menos pouco pode fazer em campo. Nota 5;
8 - Fahel -  Perdido em campo, nem marca, nem ataca! Nota 1;
11 - Eduardo – Expulso aos 14 minutos, Eduardo destruiu o "esquema" do Botafogo. Nota ZERO;  
10 - Lúcio Flávio – Outra peça nula, o Botafogo com a expulsão limitou-se a tentar marcar. Nota 3;
7 - Renato – Entrou no lugar do Lucio Flávio e melhorou o toque do Botafogo. Nota 5;
9 - Herrera – Coitado, correu, lutou e tentou sozinho no ataque do Botafogo. Nota 6;
15 – Somália – Entrou no segundo tempo marcar, com o jogo 3 a 0. Não pode evitar o vexame. Nota 5;   
13 – El Loco – Nada, Nada e Nada. El Loco tocou 2 vezes na bola. Nota 1;

Estevam Soares – Errou na escalação inicial, errou depois da expulsão em não substituir. Botafogo foi envolvido pelo Vasco desde o início do jogo. Nota ZERO.

Vasco

1 - Fernando Prass – Assistiu de camarote a peleja, não comprometeu quando exigido. Nota 6;    
26 - Fágner – Bons avanços no ataque do Vasco, saiu machucado no segundo tempo. Nota 7; 
44 - Thiago Martinelli – Limitou-se a marcar. Pouco exigido; Nota 5;
4 – Fernando – Ganhou quase todas do solitário Herrera. Nota 7;
13 - Titi – No mesmo nível de seu companheiro de zaga. Nota 7;   
15 - Márcio Careca – Foi muito bem no apoio, fez algumas boas jogadas. Nota 8; 
6 - Nilton – Seguro, depois da expulsão não teve trabalho na marcação. Nota 7;   
14 - Souza – Como todo meio do Vasco esteve bem e foi substituído. Nota 6,5;   
27 - Léo Gago – Esteve no nível dos companheiros, e ainda marcou um gol. Nota 7,5; 
30 - Phillippe Coutinho – No campo apenas Dodô jogou mais que ele, fez dois gols. Nota 9;   
17 - Magno -    Muito tímido, poderia ter ajudado mais o Vasco. Nota 6;
19 - Carlos Alberto – Esteve bem, mas saiu machucado. Nota 7;  
10 – Dodô – Melhor jogador em campo. Correu, batalhou e fez 3 gols. Nota 10;
42 - Rafael Coelho -  Entrou com uma goleada em curso e serviu bem os companheiros. Nota 7;

Vágner Mancini – Vasco fez um gol antes dos 10 minutos, ficou com um jogador a mais ainda no primeiro tempo. Colocou a equipe para frente e teve méritos na grande goleada em cima do Glorioso. Nota 8,5;

Árbitro: Felipe Gomes da Silva – Muito bem, aplicou a regra do jogo. Errou muito pouco. Foi excelente na parte disciplinar. Nota 8;
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massara dos Santos – No nível do Felipe Gomes,  a goleada ajudou, pois foi sem lances polêmicos. Nota 7;

22 de agosto de 2009

Vascão: Goleada com recorde de público do campeonato brasileiro de todas divisões


foto: GloboEsporte.com
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Carlos Alberto comemora o segundo gol

Uma festa completa com direito a "parabéns pra você", gritos de "vamos subir, Vasco" e a maior vitória do time até agora na Série B. Seguindo na risca o script, os jogadores não decepcionaram os torcedores que lotaram o Maracanã, neste sábado, e venceram o Ipatinga por 4 a 0 com facilidade. Com isso, o Vasco termina o primeiro turno da Série B na liderança com 39 pontos, igualando a campanha do Corinthians no ano passado. E uma confortável vantagem de nove pontos para o quinto colocado, o São Caetano.


Carlos Alberto foi o escolhido pelos torcedores em votação pela Internet para vestir a camisa 111, em homenagem ao aniversário do clube comemorado na sexta-feira, dia 21. E o número deu sorte ao capitão, que fez um dos gols da vitória cruzmaltina. Alex Teixeira fez outros dois e Elton também marcou um, de pênalti.

