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11 de abril de 2009

Vasco goleia na arquibancada e é goleado em campo


André Durão  / GLOBOESPORTE.COM

    "Agora é a hora de estar junto. Tenho que parabenizar todos, ninguém se omitiu. Se alguém tem que assumir a responsabilidade tem que ser eu, que sou mais velho." 
    (Carlos Alberto)

    "O Botafogo teve a felicidade de marcar um gol no inicio do jogo. Ficamos ansiosos no segundo tempo e não conseguimos o empate. Eu perdi um gol ainda no segundo tempo que poderia dar força ao nosso time. Voltamos para o segundo tempo mais perto do gol, mas não deu." (Carlos Alberto)

    Antes da partida, era visível que o Vasco havia aplicado uma goleada sobre o Botafogo na arquibancada. A torcida cruzmaltina representava cerca de 70% do estádio, enquanto os alvinegros mais uma vez compareceram em número reduzido. Além disso, ouviam-se apenas as músicas vascaínas.

    Mas depois que a bola rolou, o equilíbrio na arquibancada se estabeleceu. A torcida do Vasco pouco cantava, e à medida que o Botafogo marcava seus gols, os alvinegros se faziam ouvir no Maracanã.

    No início do segundo tempo, a torcida do Vasco voltou a gritar, tentando empurrar a equipe para uma possível uma reação. Mas o terceiro gol do Botafogo, marcado por Gabriel aos 16 minutos, foi uma ducha de água fria, fazendo com que muitos vascaínos começassem a deixar o estádio.

    Foi então que a pequena torcida do Botafogo cresceu e, com os gritos de “olé”, construiu a trilha sonora para a comemoração da classificação à final da Taça Rio, que, para o Alvinegro, significa a decisão antecipada do Campeonato Carioca.


    13 de março de 2009

    Vascão: o que eles disseram depois da goleada sobre o Botafogo

     
     
    " A torcida do Vasco é muito vibrante, é muito emocionante vê-los gritando na arquibancada. Eles estão de parabéns. Quando a gente olha para arquibancada e vê todo mundo apoiando isso nos motiva ainda mais e dá mais vontade de correr e lutar."
    Elton, autor de dois gols
     
     
     
    "Independentemente da minha atuação, o que vale é a vontade do grupo. Não tem bola perdida. Vale se sacrificar e chegar na frente para ajudar qualquer companheiro"
    Carlos Alberto, garantindo que não há vaidade no grupo.


                                                    Foto: Cezar Loureiro
     
     
    "O importante é que time não tem vaidade. A vontade do grupo impressiona. Não tem bola perdida. Todos correm, se ajudam. Jogamos bem, com autoridade e soubemos nos impor. E isso que o time tem que mostrar sempre para ganhar. Temos um entrosamento também fora de campo e isso ajuda. Todos se cobram e ninguém fica irritado com nada. Até eu que sou o capitão posso ser cobrado." 
    Carlos Alberto, o capitão, enaltecendo a vontade do grupo
     
     
    "De tanto vê-lo [Alex Mineiro,] treinar, aprendi. Mas tem que ter muito sangue frio para bater pênalti assim"
    Léo Lima, sobre a cobrança do pênalti  com aquela paradinha
     
     
    "Foi um grande jogo no Maracanã, disputado em velocidade e entre times que estão passando por um bom momento. Nesta etapa do campeonato, a vitória no clássico foi muito importante para nós, pois mostra que estamos em evolução e no caminho certo para alcançarmos o primeiro objetivo, que é a vaga nas semifinais. Porém, é preciso manter os pés no chão neste momento, pois ainda estamos no meio do caminho e não podemos desviar o foco"
    Dorival Júnior.
     
     
    "Mostramos que temos condições de lutar pelo título carioca, uma vez que vencemos o campeão da Taça Guanabara. Claro que não é uma final e que a nossa caminhada ainda é muito longa. Mas ter esse tipo de atuação contra um adversário de grande nível nos dá muita confiança. Agora, é trabalhar para que a vaga nas semifinais seja conquistada o mais rapidamente possível"
    Paulo Sérgio, lateral direito
     
                     Rodrigo Pimpão comemora o gol contra o Friburguense
     
    "Ele se conscientizou da necessidade de evoluir mais. Agora ele precisa continuar me mostrando que se recuperou. Ainda é cedo. Quero que ele me mostre ainda mais. Regularidade é fundamental."
    Dorival Jr. sobre Rodrigo Pimpão 
     
    Dorival Júnior mostrou muita tensão durante o clássico / Foto: Alexandre Cassiano
     
    "Foi uma entrada um pouco acima do normal na partida, sem necessidade. Ele sabe a importância que tem para a equipe e como a carreira dele pode crescer no Vasco. Mas precisa corrigir algumas coisas. Se ele mudar essas características vai ganhar muito e o Vasco, também."
    Dorival Júnior não gostou nem um pouco da expulsão de Nílton aos 16 minutos do segundo tempo, o comandante vascaíno deixou claro que o jogador precisa mudar de atitude para ter um futuro no Vasco. 

     
    "Não devemos pensar em euforia exagerada, pois ainda não conquistamos nada e sequer estamos nas semifinais da Taça Rio, nossa prioridade neste momento. Mas essa vitória foi muito importante para mostrar o que esse time é capaz de fazer quando todos estão correndo na mesma direção e no limite"
    Carlos Alberto, destaque da partida
     
                     Carlos Alberto foi o nome do jogo contra o Bota
    Carlos Alberto foi o nome do jogo contra o Bota
     
    "Meu bebê vai nascer entre novembro e dezembro e daí, nos seis meses seguintes, eu preciso dar uma estabilidade de saúde para ele. Não vou levá-lo para o inverno europeu"
    Carlos Alberto, que pretende extender o vínculo com o Vasco até  o meio do ano que vem.meia não acha uma boa ideia voltar para o Werder Bremen (Alemanha) pouco depois do nascimento de seu primeiro filho.

    12 de março de 2009

    Vasco dá show e goleia o campeão Botafogo por 4 a 1



    Elton faz os dois primeiros gols e abre caminho para a vitória por 4 a 1



    Uma partida eletrizante, de jogadas bonitas e cinco gols. Sem dúvida, o melhor jogo até agora do Campeonato Carioca. E o Vasco venceu com méritos o Botafogo por 4 a 1, nesta quinta-feira, pela segunda rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Elton, duas vezes, Léo Lima e Carlos Alberto marcaram para o Vasco. Thiaguinho descontou para o Alvinegro e acabou com uma invencibilidade de 525 minutos do goleiro Tiago.

    Com a vitória, o Vasco acabou com um jejum de nove jogos sem vencer o rival no Campeonato Carioca. O Time da Colina estava desde 2002 vencer o Botafogo na competição. Com o resultado, o Vasco lidera o Grupo A com seis pontos ao lado do Fluminense. Mas leva vantagem no saldo de gols - seis contra dois do Tricolor. Já o Botafogo segue em quinto lugar no Grupo B com três pontos. O líder é o Flamengo, com seis.

    Na terceira rodada, o Botafogo encara o Cabofriense, em Cabo Frio, no domingo. No mesmo dia, o Vasco joga contra o Boavista, em Saquarema.

    Pressão e gol sem deixar o Botafogo passar do meio-campo 

    O Vasco começou a partida em um ritmo alucinante, marcando em cima a saída de bola alvinegra. Assustado, o Botafogo não conseguia dar três passes certos. Uma pressão impressionante, que não deixou o campeão da Taça Guanabara nem passar do meio-campo até Elton marcar o primeiro gol. Um lindo gol, por sinal.
    foto: Globoesporte.com
    Elton comemora o 1º gol do Vasco com Carlos Alberto 

    Jéferson arrancou com a bola ainda no campo de defesa. Passou por dois adversários e tocou para Carlos Alberto. O meia dominou com um pé e, sem perder tempo, tocou com o outro para Elton. O atacante estava livre na entrada da área. Ele dominou e chutou cruzado, rasteiro, no canto esquerdo de Renan. Vasco 1 a 0, com apenas um minuto e 58 segundos de jogo. Foi o primeiro gol do atacante no Maracanã.

    Apesar da vantagem, o Vasco seguiu em cima. Aos sete minutos quase saiu o segundo gol. Carlos Alberto fez ótima jogada pelo meio e tocou para Alex Teixeira. O atacante se livrou do marcador e chutou colocado no canto direito de Renan. A bola passou muito perto da trave. O Time da Colina estava arrasador. Novo contra-ataque, Ramon passou para Alex Teixeira na área. Ele dominou, tocou para o meio e Elton chegou chutando. A bola tinha endereço certo, mas bateu em Juninho e foi para escanteio.

    O Botafogo, aos poucos, tentou se recuperar. E assustou muito em um contra-ataque. Jean Carioca recebeu lançamento, ganhou de Amaral na corrida e ficou na cara de Tiago. O goleiro, porém, saiu muito bem do gol. E defendeu o chute com o braço direito. Depois foi a vez do zagueiro Juninho mandar uma bomba em cobrança de falta. A bola passou perto do ângulo esquerdo.

    Após os 15 minutos, o Vasco recuou e passou a explorar os contra-ataques. Com mais posse de bola, o Botafogo tentava o empate. Mas era pouco produtivo. E insistia muito nos cruzamentos para a área. Aos 29 minutos, outra chance incrível para o Vasco. Ramon recebeu passe na esquerda, arrancou e rolou para Alex Teixeira. De cara para o gol, quase na pequena área, o vascaíno tocou rasteiro, mas o goleiro Renan defendeu com o pé no reflexo.

    O jogo era muito bom. Tiago voltou a salvar o Vasco aos 34 minutos. Maicosuel cobrou falta da entrada da área. O goleiro cruzmaltino se esticou todo para defender, mas espalmou para o meio da área. Alessandro pegou o rebote e chutou. Mesmo caído, Tiago voltou a espalmar nos pés do jogador alvinegro. O segundo chute desviou em Paulo Sérgio e foi para escanteio. Que sufoco!

    O árbitro Rodrigo Nunes de Sá também não economizou nos cartões no primeiro tempo. Foram oito amarelos. Cinco para vascaínos e três para os alvinegros. Alguns exagerados, em faltas normais de jogo. E o primeiro tempo terminava com os jogadores reclamando do juiz, considerado muito rigoroso. E o Botafogo, pela primeira vez na temporada, foi para o intervalo perdendo uma partida.

    Rodrigo Pimpão entra e dá dois passes para gols

                     Victor Simões e Amaral disputam a bola pelo alto
    Victor Simões e Amaral disputam a bola pelo alto

    Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo. E o jogo seguiu eletrizante. No primeiro minuto, Paulo Sérgio tocou para Elton na área, que dominou, driblou Juninho e cruzou rasteiro. Renan defendeu antes da conclusão de Alex Teixeira.

    Para tentar empatar a partida, Ney Franco resolveu colocar o lateral Gabriel no lugar do zagueiro Emerson. Com isso, Thiaguinho passou a jogar no meio e Fahel foi recuado para a zaga. Ao notar a mudança tática do rival, Dorival Júnior chamou Rodrigo Pimpão, que já estava na lateral para entrar na partida, para passar novas instruções. E apontou exatamente onde queria o atacante. E na primeira vez que tocou na bola, Rodrigo Pimpão deu um passe perfeito para Elton, que driblou o goleiro Renan e tocou para o fundo da rede. Vasco 2 a 0. Foi o sexto gol do atacante em oito jogos na Colina. 