A torcida do Vasco fez bonito e quebrou o recorde de público das quatro divisões do Campeonato Brasileiro nesta temporada. No total, o público pagante foi de 76.211. E superou a marca do confronto entre Flamengo e Atlético-PR, na partida em que o atacante Adriano fez sua reestreia, que foi de 68.217. Além disso, o Vasco passa a ter o melhor público da história da Série B na era dos pontos corridos. O recorde pertencia ao Atlético-MG, que em 2006 levou 74.694 pessoas no empate por 2 a 2 com o América-RN.


Na próxima terça-feira, o Vasco enfrenta o Brasiliense, às 21h, na Boca do Jacaré, em Taguatinga, na abertura do segundo turno. Já o Ipatinga encara o Figueirense, no Ipatingão, às 19h30m.

Antes de a bola rolar, o hino do Vasco foi tocado pela banda do Corpo de Bombeiros. A torcida cantou "Parabéns pra você". Ilustres vascaínos foram ao Maracanã participar da festa. O ex-atacante Donizete, o cantor Paulinho da Viola, entre outros vibraram com os gols. O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, ficou na Tribuna de Honra ao lado do presidente Roberto Dinamite.

- Está tudo uma maravilha. O Vasco ganhando, jogando bem, o Maracanã lotado. Uma festa muito linda. Como vascaíno estou emocionado - disse o Governador Sérgio Cabral Filho.

Fernando Maia/AGÊNCIA O GLOBO

Alex Teixeira e Carlos Alberto comemoram o primeiro gol do Vasco em cima do Ipatinga, no Maracanã


Alex Teixeira desequilibra no primeiro tempo

O jogo começou com o Vasco pressionando. A primeira boa chance aconteceu aos nove minutos. Alex Teixeira aproveitou uma sobra, dominou na área e girou. O chute foi rasteiro, mas no meio do gol. Fred defendeu. Mas na segunda chance, o meia não decepcionou. O capixaba Ramon apareceu bem pela esquerda e viu a penetração de Alex Teixeira. O cruzamento foi perfeito, na cabeça do meia, que se antecipou ao goleiro Fred. A bola entrou no meio do gol. Vasco 1 a 0. Foi a terceira vez que Alex Teixeira balança a rede nesta Série B.

O gol logo aos 12 minutos era o que faltava para a torcida começar a festa. Veio a "ola" pelo anel do Maracanã, depois o gritos de "vamos subir" e outras canções tradicionais. Mas o Vasco diminuiu um pouco o ritmo. E a partida esfriou. O time carioca só voltou a assustar o Ipatinga aos 28 minutos. Após cobrança de escanteio, Vilson desviou de cabeça. A bola passou com perigo pelo canto esquerdo de Fred.

Pouco depois, Ramon ganhou uma dividida na entrada da área e arriscou o chute. A bola passou com perigo pelo canto direito de Fred. O Vasco iniciou então uma pequena pressão. Paulo Sérgio cruzou e Vilson, de novo, cabeceou. A bola foi nas mãos do goleiro do Ipatinga.

Aos 39 minutos, o Vasco levou um susto. Na única fez que o Ipatinga chegou com perigo, Marcelo Moscatelli cruzou e Thiago Matias apareceu desviando de cabeça. A bola passou muito perto do canto direito de Fernando Prass, que estava vendido no lance.

E no fim do primeiro tempo veio o segundo gol em uma pintura de lance. Contra-ataque do Vasco, Vilson tocou para Enrico, que fez um ótimo lançamento para Alex Teixeira. O meia avançou pela direita, entrou na área e viu Carlos Alberto entrar livre pelo meio. O toque foi certeiro. O camisa 111 só empurrou a bola para o fundo da rede. Vasco 2 a 0. Festa no Maracanã. Foi o décimo gol de Carlos Alberto na temporada.