    O jogo parecia decidido para o Vasco. Mas aos 18 minutos Nilton fez falta dura em Gabriel. Falta desnecessária no meio-campo e o volante acabou expulso. Dorival Júnior não gostou nada e conversou com o jogador antes de ele descer para o vestiário. Os jogadores do Vasco ficaram irritados. Após uma falta de Léo Silva, que já tinha amarelo, Carlos Alberto foi pedir a expulsão do alvinegro. Acabou levando o cartão amarelo e saiu reclamando do árbitro Rodrigo Nunes de Sá e batendo palmas de forma irônica. Enquanto isso, a torcida alvinegra pegava no pé de Jean Carioca, que saiu muito vaiado para a entrada de Laio.

    Para tentar arrumar a marcação no meio-campo, Dorival Júnior tirou Jéferson e colocou o volante Mateus. Mas o Botafogo foi para o tudo ou nada. E diminuiu. Victor Simões dominou a bola e tocou de calcanhar para Thiaguinho. O alvinegro dominou e mandou uma bomba, rasteira, sem chance para Tiago. O vascaíno ainda tocou na bola, que bateu na trave e entrou. O gol acanou com uma invencibilidade de 525 minutos do goleiro vascaíno no Campeonato Carioca.

    Mesmo com dez jogadores, o Vasco não se encolheu. Fernando quase fez o terceiro, mas Renan foi mais rápido e defendeu. Depois, Carlos Alberto dominou na entrada da área e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave direita.

    Aos 38 minutos, um contra-ataque do Vasco definiu a partida. Paulo Sérgio arrancou pela direita e foi derrubado por Gabriel. Fora da área. Mas o árbitro Rodrigo Nunes de Sá marcou pênalti. E expulsou o alvinegro Gabriel. Carlos Alberto, cobrador oficial do time, foi bater. Mas Léo Lima pegou a bola e queria bater.

    Após uma conversa entre os dois, Léo Lima tomou distância para bater. O volante correu para a bola, deu uma paradinha. O goleiro Renan caiu. E o vascaíno tocou fraco no canto direito. A bola entrou lentamente e o goleiro alvinegro quase conseguiu voltar para defender. Vasco 3 a 1. E o jogo destava decidido. A torcida do Vasco começou a cantar olé. E ainda teve tempo para mais festa. Nos acréscimos, Rodrigo Pimpão tocou para Carlos Alberto, que driblou o marcador e tocou na saída de Renan. Vasco 4 a 1. Goleada no Maracanã. E o árbitro ainda teve tempo para expulsar o alvinegro Diego antes de a partida terminar.



    Ficha técnica:

    BOTAFOGO 1 x 4 VASCO
    Renan, Emerson (Gabriel), Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel, Léo Silva (Diego), Maicosuel e Thiaguinho; Jean Carioca (Laio) e Victor Simões.Tiago, Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Ramon; Amaral, Nilton, Jéferson (Mateus) e Carlos Alberto; Alex Teixeira (Rodrigo Pimpão) e Elton (Léo Lima).
    Técnico: Ney Franco.Técnico: Dorival Júnior.
    Gols: Elton aos dois minutos do primeiro tempo e aos 16 minutos do segundo tempo; Thiaguinho aos 24; Léo Lima aos 38 e Carlos Alberto aos 46 minutos do segundo tempo

    Cartões amarelos: Fernando, Nilton, Jéferson, Alex Teixeira, Elton, Carlos Alberto (Vasco); Fahel, Emerson, Alessandro, Léo Silva, Gabriel, Victor Simões (Botafogo)

    Cartões vermelhos: Nilton (Vasco); Gabriel e Diego (Botafogo).

    Público: 30.290 pagantes / 32.626 presentes.

    Renda: R$ 487.902,00.

    Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

    Data: 12/03/2009.

    Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá.

    Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia e Eduardo de Souza Couto.

    12/03/2009 - 21h36 ( - GloboEsporte.com)


    Carlos Alberto destaca união vascaína
    Jogador diz que elenco não tem vaidade


    Por: Rahal Rahal


    Após a goleada no primeiro clássico da Taça Rio, Carlos Alberto, um dos líderes da equipe do Vasco da Gama, destacou a união dos jogadores e apontou a falta de vaidade como uma das forças do Gigante da Colina.

    “O mais importante é que o time não tem vaidade alguma. Na hora do pênalti, muitos poderiam dizer que sou egoísta. Graças a Deus, Léo Lima pode nos ajudar. Se fosse um outro jogador, eu também aceitaria sem problemas”, disse.

    Fonte: Fanáticos por Futebol

    14 de dezembro de 2008

    Vasco espera decisão de Lucio Flavio com o Bota para apresentar proposta

     (  GloboEsporte.com)

    O Vasco está disposto a contratar o meia Lucio Flavio para ser o maestro do time na próxima temporada. O site globoesporte.com apurou que o clube da Colina está à espera de uma decisão do jogador em relação ao Botafogo para apresentar uma proposta oficial. O prazo para o acerto do atleta com o time de General Severiano se encerra na próxima segunda-feira e a expectativa em São Januário é que não ocorra um acordo.

    Lucio Flavio é tido em São Januário com uma peça importante no planejamento de reestruturação da equipe para 2009. Além da possibilidade de renovação com o Botafogo, o jogador já recebeu propostas de Santos, Fluminense, um clube do Japão, e a partir de segunda-feira do Vasco.

    Aos 29 anos, Lucio Flavio vai decidir o seu futuro na próxima semana, quando deve acertar ou não com o Botafogo. A partir da conversa com o Alvinegro, o jogador tomará uma decisão em relação ao clube que vai defender em 2009.

    Reunião com investidor em São Januário


    Na última sexta-feira, o presidente Roberto Dinamite e parte da cúpula do futebol estiveram reunidos com o técnico Dorival Júnior e com o empresário Carlos Leite, responsável por indicar o comandante ao Vasco. Em pauta, a elaboração de uma lista de reforços para a temporada 2009.

    Mais de 30 nomes foram discutidos entre atletas das Séries A, B e C. Durante a próxima semana, os dirigentes esperam anunciar os primeiros reforços do time cruzmaltino. Para Dorival Júnior, o ideal é trabalhar com no máximo 30 jogadores.

    - Não pode passar muito desse número. É o ideal para iniciar um trabalho de qualidade - avalia o treinador cruzmaltino.


    Segunda-feira decisiva para a renovação de Jonílson

    14/12/2008  (- GloboEsporte.com)

    Ainda sem saber se vai permanecer no Vasco  na próxima temporada, o volante Jonílson espera resolver o seu futuro nesta segunda-feira. Ele sentará com os dirigentes vascaínos para negociar a renovação de seu contrato para 2009. Esta demora aconteceu por causa da definição do nome do novo treinador, que será Dorival Júnior.

    O atual contrato termina no dia 31 de dezembro e existe a vontade de ambas as partes para que ele seja renovado por mais uma temporada. Além da negociação de um novo contrato para Jonílson, outros dois jogadores serão avaliados pela diretoria juntamente com Dorival Júnior.

    O meia Rafael, que estava no Bahia, e o volante Amaral, no Grêmio, estão voltando de empréstimos e ainda será definido se eles serão utilizados no ano que vem pela nova comissão técnica.

    24 de agosto de 2008

    Vasco empata no fim e impede Botafogo de chegar à vice-liderança

    Botafogo e Vasco empatam por 1 a 1 no Rio; veja os gols - 24/08/2008 20h19


    Com um gol aos 45 minutos do segundo tempo, time cruzmaltino quebra seqüência de vitórias do Alvinegro


    Edmundo Vasco x BotafogoNo clássico entre duas equipes em ascensão, o equilíbrio falou mais alto. Numa partida muito disputada, Vasco e Botafogo empataram por 1 a 1, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, num resultado que não foi o ideal para nenhuma das duas equipes.

    Wellington Paulista fez o gol do Botafogo, enquanto Rodrigo Antônio marcou o do Vasco, que agora chega aos 26 pontos, mas ainda está a quatro da zona de rebaixamento. O Botafogo passou para 38 pontos, mas caiu para a quarta posição, numa rodada em que Cruzeiro e Grêmio tropeçaram. O Alvinegro ainda teve interrompida a seqüência de seis vitórias no Brasileirão.

    Na próxima rodada, o Botafogo recebe o Náutico no próximo sábado. O Vasco, no domingo, encara o líder Grêmio, no Olímpico.

    O jogo

    O Vasco começou a partida com maior domínio da partida. Com organização, a equipe chegava ao ataque principalmente com Alex Teixeira, que ganhava os duelos com o lateral-direito Thiaguinho. O talento individual de Edmundo também era outra arma. O atacante deu belo drible em Diguinho e tocou para Alan Kardec na ponta direita. Ele cruzou rasteiro, e o volante alvinegro cortou antes que o Animal completasse para o gol. Aos sete, Alan Kardec recebeu na área e chutou para o fundo da rede, mas o árbitro Djalma Beltrami marcou falta do atacante em Triguinho.

    O Botafogo tinha dificuldades para encontrar espaços. Sem poder de penetração por causa do grande número de vascaínos à frente da área, o Alvinegro não podia contar com as jogadas individuais de Carlos Alberto, bem marcado por Mateus. O volante, inclusive, substituía Madson, destaque cruzmaltino nas últimas partidas. Segundo o técnico Tita, a opção foi para poupar o jogador, que vinha cansado.

    O primeiro chute a gol do Botafogo aconteceu aos dez minutos, quando Triguinho roubou a bola de Wagner Diniz e chutou da entrada da área, mas o goleiro Roberto defendeu. Aos poucos o alvinegro foi mantendo a posse de bola e chegando mais à frente, mas ao mesmo tempo dava espaços ao Vasco, que partia em velocidade e assustava nos contra-ataques.

    No fim do primeiro tempo Tita fez sua primeira alteração, substituindo o lateral-esquerdo Edu, machucado, pelo volante Serginho, que começou nas categorias de base do Botafogo e fez sua estréia pelo Vasco exatamente contra o ex-clube. A etapa inicial terminou com o Alvinegro tendo a iniciativa do ataque, com o Vasco totalmente em seu campo de defesa, apenas dando chutões para a frente.

    Wellington Paulista marca no início do segundo tempo, mas Vasco empata no fim

    Passados 15 minutos de intervalo, a partida recomeçou num ritmo muito maior. O Vasco se abriu em busca do ataque, mas o Botafogo se aproveitava disso para levar perigo. O time cruzmaltino até teve uma boa chance com Edmundo, que cabeceou para fora, mas a resposta alvinegra foi mortal. Carlos Alberto chutou forte da entrada da área, e Roberto espalmou para o meio da área. A bola sobrou limpa para Wellington Paulista, que completou para fazer 1 a 0 aos oito minutos.