Elton faz mais um e encosta na briga pela artilharia

O Vasco voltou sem mudanças para o segundo tempo. E a festa continuou. Aos nove minutos, Alessandro Lopes puxou Elton dentro da área. Pênalti bem marcado pelo árbitro João Alberto Duarte. O próprio atacante pegou a bola para bater. A cobrança foi no canto esquerdo, sem chance para o goleiro Fred. Vasco 3 a 0. Foi o nono gol de Elton na Série B. O atacante entra na briga pela artilharia. Ele tem três a menos que Edivaldo, do Duque de Caxias, e Rafael Coelho, do Figueirense.

Logo após o gol, Elton saiu de campo para a entrada de Aloísio Chulapa. E Adriano substituiu Carlos Alberto, que entregou a faixa de capitão para o jovem Souza. Adriano foi logo mostrando o faro de artilheiro. O atacante aproveitou o cruzamento e tocou de cabeça para o fundo da rede. Mas o árbitro anulou marcando falta no lance. O auxiliar Luiz Carlos Bezerra chegou a correr para o meio de campo.

Em festa, o torcedor vascaíno ainda encontrou tempo para brincar com a má fase do rival tricolor. Em um cartaz, um cruzmaltino mandava a mensagem: "A Suderj informa: Brasileirão 2010. Sobe o Vasco, desce o Fluminense".

O jogo esfriou após a metade do segundo tempo. Mas ainda saiu o quarto gol para encerrar a goleada. Em um contra-ataque, Adriano passou para Alex Texeira. O meia driblou o marcador, entrou na área e chutou cruzado. Um lindo gol. Vasco 4 a 0. E a torcida não parou de cantar: "sou vascaíno e o sentimento não pode parar". E ele não para.


VASCO 4 x 0 IPATINGA

Fernando Prass;
Paulo Sérgio (Fagner), Gian, Vilson e Ramon;
Mateus, Souza, Enrico e Alex Teixeira; Carlos
Alberto (Adriano) e Elton (Aloísio Chulapa)
Fred; Alex
Silva, Thiago Matias, Max e Marinho Donizete;
Max Carrasco, Alessandro Lopes (Leandro
Brasília), Lucas (Luís Fernando) e Marcelo
Moscatelli; Marcelo Ramos e Diego Silva (Márcio Diogo)
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Emerson Ávila.

Gols: Alex Teixeira aos 12 e
Carlos Alberto aos 47 minutos do primeiro tempo;
Elton aos 11 e Alex Teixeira aos 43 minutos do
segundo tempo.

Cartões amarelos: Lucas, Max,
Thiago Matias e Alessandro Lopes (Ipatinga);
Aloísio Chulapa (Vasco)


Estádio: Maracanã, no Rio
de Janeiro (RJ).



Data: 22/08/2009.



Renda: R$ 1.415.275,00



Público: 76.211 pagantes /
79.635 presente



Árbitro: João Alberto Gomes
Duarte (RN)



Auxiliares: Luiz Carlos
Bezerra (RN) e José Ricardo Linhares (ES).



GloboEsporte.com



Vasco quebra o recorde de público entre as quatro divisões


foto: Fernando Maia/AGÊNCIA O GLOBO
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Jogadores agradecem o apoio da torcida


A torcida do Vasco deu um show neste sábado, no Maracanã, e quebrou o recorde de público entre as quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Os 79.635 vascaínos (76.211 pagantes) superaram os 68.217 flamenguistas que foram ao jogo do Rubro-Negro contra o Furacão, na estreia e Adriano no time da Gávea. Em campo, o Gigante da Colina também fez sua parte: goleou o Ipatinga por 4 a 0. Alex Teixeira (duas vezes), Carlos Alberto e Elton fizeram os gols.


O clube também conseguiu o ter o maior público da Série B na era dos pontos corridos. O recorde pertencia ao Atlético-MG, que na última rodada da competição em 2006, na festa pelo título, levou ao Mineirão 74.694 pessoas no empate por 2 a 2 com o América-RN. No ano passado, o máximo que o Corinthians conseguiu levar ao estádio como mandante foi 33.205 torcedores na partida contra o Bahia, pela 12ª rodada.