    Na comemoração, o atacante pegou a bola e a colocou debaixo da camisa, numa homenagem a Isabelli, sua filha recém-nascida. Foi o primeiro gol de Wellington Paulista após sete jogos de jejum.

    Logo em seguida, a torcida do Vasco começou a gritar “burro” para o técnico Tita, que imediatamente fez duas substituições. Uma delas foi a entrada de Madson, que havia sido barrado. Ao mesmo tempo, o técnico Ney Franco tirou Gil, que novamente não aproveitou a oportunidade como titular, e colocou Zé Carlos, deslocando Carlos Alberto para o ataque.

    Mais na base da vontade, o Vasco não se entregou e continuou a partir para cima do Botafogo. No entanto, não tinha organização suficiente para criar chances claras. A torcida mostrava impaciência com os jogadores. Enquanto isso, o Alvinegro tentava sair com velocidade nos contra-ataques.

    A torcida do Botafogo já comemorava a vitória quando, aos 45 minutos do segundo tempo, Madson cobrou uma falta pelo lado direito, que Rodrigo Antônio tocou de cabeça, no canto direito do goleiro Castillo, e empatou a partida. O Alvinegro ainda pressionou, mas não concluiu bem, e o jogo terminou mesmo 1 a 1.

    Fonte: globoesporte.com

    26 de maio de 2008

    Vasco1 x 1 Botago e bola maltratada

    Vídeo: Os Gols de Botafogo x Vasco BRASILEIRÃO (25/05/08)


    Empate e bola maltratada no Engenhão


    O patético choque de Carlos Alberto e Zé Carlos, à beira da lateral, era a imagem do clássico disputado entre Botafogo e Vasco, ontem, no Engenhão. Com os dois times recheados de reservas, já que suas atenções estão voltadas para a Copa do Brasil, não se podia esperar mesmo muito de alvinegros e vascaínos.

    Apesar da má atuação de todos, o empate em 1 a 1 acabou sendo justo. Com o resultado, Vasco e Botafogo ficaram com quatro pontos cada, em sétimo e nono lugares, respectivamente. Empatados na maioria dos quesitos, o Vasco leva vantagem no número de gols marcados: quatro, contra três.

    O jogo mal tinha começado e, numa desatenção da zaga, antes do primeiro minuto, Eduardo Luiz abriu o marcador para o Vasco. Córner da direita, batido por Alex Teixeira, Alan Kardec raspou de cabeça, a bola atravessou a pequena área e o zagueiro, livre, só teve o trabalho de empurrar para o gol.

    A partir daí, o jogo virou uma seqüência de maus-tratos à bola. O Vasco rifava a bola e o Botafogo tropeçava em sua falta de coordenação e talento. Aos 28, com Alan Kardec numa bola que cruzou a pequena área e ninguém alcançou, e aos 38, numa bela cobrança de falta do mesmo Alan Kardec que bateu na trave esquerda de Renan. No rebote, Renato Silva salvou o chute de Vílson. “Alternamos bons e maus momentos”, disse Cuca no intervalo.

    O atacante Jean, do Vasco, reclamava da deslealdade e violência de Bruno Costa. “O cara me dá uma porrada, rasga minha perna e leva só o cartão amarelo? Ele tinha que ser expulso”, comentou.

    Jean tinha razão. Ele não voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo chileno Villanueva, que também foi vítima de uma entrada forte e acabou o jogo apenas fazendo número.
    Além dele, Pablo fora expulso aos 28, por entrada por trás em Jorge Henrique, pouco tempo após ter levado cartão amarelo.

    O gol de empate veio aos 40 minutos. Mas deveria ter vindo antes, quando Renato Silva perdeu em cima da linha. Vítor fez pênalti infantil em Fábio. Lúcio Flávio, bateu e empatou.

    Botafogo tira lição de gol do Vasco

    O técnico Cuca pegou como exemplo o gol de Eduardo Luiz pelo Vasco no empate em 1 a 1 com o Botafogo, a fim de enfatizar o que o time não deve fazer na próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, no Morumbi.

    “Entramos no jogo sonolentos e tomamos um gol com um minuto de primeiro tempo”, disse o técnico do Botafogo. “Mas, no segundo tempo, fomos melhores”.

    O Botafogo treina hoje à tarde em General Severiano e, em seguida, viaja para São Paulo. O técnico tem dúvidas quanto à escalação do time: “Minhas dúvidas têm a ver com as laterais do campo”.

    Há a hipótese de Zé Carlos ser substituído por Eduardo. Na direita, no lugar do suspenso Alessandro, Cuca pensa em Túlio Souza, mas admite que o jogador ainda deve uma boa atuação.

    Túlio, suspenso, também desfalca a equipe. Ontem, o jogador saiu de campo vaiado pela torcida. Cuca se mostrou preocupado.

    “Vou conversar com ele. Todos sabem de sua importância para o Botafogo e, de repente, um descanso pode ser a solução”.

    O treinador alvinegro afirmou que, contra o Corinthians, embora o time tenha a vantagem do empate, por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1 no Engenhão, não vai pensar nela.

    Violência do Botafogo irrita vascaínos

    A decisão do Vasco de poupar titulares para o jogo de quarta-feira contra o Sport foi providencial. Num jogo violento, o time terminou com três jogadores machucados, sendo que apenas o atacante Jeacn está nos planos do técnico Antônio Lopes para o jogo em que o Vasco precisa vencer por 3 a 0 para disputar o título inédito da Copa do Brasil.

    Valmir deixou o Engenhão com o tornozelo imobilizado e Villanueva sofreu entorse no joelho. No corte profundo na canela de Jean, o Vasco expunha também sua revolta.

    “Quase quebraram a perna dele e o vermelho só vai para o Vasco”, disse Lopes, sem conter palavrões e a revolta.
    No vestiário, o técnico mudou o tom, não o conteúdo: “Foi um entrada brusca, pela frente. Era o último homem e merecia ter sido expulso”, disse, sobre a agressão de Bruno Costa em Jean.

    O volante Souza não mostrou a mesma insatisfação. “Por ser fora de casa, o empate foi até bom”, disse.

    O técnico exige mais. Para ele, seu time poderia ter terminado o primeiro tempo com a vantagem de 2 a 0.

    Na quarta-feira, o Vasco não pode perder chances nem a esperança. Para isso, Lopes usa o fracasso do rival como estímulo:

    “Dei como exemplo o América do México, que perdeu por 4 a 2 em casa e eliminou o Flamengo no Maracanã”, comentou o treinador cruzmaltino, confiante que o Vasco tem tudo para reverter a vantagem do Sport.

    A Gazeta

    25 de maio de 2008

    Vascão versus Bota: um clássico para escanteio


    Clássico fica para escanteio


    Eles podem decidir o título da Copa do Brasil 2008. Por isso, mais preocupados com seus adversários nas semifinais da competição e na conquista de um título inédito, Vasco e Botafogo entram em campo hoje, às 18h10, no Engenhão, fazendo do clássico pelo Brasileirão um aperitivo para a "grande final".

    Os dois clubes jogarão com times reservas, poupando os titulares para as decisões de quarta-feira: o Vasco encara o Sport, em São Januário, e o Botafogo pega o Corinthians, em São Paulo.

    O único titular que Antônio Lopes escalou é o zagueiro Eduardo Luiz e, mesmo assim, porque cumprirá suspensão na Copa do Brasil e não poderá enfrentar o Sport.

    Cuca fez o mesmo e só escalou os titulares Alessandro e Túlio porque também estão suspensos e não poderão encarar o Timão.

    Vasco e Botafogo estão colados na tabela do Brasileirão: têm três pontos ganhos, uma vitória e uma derrota em dois jogos, e o mesmo saldo de gols, um positivo.

    O Vasco só leva vantagem no número de gols a favor – três, contra dois –, estando em oitavo lugar, enquanto o Botafogo ocupa o décimo.

    Estrela solitária
    Enquanto Lopes escalou um time de desconhecidos e terá a estréia do lateral-esquerdo Valmir, ex-Palmeiras, Cuca tem um trunfo para o clássico: o meia Carlos Alberto, única estrela em campo, hoje, no Engenhão.

    "Temos uma decisão quarta-feira, contra o Sport, mas será importante vencer o Botafogo para somarmos pontos no Brasileirão", entende Antônio Lopes.

    Cuca pensa o mesmo, apesar do foco voltado para o Corinthians na Copa do Brasil. "O Brasileirão está no começo, mas temos de lutar sempre para estar nas primeiras posições", afirma o técnico alvinegro.

    Carlos Alberto reencontra a alegria

    Aos 23 anos, Carlos Alberto conquistou todos os títulos que um jogador de futebol pode querer. Já ganhou dinheiro e fama no Brasil e no exterior. Do alto de sua jovial experiência, o apoiador apela para a simplicidade na hora de apontar sua motivação para disputar seu primeiro clássico com a camisa do Botafogo, hoje, contra o Vasco, no Engenhão.

    "Basta ter alegria ao jogar futebol. É triste não poder exercer sua profissão e passei por isso há pouco tempo. Estar em campo tem que ser um prazer. Estou igual a uma criança que recebe a primeira bola. Estou motivado e feliz", disse o apoiador, que depois de deixar o Werder Bremen passou alguns meses afastado dos campos, tratando um problema na glândula tireóide.

    Cabe ao jovem, porém já rodado jogador, liderar um grupo em busca de afirmação.

    Na Copa do Brasil, onde está impedido de jogar, ajuda do lado de fora. Mas no Brasileirão, ele quer colaborar dentro de campo.

    Hoje, como o técnico Cuca decidiu poupar alguns titulares de olho na semifinal contra o Corinthians, Carlos Alberto terá ao lado jogadores como o zagueiro Bruno Costa e o volante Thiaguinho, que disputam o primeiro clássico de suas carreiras.

    "Temos vários jogadores buscando espaço e que estão ganhando uma oportunidade. Já estive nesse situação e sei que eles estarão muito motivados. Por isso acho que temos boas chances nesse jogo", analisou.

    Desde que chegou ao Botafogo, há menos de 20 dias, Carlos Alberto vê seu entrosamento com os companheiros crescer a cada dia. "Contra o Cruzeiro não consegui ajudar tanto, mas estou melhor hoje do que naquele dia. E vou estar melhor ainda amanhã. É uma questão de tempo", sentenciou o apoiador.

    Números estão a favor do Vasco

    Os números não mentem. Mesmo com um time totalmente desfigurado, o Vasco tem um bom motivo para acreditar na vitória sobre o Botafogo, um velho freguês de acordo com a estatística.

    Dos 308 jogos na história dos confrontos entre as duas equipes, o Vasco venceu 136 contra apenas 80 vitórias do Botafogo e 92 empates.

    Quando os números se referem apenas ao Campeonato Brasileiro, a supremacia cruzmaltina é ainda maior. Em 32 jogos, o Vasco ganhou quase a metade, com 15 vitórias, 6 derrotas e 11 empates. Mas, no último confronto, deu Botafogo: 3 a 2 , pela Taça Guanabara desde ano.

    O técnico Antônio Lopes prefere não levar tão a sério a estatística a favor. "Até porque, nos clássicos, os times grandes se equivalem. Há sempre um equilíbrio muito grande", define Lope s. "Não vamos atuar com nossa força máxima, mas confiamos no time que vai entrar em campo e temos condições de vencer".