Veja a classificação atualizada da Série B

Na Série B, a partida que mais havia atraiu o torcedor neste ano foi a vitória do Vasco por 2 a 0 sobre o Ceará, no Castelão, na segunda rodada, com 27.629 torcedores no estádio. Na Série C, o recorde é de 24.816 no empate por 1 a 1 entre Caxias-RS e Guaratingueta-SP. E na Série D, o Santa Cruz levou 45.007 pessoas ao Arruda no empate por 2 a 2 com o Central-PE.

Confira os recordes quebrados pelo Vasco no sábado:

Maior público das divisões

O Vasco bateu o Flamengo na Série A (68.217 pagantes em Flamengo x Atlético-PR), Ceará na B (27.629 pagantes em Ceará x Vasco), Caxias na C (24.816 em Caxias x Guaratinguetá) e Santa Cruz na D (45.007 em Santa Cruz x Central)

Maior de toda a Série B

Em 2007, Atlético-MG x América-RN contou com 74.694 pagantes. Vale lembrar que o recorde passou a contar em 2006, desde os pontos corrido

Maior do Vasco no ano

Vasco x Corinthians, pela Copa do Brasil, contou com 68.299 pagantes.

Maior de um “nãoclássico” no Brasil este ano

Na final da Taça Guanabara, Botafogo x Resende teve 75.350 pagantes.

Fontes: Lancenet / GloboEsporte.com



13 de maio de 2009

Euforia total: Goleada sobre o Vitória põe Vascão praticamente na semifinal

Imagem: O Globo

A torcida do Vasco deu novo show em São Januário, gritou olé e empurrou o time rumo a uma importante vitória em busca da classificação para as semifinais da Copa do Brasil. O time goleou o Vitória-BA por 4 a 0, ontem à noite, em São Januário, e poderá perder o segundo jogo, em Salvador (BA), por até três gols de diferença que ficará com a vaga. Um placar igual leva a decisão para os pênaltis.

A torcida do Vasco respirou aliviada quando o time entrou em campo, puxada pelo capitão Carlos Alberto. O jogador, que sentira dores da virilha, era dúvida para o jogo.

Apesar de não estar no auge de suas condições físicas, Carlos Alberto não decepcionou. Lutou desde o início e comandou a equipe na goleada. Foi dele a iniciativa de fazer pressão contra a zaga baiana e protagonizar o primeiro lance de real perigo para o Vitória.

Aos 10 minutos, Carlos Alberto sofreu falta na entrada da área, cobrou e deu um susto no goleiro Viáfara. Bateu forte e a bola fez uma descaída perigosa.

O Vasco continuou pressionando e chegou ao primeiro gol com Carlos Alberto. O capitão recebeu um presente de Luciano Almeida, driblou dois zagueiros e tocou para decretar 1 a 0, aos 27 minutos. 

O Vitória, no prejuízo, acordou para o jogo mas acabou esbarrando na segurança do goleiro Fernando Prass.

Mas quem fez o segundo foi o Vasco. Paulo Sérgio cobrou escanteio, a zaga se atrapalhou e a bola sobrou livre para Élton marcar 2 a 0.

No segundo tempo, a superioridade do Vasco ficou evidente logo aos 11 minutos. Pimpão foi derrubado próximo à área e Paulo Sérgio cobrou a falta no canto esquerdo decretando 3 a 0. Sete minutos depois, em nova cobrança de falta, Nílton fez o quarto gol, levando a galera ao delírio. 

A goleada foi uma vingança às duas últimas derrotas que os cariocas sofreram no Brasileirão do ano passado, quando o Vitória venceu por 5 a 0 e 2 a 0 , no jogo que rebaixou o Vasco. (O Dia) 




O Vasco pode perder por até três gols de diferença. Uma derrota por 4 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Se fizer um gol no Barradão, o time carioca só perde a vaga se for derrotado por uma diferença de cinco gols (6 a 1, 7 a 2 e assim por diante).