    O técnico, que já saboreou o gosto de ter conquistado uma Copa do Brasil, em 1992, pelo Internacional, sonha levar o Vasco ao título inédito para o clube. Por isso, Lopes está poupando os titulares para o jogo contra o Sport, quarta-feira.

    "Vamos disputar o clássico contra o Botafogo, mas não dá para tirar o foco da partida contra o Sport. Será uma decisão para o Vasco", entende Lopes.

    Poupado do clássico, o goleiro Tiago acredita na vitória por três gols de diferença sobre o Sport e na classificação para as finais da Copa do Brasil . "Esse placar de 2 a 0 não vai ser suficiente para o Sport se classificar. É reversível, em São Januário. Nossa torcida vai lotar o estádio e jogar junto com a gente", disse Tiago.

    Apresentação
    Botafogo: Renan, Alessandro, Renato Silva, Bruno Costa e Zé Carlos; Túlio, Thiaguinho, Diguinho e Abedi; Carlos Alberto e Fábio. Técnico: Cuca

    Vasco: Roberto, Luizão, Eduardo Luiz e Vílson; Eduardo, Pablo, Souza, Alex Teixeira e Valmir; Jean e Alan Kardec. Técnico: Antônio Lopes

    Estádio: Engenhão (RJ) Horário: 18h10

    Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ)


    A Gazeta

    23 de maio de 2008

    No clássico com o Bota, Vascão aposta nos reservas

    Sou mais Vasco
    No clássico, Vasco aposta nos reservas



    Rio

    Domingo tem clássico diante do Botafogo pelo Brasileirão. O técnico Lopes já decidiu que o Vasco jogará com um time reserva. A preocupação de todos, na Colina, é o jogo decisivo contra o Sport, quarta-feira, em São Januário.

    Depois da derrota de 2 a 0, em Recife, o Vasco tem de vencer por 3 a 0 para ir às finais e continuar sonhando com o título inédito.

    "Jogando em casa, com o apoio da nossa torcida, podemos reverter a situação", disse Lopes, consternado ao saber da morte de Seu Edevair, no desembarque da delegação, ontem à noite, no Rio.

    Na Ilha do Retiro, o Sport fez seus dois gols com 18 minutos de jogo. Autor de três belas defesas, Tiago admitiu que o Vasco teve sorte. "Eles fizeram dois, mas podiam ter feito outros. Mas temos condições de reverter essa situação, em São Januário."

    Leandro Amaral fez um alerta. "Só não podemos sofrer gols, em São Januário, porque será como levar um tiro na cabeça", compara.

    O Vasco fará domingo um minuto de silêncio antes do jogo com o Botafogo em homenagem a seu Edevair, pai de Romário.

    14 de outubro de 2007

    Vascão vence o Botafogo e sobe no Brasileiro



    14/10 - Vascão vence o Botafogo e sobe no Brasileiro

    Depois de quebrar jejum, Vasco volta a sonhar com a América


    Rio de Janeiro (RJ) - Depois de bater o Botafogo por 2 a 1 e quebrar uma série de oito partidas sem vitória na competição nacional, o Vasco pulou para a sétima colocação no Brasileiro, com 43 pontos, mas um jogo a menos que os concorrentes.
    Mesmo estando oito pontos atrás do Grêmio, último integrante do G-4, os vascaínos deixaram o Maracanã otimistas e sonhando novamente com uma vaga na próxima Libertadores da América.

    'Temos que comemorar bastante, pois vencemos com um homem a menos (dois, na verdade). O time está focado em um objetivo, e esse objetivo é a Libertadores', avisou o volante Perdigão.

    'Hoje pudemos mostrar a real força do Vasco. Todo mundo se doou e o pensamento de todos é a Libertadores. Vamos para cima do Flamengo e buscar uma nova vitória', prometeu Marcelinho, já visualizando o jogo contra o rubro-negro, quinta-feira, atrasado da sétima rodada do primeiro turno.

    Wagner Diniz, boa opção do time de Celso Roth pela direita, quer que a equipe mostre contra o rival a mesma garra do clássico deste domingo. 'Todos os jogos vão ser assim daqui por diante. Temos que estar ligados, com a mesma garra e a mesma pegada para vencer novamente'.

    Ficha técnica: Vasco 2 x 1 Botafogo
    Local: Maracanã
    Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez/RJ
    Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés/RJ e Ediney Guerreiro Mascarenhas/RJ
    Renda: R$ 254.531,00
    Público: 17.406 pagantes
    Gols: Leandro Amaral aos 8 minutos do 1º tempo; Reinaldo aos 29 e Jorge Luiz aos 41 minutos do 2º tempo.
    Cartões amarelos: Marcelinho, Eduardo, Perdigão e Guilherme (Vasco); Luciano Almeida, Alex, Coutinho, Joílson e Thiago Marin (Botafogo).
    Expulsões: Amaral aos 39 e Enílton aos 48 minutos do 2º tempo.

    VASCO
    Sílvio Luiz, Vilson (Andrade), Júlio Santos e Jorge Luiz; Wágner Diniz, Amaral, Perdigão, Darío Conca (Enílton) e Eduardo (Guilherme); Marcelinho e Leandro Amaral. Técnico: Celso Roth.

    BOTAFOGO
    Júlio César, Joílson, Renato Silva, Alex e Luciano Almeida (Thiago Marin); Coutinho (Alessandro), Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio e Zé Roberto; Jorge Henrique (Reinaldo) e Dodô. Técnico: Cuca.