Com isso, o Vasco tem uma ótima chance para acabar com um incômodo tabu. Nas duas vezes que enfrentou o Vitória em jogos eliminatórios, o time carioca perdeu. Em 1989, na Copa do Brasil. E em 1999, nas quartas de final do Campeonato Brasileiro.

Antes do novo duelo pela Copa do Brasil, os dois clubes entram em campo no fim de semana. O Vasco joga no sábado contra o Ceará, em Fortaleza, pela segunda rodada da Série B. E o Vitória encara o Sport, em casa, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.


Cezar Loureiro/Globo

Carlos Alberto comemora o primeiro gol do Vasco em cima do Vitória pela Copa do Brasil



Ficha técnica: 

VASCO 4 x 0 VITÓRIA
Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima e Carlos Alberto (Alex Teixeira); Rodrigo Pimpão (Faioli) e Elton (Alan Kardec).

Viáfara, Wallace, Luciano Almeida e Victor Ramos; Apodi, Carlos Alberto, Ramirez, Ramon (Washington) e Bida (Adriano); Neto Baiano e Jackson (Robson).

Técnico: Dorival Júnior.Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Carlos Alberto aos 27 e Elton aos 44 minutos do primeiro tempo; Paulo Sérgio aos 11 e Nilton aos 18 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Ramon, Neto Baiano, Apodi (Vitória); Carlos Alberto, Paulo Sérgio, Amaral, Elton (Vasco).

Cartão vermelho: Luciano Almeida (Vitória) 

Público: 12.677 presente / 10.598 pagantes

Renda: R$ 223.925,00

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro.

Data: 13/05/2009.

Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).

Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Helberth Costa Andrade.


13/05/2009 -  ( GloboEsporte.com)

5 de abril de 2009

Pimpão, o destaque da goleada vascaína sobre o Bangu, destaca união do grupo

Veja os gols da vitória vascaína


É notório que Rodrigo Pimpão foi o destaque na goleada do Vasco por 4 a 0 sobre o Bangu, neste domingo, em São Januário, pela oitava e última rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. O atacante não só marcou dois gols como deu passes preciosos. Exemplo disso foi o lance em que deixou Alan Kardec de frente para marcar.

Ao final do compromisso desse final de semana, o atacante, que alcançou a artilharia do time ao lado de Elton, com seis gols, afirmou que um diferencial pode ajudar o time da Colina a vencer a Taça Rio.

"Tenho certeza que a união desta equipe pode ser o principal para sermos campeões. Como nosso treinador diz, aqui não existe titularidade assegurada", disse o atacante, que chegou a ficar no banco em algumas ocasiões.

A atuação de Pimpão mereceu também intensos elogios por parte do treinador cruzmaltino: "A nível individual, acredito que este foi o melhor jogo do Rodrigo com a camisa do Vasco", revelou Dorival Júnior.

Fonte: UOL Esportes

Pimpão dedica gols a seu avô

Rio - Depois dos dois gols marcados na vitória por 4 a 0 sobre o Bangu, o atacante Rodrigo Pimpão se emocionou ao falar da oração feita pelo grupo, no vestiário, para agradecer pela vitória que manteve o time com 100% de aproveitamento na Taça Rio. 

"Eu mesmo agradeci, principalmente aos meus companheiros, pela forma como jogamos. Este é o momento de pensar apenas na decisão. Se perdermos, de nada adiantou chegarmos até aqui", disse Pimpão, que aproveitou para dedicar os gols marcados ao seu avô, Oscar, de 76 anos, que estava na arquibancada de São Januário.

"Quero dedicar os gols ao meu avô, que foi ao estádio. Ele merece todas aas homenagens possíveis", disse o atacante.