    Céu ou inferno. Se Vasco vencer sobe para o 7º lugar, mas se perder...


    Amanhã, o Vasco fará um jogo-chave com o Botafogo. Com os resultados de hoje, o Vasco caiu para a 13ª colocação, muito próximo da zona de rebaixamento. Todavia, uma vitória no clássico deste domingo elevará a equipe cruzmaltina para a 7ª colocação, aspirando, de novo, a uma vaga das Libertadores.

    Hora de crescer: Em São Januário a situação é delicada. Longe dos tempos de calmaria que atravessava, o Vasco tenta reencontrar o seu caminho. O técnico Celso Roth mostra-se repetitivo em seu discurso e continua relacionando os maus resultados sempre à falta de maturidade de sua equipe pelo momento de instabilidade. Mesmo assim, o treinador cobra uma recuperação imediata de seus comandados.

    “O Vasco não está legal”, reclamou o treinador. “Estamos fazendo algumas boas partidas, mas está faltando alguma coisa. Vínhamos fazendo um Campeonato Brasileiro muito bom, depois achamos que as coisas iam acontecer normalmente e a vida não é assim. Nesse momento, temos que ter um algo mais. Estamos deixando passar a oportunidade e não podemos mais permitir que isso aconteça”, prosseguiu.

    O que pode dar mais experiência ao time vascaíno dentro de campo contra o Botafogo pode ser o retorno do atacante Romário. O Baixinho, de 41 anos, está recuperado de uma cirurgia no tornozelo e poderá voltar a campo neste domingo para ajudar a sanar a falta de gols e dar mais sustentação a Celso Roth no cargo.

    Apesar de prestigiado no cargo pela diretoria cruzmaltina, mesmo após a derrota por 2 a 0 para o América do México pela Copa Sul-americana, Roth sabe que uma derrota no clássico pode tornar sua permanência no Vasco insustentável. Nos corredores de São Januário, algumas especulações já dão conta de que Antônio Lopes poderia voltar ao clube na reta final deste Brasileiro, mas o atual comandante assegura que Eurico Miranda, não tomará nenhuma decisão por pressão.

    “O presidente do Vasco esteve comigo no México e pôde presenciar todas as nossas deficiências. O Eurico é um presidente único. Se ele refletir junto com a diretoria que o meu trabalho não é bom, com certeza não vai esperar pressão de opinião pública para tomar uma atitude”, avisou.

    Ignorando a central de boatos que toma conta do Vasco, o técnico tenta montar sua equipe para buscar a reabilitação. Do time que perdeu na última rodada do Brasileiro, Celso Roth saca o lateral-direito Eduardo e o meia Roberto Lopes para as entradas de Wagner Diniz e Perdigão, que cumpriram suspensão automática. Já o lateral-esquerdo Rubens Júnior, que recebeu o terceiro cartão amarelo, dá lugar a Guilherme. Sem muito tempo para trabalhar a equipe após a cansativa viagem ao México, o treinador cruzmaltino só deve confirmar outras possíveis mudanças nos vestiários do Maracanã.

    Tabu: Desde que encerrou a carreira como jogador e se tornou técnico de futebol, Cuca jamais sentiu o gostinho de ser derrotado pelo Vasco. Só no comando do Alvinegro de General Severiano foram cinco confrontos, com três vitórias e dois empates.

    O bom retrospecto, porém, é minimizado diante da importância da história dos confrontos entre Bota e Vasco. “Isso não tem importância nenhuma. Só me dei conta desse retrospecto quando a imprensa começou a divulgar o fato. Mas cada jogo tem a sua história e o Botafogo não será beneficiado por esse retrospecto”, garantiu.

    FICHA TÉCNICA
    BOTAFOGO-RJ X VASCO-RJ

    Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
    Data: 14 de outubro de 2007, domingo
    Horário: 16 horas (de Brasília)
    Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
    Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)

    BOTAFOGO: Júlio César; Joílson, Alex, Renato Silva e Luciano Almeida; Leandro Guerreiro, Coutinho, Lúcio Flávio e Zé Roberto (Alessandro); Jorge Henrique e Dodô
    Técnico: Cuca


    VASCO: Sílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos e Vílson; Wagner Diniz, Amaral, Perdigão, Dário Conca e Guilherme; Alan Kardec e Leandro Amaral
    Técnico: Celso Roth

    Da Gazeta Esportiva

    9 de agosto de 2007

    O Vasco e os bichos


    América: uma vaca com quatro pernas
    Flamengo: uma vaca com três pernas
    Fluminense: duas ovelhas e um porco
    Botafogo: de galo pra cima

    1923 - O VASCO CRIA O BICHO NO FUTEBOL

    Nesse campeonato o Vasco instituiu uma forma criativa de pagamento aos seus jogadores. Nos mercados de secos e molhados da Saúde e da Rua do Russel, os portugueses tinham o hábito de apostar nas vitórias do Vasco.

    Como quase sempre venciam, decidiram dividir o lucro com os jogadores. Contudo, os atletas não poderiam receber em dinheiro, já que eram amadores. Criou-se, então, uma tabela que rendia uma premiação de animal, de acordo com a importância do adversário que o Vasco vencia. O América, o campeão em 22, valia uma vaca com quatro pernas. O Flamengo, bicampeão em 20/21 era merecedor de uma vaca com três pernas. Uma vitória sobre o tricolor carioca era trocada por duas ovelhas e um porco. Vencer o Botafogo e outros times também rendiam algum animal, sempre de galo para cima.

    Estava então criado o bicho, um tipo de premiação por bom resultado em um jogo e que viraria uma instituição no futebol brasileiro.

    Fonte: Site Oficial do Clube de Regatas Vasco da Gama