Fonte: O Dia

13 de março de 2009

Vascão: o que eles disseram depois da goleada sobre o Botafogo

 
 
" A torcida do Vasco é muito vibrante, é muito emocionante vê-los gritando na arquibancada. Eles estão de parabéns. Quando a gente olha para arquibancada e vê todo mundo apoiando isso nos motiva ainda mais e dá mais vontade de correr e lutar."
Elton, autor de dois gols
 
 
 
"Independentemente da minha atuação, o que vale é a vontade do grupo. Não tem bola perdida. Vale se sacrificar e chegar na frente para ajudar qualquer companheiro"
Carlos Alberto, garantindo que não há vaidade no grupo.


                                                Foto: Cezar Loureiro
 
 
"O importante é que time não tem vaidade. A vontade do grupo impressiona. Não tem bola perdida. Todos correm, se ajudam. Jogamos bem, com autoridade e soubemos nos impor. E isso que o time tem que mostrar sempre para ganhar. Temos um entrosamento também fora de campo e isso ajuda. Todos se cobram e ninguém fica irritado com nada. Até eu que sou o capitão posso ser cobrado." 
Carlos Alberto, o capitão, enaltecendo a vontade do grupo
 
 
"De tanto vê-lo [Alex Mineiro,] treinar, aprendi. Mas tem que ter muito sangue frio para bater pênalti assim"
Léo Lima, sobre a cobrança do pênalti  com aquela paradinha
 
 
"Foi um grande jogo no Maracanã, disputado em velocidade e entre times que estão passando por um bom momento. Nesta etapa do campeonato, a vitória no clássico foi muito importante para nós, pois mostra que estamos em evolução e no caminho certo para alcançarmos o primeiro objetivo, que é a vaga nas semifinais. Porém, é preciso manter os pés no chão neste momento, pois ainda estamos no meio do caminho e não podemos desviar o foco"
Dorival Júnior.
 
 
"Mostramos que temos condições de lutar pelo título carioca, uma vez que vencemos o campeão da Taça Guanabara. Claro que não é uma final e que a nossa caminhada ainda é muito longa. Mas ter esse tipo de atuação contra um adversário de grande nível nos dá muita confiança. Agora, é trabalhar para que a vaga nas semifinais seja conquistada o mais rapidamente possível"
Paulo Sérgio, lateral direito
 
                 Rodrigo Pimpão comemora o gol contra o Friburguense
 
"Ele se conscientizou da necessidade de evoluir mais. Agora ele precisa continuar me mostrando que se recuperou. Ainda é cedo. Quero que ele me mostre ainda mais. Regularidade é fundamental."
Dorival Jr. sobre Rodrigo Pimpão 
 
Dorival Júnior mostrou muita tensão durante o clássico / Foto: Alexandre Cassiano
 
"Foi uma entrada um pouco acima do normal na partida, sem necessidade. Ele sabe a importância que tem para a equipe e como a carreira dele pode crescer no Vasco. Mas precisa corrigir algumas coisas. Se ele mudar essas características vai ganhar muito e o Vasco, também."
Dorival Júnior não gostou nem um pouco da expulsão de Nílton aos 16 minutos do segundo tempo, o comandante vascaíno deixou claro que o jogador precisa mudar de atitude para ter um futuro no Vasco. 

 
"Não devemos pensar em euforia exagerada, pois ainda não conquistamos nada e sequer estamos nas semifinais da Taça Rio, nossa prioridade neste momento. Mas essa vitória foi muito importante para mostrar o que esse time é capaz de fazer quando todos estão correndo na mesma direção e no limite"
Carlos Alberto, destaque da partida
 
                 Carlos Alberto foi o nome do jogo contra o Bota
Carlos Alberto foi o nome do jogo contra o Bota
 
"Meu bebê vai nascer entre novembro e dezembro e daí, nos seis meses seguintes, eu preciso dar uma estabilidade de saúde para ele. Não vou levá-lo para o inverno europeu"
Carlos Alberto, que pretende extender o vínculo com o Vasco até  o meio do ano que vem.meia não acha uma boa ideia voltar para o Werder Bremen (Alemanha) pouco depois do nascimento de seu primeiro filho.